30 abril 2010

Assim se enganam os Portugueses


Na foto da Imposição da Republica (1910) e o desenho do mesmo retrato para enganar o Povo Português, do mesmo trágico acontecimento.

O REI MODERNO

O Rei é Livre

Herdeiro da História de um povo, ele e sua Família, são uma referência essencial da liberdade política. Para o Rei todos têm os mesmos direitos, todos as expressões políticas, sociais e religiosas, merecem a mesma atenção e devem ter as mesmas condições de acção. O Rei não depende de nenhuma “ vontade” organizada. A unidade do povo, a sua respeitabilidade, a sua dignidade, as suas ansiedades, os seus problemas colectivos, são a Sua exclusiva preocupação.
O Rei é assim absolutamente livre, e livre será o povo.

O Rei não governa, reina.

O Rei está no vértice de toda a pirâmide social e política. Ele é o Chefe de Estado, que dá a credibilidade e a garantia do funcionamento regular dos poderes executivo, legislativo e judicial. O Rei representa interna e externamente, o normal funcionamento das Instituições e por ser essa referência histórica e de união de todo o povo, não interfere nas suas escolhas democráticas, mas pela sua postura e presença, dá uma superior dignidade ao exercício do serviço público. O Rei não interfere, mas os eleitos têm de o respeitar, de o informar, pois é Ele que assume a responsabilidade de lhes dar posse, ou demitir, seguindo a vontade popular, através da expressão eleitoral livre e universal. O Rei assume este papel relevante de respeitabilidade, de exigência dos políticos para com a sua respeitabilidade, que é decisiva para o cumprimento rigoroso dos compromissos políticos eleitorais e para a conduta ética dos políticos e dos partidos políticos.

O Rei é Independente

O Rei não depende de nenhuma força ou organização política, não segue nenhuma ideologia e por esse facto é Livre e Independente. O Rei não é eleito através de nenhum compromisso, nem de nenhuma proposição, por isso a sua independência é a mais objectiva forma de salvaguarda de um regime democrático e constitucional. O seu único objectivo é o bem de um povo, a salvaguarda do seu futuro, por isso ele não assume nunca qualquer compromisso, com forças políticas ou sociais, mas simplesmente jura a constituição portuguesa e assina os acordos internacionais, que comprometem toda a Nação e são uma indiscutível manifestação maioritária da vontade do eleitorado. Decorrente desta premissa também compete ao Rei, sempre que se levantem dúvidas fundamentadas na sociedade sobre a legitimidade, de qualquer questão de âmbito nacional, promover os referendos de auscultação da vontade popular.

O Rei é Imparcial

O Rei está acima de todas as lutas políticas pelo poder. O Rei tem como obrigação ser o garante da verdadeira liberdade de expressão e informação. O Rei tem como premissa essencial dar a todas as organizações políticas, profissionais, sociais e religiosas, uma efectiva igualdade de condições de expressão e de acção. Esta Imparcialidade é essencial não apenas para a liberdade de expressão individual ou colectiva, mas também para a liberdade da informação pública através da comunicação social. A Imparcialidade do Rei, é assim uma premissa essencial na expressão pública das liberdades individuais.

O Rei é Exigente

O Rei e a Família Real, são a referência primeira dos valores morais e éticos de uma sociedade. A honra, a verdade, a honestidade, o compromisso, o respeito, a moral, a família e o patriotismo, são valores essenciais de cada um e de toda uma sociedade, que se revê neles pelo exemplo Real. Por isso, o Rei também é exigente para com todos no assumir colectivo desses valores. Esta exigência do Rei é assim determinante no que respeita ao serviço público, pois dando esse exemplo aos políticos, pode também exigir deles essa postura permanente.

O Rei é Unificador

A Família Real descende do Fundador da Nação. O Rei é assim o símbolo histórico unificador de um povo com a sua própria história. O Rei está destinado desde o dia do seu nascimento para essa sua função. A sua educação e formação, é uma das mais importantes matérias do interesse colectivo. Ele é assim formado para a sua missão, através da permanente apreciação popular, que com ele vai estabelecendo uma verdadeira familiaridade. O Príncipe Herdeiro é assim amado pelo povo que o viu crescer e que acompanhou toda a sua formação. O Rei é assim amado por toda a população e unifica todo o sentimento patriótico, todo o orgulho próprio de um povo.

O Rei é Representativo

É precisamente por não ser eleito, que o Rei é representativo de toda a população. Ele não é eleito por uma parte, nem proposto por nenhum partido. O Rei é proposto pela História de uma Nação e deve-lhe obediência. Por não ser eleito, o Rei é o único que poderá dizer que representa todos, pois foi para isso que foi formado, pois foi por isso que nasceu.

O Rei é o garante da Estabilidade

O Rei é também o símbolo da estabilidade política. Um regime monárquico nunca é instável, porque o Rei é respeitado e porque nunca participa nas lutas políticas pelo poder, mas tem a qualidade e obrigação de velar pelas regras constitucionais e pelo seu estrito cumprimento.

O Rei tem o culto da Democracia

Como não é dependente de nenhuma força política, como não governa, o Rei não tem preferências ideológicas, nem simpatias partidárias ou sociais. O Rei é assim o garante da participação cívica da sociedade civil e da igualdade de oportunidade de todas as organizações politicas, sociais ou profissionais no exercício da sua acção e na prossecução dos seus objectivos, de acordo com o rigoroso cumprimento da Lei e da Constituição. Como a mais importante preocupação do Rei é a resposta satisfatória da participação cívica aos problemas da sociedade, ele tem pela sua preocupação permanente sobre todas as questões, associada á sua respeitabilidade e afectividade popular, um papel determinante no rigor com que as organizações políticas, sociais e profissionais dão resposta efectiva aos problemas de toda a sociedade. Promove a participação, é exigente perante as respostas.

O Rei é o Garante da Identidade

Um povo de uma Nação tem uma Identidade. A Identidade do povo português é muito acentuada. Decorre da sua História, da sua situação geográfica e de um património genético exclusivo, que foi sendo preservado. Os valores próprios dessa Identidade, originam uma enorme potencialidade moderna, que é expressa na Lusofonia e no desígnio marítimo português. O Rei como garante de uma História de um povo, não está dependente das mensagens e influências exteriores e por isso salvaguarda como ninguém os valores tradicionais de um povo com nove séculos de história, as suas tradições e os seus costumes.

O Rei é a expressão do Orgulho

A Família Real é a expressão pública do orgulho de uma população. Todas as famílias a têm como referência. A preocupação permanente da Família Real com todas as questões da sociedade, são um exemplo determinante para a cultura da solidariedade. A dignidade da Família Real, são uma motivação permanente de todas as famílias e para a dignidade social.

O Rei é o garante da Nacionalidade

O Rei é o chefe supremo das forças armadas e da diplomacia. Ele é o garante histórico da soberania de um povo sobre o seu património. Por ter esta função essencial e por ser independente face ás dinâmicas políticas de influencia exterior, Ele assume com rigor estas suas funções na salvaguarda da independência nacional, presente e futura e na preservação da soberania nacional.

O Rei é o Futuro

O futuro de uma Nação, passa pela sua afirmação no presente. Um Rei não é permissivo a dinâmicas de dissolvência ou de limitações de soberania territorial. Por isso o Rei tem como prioridade política a abertura de novos horizontes e de novas oportunidades de evolução. Um Rei moderno colabora nos caminhos que abrem novas perspectivas de evolução. Ele aproxima os povos da Lusofonia e ele aponta os caminhos possíveis das potencialidades futuras. O Rei nunca compromete um povo apenas numa direcção ou em apenas um desígnio, porque ele sabe que o seu povo é um povo do mundo e está presente em todo o mundo.

José J. Lima Monteiro Andrade

Fonte: Acção Monárquica

Família Real será recebida pelo Papa Bento XVI

Fátima

Depois da missa que celebrará no Santuário de Fátima no dia 13 de Maio, Bento XVI deverá reunir-se em privado com D. Duarte de Bragança e outros elementos da Família Real. Segundo apurou o DN, neste encontro, cujos contornos ainda não estão definidos, estarão também presentes representantes de uma família católica.

Nas celebrações em Lisboa e no Porto, haverá também momentos específicos para Bento XVI se encontrar particularmente com alguns católicos, representativos de grupos específicos dentro da Igreja. No Terreiro do Paço, antes de a missa começar, o Papa receberá uma imagem de Nossa Senhora das mãos de uma família católica. Dois presentes simbólicos - um estandarte e um quadro - serão ainda entregues ao Papa por alguns membros da comissão que acompanhou o processo de canonização de Nuno Álvares Pereira.

Os presentes oficiais serão entregues a Bento XVI pelos bispos e pelos representantes das dioceses. A conferência episcopal vai oferecer um conjunto de 20 aguarelas do pintor Avelino Leite sobre os mistérios do rosário.

Fonte: DN

Casa Real exibe Estandartes da Paz

SAR D.Isabel de Herédia recebe amanhã as peças oficiais da visita do Papa Bento XVI. Os Estandartes da Paz vão ser exibidos pela Casa Real.

Fonte: Jornal de Notícias (29/04/2010)

ESTANDARTE DA PAZ

29 abril 2010

Abrantes vandalizada

Hoje mesmo, 29 de Abril de 2010, uma Amoreira centenária é cortada selvaticamente por funcionários da CÂMARA, sendo uma espécie rara no concelho e que historicamente é referenciada na cidade para a produção da seda,desde 1807.

Será que Abrantes não gosta de árvores?

QUEM é o responsável por este crime patrimonial botânico?

Debate - República vs Monarquia

HOJE!

Pelas 18H30 na feira do livro (pavilhão da APEL), Debate Republica Vs Monarquia, com: Lourenço Pereira Coutinho, autor do romance histórico 5 de Outubro e Luís Coimbra, na defesa da república estará a Professora Dra. Maria de Fátima Bonifácio.

Não Faltes!

Fonte: JML

SS. AA. RR., D.Duarte Nuno e D.Maria Francisca, Duques de Bragança, Pais de SAR D.Duarte Pio de Bragança


SS.AA.RR. D. Duarte Nuno (envergando o uniforme da Ordem Soberana e Militar de Malta) e D. Maria Francisca de Bragança no Castelo de Guimarães (ca. anos 1960).

Fonte: SAR O SENHOR DOM DUARTE DE BRAGANÇA no Facebook

SAR, A Sra. D. Maria Francisca de Orléans e Bragança

S.A.R., Dona Maria Francisca, de Seu nome completo, Maria Francisca Amélia Luísa Vitória Teresa Isabel Miguela Gabriela Rafaela Gonzaga de Orléans e Bragança e Dobrzensky de Dobrzenicz. (Eu, 8 de Setembro de 1914 — Lisboa, 15 de Janeiro de 1968), Princesa de Orléans e Bragança, sendo bisneta do imperador Dom Pedro II do Brasil.

Nasceu no Castelo d'Eu, filha de D. Pedro de Alcântara de Orleans e Bragança, Príncipe Imperial do Brasil, que renunciou a seus direitos dinásticos para se casar com a condessa Isabel Dobrzensky de Dobrzenicz.

S.A.R., Dona Maria Francisca, foi sepultada no Convento das Chagas de Cristo, em Vila Viçosa, Panteão das Duquesas de Bragança.

Dom Duarte Nuno de Bragança, neto de El-Rei Dom Miguel, une-se a uma Princesa da Casa Imperial Brasileira, trineta do Imperador Dom Pedro I.

Este é um casamento que liga dois ramos da mesma Família, separados há mais de um século. Duas Casas Reais divididas pelo Atlântico e pela História, voltam a ter laços comuns. Ratifica-se um volte-face histórico, unindo as Casa Real de Portugal e Imperial do Brasil, após uma cisão separatista e uma terrível e sangrenta guerra civil. Para melhor sublinhar os sinais de pacificação, a Senhora Dona Maria Francisca convida para sua madrinha, a Rainha Dona Amélia de Orleans e Bragança, a última sobrevivente da linha constitucional da Casa Real Portuguesa.

Deste matrimónio nasceria, a 15 de Maio 1945, o actual Chefe da Casa Real Portuguesa, S.A.R., Dom Duarte Pio de Bragança.

Fonte: SAR O SENHOR DOM DUARTE DE BRAGANÇA no Facebook

SAR, O Sr. D. Duarte Nuno de Bragança, Duque de Bragança, - UM REI QUE NÃO REINOU!

Pai de S.A.R., O Senhor Dom Duarte Pio, Duque de Bragança e Herdeiro do Trono Português.

Nascido a 23 de Setembro de 1907 em Seebenstein. S.A.R., Dom Duarte Nuno de Bragança é, desde 31 de Julho de 1920, o único Herdeiro dos direitos de sucessão de El-Rei Dom Miguel I.

Após a renúncia expressa de Seu Irmão mais velho, Dom Miguel de Bragança, Duque de Viseu, a 21 de Julho, e sendo já falecido o Infante Dom Francisco José, recaía sobre Dom Duarte Nuno a sucessão dinástica por linha varonil. Contudo, antecipando-se ao tempo, Dom Miguel II cede todos os direitos sucessórios e de representação, passando-os para Dom Duarte Nuno.

Dom Miguel II contrai novo Matrimónio em 1893, após 12 anos de viuvez, unindo-se a uma prima co-irmã, a Princesa Maria Teresa de Lowenstein-Werheim-Rosenberg (1870-1935) com quem viria a ter oito meninas e um único varão (Dom Duarte Nuno).

Fonte: SAR O SENHOR DOM DUARTE DE BRAGANÇA no Facebook

Maria Isabel de Bragança, a portuguesa que fundou o Museu do Prado


Muitos, mesmo muitos, portugueses desconhecem ter sido uma portuguesa a fundadora do Museu do Prado, sem dúvida um dos mais importantes museus do mundo

MARIA ISABEL DE BRAGANÇA, assim se chamou ela, era filha do nosso rei D. João VI e de D. Carlota Joaquina de Borbón e tornou-se rainha de Espanha, ao casar com o seu tio D. Fernando VII, em 28 de Setembro de 1816, e de quem foi segunda mulher.

Contam os seus biógrafos ser Isabel de Bragança uma aficionada das Belas Artes, Académica de Honra e Conselheira da Real Academia de Belas Artes de São Fernando, em Madrid.
A rainha Maria Isabel de Bragança, que morreu de parto em 26 Dezembro de 1818, figura na Galeria de retratos do Museu do Prado onde tem um retrato datado de 1829, pintado onze anos depois da sua morte, sendo seu autor Bernardo López Piquer, filho do grande pintor Vicente López. É um retrato a óleo sobre tela, com as dimensões 258 x 174 cm, na execução do qual o seu autor utilizou como modelo um retrato de um busto em formato oval da autoria de seu pai, datado do ano do casamento da rainha.

É de sublinhar a especial iconografia deste retrato, no qual a rainha é representada como fundadora do Real Museu de Pintura e Escultura do Prado, cuja imagem, ela aponta com o braço direito e se encontra visível através de uma janela, assinalando com a mão esquerda alguns planos do museu, em pergaminhos ou papéis, que se encontram depositados sobre uma mesa.

No catálogo dos quadros do Museu Real, datado de 1854, o seu autor, Pedro de Madrazo, escreve que “foi a rainha Maria Isabel de Bragança quem sugeriu ao Rei a ideia (da criação do Museu), por “escitacion” (sic) de algumas personalidades amantes das Belas Artes, ideia que o Rei acolheu com verdadeiro entusiasmo”.

Gabriele Finaldi, crítico e historiador e Director Adjunto de Conservação e Investigação do Museu do Prado, assinala que o esboceto prévio executado a óleo realizado por Bernardo López (do qual se conhece uma repetição autografada em aguarela e assinada pelo pintor em 1928, que esteve exposto na Galeria Guillermo de Osma, em Madrid, em 1997), apresenta umas diferenças interessantes em relação ao quadro final: nas folhas que estão colocadas sobre a mesa, que está representada no retrato, são mostradas plantas do edifício, enquanto que o que está representado no retrato final são alçados das salas (do Museu), com quadros já colocados. Acrescenta Gabriele Finaldi que “seguramente há que interpretar este detalhe como testemunho de um interesse bastante mais que superficial da rainha pela museologia do Prado.”

O crítico e historiador Gabriele Finaldi, em recente catálogo de uma exposição sobre “O retrato Espanhol no Museu o Prado de Goya a Sorolla”, sublinha a importância desse retrato, que considera uma “imagem emblemática para a História do Museu do Prado”.

Isabel de Bragança não teve a ventura de assistir à inauguração do Museu, dado que faleceu um ano antes da sua inauguração.

Se é certo que os espanhóis não esquecem e muito menos escondem haver sido uma portuguesa e rainha do seu País a fundadora do Museu do Prado, é lamentável que tal facto seja desconhecido da generalidade dos portugueses, e que o seu nome não conste da toponímia dos nossos grandes centros urbanos, nem o seu feito seja registado nos compêndios escolares de História. Quantos lá se encontram por muito menos, ou até por nada.

Sugiro a quem este escrito ler, que assuma o estatuto de cidadão e proponha ao presidente lá da sua terra que dê o nome de Dona Maria Isabel de Bragança a uma avenida, rua ou ruela lá do seu burgo. Ela merece.

N. Lima de Carvalho

28 abril 2010

Monarquia e Eleição do Chefe de Estado

Uma matéria que alguns consideram ser, uma das maiores fragilidades de qualquer perspectiva monárquica, é o facto de os cidadãos não poderem votar, para determinar quem seja o Chefe de Estado.

Eu defendo, pelo contrário, que é uma das grandes vantagens da forma de regime monárquica.

Pergunto sempre: a «família»; um «tribunal»; o «país onde se nasce»; podem-se escolher? E na maioria dos casos, as pessoas não aceitam perfeitamente, estas instituições, que não votaram?

Numa Monarquia como a Portuguesa, a escolha do Rei dependia de duas coisas: uma linha sucessória a seguir sempre que possível (o que, felizmente, nem sempre aconteceu, como foi o caso das Cortes de Coimbra de 1385, que designaram D. João, Mestre de Aviz, como Rei de Portugal); um acto sinalagmático de aceitação do candidato ao trono, por parte da comunidade, representada em Cortes Gerais, para o efeito reunidas.

Mesmo assim, poder-se-ia referir um facto interessante: a origem remota da Monarquia Portuguesa reside na dos visigodos. Ora, como se sabe, a Monarquia de Toledo, era de tipo electivo. Isto significa que, a hereditariedade como critério de escolha do soberano, surgiu mais tarde e por uma questão de mera necessidade.

A necessidade de evitar conflitos bélicos, entre os vários candidatos ao trono.

No dias de hoje, é o que sucede, mutatis mutandis, nas Monarquias Constitucionais: permite-se a livre disputa dos Partidos políticos da República em quaisquer eleições a efectuar; evita-se a contenda eleitoral, quanto à escolha do Chefe de Estado da Nação.

Fonte: Monsieur PeAn e os "Cágados de pernas 'pró' ar"

A bandeira de Portugal

Um dos aspectos simbólicos mais pungentes e tristes do golpe republicano em Portugal prende-se com a mudança da Bandeira Nacional, um acontecimento que ilustra, como iremos ver ao longo destas linhas, o facciosismo irracional e o fundamentalismo ideológico dos seus mentores. As fontes oficiais remetem erroneamente para um pretenso simbolismo associado às cores adoptadas:



"A bandeira tem um significado republicano e nacionalista. A comissão encarregada da sua criação explica a inclusão do verde por ser a cor da esperança e por estar ligada à revolta republicana de 31 de Janeiro de 1891. Segundo a mesma comissão, o vermelho é a cor combativa, quente, viril, por excelência. É a cor da conquista e do riso. Uma cor cantante, ardente, alegre (…). Lembra o sangue e incita à vitória."



Ora, nada disto é verdade. As cores da bandeira que teoricamente decorreu de um concurso de ideias - o qual deveria ser plebiscitado e, posteriormente, aprovado na Assembleia Constituinte - foram as dos “patrocinadores do golpe revolucionário”: o Grande Oriente Lusitano e a Carbonária, cujos estandartes se elucidam nas figuras que se seguem.

O estandarte do Grande Oriente Lusitano

A verdade é que esse concurso de ideias em que as propostas mais coerentes, provenientes de muitos republicanos, passavam pela natural manutenção das cores nacionais, o azul e o branco, foi pura e simplesmente ignorado e bandeira imposta fazia tábua rasa do bom senso e das regras básicas da heráldica.



A Bandeira da Carbonária

Na prática, a forma republicana de resolver a questão da bandeira foi semelhante àquela que eles usaram para resolver outras questões: as eleições para a Assembleia, com esquemas que fariam corar de vergonha a “Ignóbil Porcaria”; a censura prévia – que não existia formalmente porque o «bom povo republicano» empastelava – expressão revolucionária utilizada na altura -todos os órgãos de comunicação social que tivessem simpatias monárquicas, etc.

Leia o resto AQUI

Fonte: Centenário da República

"O rei é um farol quando tudo se move"

O catedrático da História do Direito, Jose Antonio Escudero, publicou um estudo em três volumes sobre o papel da Monarquia na História de Espanha.Uma análise sobre o papel especial da Coroa e o seu valor institucional como poder moderador.

Um estudo que falta fazer em Portugal, onde à falta de uma visão estratégica do valor da Monarquia e da Família Real no percurso de Portugal desde a sua fundação, permanece a visão deturpada onde a História do mais antigo Estado da Europa é visto como fruto das particularidades de carácter de cada Rei que a Portugal coube ter como Chefe de Estado. Uma visão de beneficia a visão doutrinária da Republica e o valor relativo de uma pessoa que é eleita pelo seu valor pessoal.Uma visão que descura a importância da Coroa como Instituição e nega o peso desta no seio do Povo que a escolheu como referencial durante os bem sucedidos 800 anos de História de Portugal.

O Rei é um farol num mar revolto, hoje Portugal é só mar.Esperemos que a tempestade não surja e a noite caia

Fonte: Somos Portugueses

27 abril 2010

O Português de Castela

São infelizmente poucos os portugueses que conhecem que a raia leste de Portugal não é exactamente uma fronteira linguística, que a fronteira política deixou em Espanha territórios bem portugueses onde a nossa fala vive em estado de depauperação.

Estou-me referindo aos concelhos espanhóis de Olivença http://olivenca.org/ e Tálega (a Olivença portuguesa) ocupados por Espanha em 1801, e que a pesar de ser mandato do tratado de Viena de 1815, o seu retorno à pátria, seguem ocupados e o português neles perseguido. Os territórios de Valência de Alcântara, Ferreira de Alcântara e Cedilho que cantou Pessoa, - e que bem se lembrou deles Afonso VI ao assinar Portugal um tratado secreto com Filipe de Anjou, (neto de Luís XIV da França), intervindo Portugal a troca desses territórios, na longa guerra de sucessão em apoio do Bourbon, frente ao aspirante austríaco-; porém, obtida a vitória pelo Bourbon (Filipe V da Espanha) este negou-se a cumprir o tratado –não tornando esses territórios bem portugueses a Portugal-, comportando-se assim dum jeito muito espanhol. Estão logo os territórios do vale do Xalma- concelhos espanhóis de Valverde do Freixo, Sam Martim de Trevejo, e Eljas. Mais ao norte estão os concelhos de Almedilha e Calabor. Todos esses territórios são contíguos de Portugal e afastados geograficamente das falas galegas do português, ainda que a pressão do castelhano e a sua imposição, dá a estas falas uma farda muito galaica http://www.pglingua.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1906:o-galego-ou-a-caminhada-do-portugues-para-o-castelhano&catid=8:cronicas&Itemid=69.

Um grupo de professores galegos membros do colectivo glu glu, realizaram um interessante filme sobre esta realidade, que pode ser adquirido na Loja on-line imperdível http://imperdivel.net/documentarios/60-entrelinguas.html, e que estou seguro vai ser todo um descobrimento para o público português em geral, e para entender de jeito muito mais claro que as falas galegas são parte da sua própria língua.

O documental é acompanhado com outro DVD com dados, inclui uma entrevista -de muito interesse- com um professor da universidade de Vigo – Henrique Costas-, que seguindo as teses espanholas, defende que as falas galegas não são português e por tanto algumas das falas portuguesas da raia leste e pela mesma razão -são galegas- é dizer espanholas (e não portuguesas).

A obra é uma pequena jóia que vai servir para os portugueses recuperarmos algum aspecto da complexidade da nossa formação nacional, pois a fronteira do tratado de Alcanizes não é exactamente uma fronteira linguística.

Só mais uma cousa, se o português destes territórios vive uma dura situação, onde pior está, é no mais recente território roubado de Portugal –Olivença-, onde se empregaram a fundo os espanhóis com -jugo e vara- para apagar a nossa língua.

Fonte: lusitana antiga liberdade

Despesa do Estado

“Querem reduzir a despesa do Estado ? Mudem para uma Monarquia só a casa civil gasta 16 milhões quando a casa real espanhola gasta 8,9 mihões”

Portugal foi-nos roubado

Fotos do programa "125 minutos com...", no Casino da Figueira da Foz



Intervenção da Dra. Isabel da Veiga Cabral, Vice-Presidente do nosso Núcleo

SAR atento à intervenção da nossa Vice-Presidente e Relações Públicas

Mesa do Núcleo Monárquico de Abrantes: Dra. Isabel da Veiga Cabral (Vice-Presidente e Relações Públicas), Dr. Joaquim Ribeiro ( Secretário da Direcção) e Dr. Paulo Falcão Tavares (Presidente)

Intervenção do Dr. Joaquim Costa e Nora, Presidente da Real Associação de Coimbra

Mesa da Real Associação de Coimbra


O público presente no Casino da Figueira da Foz


O nosso agradecimento ao Dr. Joaquim Costa e Nora pelas fotos que nos enviou.

26 abril 2010

O falhado "25 de Abril" de Janeiro de 1912?

Há 98 anos, o proletariado contra a República
«O dia 13 de Março é, pois, uma data que marca o divórcio da República com o proletariado », in Terra Livre, n.°6, 20 de Março de 1913

O mês de Janeiro contráriamente ao mês de Abril tem, em Portugal, a especialidade de forjar insurreições derrotadas?
Não sabemos. Sabemos, sim, que foi a 31 de Janeiro de 1891 que, no Porto, os republicanos, apesar de contrariados pelo Directório vêm para a rua, para morrerem ao rubro como mártires de uma causa minoritária; a 18 de Janeiro de 1934, o operariado de diversas localidades, com destaque para a Marinha Grande, Silves, Setúbal e Almada, levanta-se em «armas» contra a manipulação das suas associações de classe e, mais uma vez, sai derrotado!
Janeiro parece funcionar como um mês fatídico para o operariado, e como um mês propício ao ensaio de firmeza do Poder, espécie de «pano da amostra», para as suscessivas «classes dirigentes».

ONTEM - 25 DE ABRIL


Em 1828 foi aclamado REI DE PORTUGAL D.MIGUEL I, nesta cidade de Abrantes.

1.º Aniversário da Canonização de São Nuno de Santa Maria

Hoje, 26 de Abril de 2010, é DIA de ALEGRIA para PORTUGAL e para os PORTUGUESES por se comemorar O 1.º ANIVERSÁRIO DA CANONIZAÇÃO DE SÃO NUNO DE SANTA MARIA.

Rezemos por este nobre e enorme reconhecimento deste HERÓI NACIONAL.

Dr. Joaquim Costa e Nora
(Presidente da Real Associação de Coimbra)

Filipa Vacondeus em entrevista ao Monárquicos Nortenhos

Maria Filipa Carneiro de Mendonça Côrte-Real Vacondeus tem sido, ao longo deste últimos 30 anos, uma figura muito querida de todos os Portugueses. Monárquica assumida e apaixonada pela arte equestre, Filipa Vacondeus tem dedicado muito do seu tempo à preservação de um património que, muitas vezes nos passa despercebido nessa categoria, a Gastronomia Nacional. Desde dos programas televisivos em que participa aos seus famosos livros de culinária, Filipa Vacondeus tornou-se uma figura indissociável da Gastronomia Nacional nestes últimos anos.

A.B.P.(António Baião Pinto)1. Podemos começar por recordar um pouco da sua infância e a forma como esta veio a influenciar a sua carreira no mundo da Gastronomia Nacional.

M.F.V. (Maria Filipa Vacondeus)– A minha infância e juventude foram fantásticas já que, nascida de uma família tradicional, monárquica e católica, me deu uma educação que me orientou toda a vida e me honra muito ao chegar a esta idade, nunca me ter afastado dela.
Os meus Pais procuraram dar-me uma educação que me soubesse fazer cumprir e compreender os valores e os princípios que eles defendiam e muito cedo, pelo menos uma vez por ano dar férias à minha Mãe e ser eu a governar a casa com todas as responsabilidades.
Nessa altura, alguns membros da Família Real eram visitas constantes da nossa casa, desde A Senhora Infanta Dona Maria Adelaide com os seus filhos, a Infanta Dona Mariana, casada com o Príncipe de Turn und Táxis com os Filhos, o Príncipe João e a Princesa Mafalda, a Senhora Infanta Dona Filipa, a Senhora Infanta Dona Maria Antónia e até passar todos os fins de semana O Senhor Dom Duarte e os Infantes Senhor Dom Miguel e Senhor Dom Henrique.
Foi, realmente uma época fantástica, com uma intimidade tão respeitosa, que nunca o meu Pai permitiu que fossem fotografadas. Só que o meu Pai morreu muito cedo e houve muita coisa que infelizmente se alterou.
Ora é fácil compreender que com tantos jantares e almoços ao estar eu à frente da organização da casa e ter de dirigir uma cozinha difícil, sobretudo se pensarmos que comecei a fazer isto apenas com 9 anos de idade, o que me deu, desde muito nova, muita curiosidade e bastante à-vontade nesta área, só que nunca pensei que um dia iria ser conhecida, por graça, como a senhora dos restinhos.
Tive um restaurante de luxo, antes da “odiosa data” que fechou por estar conotada com todos os fascistas e que mesmo assim durou até Abril de 1975, que foi um enorme êxito, e considerado um dos melhores ou o melhor restaurante de luxo de Lisboa.

A.B.P. 2. Sei que é apaixonada pela a Arte Equestre, chegou a praticar esta modalidade na sua juventude?

M.F.V. – Chegamos a ter 3 cavalos, um para cada um (Pai, Irmão e eu) e uma parelha de éguas para puxar alguns trens que, durante a guerra, nos permitiam andar de um lugar para o outro.
Pratiquei bastante esta modalidade, tirei carta de cocheiro e chegamos a vir para o colégio a cavalo, atravessando nos ferryboats e indo até às Amoreiras onde era o picadeiro do José Mota, para deixar os cavalos. Algo que nos dias de hoje seria impossível!!!

A.B.P. 3. Estou certo de que a figura do seu Pai a marcou profundamente, como já afirmou algumas vezes, pensa que ele a influenciou, por exemplo no facto de ser monárquica?

M.F.V. – Não tenho a menor dúvida que foi o meu Pai o grande educador das vantagens da monarquia, ele era, se assim se pode dizer, um monárquico dos quatro costados. Dizia, com muita graça, (ele nasceu em 1908), que a república era uma senhora que ele não conhecia porque nunca ninguém lha tinha apresentado.
Foi um homem que procurou sempre servir sem ser servido e deu o melhor de si por esta Família e teria sido muito feliz se tivesse conhecido a Senhora Dona Isabel e os Infantes.

A.B.P. 4. Na sua opinião uma eventual mudança de regime, neste caso para uma Monarquia seria uma vantagem para os Portugueses?

M.F.V. – Disso não tenho quaisquer dúvidas, quem estiver atento e não seja fanático verá que todas as monarquias europeias têm uma outra forma de governar os seus países, bem mais pacífica.Para nós portugueses, seria a salvação. Estes políticos saídos da revolução, tirando alguns, já fora destas lides pela idade, são completamente impreparados, sem qualquer noção dos princípios que nos devem reger, corruptos, todos com o rabo preso e até a justiça que deveria ser o nosso garante está completamente vendida aos políticos. Uma vergonha.

A.B.P. 5. Ouve-se muitas falar em Portugal como uma Democracia amadurecida e bem estruturada, qual é a sua opinião?

M.F.V. – Julgo que respondi tudo na pergunta anterior mas, para mim que já sou velha, isto que vivemos actualmente é uma república das bananas e a democracia do Sócrates pode, se não nos acautelarmos, transformar-se numa ditadura. Numa entrevista ao Semanário Sol vinha eu a dizer isto, na primeira página, sem medo, numa entrevista que me fizeram no Verão passado.

A.B.P. 6. Considera que uma chefia de estado independente, unicamente proporcionada pelo Regime Monárquico, é uma vantagem para a Democracia em si.

M.F.V. - Claro que sim, olhemos para as Monarquias que nos rodeiam e, até em gastos, talvez excluindo a Inglaterra, vemos a diferença.

A.B.P. 7. Mudando um pouco o assunto, agora mais para a sua área, considerando que a Gastronomia Nacional é sem dúvida parte integrante da nossa cultura, pensa este património está bem estimado e preservado?

M.F.V. – Já várias vezes tenho abordado este assunto, porque considero que entre muitas outras coisas, a Gastronomia faz parte da nossa identidade. Considero que a cozinha não é estática, que tem de evoluir mas que deve preservar os nossos aromas, o nosso paladar e apoiar os nossos pratos tradicionais e os nossos produtos regionais na sua autenticidade.
Eu julgo que se está a lutar para que isto aconteça e eu, por mim, continuarei a lutar.

A.B.P. 8. De que modo é que essa preservação, e consequente divulgação pode ser uma mais-valia para o País?

M.F.V. – É haver a obrigação de em todos os restaurantes haver, pelo menos um prato, que respeite as nossas tradições.
É, tal como eu faço, apresentar receitas nossas em programas de televisão, em revistas e em entrevistas, dizendo o que digo aqui, sem medo de serem alcunhados de retrógrados.
Já tenho sido confrontada por alguns estrangeiros, que ao voltarem a visitar-nos, se me queixam de ao voltarem a alguns restaurantes por eles visitados e onde comiam muito bem da nossa comida, encontrarem agora uma cozinha que se come em todo o mundo e completamente incaracterística.
Eles lá sabem.

A.B.P. - Em nome do blogue Monárquicos Nortenhos gostaria de agradecer toda a sua disponibilidade e simpatia com que acolheu o nosso pedido.

Fonte: Monárquicos Nortenhos

25 abril 2010

Património, Abrantes e verdade histórica

Abrantes de repente ganhou uma nova e surpreendente porta em xisto de antanho.
Quem passar na travessa do Pacheco, verá que há uns anitos "nasceu" uma nova raridade arquitectónica na cidade, um antiquíssimo e bem lavrado portal em xisto da região, que, segundo sabemos, foi retirado do interior da residência e foi colocado no seu exterior!
Talvez a verdade e autenticidade das urbes não valha já nada...o que interessa é "circo", com muito vidro (para dar um ar "sofisticagado") de projectistas ridículos que vão destruindo a nossa cidade (e Portugal) a seu bel prazer.
Abrantes e os seus cidadãos devem responsabilizar criminalmente estes pseudo agentes culturais.
A cidade é de todos e todos temos direito a dizer BASTA!
Não queremos uma cidade prostituída e vandalizada por técnicos de péssimo gosto e arte.
Nós preferimos um edifício degradado e genuíno, na forma e na cor, do que descaracterizado e repleto de PVC nas janelas.
Abrantes foi mais rica no seu património arquitectónico nos anos sessenta, com um arquitecto (camarário) apenas, do que hoje com uma quantidade deles e que tem permitido adulterar a cidade de forma absurda, inconsequente e até criminosa.

El-Rei Dom Carlos a cavalo

Temos disponível na nossa sede esta reprodução fotográfica (a preto e branco) por 50 euros, tamanhos ate 75cm altura.

Esta foto foi a que serviu de modelo para o famoso óleo do Rei a cavalo comandando as tropas Reais.

24 abril 2010

Armas Portuguesas com Coroa

Apesar dos ferozes e incultos republicanos que mutilaram a 17 de Outubro de 1910, todas as Coroas Reais dos edifícios de Abrantes, restou esta da Câmara Municipal, que se apresenta na foto.
As mesmas Armas de Portugal estão no cunhal da Casa da Câmara.

Património natural Abrantino desaparecido: gerbéis históricos

Em pleno governo de Nelson Carvalho, presidente da Câmara de Abrantes, desapareceu outro jardim no centro histórico de Abrantes, para dar lugar a outro crime patrimonial: em lugar de um jardim de um dos solares mais representativos da cidade histórica (a 15 metros da Igreja de S.João - Monumento Nacional), construíram este "mamarracho" horrível e descaracterizante da cidade.
Quem responsabilizamos por este crime contra a cultura abrantina: os técnicos ou o ex-presidente?
Será que a cidade é só de alguns...
Quando o que conta mais é o vil metal,pouco se pode fazer!
Haja vergonha.

Real Solidária - Ajude os desalojados na Madeira!

Os desalojados da catástrofe no passado 20 de Fevereiro na Madeira continuam a precisar da sua ajuda. Ainda há muito trabalho para fazer.
Dê a sua colaboração para conta:

NIB: 0019 0045 00200042995 83

IBAN:PT50 0019 0045 00200042995 83

Para mais informações visite o Website da Campanha: www.realsolidaria.com

23 abril 2010

"A hora tremenda do juízo final" (Raúl Brandão)

São essas as mentiras postas a correr, nas escolas, pela rua, nos espíritos menos atentos.
As histórias tremendas dos reis irancundos, cercados de concubinas e de um luxo roubado ao pouco que restava à subsistência do povo. Da tropa pronta a espezinhar quem ousasse reclamar o pão a que os filhos dos pobres tinham direito. E da Nobreza, que é como quem diz, da luxúria, da intriga e da depravação. Em tempos de centenário da nossa velha Ilda, tais são as intrujices que correm por aí, na blogosfera, nos jornais, em conferências de alguns insígnes "democratas".

Há pouco dei com este texto de Raul Brandão (in «Vale de Josafat», 1933), que não consta fosse esclavagista e expressa os desabafos do Autor com os seus próprios leitores. Ora vejam, senhores iluminado-republicanos e éticos:

«A vida modificou-se nos últimos vinte anos (...). Ninguém pensa hoje como ontem (...) Eu sou do tempo em que ser rico não era uma afronta para os pobres. (...) hoje só se é pobre com desespero. Na provincia que conheço, as palavras senhorio e fidalgo tinham quase a mesma significação. Muitos senhorios viviam com os caseiros e quase como eles. Estou a ver daqui as casas antigas que mal se distinguem das da lavoura - as mesmas pedras denegridas, as mesmas janelas sem vidros o mesmo lar enfumado, o mesmo celeiro escuro para guardar o pão.

As classes não estavam tão divididas. Hoje o rico desconhece o pobre (...). O que se acentua na vida actual é o egoísmo e a febre de gozar. (...)

Só uma directriz se marca cada vez mais fundo - enriquecer e gozar. Enriquecer seja como for e gastar à larga, venha de onde vier. (...)

Todos caminhamos com febre - a febre de quem não confia no dia de amanhã. O dia de amanhã talvez não exista; o que existe são as grandes oligarquias políticas, económicas e finaceiras; os grandes negócios, as grandes casas bancárias (...)

De resto, o exemplo vem de cima, vem das classes chamadas superiores, que enriqueceram sabe Deus como. (...)

Pede-se um governo, um plano, uma força - homens implorando aos manequins que os salvem! São os políticos muitas vezes que pregam contra o jogo no parlamento que vão à noite deitar os dados na roleta. (...) aquele médico de provincia pobre, e com uma família pobre, ganha hoje (1920) sessenta contos por ano como comissário do governo em qualquer banco. O filho deste republicano histórico fez uma fortuna nas colónias, de tal maneira escandalosa que não pode lá voltar. Apontam-se a dedo políticos que ganharam muitas centenas de contos com negócios de arroz e de açucar. (...)

Aqui há tempos, as galerias atiraram moedas de cobre sobre os deputados, gritando-lhes: - Parasitas! parasitas! (...)

Tenho uma certa pena, uma certa saudade do passado, mas caminho com decisão para o futuro. Tu e eu, leitor, reclamamos a hora tremenda do juizo final».

Estou a pensar em pedir ao Dr. António Reis e aos outros matemáticos do GOL que, de esquadro e compasso na mão, me dêem uma ajuda nestes meus cálculos. Sou fraco em contas, mas um texto publicado em 1933 com memórias de 20 anos antes, leva-nos no tempo até 1913... Não, não sou eu - quem se enganou foi Raul Brandão. Ou, quando muito, de 1913 para 2010 nada mudou. Cuidado, República - está para chegar a "hora tremenda do juizo final".

Fonte: Centenário da República

Entrevista do Dr. Paulo Falcão Tavares, presidente do Núcleo, à Rádio Tágide

A entrevista do presidente do Núcleo Monárquico de Abrantes, Dr. Falcão Tavares, à Rádio Tágide (96.7 FM) vai passar dia 25 de Abril (domingo) pelas 13.15h e dia 27 de Abril (terça) às 12h00 e 19h00.

Hino da Maria da Fonte, dedicado à nossa "Maria da Fonte": Maria de Menezes

Parabéns ao blogue mais REAL de Portugal e à nossa querida amiga Maria de Menezes!

2º ANIVERSÁRIO DO BLOG FAMÍLIA REAL PORTUGUESA

Hoje, O Blogue Família Real Portuguesa (FRP) faz 2 anos e sinto-me muito feliz por vos ter dado conhecimento de todos os assuntos relacionados com a Família Real. O meu maior presente é ligar o computador e ler os vossos comentários e saber que pessoas de diversos lugares passaram por aqui, leram o que escrevi, deram sua opinião. Obrigada por fazerem parte do meu mundo! Fiz amigos, virtuais, é certo, mas nem por isso menos queridos. Quero manifestar a minha gratidão a todos e fazer-vos saber que o número de visitantes até hoje é manifestamente gratificante para mim! Desejo continuar a satisfazer e dar conhecimento na medida do possível de tudo o que se relacione com a Família Real e manter este espaço, pelo menos, suficientemente actualizado. Este, será sempre o meu objecvtivo. Dar o meu melhor custe o que custar! Criar um blogue dedicado à Família Real Portuguesa que sempre esteve no meu pensamento em abri-lo, um dia, cheguei a uma simples conclusão: acompanhar a Família Real tão maravilhosa que temos, vale todo o meu carinho, dedicação e tempo que entrego ao blogue (e não só). Nunca considerarei perda de tempo, o tempo que lhe dedico.

Também, falar de Monarquia, não é apenas falar de um grupo, Instituição, etc. é falar da Nação, da História de um povo, de uma cultura, de um passado, presente e futuro!

Que Nossa Senhora da Conceição continue a abençoar e a proteger sempre a Família Real Portuguesa e a todos nós monárquicos que bem temos lutado e divulgado por esta tão nobre e justa Causa.Pela Causa se vive e pela Causa se respira, quando se acredita para que tenhamos um melhor futuro dando um Rei a Portugal, Dom Duarte, Duque de Bragança.

O MEU BEM HAJA A TODOS OS MEUS AMIGOS VISITANTES!

VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA!

Fonte: Família Real Portuguesa

Laços de Família


Uma das mais frequentes críticas à ideia de Monarquia é a questão da hereditariedade.
«Se ele pode ser rei, porque é que eu também não posso sê-lo?», como se qualquer um de nós, anónimos cidadãos pudesse, efectivamente, alcançar o lugar de presidente da república.
É esta ilusão de igualdade, de acesso democrático e igual, que conserva a ideologia republicana naquele pedestal de superioridade onde se acolhe uma parte dos políticos. Mas quando se trata de consolidar o poder abaixo dessa alta ideia republicana, a hereditariedade dá muito jeito. De resto, a República Portuguesa está cheia de exemplos de dinastias empresariais, políticas e profissionais. Desde os Santos Silva, e os Soares, republicanos, laicos e socialistas, até aos Azevedo ou Champalimaud, sem esquecer as pequenas clientelas familiares que preenchem as vagas das Câmaras Municipais, Secretarias de Estado, Empresas Públicas, etc, onde filhos e filhas sucedem a pais, sobrinhos a tios, etc, num nepotismo facílimo de aclarar pela leitura, ainda que fastidiosa, do Diário da República. É que a ética republicana - esse hipotético estado mental em construção - sabe que o voto é apenas uma das fases do processo de obtenção do poder. Segue-se-lhe o sangue e o dinheiro, dois factores que os políticos republicanos portugueses souberam manobrar muito bem desde o século XIX.

Fonte: Centenário de República

Hino do Reino de Portugal

S.M. D. MANUEL II - ORDEM DA JARRETEIRA

1º foto - S.M., Dom Manuel II, com o manto e as insígnias completas da Ordem da Jarreteira, da qual era membro desde 16 de Novembros de 1909 - data em que fora empossado pelo Rei Eduardo VII, no Castelo de Windsor, sede da Ordem durante a Sua primeira visita oficial à Grã-Bretanha. Passou então a ser o mais jovem cavaleiro da que é a mais alta das Ordens Honoríficas britânicas e também a mais antiga, fundada por Eduardo III, em 1348.
Além da liga bordada, de que deriva o nome da Ordem e onde está inscrito o lema "Honi Son Qui Mal y Pense", e também visível o grande cordão de ouro e esmaltes com pendente de São Jorge.
2ª foto - S.M., Dom Manuel II de casaca e com calção e a liga da Ordem da Jarreteira. Foi com este traje que Dom Manuel se casou apenas diferindo as insígnias das Ordens Portuguesas que ostenta - no caso, a faixa com pendente e a placa da Torre e Espada* e, na lapela, uma belíssima insígnia da Ordem de Cristo. Sobre o peito, uma riquíssima insígnia, em ouro e pedras preciosas, do Tosão de Ouro. Esta Ordem tem na sua origem uma ligação a Portugal, dado que foi fundada pelo Duque de Borgonha, Filipe, o Bom, em 1430, por ocasião do seu casamento com a Infanta Dona Isabel, filha de El-Rei Dom João I.
* Esta insígnia da Torre e Espada, em ouro e diamantes, haviam pertencido ao Rei Dom Luís, estando contidas num estojo com o seu monograma coroado. Foram vendidas em 1991, na Suíça, pela casa Sotheby's, no primeiro dos diversos leilões que vêm dispersando, ao longo dos últimos doze anos, o espólio de Dom Manuel II e da Sua viúva, Dona Augusta Victória.

Livro: Casa Real Portuguesa

22 abril 2010

PASC – Plataforma Activa da Sociedade Civil

Um conjunto de Associações da Sociedade Civil decidiu organizar-se numa Plataforma Activa da Sociedade Civil (PASC) e fomentar um relacionamento em rede, para se assumir, independentemente de partidos políticos e de políticas estabelecidas, como parceiro da mudança necessária do nosso país e dar contributos efectivos à sociedade portuguesa.

Com a sua actividade, a Plataforma pretende mobilizar a Sociedade Civil, seja a nível nacional, regional ou local. É nossa intenção que essa mobilização se faça em torno de questões e acções concretas e que a Sociedade Civil possa contribuir com soluções de qualidade e encontrar oportunidades que revigorem o país em que vivemos.

Na quarta-feira, dia 21 de Abril, às 18:00, no Anfiteatro da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, Praça das Amoreiras nº58, foi apresentada publicamente a PASC – Plataforma Activa da Sociedade Civil.

São Associações promotoras desta iniciativa e as personalidades que a ela pertencem:

· IDP – Instituto da Democracia Portuguesa, representado na PASC por Mendo Castro Henriques e Frederico Brotas de Carvalho

· SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, representada na PASC por João Salgueiro e Luís Campos e Cunha

· APE – Associação dos Antigos Alunos dos Pupilos do Exército, representada na PASC por Américo Abreu ferreira

· APE – Associação dos Antigos Alunos do Colégio Militar, representada na PASC por Manuel Rio de Carvalho

· AACDN – Associação de Auditores dos Cursos de Defesa Nacional, representada na PASC por Mariz Fernandes

· AORN – Associação de Oficiais da Reserva Naval, representada na PASC por Mário Batista e Pedro Sousa Ribeiro

· APG – Associação Portuguesa de Gestores, representada na PASC por Jorge Marques

· API – Associação Portuguesa de Imprensa, representada na PASC por João Palmeiro

· CNAF – Confederação Nacional das Associações de Família, representada na PASC por Garcia Leandro

· “Centro de Estudos EuroDefense –Portugal” - representada na PASC por António Figueiredo Lopes e Augusto de Melo Correia

· DECIDE – Associação de Jovens Auditores para a Defesa, Segurança e Cidadania, representada na PASC por Ana Isabel Xavier

· IHD – Instituto de Humanismo e Desenvolvimento, representado na PASC por Eduardo Mateus da Silva

Para além da apresentação da PASC – Plataforma Activa da Sociedade Civil, será também promovido o seu 1.º ENCONTRO PÚBLICO- PASC que ficará a cargo da SEDES, uma das Associações Fundadoras, através de um debate subordinado ao tema:

PORTUGAL 2014 – É preciso mudar já!

São participantes nesse debate João Salgueiro, Luís Campos e Cunha e Henrique Neto.

O evento é público. Para mais informações e/ou esclarecimentos contactar: Maria Perpétua Rocha (91 7892772) ou Ana Isabel Xavier (96 1146046). Estamos também contactáveis por e-mail (pasc.plataformaactiva@gmail.com).

O Presidente que gasta mais que um Rei

“O Rei de Espanha, quando viaja, ou vai num aviãozinho militar pequenino ou vai num avião de carreira. Nunca ninguém viu o Rei de Espanha requisitar um avião inteiro de uma companhia aérea para fazer uma viagem de visita oficial”, D. Duarte de Bragança.

Depois de uma visita à republica Checa onde o único factor positivo foi a capacidade presidêncial para ouvir apartes do seu homologo , Cavaco Silva chega a Lisboa no Falcon....pois certamente que a comitiva de jornalistas e demais trabalhadores de empresas privadas ,que o Estado lá vai sustentando, não tinham capacidade psicológica para viajar mais um pouco de autocarro.

Tem toda a razão de ser os alertas dados por D. Duarte relativamente aos gastos da Casa Civil da presidência da República. O Presidente português gasta mais 5 vezes o que o Rei da imensa Espanha, o que em proporção económica equivaleria a 25 vezes a dimensão dos custos do Presidente Português face ao monarca espanhol. Sendo que os resultados raramente passam a marca da simpática presença sem qualquer intenção económica

(19 de Abril de 2010)

O Presidente que ganhou o euromilhões

O avião Falcon da Força Aérea portuguesa que transportou o Presidente da República, Cavaco Silva, e a a sua comitiva desde Barcelona aterrou hoje às 20:24 no Aeroporto Militar de Figo Maduro, em Lisboa, para evitar uma viagem de 4 horas.

O chefe de Estado português não prestou declarações à comunicação social e entrou de imediato para o carro da Presidência.

Cavaco Silva estava acompanhado pela primeira-dama, Maria Cavaco Silva, pela ministra da Saúde, Ana Jorge, e pelo secretário de Estado da Energia e da Inovação, Carlos Zorrinho.

Não podemos ficar indiferentes ás palavras de D. Duarte quando diz que o Presidente da República português, anualmente, “custa cerca de 2,9 euros por habitante” enquanto os encargos por habitante do Rei de Espanha representam “uns cêntimos por ano” aos cidadãos espanhóis.“Em valores absolutos é cinco para um, por habitante é 18 vezes mais. O palácio de Belém sai muito mais caro do que o palácio real espanhol”, O Presidente da República partiu hoje de Barcelona às 20:00 locais (19:00 em Lisboa), depois de uma viagem de 1 700 quilómetros de carro desde Praga a urgência de chegar a Portugal em menos 3, 5 horas era tal que se tornou necessário requisitar um falcon e um c-130 que gasta 2300 litros de fuel por hora.

A restante comitiva que acompanhou Cavaco Silva na visita de Estado que realizou à República Checa, que integra perto de uma centena de pessoas, entre os quais 35 empresários, 23 jornalistas, membros do Protocolo de Estado, da Casa Civil do Presidente, e outros convidados, só deverá partir de Barcelona cerca das 22:30 a bordo do C-130 da Força Aérea.

Cavaco Silva ficou detido em Praga na sexta-feira, dia em que deveria ter regressado a Lisboa depois da visita oficial à República Checa, devido à nuvem de cinzas vulcânicas proveniente da Islândia que provocou o encerramento do espaço aéreo checo.

Numa atitude pouco compreensivel o Presidente português ausenta-se do funeral do Presidente polaco e aumenta consideravelmente os custos de uma viagem infrutifera.Sabendo-se os interesses comerciais que Portugal tem com a Polónia e a maior relevância deste pais em deterimento da Republica Checa não se compreende a ausência , ainda para mais quando de Praga a Cracóvia medem apenas 500 Km.

A presidência da Republica prefere trocar uma oportunidade económica por uma alegre excursão paga pelos contribuintes, pena é que as cinzas não tenham impedido a circulação rodoviária pois o País teria poupado a deslocação de vários autocarros e dois aviões que transportam uma comitiva de mais de 100 pessoas.

Não se compreende porque se desloca um Presidente de aviaõ com empresários se o objectivo não é económico,nem tão pouco se compreende porque transporta o PR Jornalistas e demais funcionários de empresas públicas quando o País se encontra na delicada situação financeira actual“O Rei de Espanha, quando viaja, ou vai num aviãozinho militar pequenino ou vai num avião de carreira. Nunca ninguém viu o Rei de Espanha requisitar um avião inteiro de uma companhia aérea para fazer uma viagem de visita oficial” declarava D. Duarte na passada quinta feira, na Figuera da Foz, acabando por estar em sintonia com os recentes eventos.

Fica a esperança que St. António deixe de ser de Pádua para ser de Lisboa e faça o milagre de recuperar o dinheiro que o Estado gasta de forma leviana em viagens que nunca ultrapassam a fulgral actividade turistica.

Fonte: Somos Portugueses

Real de Beja na OVIBEJA


A Real Associação de Beja vai estar presente, como já vem sendo habitual, naquele certame anual.

Teremos um relevante Stand onde estarão representados os ideiais monárquicos.

S.A.R. o Senhor D. Duarte de Bragança estará presente no dia 1 de Maio.

Convidamos todos os interessados a participar.

Fonte: Real Associação de Beja

21 abril 2010

Monarquia: Uma Vontade Nacional!

Salazar ou a 2ª República - sempre a República

O Futuro faz parte da História. Não fora isso, andavamos a perder tempo. Nós, monárquicos, empenhados no futuro de Portugal. Lutando contra forças muito superiores, lutando contra o stablichement, que vai sempre em vantagem.

Já o referi anteriormente, abundam os cavalheiros que querem festejar o centenário de algo que, segundo eles, tem 100 anos mas não tem 48 desse cômputo.

Assim insultam os portugueses!

A injectar-lhes na cabeça noções que contrariam regras que a mais exacta das ciências não pode aceitar: a Matemática.

Tudo porque metade da República - o tal regime salvífico - foi vivido em autocracia.

(Pessoalmente, tanto bastaria para não querer essa gente comigo. Monárquico que sou, nunca tentei ocultar o absolutismo do séc. XVIII - foi a época...)

Um republicano que "esquece" 1926-1974 é, para mim, um estímulo. A diferença entre a verdade e a mentira.

Mas há quem se possa confundir. É para esses. que escrevo. E tento explicar:

Após o descalabro de 16 anos de miséria, ocorreu a dita "Revolução Nacional". A breve trecho, com Salazar a Ministro das Finanças. E depois... a dirigente nacional.

Pretexto macaco para que todos os poetas Alegres ainda sobreviventes digam que não foi República. Uma República sem 48 anos de República...

Esta é a nossa luta: esclarecer que esses 48 anos foram República. Os portugueses que escolham, depois.

E para ajudar, aqui fica um excerto da «História de Portugal» coordenada pelo Prof. José Mattoso, vol. 7º, da responsabilidade do Prof. Fernando Rosas- conhecem?

Fala-se do Presidente da República. Gen. Óscar Carmona (pág. 188):

«Salazar nunca esquecerá o que lhe ficou a dever. Mesmo depois da prática constitucional e governativa pós 1933/1934 ter esvaziado os poderes constitucionais do presidente, reduzindo ao estatuto decorativo de um "venerando chefe do Estado", o novo presidente do Conselho continuará a nutrir por Carmona um genuíno e reverencial respeito. O que não voltará a acontecer com nenhum dos dois futuros presidentes da República estadonovista».

Portugueses: ao fim de 100 anos, saibamos escolher!!!

Fonte: Centenário da República

Prédicas de um Monárquico, Aos Republicanos Patriotas

Caros adversários de hoje:

São numerosos nas nossas fileiras os antigos republicanos que, mercê da sua recta intenção, da sua culta inteligência e de séria meditação nas realidades da vida contemporânea, se converteram à ideologia monárquica.

E abundam muito mais, os filhos já esclarecidos, de republicanos ainda iludidos.

Isto bastante nos desvanece, mas não podemos sentir completa satisfação enquanto notarmos no campo contrário, a presença de muitos idealistas e honestos, de tantos «homens bons» cujo lugar deveria, sem equívoco, ser do lado de cá.

Só o respeito humano e certos preconceitos constituem obstáculo a que muitos destes reconheçam publicamente as instituições monárquicas, como as únicas capazes de conciliar os interesses da pessoa com os interesses da /colectividade.

Sei muito bem, senhores, (é aos idealistas, aos dignos, que me dirijo, e não ao refugo da sociedade, ou aos «profiteurs» da política) que um dos principais motivos da vossa adesão aos ideais republicanos foi a sincera afeição que alimentais pela liberdade humana.

Nobre ideal esse, perante o qual me curvo sem constrangimento. Não que eu reverencie a Liberdade «para tudo»; mas apenas porque amo também as liberdades, filhas da independência outorgada por Deus a cada homem, e que nenhuma outra criatura tem direito de violar ou de limitar sem justo motivo.

Dessas liberdades, dessa independência, também eu sou dedicado adepto, e por isso compreendo a vossa paixão política.

Nada, porém, na Monarquia se opõe a essa inclinação da vossa mocidade, pois é, pelo contrário nos regimes republicanos, que, nascida a antinomia — Liberdade, Autoridade, esta se tem ido cada vez mais a impor, em detrimento daquela.

E à medida que por esse mundo têm ido sendo depostas as Monarquias, sob o pretexto falso de constituírem obstáculo, à liberdade, têm-lhes sucedido a prazo mais ou menos longo os regimes de autoridade ilegítima — consequência fatal dos abusos de uma Liberdade ilícita. Pode dizer-se que hoje em dia, na generalidade das Repúblicas, há muito menos liberdade do que na generalidade das Monarquias actuais e do que havia nas Monarquias predecessoras daquelas.

E até noutras repúblicas onde ainda os cidadãos usufruem certos direitos, estes vão nuns casos, sendo progressivamente restringidos a pretexto de «defesa da Liberdade», e noutros casos paradoxalmente considerados excessivos pela Autoridade, que espreita, carrancuda, a ocasião para se instalar e dominar em absoluto.

Na Monarquia autêntica, popular, baseada nas organizações naturais da Família e das Profissões, não há nem pode haver conflito entre Autoridade e Liberdade, porque sendo aquela naturalmente adquirida, não tem que ir buscar às limitações desta as possibilidades de existir e de se exercer.

Assim caros adversários de hoje, o tão sedutor ideal da Liberdade que vos conduziu para a república, acabará por vos orientar, e muito logicamente agora, para a Monarquia autêntica, depois da necessária rectificação de rumo.Sei muito bem que, além desta simpática paixão vós estais dominados por alguns preconceitos, dos quais o principal é considerardes os princípios monárquicos logradouro exclusivo de uma casta dominada pela nobreza — pela fidalgagem, como dizeis. É um preconceito autêntico que nada pode justificar e que a lição dos factos presentes e a da História, fácil e constantemente contradizem.

Olhai: Quem vos está falando não tem nas suas veias uma só gota do chamado sangue azul. Mas tem sangue, não capilé. É plebeu autêntico, por ambos os ramos da sua progenitura. E, contudo, nera mesmo vós, por certo, duvidais do seu monarquismo, e de que é capaz de dar lições nesta matéria a muitos titulares cheios de prosápia mas destituídos de nobreza.

E como ele, quantos mais têm graças a Deus e à sua inteligência, ascendido neste campo a cargos directivos, sem se sentirem deslocados no ineio dos autênticos nobres, que em igualdade de condições os consideram e são por eles considerados!

Não sabeis vós, pela História que o Povo foi sempre o terceiro braço da Realeza, em paralelo com o Clero e com! a Nobreza? E nunca fez má figura, nem foi desconsiderado senão depois do advento das Repúblicas.Outro preconceito a que estais agarrados é o da vontade do povo». E considerais que ela se manifesta autenticamente, deitando cada um, num caixote ou numa vasilha — como dizia Eça de Queirós — um papel onde está impresso o nome de um homem que ele desconhece, proposto para o exercício de funções que ele ignora. Ora nós, também queremos que o povo manifeste a sua vontade mas consideramos que essa manifestação só será consciente e real quando cada um, deitar no tal recipiente um papel onde estiver escrito o nome duma pessoa que ele conheça, indicado para o exercício de funções que não lhe sejam estranhas.

E isto só poderá efectuar-se em relação à massa populacional no âmbito da administração local e no do exercício profissional. Não é tão simples? E disto deriva que nós somos os maiores respeitadores da vontade do povo. Tão respeitadores que até só lhe perguntamos aquilo a que ele saberá responder, para não o lançarmos no ridículo, como fazem as repúblicas.

E somos tão respeitadores que uma vez manifestada legitimamente a sua vontade, nunca a Monarquia procurou iludi-la, quer pela força quer pela astúcia.

São do conhecimento geral, as prerrogativas do juiz do Povo, :da Casa dos Vinte e Quatro, e os forais e liberdades outorgadas aos municípios, essas verdadeiras repúblicas locais, como sempre foram designadas.

Recapitulando, dir-vos-ei que o vosso amor à liberdade, tanto como é o vosso respeito pela vontade do povo, e o reconhecimento de que não somos uma casta, vos devem passar a orientar para a Monarquia.

Mas, há ainda ‘um óbice, é verdade. A vossa mística anda ligada a dois símbolos: um hino e uma bandeira. E se a inteligência é livre, o sentimento é quase sempre escravo. E em vós ele nutre-se claramente dos símbolos referidos.

Também isso não será obstáculo, caros adversários de hoje, porque a tal respeito, podemos afoitamente negociar, uma vez que a única idéia que julgo assente nesta matéria ‘é a de que os símbolos da Pátria na Monarquia futura não poderão sob aspecto algum, representar o triunfo de um partido sobre o outro, mas sim a vitória da Nação sobre todos os elementos da Anti-Nação. Não deverão humilhar nenhum português nem recordar lutas civis, pois convirá que só sintetizem vitórias e heroísmo — coisas de que a nossa História está cheia a transbordar.

Irmãos portugueses. Nesta altura já não quero tratar-vos por adversários, porque sinto que estamos reconciliados. Não ignorais que chegámos a uma encruzilhada onde não podemos deter-nos por muito tempo. É preciso caminhar, e, por isso, escolher o caminho.

Dentro do vosso republicanismo dois deles podeis tomar. Ou vos agarrais a cadáveres confundindo silêncio com a ordem e morte comi a disciplina optando por cesarismos destruidores da personalidade e ani-quiladores das vossas idéias de liberdade e de respeito pela vontade do povo; ou vos lançais abertamente no caminho oposto que vos conduzirá, ilusòriamente, ao mesmo termo de viagem, tomando estertor por afirmação de vida e considerando todos os atropelos como exercício pleno da liberdade.

É este o dilema terrível em que por todo o inundo se debatem os regimens republicanos depois de duas guerras mundiais que sustentaram.

Mas dentro do vosso patriotismo um só caminho se vos depara — o’da Monarquia. Aí vereis autoridadesem opressão, liberdades sem” desordem, respeito sincero pela vontade da nação, igualdade de todos perante a lei. Entre o vosso republicanismo e o vosso patriotismo tem que se travar duro combate porque sois homens de consciência. Decidi-vos com presteza, pois cada hora que vamos vivendo é mais grave do que a anterior.

Se eu não tivesse a certeza de que o vosso patriotismo acabará por vencer o vosso republicanismo, não vos teria dirigido uma só palavra que fosse.


Prédicas de um Monárquico, Jacinto Ferreira 1957

Fonte: Causa Monárquica

20 abril 2010

Presença do Núcleo no aniversário de SAR D.Afonso de Bragança

No 1º acto oficial de D. Afonso, o Núcleo Monárquico de Abrantes esteve presente.


Dr. João Mattos e Silva (Presidente da Real Associação de Lisboa), SAR D. Duarte, Dr.ª Isabel da Veiga Cabral (Vice-Presidente e relações públicas do Núcleo Monárquico de Abrantes), Álvaro Menezes e SAR D. Afonso.

Razão de ser do nosso símbolo

Brasão de Armas del-Rei o "Venturoso", pelo facto do Rei Dom Manuel I ( 1495-1521), ter residido no paços de seus maiores, em Abrantes, durante algum tempo com a corte, resolvemos perpetuar o seu honroso nome.

19 abril 2010

Monarquia ou República?

PRESIDÊNCIA CUSTA 5 VEZES MAIS QUE A CASA REAL ESPANHOLA

A Presidência da República portuguesa custa cinco vezes do que a Casa Real espanhola, em valores absolutos e 18 vezes mais por habitante, disse quinta feira à noite, na Figueira da Foz, Dom Duarte Pio de Bragança.

Aludindo a diferenças entre os custos dos sistemas monárquico e republicano, o pretendente ao trono nacional frisou que o Presidente da República português, anualmente, "custa cerca de 2,9 euros por habitante" enquanto os encargos por habitante do Rei de Espanha representam "uns cêntimos por ano" aos cidadãos espanhóis.

"Em valores absolutos é cinco para um, por habitante é 18 vezes mais. O palácio de Belém sai muito mais caro do que o palácio real espanhol", disse Dom Duarte.

Acrescentou que a monarquia inglesa, a mais cara do Mundo, é "a única" que é mais cara do que a República Portuguesa.

"Mas [os ingleses] são reis de uma dúzia de países, entre os quais o Canadá, Austrália e Nova Zelândia", argumentou.

Outra diferença entre o sistema monárquico e republicano espelha-se, segundo Dom Duarte Pio, nas visitas de Estado.

"O Rei de Espanha, quando viaja, ou vai num aviãozinho militar pequenino ou vai num avião de carreira. Nunca ninguém viu o Rei de Espanha requisitar um avião inteiro de uma companhia aérea para fazer uma viagem de visita oficial", sustentou.

Fonte: Família Real Portuguesa

A estratégia repúblicana

É notícia dos jornais, o Grão Mestre da Maçonaria, António Reis, viu-se obrigado a reconhecer que os ventos não correm de feição para a recém-baptizada «Ética Republicana».

Pois não. Até porque a dita menina bem comportada não passa de uma figuração, um conto de fadas com os escassos assanhados da República, em Portugal, pretendem, uma vez mais, enganar os portugueses.

Como? Enaltecendo os princípios e uma moral que jamais existiu. No papel e, muito menos, na prática de dez décadas.

Em termos mais concretos, a estratégia dos defensores da plutocracia e do status quo republicano, das suas mordomias, afinal, tentam reconstituir a história da «Ilda» com as seguintes cores deste confuso grafitti:

- De 1910 a 1926 viveram os portugueses todas as delícias paradisíacas de uma democracia parlamentar. Republicana, claro.

- Entre 1926 e 1974, não valeu. Foi a ominosa ditadura. Republicana? Obviamente não! Monárquica? Não falta a vontade de responder afirmativamente. Mas o despudor ainda não chegou a esse ponto.

- De 1974 aos nossos dias, o paraíso redivivo. Uma delícia. É Abril, a República em todo o seu explendor.

Tal mentira, é imperativo nacional seja desmentida. A República faz efectivamente cem anos, 48 dos quais vividos em autocracia. Antes, fora o caos político, as perseguições religiosas, o terror militar. E depois, é o que é, tudo aquilo de que nós portugueses nos revoltamos: a corrupção, a riqueza na mão de muito poucos, a burocracia e o clientelismo.

Sempre os monárquicos lutaram contra a situação republicana. Fazendo sempre notar os seus argumentos e a sua representatividade. Mormente na II República que, jamais deixaremos esquecer, significa metade do tempo de vida da «Ilda».

E, a própósito, um excerto da obra recente (2003) de Helena Matos - «Salazar - A Construção do Mito»:

« (...) em Junho de 1931, os dirigentes da Causa Monárquica mostram-se mais reservados (...) não excluindo a hipótese de apresentarem candidatos próprios nas próximas eleições. "(...) havemos de votar, naturalmente, em quem nos assegure a manutenção da integridade nacional e da ordem pública" - afirma Azevedo Coutinho ao jornalista do Diário de Lisboa. (...) há quem garanta "saber que os integralistas concorrerão às urnas". (...) estas linhas não são de modo algum tranquilizadoras para os homens da UN que contavam ir buscar apoios, entusiasmo e votos aos arraiais dos integralistas e dos monárquicos».

E, prosseguindo, a deixar claro que já então a «Ética» mancaria muito, fosse o caso de ser uma realidade:

«Mas é de Coimbra, cidade cuja importância política era inegável, que chegam as notícias mais graves. Elas são susceptíveis de abalar o próprio Governo, pois apresentam Lopes Mateus, o ministro do Interior, como patrocinador de um Partido Republicano das Direitas que esvaziaria a UN de sentido».

Fonte: Centenário da República

18 abril 2010

Fotos da Sede





Revisão Constitucional - uma ocasião que não pode ser perdida

Os poucos republicanos convictos da imprescindibilidade do regime para a manutenção da democracia e o alcance do progresso, tentam colar aos que defendem o regresso ao regime que durante quase oito séculos presidiu aos destinos de Portugal evoluindo e adaptando-se aos tempos, o rótulo de passadistas, retrógrados, defensores de privilégios e outros epítetos semelhantes.

São quase sempre os mesmos que neste ano do centenário da República, falam dos primeiros anos do regime imposto revolucionariamente em 1910, como de um paradigma, mesmo de um paraíso perdido, onde a onda avassaladora da liberdade, da paz social, das novas conquistas civilizacionais, se impôs pela bondade das suas ideias e realizações. Tem sido esse o tom das conferências, palestras, publicações e exposições que, um pouco por todo o país, o Estado, as autarquias e algumas escolas e universidades têm realizado, no afã de agradar às clientelas nuns casos, aos poderes públicos noutros.

A comunicação social, geralmente ignorante da História – tanto a da Monarquia como a da República – subserviente perante o Estado republicano, independente por força da lei, mas enfeudada a interesses que não confessa, faz-se eco das louvaminhas comemorativas, sem sequer as questionar nem, na esmagadora maioria dos casos, procurar quem possa fazer o contra-ponto, numa prática da sua ética profissional. Verdade seja dita que também não se tem preocupado em demasia com o centenário do regime. O que tenta – e o programa televisivo Nobre Povo, da RTPN é um claro exemplo – é descortinar dissensões e divisões entre os que defendem a Monarquia, dando tempo de antena a figuras públicas da canção lisboeta, que curiosamente conotam com o passadismo dos monárquicos, que são divisionistas pelas piores razões e dos dislates políticos fizeram carreira, às costas de alguns políticos interesseiros e desconhecedores da realidade eleitoral, tentando menorizar as ideias em favor do pretenso escândalo que estaria subjacente.

Passados quase trinta e seis anos sobre a reposição da democracia, parece ignorar-se que a maioria esmagadora dos monárquicos está com a Democracia – embora muitos, como muitos dos ditos republicanos, possam querer aprofundá-la e melhorá-la – e que a sua ligação ao passado é apenas em defesa da verdade histórica que cem anos de regime tem querido adulterar, impondo a ideia de que a Monarquia derrubada em 1910 era um regime anti-democrático, de privilégios da nobreza, de repressão, de ignorância, de esbanjamento dos dinheiros públicos, de injustiça, de insensibilidade social. E querendo impor uma visão idílica da República, como instauradora da liberdade, da equidade, da justiça, da educação, dos direitos da mulher e das minorias, esquecendo ou minimizando a repressão política, religiosa e sindical, as prisões arbitrárias, a implantação das escolas dos centros republicanos como meio de formação ideológica das crianças, as revoluções constantes, o caos financeiro, a sucessão vertiginosa de governos, a autofagia da República, a diminuição dos direitos eleitorais em geral e para as mulheres em particular, os casos de repressão dos desvios aos costumes morais.

Os monárquicos – que não têm nem podem ter um programa para a governação do País, porque não são um partido, mas se revêem em diferentes soluções ideológicas e programáticas – querem, sim, um regime novo, uma Monarquia moderna, democrática e avançada política, social e culturalmente, como as que existem na Europa e são os regimes mais desenvolvidos do espaço europeu. E querem, naturalmente, que todos os portugueses possam conhecer esse regime e escolher entre ele e o regime decadente que fará cem anos de implantação revolucionária.

Com a próxima revisão constitucional – agora requerida com carácter de urgência por um líder partidário – está de novo lançado um repto aos monárquicos, todos aqueles que militam nos partidos e aos que, fora deles, têm capacidade de fazer pressão sobre os partidos e deputados e fazer ouvir a sua voz por qualquer meio. A alteração da alínea b) do artigo 288º, que estabelece os limites materiais da revisão – obrigando à “forma republicana de governo” – será mais uma vez uma batalha a travar. Porque o que todos os verdadeiros democratas desejam é que possa ser alterada para “forma democrática de governo” e que seja deixada ao povo soberano a possibilidade de decidir.

Esta batalha é para os monárquicos fundamental e para os republicanos verdadeiramente democratas a ocasião de o afirmarem claramente sem “ses” e “mas”. Para uns e para outros seria a forma de mostrarem a sua modernidade e apego à liberdade tão apregoada e tantas vezes silenciada.

João Mattos e Silva
(Presidente da Real Associação de Lisboa)

Fonte: Real Associação de Lisboa