sábado, 5 de abril de 2025
Nova Foto Oficial da Família Real Portuguesa
sexta-feira, 4 de abril de 2025
Conversa/Debate: Europa, Democracia e Tribunais - 7 de Abril em Lisboa
Temos o prazer de o convidar para a apresentação do N.º 10 da Revista Crítica XXI que terá lugar no próximo dia 7 de abril, às 18h30, na Sala de Âmbito Cultural do El Corte Inglés de Lisboa.
A sessão contará com a participação de Miguel Nogueira de Brito e Ricardo Marchi, que integrarão um debate sobre o tema "Europa, Democracia e Tribunais".
Entrada livre.
quinta-feira, 3 de abril de 2025
Crítica XXI - NÚMERO 10 . INVERNO 2025
Este número 10 da Crítica XXI (Inverno 2025) abre com um artigo de Jaime Nogueira Pinto, “O Aprendiz”, em que é feita a análise das fontes do pensamento e acção de Donald Trump a partir suas referências a antecessores na presidência dos Estados Unidos, que reclama como seus inspiradores – de Andrew Jackson a Ronald Reagan, mas também a políticos como Alexander Hamilton. O “empresário” do famoso programa televisivo “O Aprendiz”, que avaliava e despedia aprendizes, ou o vilão retratado no recente filme biográfico do mesmo nome, que vemos como aprendiz de malvadez a crescer no mundo dos negócios, avalia aqui presidentes e revela-nos o que aprendeu com eles.
A partir da leitura de Os Irmãos Karamazov, de Dostoievski, Gonçalo de Almeida Ribeiro reflecte sobre Deus, o Mal, o ateísmo, as contradições que marcam este eterno problema de crentes e não crentes: como conciliar um Criador bom e perfeito, ou até uma criação também assim, com os horrores e desconcertos da História e da Vida?
Miguel Morgado estuda as várias famílias liberais, aqui particularmente os “neoliberais”; é um conceito não apenas académico, mas também, ou sobretudo, político, por isso, polémico e passível de análises contraditórias. As divisões entre as várias escolas liberais e neoliberais foram e permanecem profundas, mesmo entre os “puros dos puros” da Escola de Viena, de von Mises e Hayek, e os liberais de Chicago, de Milton Friedman, que não deixaram de reconhecer que as instituições da economia, dependiam, em última análise, de instituições políticas e jurídicas como o Banco Central.
Também analisando o liberalismo contemporâneo, Rafael Pinto Borges, em “Do liberalismo antidemocrático ao tecno-cesarismo” considera criticamente a degradação do processo de representação democrática das sociedades euroamericanas actuais e a consequente vaga alternativa nacional-populista, que procuram combater a todo o custo. O Estado pós-liberal está em crise: será o tecno-cesarismo a alternativa, como uma forma repressiva de defesa?
A África aparece como um continente que combina uma demografia explosiva com a existência de recursos energéticos e mineiros abundantes e uma estatalidade tardia e deficiente. José Francisco Pavia traça um retrato desta “África no século XXI”, das raízes dos seus problemas à posição dos grandes poderes extracontinentais em relação ao Continente.
Ainda no terreno africano, José Luís Andrade investiga um tema interessante na História da colonização e do conflito das potências europeias na África pós-conferência de Berlim e nas vésperas da Grande Guerra. “A espionagem alemã no sul de Angola (1880-1916)” é uma interessante memória da África que foi parte de Portugal e das Áfricas da partilha colonial, que o autor continuará a desenvolver no próximo número.
Continuando com a sua análise, aqui na Crítica XXI, da História do séc. XIX e do liberalismo em Portugal, Rui Ramos, em “Duas ideias de nação (Portugal 1820-1834)”, sistematiza as ideias de nação em conflito no princípio do século XIX. Tanto liberais como absolutistas se diziam partidários da “nação”, porém, a ideia que tinham de nação era filosófica e politicamente muito diferente.
Nas Notas Críticas, João Pedro Marques escreve sobre o livro de Maria Madalena Brito, The Slave is a Human Person, revelando o pensamento de um jesuíta do século XVI, Fernão Perez, bem avançado e crítico para o seu tempo; Jaime Nogueira Pinto chama a atenção para a publicação do Dicionário Crítico da Revolução Liberal, obra que considera essencial para estudar e entender o tempo da chegada e introdução do liberalismo em Portugal; e Eurico de Barros assinala uma nova edição de Le Lotus Bleu, de Hergé, com as aventuras de Tintim na China. Finalmente, Miguel Freitas da Costa refere a obra colectiva Crepúsculo do Império: Portugal e as guerras da descolonização, orientada por João Vieira Borges e Pedro Aires Oliveira, um livro polémico sobre um tempo mais que polémico.
DIRECÇÃO JAIME NOGUEIRA PINTO E RUI RAMOS
Fonte: Crítica XXI
quarta-feira, 2 de abril de 2025
Coro da Universidade Nova de Lisboa na Igreja da Rainha Santa Isabel, em Coimbra - concerto "Anoitecer" - 6 de Abril de 2025
No seu programa de abertura dos seus espaços a manifestações culturais, a Confraria da Rainha Santa Isabel vai acolher no próximo dia 6 de Abril, às 16h30, "O Coro da Nova", Coro da Universidade Nova de Lisboa, que vem apresentar em Coimbra um dos seus concertos da temporada de Páscoa, este ano dedicado ao tema "Anoitecer".
Este concerto realiza-se na Igreja da Rainha Santa Isabel, Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra, sendo "O Coro da Nova" dirigido pelo maestro Diogo Gonçalves e conta com a participação do pianista e organista Nicholas McNair.
A entrada é livre.
A Confraria da Rainha Santa Isabel conta com a participação atenta de todos!
terça-feira, 1 de abril de 2025
Há 103 anos foi para o Céu o Beato Carlos de Áustria
segunda-feira, 31 de março de 2025
Os Reis Não Tinham Criados
São, ainda, muitas as manifestações de humildade para com, inclusive, o pessoal menor da Casa do Paço: recorde-se um episódio quando El-Rei Dom Carlos permanecia até altas horas no seu estúdio de pintura, pintando os maravilhosos pastéis que nos legou, e que quando saía para se dirigir para os aposentos descalçava as botas para estas não fazerem o soalho ranger e acordar o oficial às ordens que entretanto adormeceram na antessala; ou então, aquele dia do ano em que o Rei e o Príncipe Real serviam a sopa aos monges do Mosteiro de Mafra.
Apanágio da Realeza: – Servir! Sempre servir… até à morte e até depois dela… pelo exemplo!
Hoje, por cá usam o património e grande séquito, e, cúmulo da generosidade, em nosso nome!
E é paradoxal, mas sobretudo confrangedor, estes políticos sempre prontos a pigarrear que são republicanos e depois desfazerem-se em tantos salamaleques diante dos Reis estrangeiros!
Miguel Villas-Boas
domingo, 30 de março de 2025
O espírito da Quaresma nos anos jubilares
Fonte: Senza Pagare
sábado, 29 de março de 2025
O SISTEMA POLÍTICO E O COMPORTAMENTO DOS PARTIDOS
“O público, como todos os soberanos, como os reis, os povos e as mulheres, não gosta que se lhes diga a verdade”.
Alexandre Dumas
O Governo caiu. Com um encolher de ombros.
O sistema político democrático – como é entendido no Ocidente e em Portugal – assume na sua doutrina, que os Partidos Políticos (PP) são “estruturantes” da Democracia. Ou seja sem PP não há Democracia. Não vamos hoje discutir este “entendimento”, mas observar o comportamento dos ditos partidos, um nome, aliás, assaz infeliz.
Devemos começar por fazer uma pergunta e responder-lhe: para que servem os PP, qual o seu objectivo primordial? Pois o objectivo número um – e ao qual todos os demais se subordinam – é tomar o Poder e mantê-lo.
Como o Poder – nas democracias – é legitimado pelo voto popular, segue-se que a maioria, senão a totalidade, do esforço de qualquer PP se resume a tentar convencer o eleitorado a votar no seu programa e nas suas figuras de proa.
E se, porventura, os partidos existentes que se reclamam da doutrina marxistaleninista, ou outros – que prevêem a via revolucionária para a tomada do poder (na verdade qualquer via…) – se dedicam à subversão da sociedade ou do Estado e mantêm capacidades para serem usadas nesse âmbito, tal é assunto de especulação, normalmente à boca pequena, pois raramente estes temas são abordados nos liberalíssimos órgãos de comunicação social, ou no Parlamento, etc.
E, de facto, se o objectivo primeiro dos PP, não fosse conseguir o Poder, não se justificava a sua existência. Manter o Poder é, a seguir, a tarefa fundamental, pois permite alargar a sua influência e distribuir lugares e prebendas pelos seus filiados (de que existe uma sofreguidão insaciável), condição sine qua non para garantir alguma lealdade canina nas hostes, sem o que despontarão “tendências”, “dissidências”, “alas críticas”, “renovadores”, etc., sempre efusiva e democraticamente saudadas, mas que constituem uma dor de cabeça que enjoa qualquer dirigente partidário, só de pensar nelas.
Ora quem está no Poder, não o quer abandonar e, por isso, fará tudo por lá se manter. A primeira coisa que faz é ocupar o maior número de lugares possível; depois tenta arranjar maneira de condicionar a comunicação social e arranjar uma parafernália enorme de propaganda e relações públicas; na sequência distribuem negócios pelos amigos, verdadeiros ou putativos – isto é fundamental para garantir apoios e aumentar os réditos do saco azul partidário; a seguir começam a mentir - leia-se Alexandre Dumas – até porque as pessoas, de um modo geral, gostam que se lhes minta (só aceitam a verdade em tempos de catástrofes extremas…). O início das promessas começa aqui. Como é preciso garantir o voto, é só facilidades, mais direitos, mais obras, mais subsídios, quiçá a lua. Ninguém quer ouvir falar em sacrifícios, deveres, trabalho, disciplina, organização, hierarquia, restrições, etc.
Pelo meio vasculham-se mutuamente para ver quem denuncia, por cima, ou por baixo da mesa, os podres existentes reais ou inventados, para solapar a credibilidade dos diferentes actores que se digladiam na “arena” política.
A partir daqui a economia definha, os costumes relaxam-se, o crime aumenta, a corrupção instala-se. As crises internacionais e os “azares” que sempre acontecem agravam o descalabro.
Resulta de tudo uma espécie de guerra civil larvar e omnipresente que impede qualquer governo da cidade… O ambiente fede.
Finalmente, como não sabem fazer mais nada senão isto – o sistema parece que não se regenera – começam a pedir dinheiro emprestado. A partir daqui está tudo estragado e é uma questão de tempo para ser o próprio regime a ser posto em causa.
Vejamos agora os partidos que estão na oposição. Como o objectivo é, recorda-se, chegar ao Poder, têm que ser contra (até por princípio!), o governo em funções, suportado por um ou mais partidos (o sistema tende para cada vez haver mais partidos, pois eles não são “inteiros”…); têm que o desacreditar, apresentar soluções diferentes, etc. Tudo isto resume-se, por norma, numa política de bota abaixo e em fazer demagogia, abusando das promessas. Quem tem meios para isso, provoca greves, cortes de estrada, manifestações nas ruas e campanhas de propaganda. Os mais fundamentalistas põem bombas.
Quando, após mais uma campanha eleitoral, longa, desgastante e cara (e com o uso e abuso, as pessoas já não as suportam!), a oposição chega ao Poder, faz exactamente o que os anteriores fizeram com algumas nuances de circunstância, ou novidades de marketing. A seguir pedem mais dinheiro emprestado.
Andamos nisto desde 1820, com um intervalo de 48 anos (onde também verdadeiramente só houve uns nove anos de acalmia), e várias guerras civis, pelo meio. E muitas bancarrota.
Quando o dinheiro emprestado, normalmente usado no pagamento da dívida e não em investimento reprodutivo, atinge uma certa soma, o descalabro financeiro passa do endividamento na razão aritmética, para a geométrica e a seguir para o crescimento exponencial. Ora nenhum partido está em condições de inverter esta tendência não só porque é contra a lógica de funcionamento do sistema (como se pagariam as promessas?), como a oposição não permitiria. Só haveria “solução” se houvesse um amplo consenso partidário e aceitassem governar juntos. Ora isso é, justamente aquilo que, novamente, a lógica do sistema mais repele, porque uma vez (por hipótese), isso conseguido, deixariam de ser necessários os partidos… Os tais que são estruturantes da Democracia.
Como casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão, e a fome é má conselheira, diz o povo, não o Dumas, podem os leitores facilmente ajuizar, onde é que tudo isto se arrisca sempre a descambar, após uma palete de confusões e desgraças, que hão-de (estão) a suceder no entretanto.
E, ao contrário do que convencionaram, não é certo, que em Democracia, há sempre solução para tudo. E, pelo que se tem visto, não tem sido solução para nada, pois não há sossego nem se resolve um único problema do país.
João José Brandão Ferreira, Oficial Piloto Aviador (Ref.)
Fonte: O Adamastor
sexta-feira, 28 de março de 2025
SAR D. Afonso de Bragança na Procissão do Senhor Jesus dos Passos da Graça
23 de Março de 2025:
quinta-feira, 27 de março de 2025
O ímpio Diderot e o Catecismo Romano
quarta-feira, 26 de março de 2025
terça-feira, 25 de março de 2025
In Annuntiatione Beate Mariæ Virgine
Ao sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem chamado José, da casa de David; e o nome da virgem era Maria. Ao entrar em casa dela, o anjo disse-lhe: «Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo.»
São Lucas 1, 26-38
29º Aniversário de SAR, O Senhor D. Afonso de Bragança, Príncipe da Beira
VIVA PORTUGAL!