30 setembro 2013

100 anos de Integralismo Lusitano


Mais do que um corpo de doutrina, mais do que um breviário de constituição política, mais do que um programa, mais até do que um simples ideário monárquico, o Integralismo Lusitano é uma autêntica forma de viver e de pensar, uma norma moral, uma lição definitiva de síntese sobre o pensamento e a acção, uma alta escola de pensar contra o preconceito, o lugar-comum da época e do meio, uma clara vitória do pensamento contra a ideia-feita, do difícil contra o não-pensar, contra a norma escolar e a cultura oficial ou oficializada. Sem o Integralismo não será possível compreender a história das ideias e dos factos no Portugal do nosso tempo.

Francisco Sousa Tavares in Combate Desigual.

Há precisamente 100 anos, em Setembro de 1913, nascia pela pena de Luís de Almeida Braga o movimento filosófico-cultural de renascimento nacional que viria a ficar conhecido como Integralismo Lusitano. A expressão, que nasceu na revista Alma Portugueza, viria a materializar-se mais tarde em 1914 em torno da revista Nação Portugueza, já com António Sardinha na redacção. Em 1916 o Integralismo Lusitano assume também carácter político, ao realizar o primeiro manifesto da Junta Central. A sua dissolução viria a dar-se oficialmente em 1932, já sem António Sardinha, que morreu precocemente em 1925.

A ler: Integralismo Luzitano - Annunciação, por Luís de Almeida Braga.


Fonte: Acção Integral

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