sábado, 21 de março de 2015

VIV’Á MONARQUIA!



Em 1919 verificou-se no Porto uma efusiva e concorrida manifestação monárquica. Mesmo vivendo sob o regime ditatorial da 1.ª República que proibira as manifestações, as greves e instituíra o Partido Republicano como partido único, desde 1911, por decreto do então ministro da Justiça Afonso Costa, o Povo sempre temerário não se deixou vergar pela ameaça da repressão.

Muitos gritos de ordem se têm feito ouvir nos últimos tempos, mas aquele que realmente pode significar a Salvação Nacional só pode ser um: VIV’Á MONARQUIA!

Já Platão, que acabou por chegar à conclusão que o melhor sistema de Governo era a Monarquia – o que curiosamente fez na sua obra “A República” –, advertia que “o preço a pagar pela tua não participação na política é seres governado por quem é inferior”.

Ora é o que tem acontecido, salvo honrosas – mas poucas – excepções, nos últimos 104 anos. De facto, nunca a máxima de “que a excepção confirma a regra”, teve mais cabimento, ou não fosse por isso ‘excepção’.

A regra é mesmo a do mau político, aquele que Eça de Queiroz descreveu, em 1867 in Distrito de Évora, como sendo suas características: “… vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver coisas. Não têm a austeridade, nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o Estadista. É assim que há muito tempo, em Portugal, são regidos os destinos políticos. Política de acaso, política de compadrio, política de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e interesses, por especulação e corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será possível conservar a independência?”.

Pois há Homens que são talhados pela genialidade; e o pior, que, o sempre actual, Eça previra, aconteceu.

A essência da Democracia é de que ninguém é obrigado a concordar com nada e, portanto, é hora de defendermos com toda a veemência a Causa da Monarquia.

Temos Voz vamos fazê-la ouvir! SOMOS POVO E NÃO POPULAÇÃO! Por isso o Povo não pode ser apenas a margem de manobra dos políticos republicanos.

Queremos um debate esclarecedor, igual e democrático sobre a questão de modelo de regime; por isso tem de ser facilitado aos monárquicos o tempo de antena necessário para poder transmitir a sua mensagem, tal como fazem as outras entidades políticas. Nenhum partido republicano tem o monopólio da defesa da Democracia e da Legalidade.

Queremos um Rei como Chefe de Estado para que possamos ter uma força moral que vigie e regule o sistema!

Vamos fazer ouvir a voz dos Monárquicos na defesa do nosso amado País e na apologia do modelo de regímen que achamos melhor para a nossa Nação!

Então, como é que é:
Viv’ó Rei!

Então, como é que é:
Viv’á Monarquia!

Miguel Villas-Boas

Fonte: Plataforma de Cidadania Monárquica

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