terça-feira, 6 de agosto de 2013

O ‘Royal baby’ que não temos!

Que não temos porque não queremos! Mas que adoramos ter o que é dos outros! Que nos derretemos a ver, a comprar revistas, para copiar ou simular que temos… aquilo que não temos! E não queremos porque a minoria que domina o país não quer, pois isso poderia pôr em risco os (seus) interesses instalados. Interesses que há muito ocupam o aparelho de estado, que há muito detêm o poder político e judicial. E de facto, seria um enorme risco, coabitar com alguém (o rei) que por natureza, não é subornável, nem se deixa condicionar. Não é subornável porque não deve o seu lugar a ninguém, a nenhum partido, a nenhum colégio eleitoral, a nenhuma maioria (sempre transitória), a nenhum lobby, a nenhuma corporação ou irmandade. Deve o seu lugar a um vínculo, vínculo esse, que nasceu com a própria comunidade. E a todos representa. Os vivos, os que já morreram, os que ainda não nasceram.
Portanto e concluindo, não temos o futuro garantido porque não queremos. E chegámos à triste situação de protectorado porque nos recusamos a responsabilizar (e a rever) o sistema político que temos, preferindo culpar os mercados, a Alemanha, o vizinho, etc.! Mas sabemos que isso não é verdade. É a nós próprios, voltados para o espelho, que devemos pedir responsabilidades.
Com um ‘Royal baby’ teríamos estabilidade, unidade, independência, e voltaríamos a ser (de novo) ‘um imenso Portugal’!


Saudações monárquicas




Fonte: Interregno

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