30 novembro 2011

1º de Dezembro


O alcaide de Olivença, pretende recriar os violentos eventos que conduziram à ocupação daquela vila pelas tropas espanholas comandadas por Godoy. Sabendo-se algo acerca das brutalidades cometidas contra a população oliventina - desde o momento da ocupação até à autêntica política de erradicação identitária ao longo de dois séculos -, não deixa de ser absurda, esta paródia engendrada pelo PP espanhol.
Se existisse alguém com coluna vertebral na Câmara Municipal de Lisboa, a edilidade promoveria já no próximo 1º de Dezembro, uma "reconstituição histórica" da defenestração de Miguel de Vasconcelos. Candidatos a actores não faltariam, pois "Vasconcelos" há-os de sobra, de Belém a S. Bento.


Nuno Castelo-Branco

Fonte: Estado Sentido

CORREIO REAL Nº6 - BOLETIM OFICIAL DA REAL ASSOCIAÇÃO DE LISBOA



Fonte: Família Real Portuguesa

Jornal do Centro - Comemoração do 750º aniversário do Rei D. Diniz pela Real Associação de Viseu (pág.34)

29 novembro 2011

ALMOÇO DE CONJURADOS da REAL ASSOCIAÇÃO DE COIMBRA


A REAL ASSOCIAÇÃO de COIMBRA vairealizar no próximo dia 4 de Dezembro (DOMINGO) a tradicional REUNIÃO de CONJURADOS nesta cidade de Coimbra, para comemorar a RESTAURAÇÃO da INDEPENDÊNCIA de PORTUGAL, ocorrida no 1º. de Dezembro de 1640!

Neste ano de 2011, a Reunião dos CONJURADOS terá lugar ao Almoço, no Hotel Dona Inês, a partir das 13horas.

A Real Associação de Coimbra assinalará também o seu 20º. Aniversário.

O custo do almoço será de 16,00 € por pessoa e as inscrições para o Almoço deverão ser efectuadas pelo telefone 239 855 800 (Hotel Dona Inês), até ao dia 2 de Dezembro (como todos compreenderão, a organização do almoço tem de informar o Restaurante do Hotel do número provável de presenças ao Almoço dos Conjurados até ao dia 3 de Dezembro).

Convidam-se TODOS os PORTUGUESES a participar neste Almoço Comemorativo da RESTAURAÇÃO da INDEPENDÊNCIA de 1640!

Viva o REI!

VAMOS COMEMORAR EM AVEIRO A RESTAURAÇÃO DA NOSSA INDEPENDÊNCIA

 
Sexta-feira, dia 2 de Dezembro pelas 20 horas no Restaurante "O Adriano" 
Rua Capitão Sousa Pizarro 4A Aveiro, AVEIRO (próximo à Câmara Municipal)
Tel.: 234420898
 
Inscrições
realbeiralitoral@gmail.com
Evento no Facebook
Tel. 932 467 387 * Fax. 256 572 337
Neste mês de Dezembro o Jantar Mensal para além de recordar e celebrar o movimento que levou à Restauração de 1640, vamos, em estilo tertúlia, "conjurar" para Restaurar Portugal pela Monarquia.
Convidamos todos os associados e simpatizantes a estarem presentes de forma a enriquecer o nosso convívio.
Inscrevam-se e compareçam! Portugal precisa de nós!

VIVA O REI!
VIVA PORTUGAL!

371º Aniversário da Restauração da Independência de Portugal – Jantar dos Conjurados

No próximo dia 1 de Dezembro, 5ª feira, irá realizar-se o tradicional Jantar dos Conjurados, promovido anualmente pela Real Associação de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Este evento é aberto a todas as pessoas que pugnam e/ou têm simpatia pelo Ideal Monárquico e também a todos aqueles que simplesmente queiram associar-se à evocação de uma data marcante da nossa História que assinala o 371º Aniversário da Restauração da Independência de Portugal.

Com o intuito de promover a realização de eventos em todos os concelhos abrangidos pela área geográfica de implantação da Real Associação de Trás-os-Montes e Alto Douro, e também de modo a dar a conhecer as nossas actividades, escolheu-se este ano o Concelho de Chaves para a realização do Jantar dos Conjurados.

O Jantar dos Conjurados contará com a presença de S.A.R. o Duque de Bragança.

Participe deste evento e traga familiares e amigos.

RESERVAS: Para fazer a sua reserva, envie por favor uma mensagem para geral@monarquia-realtrasosmontes.org com a indicação do número de pessoas. Em alternativa, contacte-nos telefonicamente para um dos seguintes nrs: 917158396 / 965521227 / 966905803 /919992068.

Preços:
Adultos: €17,00
Crianças até aos 12 anos: €8,50
Crianças até aos 5 anos: Grátis

Obs: Quem pretender pernoitar no Hotel Rural Casas Novas, deverá fazer a reserva desde já, indicando que irá participar do Jantar dos Conjurados, beneficiando de um preço especial: Quarto duplo: (€50€) Quarto individual( €40).

Local do eventoHotel Rural de Casas Novas

Clique na hiperligação para visualizar o Mapa de localização

Coordenadas GPS: N 410 70` 93.16” W 70 56`82.06”

Jantar dos conjurados da Real Associação de Viana do Castelo


Após alguma ausência, a Real Associação de Viana do Castelo, realiza no próximo dia de 30 de Novembro o tradicional Jantar dos Conjurados, que terá lugar às 20 horas na histórica Vila de Ponte de Lima, em local a indicar a partir das 14 horas do dia 28.
Será num restaurante condigno e com um preço acessível para todos os participantes, pelo que não há preço fixo escolhendo cada um que entender.

INSCRIÇÕES
Até às 12 horas do dia 30 para o e-mail da Real Associação - real.associacao.viana@gmail.com

Pedido de informações para o telemóvel 961 623 905.

Devido à pouca publicidade e antecedência do mesmo, poderemos não ser muitos, mas pelo menos a data vai ser assinalada.

VIVA O REI!

REAL, REAL, POR D. DUARTE PIO, REI DE PORTUGAL!

27 novembro 2011

S.O.S. pela família. Homoparentalidade versus filiação

A ideologia do género, na sua escalada contra a família natural, obteve no ano passado uma importante vitória, com a aprovação parlamentar do casamento legal entre pessoas do mesmo sexo. Uma tal reforma subverteu, em termos legais, o matrimónio civil, agora equiparado à união de duas pessoas do mesmo sexo. Mas, como a lei em vigor não permite que estas uniões possam adoptar, está em curso uma tentativa de substituir o conceito de filiação pela volátil noção de «homoparentalidade».A homoparentalidade significa, em termos práticos, que é pai ou mãe não apenas quem gera biologicamente, mas também – e esta é a novidade – o seu cônjuge. Assim sendo, nada obsta a que uma infeliz criança possa ter duas mães ou dois pais e, a bem dizer, até alguns mais.

São recorrentes o uso e o abuso do princípio da igualdade, como fundamento jurídico desta pretensão. Mas o casal natural – homem e mulher – está legitimado para adoptar não só por estar casado mas, sobretudo, por ser realmente um potencial pai e uma possível mãe. Ora tal não acontece quando são duas pessoas do mesmo sexo. Por isso, é lógico que não se lhes permita a adopção, que frustraria a legítima expectativa do menor, o qual não precisa de vários tutores, mas de uma verdadeira família, ou seja, de um pai e de uma mãe.

As uniões do mesmo sexo querem o privilégio de um estatuto parental não fundado na geração biológica, mas na sua relação conjugal. Como se o facto de ser casado com o pai, ou a mãe, concedesse a alguém o direito de ser mãe, ou pai, dos seus filhos!

Mas se, por absurdo, se viesse a concretizar esta ameaça contra a família e se concedesse esta aberrante benesse às uniões de pessoas do mesmo sexo, seria então necessário, por razão do dito princípio da igualdade, dar esse mesmo direito aos casais de pessoas de diferente sexo. Com efeito, se o marido do pai também é pai, com mais razão o deveria ser o marido da mãe. E se a mulher da mãe é mãe, também o deve ser a mulher do pai.

Mais: se o filho do progenitor é também, juridicamente, filho do cônjuge deste, tem de ser igualmente herdeiro dos ascendentes da pessoa que casou com seu pai ou mãe. Portanto, se o príncipe herdeiro do Reino Unido tivesse a infelicidade de «casar» com Elton John, o filho deste passaria a ser filho do príncipe e, como tal, herdeiro do trono britânico, apesar de não ter nenhuma relação de parentesco com os referidos monarcas! Seria cómico, se não fosse dramático.

Na realidade, a homoparentalidade, ao substituir a filiação natural, destrói as noções de paternidade e maternidade. Porque ou a filiação legal está fundada na geração, ou então as palavras «pai» e «mãe» deixam de fazer sentido e nem sequer se distinguem. De facto, por que razão o marido do pai, ou a mulher da mãe, têm que ser, respectivamente, pai e mãe do filho do marido ou da mulher? Se pode ser pai, ou mãe, quem de facto não gerou tal filho, o marido do pai poderia ser mãe – na realidade, não sendo progenitor, não é mais pai do que mãe … – como a mulher da mãe deveria poder ser pai. No limite, o filho de dois indivíduos do mesmo sexo poderia ser legalmente filho de dois pais, de duas mães ou até – quem diria! – de um pai e de uma mãe!

«Se se põe de parte o Direito, que distingue o Estado de um grande bando de salteadores?», perguntava Santo Agostinho (De civitate Dei, IV, 4, 1), recentemente citado por Bento XVI. Se se ignora a ecologia familiar, se se falsifica a noção de casamento, equiparando-o às uniões entre pessoas do mesmo sexo, e se se substitui a filiação pela «homoparentalidade», que resta senão uma fraude e uma mentira?! Se à família se nega o seu fundamento natural, é a sua identidade que é negada e, na realidade, nada mais seria do que a factualidade de uma qualquer aventura em comum.

E não é preciso ser bruxo para adivinhar que as principais vítimas da destruição da família natural, em que tanto se empenha a ideologia do género, são, como sempre, as mais vulneráveis: as crianças.

P. Gonçalo Portocarrero de Almada

Fonte: Voz da Verdade

500 anos Portugal-Tailândia: mais um borra-botismo republicano

Estes intérpretes de gente que se arrogam em representantes de um país quase milenar, preparam-se para cometer uma desfaçatez que apenas os tipifica segundo o padrão há muito estabelecido: o de anormais, incompetentes, arrogantes na ignorância e sobretudo, malcriados ajuramentados por lojinhas.
Estava prevista uma espectacular inauguração da exposição comemorativa das relações entre Portugal e o Reino da Tailândia. Um catering cuidado e oferecido - ponto importante para esses ruminantes sempre à espera de pinga e de manjedoura -, na tradição daquilo que de melhor os tailandeses sabem fazer. Uma importante lista de convidados nacionais e estrangeiros, dando a necessária dignidade ao evento. Centenas de horas de preparativos e o primoroso catálogo executado após aturado estudo. Um staff preparado e bem ao contrário das "altas individualidades" semi-analfabetas, conhecedor desta realidade histórica que para nós e em termos de relações internacionais e de aliança, apenas se pode comparar à nossa ligação com a Grã-Bretanha. Tudo isto para nada!
Não se sabe bem porquê e por apetite de não se sabe que batráquio decisor, a dita inauguração foi anulada. Nada de burros ajaezados de cavalos vindos de Belém, nada de gulosos beneditinos e pior ainda, nada de secretaria cultural sita na Ajuda. Nada, nada, nada! Os tais intérpretes de gente, "acharam" que era coisa de pouca monta, pois não se tratando de "Europas", não podem perder tempo com um banho e uma borrifadela de desodorizante, deslocando-se para mais uma maçada. No entanto, "acham" que vão lá dar um pulo no próximo dia 7 de Dezembro, talvez para verem as modas com que jamais sequer sonharam. Pois vão bater com o nariz na porta, ficando sós para a apetecida foto. Para eles, a Tailândia fica-se por umas férias de dez dias num resort qualquer, umas compritas em Patpong e uma visita ao Wat Phra Keaw.
Enfim, a ralé que aturamos em forma de gajame. Isto é definitivamente, uma República de triste sina.

Nuno Castelo-Branco
 

Pai tirano

O pai do partido socialista, pai da Constituição, pai da III República, pai do descalabro pós-25-Abril, ex-presidente da república apela à "rua árabe"! Rico republicano, de laico a muçulmano. Para que quer um ex-chefe de estado republicano uma "revolução árabe" nas ruas? Não lhe chegam os estragos que a revolução republicana, e socialista, tem feito nos bolsos, nos miolos, na moral e na ética dos portugueses?? Há! são saudades da Primavera...


26 novembro 2011

União

Que somos bastantes, já sabemos.

Que somos diferentes, já sabemos até bem demais.

Parece faltar a aceitação mútua da diferença.

Para além das diferenças ideológicas entre os que são partidários, situação já quase pacífica, falta ainda compreender que há várias formas de entender a Monarquia.

Discutir com elevação, sem rotulagens nem preconceitos, argumentar sem insinuações torpes, ajudava a demonstrar o nível de educação de quem pugna pela Monarquia em qualquer das suas formas.

Todos são importantes para a causa. Não nos podemos dar ao luxo de desperdiçar ninguém.

Temos de aprender a dialogar em vez de debitar monólogos. Conseguir trabalhar juntos nas comunidades. Intervir na vida dessas comunidades e no país.

Quer seja dinamizando as Reais com listas conjuntas de várias sensibilidades, quer propondo alterações aos estatutos, quer por outros meios.

As Reais Associações têm de ser criadas por vontade própria dos associados. Em liberdade.

Parecem existir muitas críticas sobre o que se tem passado até aqui. Então, há que reflectir e pensar no que correu mal e porquê. Adequar mais as Reais à realidade, tornando-as mais independentes e interventivas.

Temos exemplos de várias Reais Associações que, pelo menos a nível bloguístico, têm prestado um inestimável serviço à causa.

Mas sabemos também que os próprios monárquicos têm culpa. Falam muito, criticam mais e quando se pede colaboração efectiva, fazem pouco. É muito importante a divulgação no espaço virtual, mas mais ainda era preciso colaboração no espaço real da sua própria comunidade.

Há-de haver uma solução para possamos lutar juntos naquilo que importa. A restauração.

Viva o Rei!



Agir com Profissionalismo


Enquanto Coordenador do Projecto Democracia Real, considero que, agir com profissionalismo, significa, acima de tudo, sair ou não intervir, em questões que à partida, estão completamente fora da acção política propriamente dita, isto é:

- Não intervir, em situações consideradas mesquinhas, porque, se considera que o mais importante é defender o Rei, a Monarquia Democrática e Portugal, e sabendo quem é o Rei, e o que ele defende e o que ele faz, não faz sentido, perder tempo, em debates vazios de sentido;

- Agir com Profissionalismo, significa, trabalhar pela união dos Monárquicos Democráticos, Leais ao Rei e fazer-lhes ver que temos um País para resgatar, dotando a militância Monárquica de Responsabilidade, mas também de responsabilização;

- Agir com Profissionalismo, é traçar uma pergunta de partida: O que queremos?
a) E depois: Como fazer?
b) Com quem?
c) Onde?
d) Porquê?

- Poderia aqui responder, mas acredito que até aqui, todos os Monárquicos Democráticos sabem muito bem qual é a sua missão.

Agora, como atingir um Objectivo tão grandioso e por isso, tão exigente?

Milhares de Monárquicos, hoje, concentram-se no Facebook e também no Twitter, entre outras redes sociais mais pequenas. Criaram-se vários grupos, cada um com um propósito, mas todos com um objectivo comum.

Ora,
Se pusermos de parte as questões que possam dividir, o que é normal em Democracia, todos lutamos para o mesmo.

Se nos concentrarmos naquilo que realmente interessa para resgatar Portugal, a paz reinará, para sempre, entre todos, porque acima de tudo, é preciso haver respeito pelas diversas convicções.

Daí, ter tomado a decisão, de reingressar em alguns grupos Monárquicos no Facebook, nos quais serei acima de tudo, espectador, divulgador do Projecto Democracia Real e só responderei às solicitações ou a algum post de alguém que eu já conheça.

Sei quem é o Rei.

Sei o que o Rei pensa e diz.

E o Rei disse já várias vezes a seguinte frase: “Todos os Monárquicos, das várias sensibilidades, devem se associar às suas Reais Associações (e por inerência) à Causa Real”. É com a Causa Real que se defende a Monarquia Democrática e Parlamentar que aspiramos.

Mas, entretanto, foi criado o Instituto da Democracia Portuguesa, onde também o Rei é o Presidente de Honra e onde, estão associadas várias pessoas, de várias sensibilidades, que procuram intervir em diversas matérias do dia-a-dia nacional. E assim, a Casa Real Portuguesa, age, e muito bem, com dois braços: um, a Causa Real para a defesa directa da Monarquia para Portugal, e outro, o IDP, para ter voz, e opinião, sobre os diversos temas que afligem os Portugueses e onde se trabalha precisamente na procura de soluções para os problemas do nosso País.

E assim, com exigência e rigor, esses dois braços não podem ser rivais um do outro, porque estão no mesmo corpo e este corpo, é Institucional e tem uma História e um Património vastíssimo. Cada um destes braços tem a sua função. E cada um destes braços, conseguirá, para o”Bem Comum dos Portugueses” – livro aliás da autoria de José Adelino Maltez, Mendo Castro Henriques e Jorge Braga de Macedo – atingir o principal objectivo: O Resgate de Portugal.

Considero que não nos devemos preocupar com questões ligadas às divergências que todos temos, em público. É fundamental sabermos separar o que deve ser público e o que deve ser discreto.

O Profissionalismo requer discrição e bom senso. A Imagem hoje é um meio fundamental para se atingir a credibilidade e confiança públicas. Se dermos uma má imagem dos Monárquicos nas Redes Sociais, a missão Monárquica tornar-se-há ainda mais complicada.

Os Monárquicos Portugueses devem se unir num único objectivo: Portugal! Apoiarem o Rei e o seu Pensamento. Porque a militância Monárquica não é nenhum passatempo, mas sim uma Missão que obriga a todos Profissionalismo e bom senso.

Todos os Monárquicos são fundamentais. São não serão precisos os que forem conflituosos e não agirem com Profissionalismo.

Quanto mais demorarmos, mais o País sofrerá com isso e por consequência, todos nós, porque não vivemos num mundo à parte.

David Garcia

Boa Sorte!

25 novembro 2011

12º ANIVERSÁRIO DE S. A. O INFANTE D. DINIS DE SANTA MARIA

Neste dia tão especial para todos nós, pedimos a Nossa Senhora que guarde e proteja o nosso Bem-Amado Infante.
Feliz Aniversário Infante D. Dinis na companhia de todos os que mais ama, longa vida e que Deus O acompanhe e O guie num longo futuro risonho.

VIVA A FAMÍLIA REAL!
VIVA PORTUGAL!

24 novembro 2011

Comemorações dos 150 anos da ascensão ao trono de Portugal de El Rei D. Luís I

A Monarquia é um investimento!



A Monarquia não é um gasto, mas sim um Investimento! Gasto é a República com todas as mordomias e mais algumas, e depois ainda diz que a Monarquia é “um privilégio de uma família”. Queria saber dos privilégios deste e dos anteriores Presidentes e suas respectivas famílias ….

Um Investimento que dá lucro, como aliás se pode facilmente comprovar nos vários Países que têm Monarcas reinantes. É todo o País que ganha com isso. Cultura, Turismo, Imagem perante o Mundo, Credibilidade, Respeito, Orgulho Nacional, Auto-estima do Povo, Crescimento Económico, Confiança, etc, etc, etc, . Mesmo nos momentos mais difíceis, recordo-me por exemplo da Dinamarca, aquando da ocupação Nazi, em que o Rei Cristiano saía todos os dias do Palácio Real, a cavalo e passeava pelas ruas de Copenhaga onde era saudado pelo Povo, sob o olhar dos Nazis. O Rei não fugiu. Ficou com o Povo e tornou-se num símbolo de esperança e de liberdade que acabou por acontecer.

David Garcia

Homenagem a um grande Monárquico, Diogo Ventura

A pesar de hoje ser um dia para mim de algum festejo pessoal por estar um ano mais velho fiquei com num misto de sensações que não sei como definir quando soube que o Diogo Ventura tinha falecido repentinamente. Há uma semana na última vez que comunicámos a vida dele tinha dado um revés como já tinha acontecido anteriormente mas ele com a sua boa disposição dizia que não seria nada de especial. Foi um homem que conheci muito antes destas coisas do Facebook, há 4 anos nos tempos dos combates em Fóruns como o FDR, PDR, Monarquicos.com e Forum Realistas. Sempre a lutar por Olivença e a publicitar o GAO . Com ele fiquei a saber mais sobre Olivença, Ceuta e a Tauromaquia. Era um apaixonado pela caça e um homem que viveu sempre a trabalhar no campo como também o seu pai tinha feito e como tal vivia da imprevisibilidade do que a Agricultura cada vez mais deficitária lhe dava para sustento. Era como eu um apaixonado pela Fotografia, foram imensas as horas a falar de fotografia e da sua técnica … e lá o convenci a comprar uma máquina digital pois ele era da Velha Guarda do Rolo e das Hasselblad’s que tinha. Num ano para que o site do Realistas não fosse abaixo pagou-me o alojamento mas Olivença era sempre o seu combate mesmo sendo Monárquico.
Devíamos nós monárquicos olhar para este grande exemplo de quem lutou sempre por causas, por quem defendeu sempre o Rei contra italianos e vendedores da banha da cobra … Diogo Ventura é um símbolo da União Monárquica que tanto precisamos, quem o conheceu sente a sua falta e presta-lhe uma homenagem, quem o não conheceu não sabe o que perdeu …

Dia 1 de Dezembro vou a Lisboa não só comemorar o dia mas beber um copo à memória do Diogo, convido todos que o conheceram a aparecer … a seu tempo darei mais detalhes.
VIVA O REI !!!

Rui Paiva Monteiro

Fonte: Causa Monárquica

A  Real Associação do Médio Tejo sente profundamente o desaparecimento inesperado de tão ilustre patriota, partilha a dor da perda e envia à família as mais sinceras condolências.

23 novembro 2011

Porquê tanta contestação da Esquerda contra o fim do 5 de Outubro como feriado ?

Realmente a Esquerda em Portugal está desorientada, ou é da entrada da Troika e do vazio ideológico que anos sucessivos de má gestão levaram. Se formos a ver uma pequena sondagem feita pelo jornal do Público rapidamente nos apercebemos que o 5 de Outubro é o feriado político que está em primeiro lugar para desaparecer, vendo na SIC as pessoas a serem questionadas sobre o assunto também se verifica que a elas lhes é indiferente o dia e que no geral preferem mais que desapareça o 5 de Outubro do que um feriado religioso. O PS é contra “acabar com o 5 de Outubro” mas onde está a coerência de discurso político do mesmo quando na Declaração de Princípios aprovada em 2011 eliminaram o partido Laico e Republicano dos mesmos ? Será que é para ir caçar votos ?
Quanto ao Bloco de Esquerda não seria de esperar outra coisa tendo em conta a posição do mesmo perante o dia 1 de Fevereiro de 2008 e a manifestação de jovens ganzados e mascarados a dar vivas ao Buiça e Costa na Praça do Comércio no mesmo dia, tal também não é de esperar outra coisa quando Francisco Louçã insultou Paulo Teixeira Pinto escudando-se na imunidade parlamentar quando alvo de um Processo por Difamação.
A política em Portugal cada vez menos é sinónimo de Ética e de verticalidade de princípios … resvala por vezes para outra palavra mais pejorativa “A Mentira”. Resta-nos saber quais os novos episódios porque não se vê a resolução da Crise em Portugal com a legalização de Barrigas de Aluguer … a não ser que seja para procriar mais republicanos porque cada vez são menos felizmente.

Alexandre Paiva

Fonte: Causa Monárquica

EM DEFESA DO 1º DE DEZEMBRO


“Perdoai-lhes Senhor que eles não sabem o que fazem!”
Jesus Cristo

A questão da diminuição dos feriados e, ou, de os encostar aos fins-de-semana é recorrente na política portuguesa das últimas três décadas. Compreende-se: à falta de coragem e saber para atacar as causas dos problemas, ficam-se pelos efeitos…

Todavia, a desculpa da “Troika” pode levar, desta vez, a que se faça mais alguma asneira.

Apesar de ser uma intromissão directa no movimento de translação da Terra, ainda aceito a hipótese de se encostar os feriados a um sábado ou domingo, embora me pareça óbvio que isso não possa ser feito com alguns deles. Por exemplo não faz qualquer sentido mudar o dia em que nasceu o Deus Menino.

Agora acabar com feriados só por motivos ponderosos ligados à sua não justificação.

Para o que estamos a tratar existem dois “campeonatos”: os feriados civis e os religiosos.

No âmbito religioso cremos que a Conferência Episcopal se precipitou ao condescender em não se opor a que se deixe cair dois feriados católicos – considerados menos importantes – desde que o governo também pusesse fim a dois feriados “civis”.

A decisão e seu anúncio público pode ser politicamente correcta, mas não deixa de ser errada e, se quisermos, algo demagógica. Por uma simples razão: em termos religiosos não deve haver hierarquização nos feriados. Alguém se atreverá a dizer o que é mais importante se o Natal ou a Páscoa? E, já agora, porque dois e não três?

Aqui deve ser o tudo ou nada. Os feriados católicos são uma “prenda” que os não católicos auferem – muitos deles sem o merecerem, pois nem sequer respeito lhes têm. Os feriados só deixariam de se justificar (e mesmo assim tenho dúvidas), se a maioria da população – já que tudo se mede em termos “democráticos” – deixasse de ser católica!

Esperemos pois, que a Santa Sé, caso venha a haver negociações, vá arrastando as mesmas até as deixar cair. Ou então que lhes ponha um ponto final à cabeça.

Quanto aos feriados civis existem dois que, de modo algum, devem ser tocados: o 10 de Junho e o 1º de Dezembro.

O Dr. Mário Soares já veio defender que deveriam ser o 5 de Outubro e o 25 de Abril, mas como raramente acerta em algo, desta vez também está errado!

Aliás, qualquer mente menos atenta poderia pensar, que para um “socialista”, ainda por cima antigo militante comunista, o feriado mais importante seria o 1º de Maio – este sim de justificação mais do que questionável, pois nada o liga a algum evento da vida nacional.

Mas para isso seria necessário olvidar que o senhor há muito meteu o socialismo na gaveta – como passou a ser “vox populi” – se é que semelhante doutrina gozou nele, alguma vez, de qualquer consistência. Por isso o que lhe veio à mente – até porque (ainda) não foi tocado pela graça da Fé – foi o 5/10 e o 25/4. O primeiro porque lhe recorda as suas raízes republicanas, meio afrancesadas, meio maçónicas; o segundo por lhe ter proporcionado carta de alforria.

O País, a Nação Portuguesa, como um todo, não se revê, porém, em nenhuma destas datas, já que elas são marcadas por cisões profundas, ideológicas e de sistema ou regime político, entre a família portuguesa. E quanto ao “activo” versus o “passivo” de uma e de outra é assunto controverso que a História ainda não apurou devidamente. Mas há-de apurar.

O Professor Salazar teve o bom senso e a mestria política de nunca deixar fazer do 28 de Maio (de 1926), feriado nacional. Mas para o Dr. Soares perceber isto era preciso que lhe chegasse aos calcanhares. E não chega.

O que é mais engraçado em toda esta questão inútil, é o facto de se estar, aparentemente, preocupado em não perder horas de trabalho e ninguém se lembrar de acabar com o feriado (deixo de fora o 1º de Janeiro, dado que esse é simultaneamente um feriado civil, religioso e quase universal), da terça feira de Carnaval, já que esse não celebra nada de especial e apenas se destina à folgança. Mas talvez estejam lembrados do que aconteceu, a um Primeiro-ministro chamado Aníbal, que há uns anos teve uns dissabores por muito menos…

Resta pois, o 10/6 e o 1/12 como datas de efemérides verdadeira e genuinamente nacionais onde se comemora a nossa existência como país soberano e independente. Ou seja, a nossa razão de existência.

E, aqui, já faz lógica que muitos queiram acabar com um deles (o outro virá a seguir): a existência de Portugal não lhes interessa, por isso têm defendido "iberismos" e "federalismos" - que é para onde querem levar os países europeus com o actual esticar de corda financeiro. Nem se importam de vender a alma ao diabo se tal garantir o seu bem - estar pessoal.

Passará pela cabeça de alguém que o governo dos EUA – o país mais capitalista do mundo – irá alguma vez propor que o feriado do 4 de Julho seja extinto, para aumentar a produção?

Caros leitores, a produtividade não está ligado a feriados. A produtividade está ligada, em primeiro lugar, às leis do trabalho e ao funcionamento célere e adequado da Justiça; depois à formação dos trabalhadores e empresários, à organização do trabalho e à estrutura das empresas; finalmente, e mais importante de tudo, à capacidade de liderança nos diferentes escalões da gestão. E quanto mais se sobe na hierarquia – uma palavra maldita hoje em dia – mais isso é importante.

É nestas áreas que é preciso apostar – e há sempre coisas a melhorar – e não andar a perder tempo e a chatear a cabeça às pessoas com ridicularias que só servem para as desmotivar… de trabalhar.

Nos feriados, aliás, muita gente trabalha e nada impede que quem o queira o possa fazer.

Por tudo isto e os desaguisados que, fatalmente, trará, é possível que não seja desta, ainda, que os tecnocratas sem alma e sem sensibilidade, seja para o que for, consigam cortar nos feriados.

Acho até que, sobretudo nos órgãos de soberania, deveria haver muita gente que devia trabalhar bastante menos. Não se fariam tantos disparates.
 
Brandão Ferreira
Ten. Cor. Piloto Aviador
 

22 novembro 2011

45º ANIVERSÁRIO DE SUA ALTEZA REAL A SENHORA DONA ISABEL DE BRAGANÇA


Desejamos a S. A. R. as maiores felicidades junto daqueles que mais ama.
Que Deus A proteja, ilumine e guie!

VIVA A RAINHA!
VIVA PORTUGAL!

21 novembro 2011

Uma representação de Estado partidarizada

Com a revolução de 1910 alguns determinaram que a partidarização da chefia de Estado resolveria os nossos problemas. Passou-se a dar uma cor, ou seja, um lado ao representante que devia ser de todos os portugueses. Confundindo os pouquíssimos pobres de espírito e de conhecimento, o Partido Republicano conseguiu que os problemas políticos da época, gerados no Parlamento e pelo Governo, fossem desembocar ficticiamente na nossa Chefia de Estado. De forma oportunista fizeram-se recorrer da força das armas para atingir mortalmente Monarquia Constitucional. Ou seja, naquela data eliminou-se o nosso último garante, o garante quase milenar do povo: o Nosso Rei! Retirou-se a última hipótese de termos um representante preparado à nascença para o cargo, apartidário, incorruptível, progressista e que pusesse Portugal e os interesses dos portugueses acima de tudo.

À luz da actual crise é fácil concluir como estamos actualmente com essa partidarização, com a república e com o republicanismo, em escassos 100 anos (cujo mesmo prazo de desenvolvimento da nossa Monarquia [D. Afonso Henriques a D. Afonso III] já nos trazia crescimento e progresso). Mais grave é ainda a constatação quando verificamos, comparativamente, onde se encontram hoje as Monarquias Constitucionais do mundo em desenvolvimento humano, níveis de democracia e progresso...!
 
PPA
 

Não tinha facebook



Outros tempos, e outra gente, claro.
D. Pedro V, o rei muito amado, cuja obra em diversos domínios foi notabilíssima, mandou pôr à porta do seu palácio uma caixa verde, cuja chave guardava, para que o seu povo pudesse falar-lhe com franqueza. O povo que sabia escrever, bem entendido.
Hoje todos o sabem, digamos assim, mas temos um presidente que não ouve e, mais ainda, fala do passado como se doutra pessoa se tratasse. Não me refiro aos amigos próximos dele, seus colaboradores de anos que desenvolveriam invulgar currículo sujo, mas ao que ele fez como primeiro-ministro: pescas e agricultura borda fora, auto-estradas desertas conduzindo a lugar nenhum.
É de facto impossível comparar um PR a um rei. Mas se reflectirmos nisso, talvez algo possa mudar...

 Vasco M. Rosa

Fonte: Corta-fitas

IGREJA RECEBE PEDIDO DE BEATIFICAÇÃO DA PRINCESA DONA ISABEl, "A REDENTORA", BISAVÓ MATERNA DE SAR D. DUARTE DE BRAGANÇA

A arquidiocese do Rio de Janeiro recebeu um pedido formal de abertura do processo de bem-aventurança e beatificação da Princesa Dona Isabel junto ao Vaticano. A justificativa maior para a canonização é a assinatura da Lei Áurea, de 1888, que aboliu a escravidão no Brasil, e as dificuldades que ela teria passado no exílio depois da proclamação da república, em 1889.
O pedido, feito por pessoas partidárias da Monarquia, foi recebido pelo arcebispo do Rio de Janeiro, D. Orani João Tempesta, que prometeu levar o caso à arquidiocese de Paris, uma vez que a princesa morreu em França, há 90 anos. Uma comissão, que será comandada pelo monge beneditino D.. Robeto Lopes, dará início aos estudos e às pesquisas sobre a vida de Dona Isabel.
Os requisitos para que o papa beatifique uma pessoa são provas de virtude em grau heróico, santidade popular ou um milagre. A igreja investigará testemunhos de pessoas que dizem ter sido curadas por orações dedicadas à filha de dom Pedro II antes de encaminhar o pedido de beatificação ao Vaticano.
 

20 novembro 2011

D.DUARTE A CONSCIÊNCIA DA NAÇÃO



«D.Duarte não perdoa «fortunas que abençoaram alguns políticos»
Pretendente ao trono português defende que políticos sejam responsabilizados»



Não conheço D. Duarte. Mas tenho que as suas intervenções têm sido caracterizadas por um sentido de estado e de pátria desprovida do mal partidário.

Entre uma república vinda do seio partidário e uma monarquia apenas simbólica e com sentido pátrio, optava já pela segunda.

A república está podre!
Fonte: Causa Vossa

Faça-se Justiça


Há momentos felizes que nos trazem verdadeiras referências sobre a realidade para lá da imagem. Não podia ser mais oportuna a junção destes dois portugueses na fotografia exposta. Eles representam tudo quanto eu penso da Justiça na República Portuguesa. Não digo em Portugal mas na República da Liberdade, de Abril, do "Portugal não pode parar". De gabardine, o advogado de Duarte Lima, um reputado advogado e político, um daqueles que teve o mérito de "nascer pobrezinho e agora ser muito rico" e que desde 1995 recebe uma pensão vitalícia por ter sido, quase, 12 anos deputado, agora acusado de coisas que demorarão o seu tempo a provar. Do outro um VIP-do-bairro, ou não viessem quase todos os VIP de bairros ou de "ilhas" escondidas nas traseiras de casarões. Um representa a inércia e o figurino da "respeitabilidade" a que todos temos direito, principalmente, do respeito à justiça a 10 Km hora, ou como quem diz, à lentidão processual que "todos merecem", uns mais lentos e arrastados que outros. Do outro um ilustre que se fez à custa de aparecer na TV, sempre à procura do espelho-câmara que o transporte e nos transporte a nós para a verdadeira dimensão deste país-República, sem subterfúgios ou disfarces. Temos assim, duas caras da mesma sociedade, uma que aparenta outra que se mostra como é. Não podemos ser injustos ao ousarmos pensar que o "emplastro" faz figura de ridículo. Ridículo é o que representa a defesa de larápios, ridícula é a figura de uma Justiça que não resolve, que se atrasa, que se imiscui por interesses, ridícula é esta República sectária que continua a dizer que é válida mas que nos cospe com uma ética que nos faz sentir que somos tratados como emplastros.

Foto: DN, © Nuno Pinto Fernandes / Global Imagens


 

Desistir da Restauração

Nenhum dos leitores da edição de hoje do CM estará vivo em tal dia, mas Portugal é um dos países que mais depressa celebrarão mil anos de independência.

Isto se resistir até 2143. Ou, pelo menos, soprar 900 velas daqui a 32 anos, o que muitos de nós iremos testemunhar. Portugal pode consegui-lo, mas tem contra si tanto problemas económicos estruturais quanto a erosão da vontade de existir como Nação.

É neste quadro que aparece a proposta do Governo para abdicar do feriado de 1 de Dezembro, que celebra o dia em que os Restauradores puseram fim a 60 anos de domínio de Madrid.

Sendo certo que há poucos feriados para oferecer em troca dos religiosos – e que o 10 de Junho está fora dessas contas –, Portugal ficará a ser um dos raros países a deixarem de celebrar a libertação de uma potência estrangeira. Pelo contrário, os países bálticos celebram em duas datas diferentes o adeus ao Império Russo e à União Soviética.

Por cá, faltou coragem para assumir que o 25 de Abril, como simples mudança de regime, era um candidato mais óbvio a juntar-se ao 5 de Outubro entre os ex-feriados. Isso afrontaria mais gente do que varrer a independência para debaixo do tapete. Infelizmente.

Leonardo Ralha

Fonte: Correio da Manhã

19 novembro 2011

Numa Europa sem norte nem lideranças fiáveis

 Numa Europa sem norte nem lideranças fiáveis, para a qual fomos empurrados sem honra nem glória, estamos hoje aprisionados ao pagamento de uma dívida causada, em primeiro lugar, pela entrada compulsiva numa moeda que não era a nossa e para a qual não fomos consultados. Conjuntamente ocorreu a globalização, que contribuiu para o desequilíbrio das balanças de pagamentos europeias, que juntamente com a irresponsabilidade de duas décadas de sucessivos governos democráticos, que mais não fizeram que engordar o aparelho do Estado, empregando os amigos dos recém-eleitos e empurrando os que os precederam para Institutos e fundações diversas, indiscriminadamente criadas para os manter calados.

No meio deste espaço geográfico em acelerada decadência, existe um Estado que não consta da lista de falidos ou pré falidos e se encontra sem governo eleito, há quase um ano! A Bélgica não é um País do sul da Europa, não consta que tenha uma dívida pública para além do razoável, tem no seu território parte dos agora quase inexistentes Órgãos de Soberania Europeus, mas tem um Rei, único elemento aglutinador de duas Nações que não morrem de amores entre si.

Podemos, assim, concluir que em Monarquia, é possível governar em gestão, sem que isso abale a estabilidade financeira e sem andar constantemente nos noticiários internacionais da desgraça.

Estando Portugal em crise financeira, com a maioria da população a sofrer implacáveis cortes nas receitas e subidas nos preços de bens indispensáveis, cabe perguntar se não podíamos começar a cortar nas despesas mais supérfluas.

Reputo de supérfluos, os custos de manutenção de uma quantidade de mordomias a que os ex-presidentes têm direito, mais parte das do que agora ocupa o cargo e que anda entretido a “nobilitar” com comendas, em nome da república, emigrantes de sucesso nos EUA, pedindo-lhes que invistam na terra que os obrigou a partir, à mingua de subsistência.

Não estaríamos agora melhor, se tivéssemos um Rei e um governo de gestão, que nos deixasse trabalhar, em vez de estar apenas ao serviço dos mercados financeiros e da troika?


Dom Vasco Teles da Gama

Fonte: Real Associação de Lisboa

Causa Real diz que 5 de Outubro "divide os portugueses" e deve ser abolido

O presidente da Causa Real, Luís Lavradio, considera que o 5 de Outubro "essencialmente divide os portugueses" e é um feriado que deve ser abolido, ao contrário do 1.º de Dezembro, uma celebração consensual da independência nacional.
 
Para Luís Lavradio, "e para todos os associados da Causa Real", o feriado do 5 de Outubro não tem sentido, "não só por politicamente" não concordarem com ele, “mas também, e principalmente, porque essencialmente divide os portugueses", já que nem todos são republicanos.

"E ter um feriado nacional que divide e não une é um erro de base", afirmou, em declarações à agência Lusa.

Já o feriado do 1.º de Dezembro, que celebra a Restauração da Independência em relação a Espanha em 1640, "é ao contrário", defende o presidente da Causa Real, considerando que "é claramente uma data" em que os portugueses recordam a sua independência.

"Portugal travou uma guerra durante vários anos contra os espanhóis, que ganhámos, e por isso, por termos restabelecido a independência, é uma data que vale a pena celebrar", acrescentou.

Porém, considerou que, "tendo em vista o pragmatismo" necessário numa questão como esta e a situação que o país atravessa, "não é estranho que se reduza o número de feriados", incluindo aqueles que talvez dizem mais aos portugueses "a nível nacional".

Para Luís Lavradio, este princípio de abolir os feriados que dividem os portugueses não se aplica às festas religiosas, apesar de nem todos os portugueses serem católicos.

"Não é o mesmo princípio. Os feriados religiosos em Portugal têm uma tradição milenar e estão assegurados com um contrato com outro país soberano, a Santa Sé", afirmou.

Para o presidente da Causa Real, o debate sobre os feriados "faz todo o sentido e já devia ter sido feito há mais tempo".

"Portugal é um país que tem feriados a mais e, como geralmente calham a meio da semana, têm um impacto sobre a produtividade e a nossa eficácia económica muito mais do que se fosse numa segunda ou sexta-feira", sublinhou, apontando o caso do Reino Unido, onde os feriados são móveis e coincidem sempre com uma segunda-feira, "dando assim um maior descanso às pessoas durante o fim de semana mas não perturbando a semana de trabalho".

O Governo vai acabar com quatro feriados, dois civis e dois católicos, com o objectivo de aumentar a competitividade e a produtividade das empresas, tendo já comunicado esta intenção aos parceiros sociais.

Esta matéria será debatida na próxima reunião de concertação social, a 28 de Novembro.

Quanto aos dois feriados religiosos a eliminar, resultarão de um acordo com a Igreja Católica.

Fonte: Destak

18 novembro 2011

Parece que conseguimos: 5 de Outubro, fora!

Abolir o feriado da Restauração num momento em que somos governados pelo Conselho de Portugal - a troika -, é um erro.
Portugal é um dos poucos países do mundo que não tem como dia nacional, o da sua independência. O 10 de Junho parece seguir o pressuposto secundo-republicano salazarista da "conciliação" entre monárquicos e republicanos, apresentando o "dia de Camões" como o necessário consenso que torna mornas, as outrora caudalosas águas da questão do regime. O pior é que à beira do estuário, deu-se um súbito refluxo da corrente.
Pois é isto mesmo que salta à vista. O 5 de Outubro é escarnecido como coisa sem préstimo, quando na realidade, se enquadrado por uma verdade histórica bem mais importante que um tolo bambúrrio de patifes, representasse a data primeira na contagem de séculos que já vivemos como Estado soberano, aliás em perigo de extinção prematura. É quanto muito, o derradeiro dia de ida à praia.
Os donos do território a que hoje se chama "país" e que até há cem anos era simplesmente conhecido como Portugal, já consideram terem perdido a sua feriazita de início de Outono. O "dia da República" parece subir em espiral gasosa, para sempre se volatilizando da memória, "colectiva" - de colher - como convém.
Quanto à claríssima "moeda de troca" política que é o feriado do 1º de Dezembro, notemos apenas uns tantos factos, sobressaindo o clássico protesto do "mundo de negócios" espanhol refastelado em Portugal e que se insurge contra este pretenso insulto a Espanha. O verdadeiro insulto provirá daqueles vinhoso hálitos de Rioja de rasquíssima qualidade, pois barafustarem em terra alheia contra o direito de liberdade das gentes locais, é já coisa do domínio do insólito, como se uma composição de Beethoven fosse acompanhada por ritmados clapa-clapes de mãos e sonoros ais de dançarinos de flamenco. Compreende-se a insistência dos "amigos de António Reis", sabendo-se como os republicanos sempre foram iberistas, chucha que lhes vem do primeiro e privilegiado berço de pantagruélica casta.
Se os nossos leitores repararem em algumas coincidências, o 1º de Dezembro serviu para a cerimónia de assinatura do aborto imperial que se denomina de Tratado de Lisboa, coisa tão efémera como a herança peninsular do também prematuramente defunto príncipe D. Miguel da Paz. A data do 1º de Dezembro, além de significar o dia mais importante da nossa História, representou o fracasso de um projecto de criação de um potentado com sonhos de domínio mundial que tendo origem na Europa Central, depressa se estendeu ao sul da bota italiana, terras de Espanha e às costas do Mar do Norte. Conhecemos bem esse A.E.I.O.U., hoje de mais prussiana pronúncia.
Além de ser o dia da nossa segunda independência, aí está uma das razões do ruminante pavor que o 1º de Dezembro significa para alguns beneficiários dos "direitos adquiridos" do regime dos panças. Não têm emenda, mas todos os topam a anos-luz.

Nuno Castelo-Branco
 

Lei de talião



A ser verdadeira a notícia publicada no Correio da Manhã de que, além da eliminação acordada com a Igreja dos feriados Assunção de Maria e Corpo de Deus, o governo propõe o fim dos feriados de 5 de Outubro e do 1º de Dezembro, tal aparenta ser uma medida que visa reciprocidade, no contraponto de duas sensibilidades políticas marcadas na nossa cultura; no fundo para assim calar as hostes com uma espécie de lei de talião: nem “tradicionalistas” nem “progressistas” (e desculpem-me estes equívocos chavões) se ficam a rir. Esta solução aparentemente equitativa esconde um grave engano, já que, sendo consensual que a revolução de 5 de Outubro dividiu profundamente o país, é inegável que a restauração da independência uniu os portugueses em torno dum projecto de independência e soberania, hoje mais do que nunca ameaçado. A decisão de acabar com o dia da Restauração encerra um enorme simbolismo: quem é que por estes dias quer saber verdadeiramente dessa coisa extravagante chamada soberania, ou ainda desse capricho da “independência”

João Távora
 

17 novembro 2011

Crise: Governo elimina 5 de Outubro e 1 de Dezembro

O Governo propõe o fim dos feriados de 5 de Outubro, que celebra a Implantação da República, e de 1 de Dezembro, que assinala a Restauração da Independência. A eliminação destes feriados civis junta-se aos dois religiosos sobre os quais a Igreja já chegou a acordo: Assunção de Maria (15 de Agosto) e Corpo de Deus (assinalado a uma quinta-feira, 60 dias após a Páscoa).

A concretizar-se a proposta do Governo, já no calendário de 2012, em vez dos actuais 13 feriados, Portugal passa a gozar nove. A medida, que visa "contrariar o risco da deterioração económica", nas palavras do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, está a dividir opiniões.

"Se quiserem acabar com o 5 de Outubro, então que acabem com todos os feriados civis", afirmou ao CM António Reis, ex-grão-mestre do Grande Oriente Lusitano. Republicano convicto, considera que o Governo está a eliminar uma página da História de Portugal: "É apenas mais um contributo para que se apague a Implantação da República da memória."

Já Luís Lavradio, presidente da Causa Real, aceita a necessidade de eliminação dos feriados, mas critica os critérios adoptados, nomeadamente no que se refere ao fim da celebração da Restauração da Independência. "O 1 de Dezembro foi uma data que uniu os portugueses atrás de um projecto, a independência do País", começou por defender. "Acho que há outros feriados que infelizmente não trouxeram nada de novo. Celebrar uma data que apenas reúne meia dúzia de pessoas na Praça do Município é errado. Se há feriado que não devia existir é o 5 de Outubro", concluiu.

No que se refere à eliminação dos feriados religiosos, Manuel Morujão, porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, aplaude o "empenho" que está inerente à proposta, "no sentido de ultrapassar a crise", desvalorizando a opção pelo fim dos feriados Assunção de Maria e Corpo de Deus. "A ideia não é eliminar estes feriados, mas apenas transpô-los para o domingo seguinte", explicou.

DESCANSO NO CARNAVAL PODE ACABAR

O Governo já anunciou a eliminação de quatro feriados, mas a redução total do número de dias de descanso poderá ser superior. Um dos cenários possíveis passa pela eliminação complementar da terça-feira de Carnaval, que no Código do Trabalho, aparece como um "feriado facultativo". Isto, apesar de existir apenas memória de um único ano em que o Governo não deu tolerância de ponto neste dia. Estávamos em 1993 e era Cavaco Silva primeiro-ministro.

REAL ASSOCIAÇÃO DE VISEU - 750º ANIVERSÁRIO D'EL REI DOM DINIZ

16 novembro 2011

Cantigas de Amigo - "Ai flores do verde pino!"

Textos de Fernando Pessoa (V)

«(...) Refiro-me ao facto de que nenhum de nós tem Pátria. O Português é hoje um expatriado no seu próprio país. Somos uma nação, não uma pátria; somos um agregado humano sem aquela alma colectiva que constitui uma Pátria. Somos... Sei lá o que nós somos? (...)»

«Mas que diabo é isto em que vivemos? Vivemos como portugueses? Como vivemos, se não somos governados por homens orientados portuguesmente? Como, se são estrangeiras as ideias que nos "orientam"? Como, se de independência nacional temos apenas o nome e o espectro da cousa?»

Monarquia


Somos monárquicos.
Estou convencido, ao contrário da maioria de nós, que a maioria dos Portugueses é monárquica, embora muitos o não saibam e outros o desmintam, por manifesto desconhecimento de causa.
E mesmo nós, aqueles que, alto e bom som, nos intitulamos monárquicos, mesmo nós, será que somos monárquicos da mesma maneira? Isto é, será que, ao falarmos de Monarquia, estamos todos a falar da mesma coisa?
Tenho a certeza absoluta de que não.
Para muitos, monárquicos e não monárquicos, a Monarquia é um regime de pompa e circunstância, de brasonadas cartolas e caleches, de vestidos compridos, luvas brancas, tiaras e anéis fosforescentes, donzelas adormecidas à espera que um príncipe lhes beije a mão, palácios e solares, salões de baile, mordomos, capa, espada e tiro ao javali; para outros é um regime de condes e viscondes, de brasões mais ou menos lustrosos, de títulos para cá e para lá e ritos de bajulação para os conseguir; para outros é o regime em que o rei é quem manda; por fim, para outros, tão erradamente como os demais, a Monarquia é o regime em que o cargo de chefe de estado é hereditário.
Vêem, portanto a justeza da minha pergunta: será que, ao falarmos de Monarquia, estamos todos a falar da mesma coisa?
Efectivamente, a Monarquia não tem nada a ver com as efabulações acima enunciadas. Não só não é nada disso, como é algo de muito mais vasto e intrínseco à essência da nação.
A Monarquia é um regime que estrutura a sociedade de cima a baixo, na sua completude e em cada uma das suas circunstâncias.
Refira-se que não estou a falar das demais monarquias europeias, mas da nossa que, ainda que democrática, porque essa é a sina do mundo depois da Revolução Francesa, deverá chamar a si muitas instituições da antiga monarquia portuguesa.
Comparando a sociedade portuguesa actual com uma sociedade portuguesa dotada do regime monárquico que aqui se advoga, diremos que ela está a fazer o pino.
Se agora adoptasse a Monarquia, a sociedade portuguesa seria semelhante a uma pessoa com gripe, a quem se ministrasse um antibiótico. Assim como este percorreria o corpo do paciente e velaria pelo isolamento e exclusão dos organismos que lhe fossem nocivos, assim também a Monarquia percorreria todas as instituições da vida nacional, insuflando-lhes sentido de proficiência e noções de Bem Comum.
No meu livro A minha Concepção do Mundo explico pormenorizadamente como se deveriam estruturar os Órgãos de Soberania da Nação Portuguesa numa futura e verdadeira Monarquia Portuguesa.
 
César-Augusto Canedo
 
Fonte: Lusa Grei

15 novembro 2011

Como a Fénix

Só há pouco se pôde falar de Monarquia!
Só há pouco se começou a falar com a devida amplitude da Família Real Portuguesa!

Se pensarmos bem só a partir de meados da década de 90 é que a Família Real Portuguesa começa a expandir-se, publicamente, além das fronteiras monárquicas…das fronteiras daqueles que sabem o que se passou efectivamente há 101 anos atrás.
Em 1910 a Família Real partiu, ajudada pelos pescadores da Ericeira, para o exílio.
Entre 1910 e 1953 a Família Real esteve exilada de Portugal!
Entre 1910 e 1926 vigorou a caótica I república que expulsou, de forma anti-democrática, um regime democrático pela força das armas, assassinando, implantando o terror nas ruas de Lisboa e arredores. Foi ela que expulsou a Família Real Portuguesa que há mais de sete séculos servia muito bem Portugal.
Entre 1926 e 1974 (48 anos) surge a II república, a do Estado Novo. Conhecemos uma das mais longas ditaduras da Europa. Nesta fase alguém teria o topete (incluindo monárquicos sabedores) de vir falar em Monarquia democrática? Obviamente que não!
Ou seja, entre 1910 e 1974 (64 anos), foi objectivamente impossível discutir, com afinco e com a acalmia necessária, um novo regime…uma nova, moderna e progressista Monarquia Constitucional para Portugal.
Nos anos seguintes a 74 foi possível obter essa acalmia? Não, não foi! PREC, endividamentos (1977 e 1983), etc, continuam a não gerar condições.
Em 1985, e já após a entrada na CEE, ingressamos num período ilusório com os enormes volumes de dinheiros “oferecidos” pelos nossos novos “parceiros europeus”. Entrávamos numa nova era de (pseudo) tecnocracia mas, sobretudo, de faz de conta! Ficamos de tal modo extasiados e deleitados com este novo mundo cor-de-rosa, que esquecemos quem fomos e quem éramos. Falar de Monarquia Constitucional?! Nããããã…! “Isso são coisas do passado”, dizia-se por ai! Entretanto os países mais desenvolvidos do mundo, Monarquias Constitucionais, foram pensando no seu caminho…sempre estruturados no seu passado. Mais progressistas, rápido perceberam que o “Euro”, o mesmo que hoje está fortemente questionado pelos nossos medíocres líderes republicanos da Europa, não era para eles. Hoje, neste forte crise de paradigma, falam-se dessas Monarquias? Não, não se falam (omissão em sentido positivo). Noruega, Suécia, Dinamarca, Inglaterra, etc. Estes, grosso modo, na plenitude da democracia, usaram e abusaram, como meio de progresso, do Referendo. Referendaram sempre tudo neste domínio (ou pelo menos o essencial) perante o povo. Para eles a História, a nacionalidade, a autodeterminação, a Soberania de Estado são coisas importantes demais para o povo nada dizer…!

Posto isto, a Família Real Portuguesa só começa efectivamente a renascer, como a Fénix, e sejamos honestos, com o casamento de SAR o Senhor Duque de Bragança em 1995. Quem foi naquele dia para o Mosteiro dos Jerónimos, às suas custas, de várias proveniências do País, é que sabe a alegria que sentiu. Mas sentiram, também certamente, algo novo, algo diferente no ar, algo que anunciava novos tempos para a Monarquia Constitucional. Cerca de um ano depois, em Braga, no baptizado do Príncipe D. Afonso de Bragança, as multidões reuniram-se de igual modo e o processo continuou e nunca mais parou. Em 2009 o fenómeno das bandeiras, sobretudo tendo como autores jovens cidadãos que acharam que se devia começar a dar azo ao assunto (Monarquia), revelou-se como um passo maior na relevância de Portugal em adoptar um regime Monárquico.
Se verificaram em termos mediáticos, a comunicação social tem vindo, e muito bem, desde 2010, a aumentar a sua incidência sobre o 5 de Outubro visto pelos monárquicos portugueses, ou seja, como o dia da Fundação e não de um mero dia em que se implantou um regime obtuso, de forma anti-democrática, castrador e que levou portugueses a matarem portugueses!
Assim se conclui que, factualmente, vivemos numa fase (só agora) verdadeiramente inicial e, assim, incentivadora para todos nós para a discussão do regime. Só agora podemos estar à beira da solução de futuro e, com alegria, regenerar Portugal por intermédio da coroação de um Rei após D. Manuel II. Com os actuais meios electrónicos, a instauração de um regime realmente progressista, como é uma nova Monarquia Constitucional, começa a ganhar, a cada dia, dimensão e, essencialmente, a ganhar posição como alternativa.

 

Havia um sonho chamado Portugal…


A República Portuguesa em 101 anos tornou-se numa Nação com um futuro claramente comprometido. Comprometido em assuntos internos, mas que ao mesmo tempo se devem a assuntos externos, relativos à sua dívida soberana e a sua total dependência económica e financeira, estando totalmente subjugado pela denominada Troika – Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu.

A República Portuguesa chegou a este ponto, porque deixou de acreditar em si própria. Em troca de fundos europeus, fez tudo para que se deixasse de produzir na agricultura, deixou-se de investir nas pescas, nas indústria, no comércio, levando a crer que só interessavam os serviços, e que seriamos alimentados pelo estrangeiro e viveríamos do turismo. Facilitou-se o acesso ao Ensino Superior, criaram-se cursos que rapidamente esgotaram as necessidades reais do País e levaram milhares de jovens licenciados para trabalharem em call-centers, supermercados, etc. E não nas áreas que se formaram, porque a necessidade não é igual à procura.

A República Portuguesa tornou-se, agora, mais do que nunca, numa espécie de protectorado, subjugada pela União Europeia e a Troika, devido a erros cometidos por ela própria. Erros, num país como a República Portuguesa, pagam-se caro.

Antes da República Portuguesa, existia o Reino de Portugal, País fundado no século XII, uma terra que se transformou num sonho, um sonho que se tornou em realidade. Um Reino que se desenvolveu, expandiu, deixou um legado que a República Portuguesa tratou rapidamente de querer destruir ou seriamente comprometer, aquilo que seriam os nossos interesses.

Havia um sonho chamado Portugal…

Como diria o Poeta, “falta cumprir-se Portugal”. Sem dúvida que falta!

Falta cumprir-se Portugal, enquanto vigorar a corrupção na política;

Falta cumprir-se Portugal, enquanto os criminosos continuarem soltos;

Falta cumprir-se Portugal, enquanto a política continuar a ser exercida sem dignidade e espírito de serviço ao bem comum de todos;

Falta cumprir-se Portugal, enquanto a cada dia que passa, continuarmos a ver o aumento da criminalidade, casos de justiça que duram e duram na Justiça;

Falta cumprir-se Portugal, enquanto se continuarem a abandonar as nossas aldeias e as nossas gentes;

Falta cumprir-se Portugal, enquanto todos os dias chegarmos a Lisboa ou a outra cidade e vermos tantos sem-abrigo nas ruas;

Falta cumprir-se Portugal, enquanto não houver um único rastilho de esperança dada pela Classe Política;

Falta cumprir-se Portugal, enquanto, este regime Constitucional continuar a existir;

Falta cumprir-se Portugal, enquanto não pudermos, escolher livremente em que regime podemos viver;

Falta cumprir-se Portugal, enquanto ainda houver um único monárquico que seja a ser injuriado ou não levado a sério pelos seus concidadãos;

Falta cumprir-se Portugal, enquanto não houver uma Nova Monarquia e uma V Dinastia aclamada pelos Dignos Representantes da Nação com reputação ilibada!

Portugal tem neste momento um Governo corajoso, composto por gente que quer, de facto, levantar “hoje de novo o esplendor de Portugal” – como diz o nosso Hino Nacional, contudo, não basta um Governo assim, quando continua a existir uma oposição que vive ainda no tempo da Revolução de Abril de 1974 e não foi ainda capaz de se actualizar e perceber que os tempos são outros e que o Governo não pode dar o que não tem. Portugal, não tem riqueza, não tem meios para se dar ao luxo de aumentar pensões, ordenados, e permitir a cada cidadão subsídios. A “fonte” secou!!!

A República Portuguesa nunca apostou seriamente nestes últimos trinta anos na produção nacional. Na década de oitenta fez tudo, aliás para que não se produzisse nada, dando em troca aos produtores, subsídios!

Como é que é possível que tenhamos aguentado tanto tempo esta gente?!!

Havia um sonho chamado Portugal…

Portugal precisa urgentemente de um Plano de Salvação Nacional, em que esteja claro, que precisamos de nos livrar, definitivamente do programa comunista que é a actual Constituição de quase 300 artigos. Precisamos de uma Constituição com Princípios e Valores, nos quais todos estejam integrados e não postos de parte, como actualmente. Basta haver um artigo que impeça um referendo ao regime, e uma parte da população portuguesa não está incluída na Constituição, o que é execrável!

Depois é fundamental combater a Cristianofobia! Hoje em dia parece que ser-se Crente é como se se fosse satanista na Idade Média! Precisamos de mostrar que uma sociedade sem valores, é uma sociedade vazia e sem sentido. Pior! Sem futuro. A Nova Constituição Portuguesa terá que ter por bases as linhas fundadoras da nossa Sociedade. Terá que ser dotada dos Valores eminentemente Cristãos da Tolerância, Liberdade, Responsabilidade, Lealdade, Fidelidade e Amor.

A Instituição Real deverá ser a Guardiã dessa Nova Constituição e garantir que ela seja cumprida e que seja cumprida em todos os lugares do Reino!

O Monarca é mais do que um simples Chefe de Estado. Tem Autoridade Moral. Jurando Fidelidade à Constituição, está a jurar Lealdade a toda a Nação que aprovará essa Constituição. O Monarca estando acima de qualquer suspeita, tem o dom da palavra, e uma autoridade sem igual, porque dirá sempre a verdade, saberá como dizê-lo e porá acima de tudo, os interesses da Nação, no presente em nome do futuro. O Monarca não se preocupa com sondagens de opinião. O Monarca preocupa-se com as novas gerações e não com novas eleições. As eleições para qualquer Monarca, são um processo normal em Democracia, para a boa gestão da Coisa Pública, da República, do Bem Comum de todos nós Cidadãos do Reino.

Havia um sonho chamado Portugal…

Quando em 1640, 40 bravos Conjurados depuseram o poder Espanhol em Lisboa, tinham todos um sonho de que Portugal seria livre da tirania e da opressão. Que cada Português se sentisse livre na sua terra sem ter que pagar impostos ou tributações ao monarca estrangeiro.

Aclamou-se Dom João IV da Casa de Bragança, como Rei de Portugal e traçou-se um Novo Rumo para os Portugueses.

Havia um sonho chamado Portugal…

Sou a favor que seja a Sociedade Civil mobilizada em torno desse objectivo, que crie o Plano de Salvação Nacional e avance rumo a mudanças absolutamente fundamentais para a credibilização da Classe Política Portuguesa com um novo Estado de Direito Democrático, com uma Nova Constituição que consagre os Valores Cristãos da Liberdade, Tolerância, Amor, Fidelidade, Lealdade, e que nos dê forte confiança no futuro.

A Instituição Real é absolutamente imprescindível retomar o seu lugar na História, para que dê, com o seu Exemplo, porque o Exemplo vem sempre de cima, dar força, e muita Fé e consequentemente esperança, aos Portugueses.

A Instituição Real tem esta fantástica capacidade de criar uma Comunhão única com toda a Nação. Esta Comunhão com a Nação, será o mote fundamental, para a confiança económica e o consequente crescimento. Nem tudo depende da Instituição Real, mas o novo Rumo é urgente, é necessário, é fundamental num momento como o que estamos a viver presentemente.

Sou da opinião que os Monárquicos Portugueses devem se basear no modelo sueco. O Rei não tem poderes nenhuns, o que não significa que não tenha autoridade! Os servidores da “república”, os eleitos, não têm benefícios nenhuns, porque estão a prestar um serviço à comunidade e não têm que viver às custas da mesma. E os Cidadãos, compreenderão que tem que existir um equilíbrio entre os Direitos e os Deveres, que excesso de direitos, leva psicologicamente a que nos esqueçamos do cumprimento dos deveres, e que o excesso de deveres, leva-nos psicologicamente a fazer crer que não há direitos para ninguém.

Uma sociedade refrescada, com uma nova esperança, e novas Instituições Democráticas, é disso que as próximas gerações precisam. Portugal já esperou demasiado tempo e poderemos já estar num caminho sem retrocesso o que pode ser muito perigoso para a paz social no território nacional. É tempo de agir!

Agir, não irresponsavelmente com golpes de Estado. Agir, civicamente, com firmeza, mas agir.

Havia um sonho chamado Portugal…

… será realizado!

David Garcia