quarta-feira, 17 de agosto de 2016

O Bombeiro D. Afonso de Bragança

Dom Afonso de Bragança


O Bombeiro Dom Afonso de Bragança
Infante Dom Afonso Henriques de Saxe-Coburgo-Gota e Bragança, (Ajuda – Lisboa, 31 de Julho de 1865 – Nápoles, 21 de Fevereiro de 1920), 3.º Duque do Porto, 6.º Príncipe Real e herdeiro do trono de Portugal (no reinado de Dom Manuel II), último Condestável de Portugal e último Vice-Rei da Índia Portuguesa.
Deve-se ao Infante Dom Afonso Henriques de Bragança a fundação, em 10 de Abril de 1880, da Real Associação de Bombeiros Voluntários da Ajuda da qual foi o seu primeiro comandante.
A RABVA recebeu o alvará de Real Associação em 2 de Maio de 1881 e funcionava como sede numa parte do próprio Palácio da Ajuda.
Fruto da mal-intencionada campanha republicana que visava denegrir os membros da Família Real Portuguesa ficou injustamente conhecido como ‘O Arreda’. O que não conta essa estória é que Dom Afonso como comandante dos Bombeiros Voluntários da Ajuda  percorria as ruas de Lisboa num carro de bombeiros – pago do próprio bolso – a alta velocidade para levar o auxílio a quem tinha os seus bens a serem consumidos pelo fogo ou incêndios nas matas adjacentes, e como não havia sirenes nesse tempo fazia-o com uma palavra de ordem, o grito, de ‘Arreda, Arreda!’ para que os hipomóveis e os peões saíssem da frente, o que lhe valeu o cognome pouco abonatório, pois como era entusiasta de carros e foi o responsável pela organização das primeiras corridas de automóveis em Portugal, a propaganda anti-monarquia pretendeu passar a ideia que era por conduzir o seu automóvel a alta velocidade, pelas ruas da Capital aos gritos de‘Arreda!’, para as pessoas se afastarem sem serem atropeladas.
É, portanto, impreterível fazer a devida Honra e Justiça à Sua Memória!
Miguel Villas-Boas

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