31 março 2014

D. Afonso de Bragança celebra 18 anos em Missa Solene



D. Afonso de Bragança, Príncipe da Beira, estava visivelmente feliz com a presença de toda a família na Missa Solene em que celebrou os seus 18 anos, e que decorreu na Igreja de Nossa Senhora da Encarnação, em Lisboa. 

«Esta celebração foi importante, especialmente porque vejo que todos os meus familiares vieram», confessou o filho mais velho de D. Duarte e D. Isabel no final da missa, na qual leu uma oração de consagração da sua vida. 

Como presente de aniversário, D. Afonso gostaria de tirar a carta e receber um carro. «Vou dar-lhe a possibilidade de tirar a carta de condução, algo em que ele estava muito interessado, assim como em tirar a licença de caça», confirmou o pai. 

Os estudos são a prioridade na vida do aniversariante, que ainda não sabe se tirará um curso superior em Portugal ou no estrangeiro. Economia, Direito ou Agronomia são as suas preferências.




















Fonte: LUX

30 março 2014

Jogar com as cores de Portugal


Pode ser que com o depoimento de Cristiano Ronaldo, quando este diz “O novo equipamento alternativo é impressionante, o branco tem muito estilo e mal posso esperar por o usar em campo”, os portugueses possam começar a ver o atentado que foi a usurpação das cores tradicionalmente Portuguesas: o branco, depois o azul, na cruz armada, posteriormente o azul e branco com as armas medievais e a coroa. As "nossas cores" não são o vermelho e verde da carbonária terrorista, cores assumidas pelos dois partidos republicanos, no séc. XIX, e adoptadas para a bandeira da República. 
A beleza deste equipamento alternativo é relevante e o contraste com o equipamento verde-tinto é surpreendentemente motivador para outros desempenhos. Serei espectador de todos os jogos que a selecção de futebol jogar com este equipamento alternativo, simbolicamente, também alternativo no devir de um novo regime, e não desdenharei de uma gravação, para não esquecer! É que não vá o diabo tecê-las e o povo gostar, este será um equipamento para um campeonato e já será muito que a atrofiante propaganda republicana não perdoa.

JOÃO AMORIM

Um mito anti-monárquico impugnado: o "nobre analfabeto"


Dom João V tomando chocolate

Historiografia ou ideologia ?

Não há mito que não se alimente sem mentira; não há mentira que subsista com conhecimento. Desarmar os mitos pela via historiográfica revisionista, eis a única receita para desarmadilhar as verdades engrossadas pela tradição, aquelas que, de tão repetidas, se transformaram em doutrina indiscutida. É sabido que desde o século XIX se montou intensa campanha difamatória contra a dinastia de Bragança e contra a nobreza supostamente decaída a partir "absolutismo" do período joanino. Em Rebelo da Silva (A Última Corrida de Touros Reais em Salvaterra, 1848; A Mocidade de D. João V, 1852-53), em Oliveira Martins (História de Portugal e Portugal Contemporâneo), em Junqueiro (Pátria, 1896), em Júlio Dantas (Os inquéritos médicos às genealogias reais portuguesas - Avis e Bragança, 1909) e até na sempre frágil preparação historiográfica de Saramago perpassam a "maldição dos Bragança", a "degenerescência" da estirpe - beata, casmurra, idiota, caprichosa, reaccionária, decrépita, sifilítica, vítima da consanguinidade, violenta ou afásica - e a sua responsabilidade no Finis Patriae. Tudo o que se escreve e repete na Academia parece carecer daquele mínimo de rigor investigativo que coroa a História como conhecimento do tempo passado. Infelizmente, praticamente tudo quanto se faz passar por História é instigado por ideologia ou, pior, por propaganda, não lhe faltando, até, a adjectivação (o pior inimigo da serenidade) e o anedotário jamais sustentado por um simples documento de arquivo.

A nobreza: uma ordem decaída ?

A historiografia dita liberal, proto-republicana ou republicana, estabeleceu uma teoria da decadência nacional pondo de relevo a quebra de vitalidade da antiga nobreza, que supostamente se deixara envilecer, amolecer e domesticar na "vida da Corte", nas procissões "fradescas", nas caçadas e no marialvismo.
Do século XVII não há vestígio dessa queda, nem mesmo no século XVIII. Sirvamo-nos de um recorrente exemplo de mentira institucionalizada. Em compêndios de história seiscentista afirma-se, amiúde, que um dos requisitos para a ocupação do posto de sargento era o de saber contar, ler e escrever, "pois os oficiais são nobres", ou seja, assinam de cruz, são analfabetos. Gastão de Mello de Matos, historiador amante do rigor e da mais exigente tradição positivista, procurou em vão tal documento nos arquivos nacionais para comprovar tal exigência. Nada encontrou. Talvez não fosse necessário tal esforço, pois bastar-lhe-ia ter compulsado o célebre Abecedário Militar do que o Soldado deve fazer para chegar a ser Capitão e Sargento, de João de Brito de Lemos (1631) para ali encontrar cabal desmentido de tal fantasia. O que João de Brito de Lemos afirmava era, apenas, que os sargentos deveriam saber ler e escrever para "fazerem a lista dos soldados da [respectiva] companhia". Dos oficiais, para além do sentido da honra, da lealdade, do serviço do Rei, exigia-se conhecimentos de táctica, teoria de fogos e castramento (ou seja, de defesa).Ora, conhecendo a rol de bibliografia seiscentista e setecentista sobre a arte militar, sabe-se pelos róis das bibliotecas pertencentes à nobreza portuguesa, que tais obras eram conhecidas, lidas e até anotadas pelos respectivos proprietários.
Outra mentira recorrente afirma que os altos cargos no Ultramar eram confiados a nobres impreparados, pelo que para o declínio imperial teria concorrido a fraqueza da elite dirigente. É hoje sabido que os Vice-Reis portugueses na Índia foram, ao longo do século XVIII e até 1821, homens de assinalável mérito, capacidade e preparação, o contrário da lenda-negra oitocentista finissecular. Eram homens possuidores de bibliotecas, com interesses ecléticos, da História Antiga e Moderna, da religião, legislação, literatura, Filosofia, teoria política e questões militares aos clássicos (Horácio, Cícero, Marco Aurélio) (1); mais, eram poliglotas, falavam, liam e escreviam latim e francês, línguas cultas por excelência e possuíam alta consciência e segurança de si mesmos, o que lhes permitia lidar com homens de diferentes condições. Estavam, pois, preparados para o exercício do mando. “Os [Reis] escolhem sempre para este cargo (…) pessoas de raras qualidades e sangue muito ilustre em que concorrem esforço, entendimento e experiência na guerra e em todas as coisas necessárias para a administração de tal cargo" (2). 

Um dos mais importantes combates pela reposição da seriedade no enfrentamento com a sub-cultura republicana é, pois, o debate historiográfico. Se os monárquicos o não compreenderem, terão sempre de partir da desvantagem de lutarem contra imagens negativas poderosas, insusceptíveis de vergarem no debate palavroso. Há que combater a mentira com a História.


(1) ver A.J.R Russel-Wood, “Governantes e agentes”, História da expansão portuguesa, v.3, Lisboa, Círculo de Leitores, 1998, p.179.
(2) ver Francisco Mendes da Luz (ed), Livro das cidades, e fortalezas, que a coroa de Portugal tem nas partes da India, e das capitanias, e mais cargos que nelas há, e da importancia deles, Lisboa, Centro de Estudos Históricos Ultramarinos, 1960, p.9.


Miguel Castelo-Branco

Fonte: Combustões

29 março 2014

Taça Duque do Porto em Golf - Golf Club da Estela - Org. Real Associação do Porto - 8-3-2014

Celebration at the Grémio Literário: March 2014

Gremio Philip


What an event!  This was a major celebration which took place at the exquisite Portuguese literary Club, the Grémio Literário in the Chiado, downtown Lisbon, on 13th March 2014.
It was a formal lunch, attended by the Duke of Bragança, and by the British Defence Attaché to Portugal, Commander James Lowther and over 55 other members and guests of the thriving Royal British Club in Portugal.  It was held in the gleaming Louis XVI dining room of the Grémio which was packed to capacity.  The panoromic views from this Club look over Lisbon, down the hill to Praça de Comércio and the Tagus.
The Chairman of the Club, Philip Portal, welcomed everyone and introduced everyone to the reciprocal arrangement which the Royal British Club has entered with the Grémio Literário. This will be one of many such lunches and events at the Grémio and its members are now entitled to the use of its premises and facilities.
He then introduced Executive Committee member Miguel Carvalho Cerqueira, who has continued his family tradition of belonging to the Grémio Literário. Miguel gave an excellent exposé of the Club, of its history and of his hopes for the Royal British Club's involvement over the coming year.
This is one of many events on the RBC calendar for this year: on April 1st there will be a cocktail at the Estoi Palace in the Algarve, hosted by the Club's President, Her Majesty's Ambassador to Portugal, Jill Gallard.  Every month there is a Happy Hour cocktail in Cascais as well as other networking, social and cultural events. This year for example in addition to the regular lunches there will be a wine and cheese tasting event in May, a visit to a cork estate to see the cork stripping in action and a day's trip to one of the most lively ancient Portuguese hunting lodges.

28 março 2014

ORAÇÃO LIDA POR S.A.R. O SENHOR DOM AFONSO NA CELEBRAÇÃO DA SUA MAIORIDADE


Senhor Deus do Universo,
ao celebrar os dezoito anos da minha vida,
nesta terra que é a minha Pátria,
agradeço-Vos pelo Povo a que pertenço por inteiro,
e por toda a minha Família

No meu sangue transporto a Missão de servir o bem comum
Diante de Vós venho pedir o dom de, com a Vossa Graça,
corresponder ao que se espera de mim.

Dai-me, Pai de Misericórdia,
Sabedoria para intervir a favor dos mais fracos.
Iluminai os meus passos,
na fragilidade insegura dos tempos.
Fortalecei o meu ânimo,
na fidelidade criativa a que me inspirais.

Nesta terra de Santa Maria, ó Deus de bondade
eu vos confio a minha vida
Amen


SAR o Senhor Dom Afonso de Bragança
  Príncipe da Beira
Duque de Guimarães

Oração lida na Missa de Acção de Graças pelos seus 18 anos celebrada na Igreja da Encarnação em Lisboa.
Lisboa, 25 de Março 2014

18º ANIVERSÁRIO DE S.A.R. O SENHOR DOM AFONSO DE SANTA MARIA (fotos)

Família Real Portuguesa




Igreja de Nossa Senhora da Encarnação em Lisboa




Nossa Senhora Estrela do Lar, escultura de Irene Vilar, ofertada a Sua Alteza Real o Senhor Dom Afonso de Santa Maria, Príncipe da Beira.


Real Confraria de Santa Maria de Braga


Eng.º Fábio Reis, Chef Hélio Loureiro, Arq. José Peres Bastos e Dr. José António Moreira




D. Francisco van Uden


S.A. o Infante Dom Henrique de Bragança, Duque de Coimbra


Claudine Marguerite Marianne Tritz, The Duchess of Cadaval


O príncipe Carlos Filipe de Orleães, duque de Anjou, e Dona Diana Álvares Pereira de Melo, 11ª duquesa de Cadaval.


Carlos Filipe Maria Luís de Orleães (em francês: Charles-Philippe Marie Louis d’Orléans; Paris, 3 de Março de 1973), é filho do príncipe Miguel José de Orléans, filho da França e conde de Evreux, e de Béatrice Pasquier de Franclieu. Ostenta o título de cortesia de duque de Anjou e é um descendente directo do rei Luís Filipe I de França, último monarca de França da Casa de Bourbon pelo ramo cadete da Casa de Orléans.


A princesa Diana de Orleães, duquesa de Cadaval, e por casamento, duquesa de Anjou (nascida Diana Mariana Vitória Álvares Pereira de Melo; Genebra, 25 de Julho de 1978) é uma nobre portuguesa. É a filha mais velha do segundo casamento de Jaime Álvares Pereira de Melo, 10.º duque de Cadaval, com Claudine Marguerite Marianne Tritz, nascida em 1943.


S.A.R. a Duquesa de Bragança, Senhora Dona Isabel com S.A. a Infanta Dona Maria Francisca de Bragança e S.A. o Infante Dom Dinis Santa Maria de Bragança


Missa Solene de Acção de Graças






Dr. Luís Lavradio, presidente da Causa Real
















S.A.R. o Príncipe da Beira, Dom Afonso Santa Maria de Bragança




Claudine, Duquesa de Cadaval


Apresentação de cumprimentos ao Príncipe








A TV Monarquia entrevistou SS.AA.RR. Dom Duarte, Dom Afonso e Dona Isabel de Bragança.





Fonte: PPM Braga