31 março 2022

Requiem for the Living, Dan Forrest, 2 de Abril de 2022 às 21h30 na Igreja da Rainha Santa Isabel, Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, Coimbra

 


Uma organização Associação Ecos do Passado – Coro Sinfónico Inês de Castro


SINOPSE


Requiem for the Living (Requiem pelos Vivos) é uma obra da atualidade, do reconhecido jovem compositor norte-americano Dan Forrest (nascido em 1978), que foi escrita apenas em 2013, mas que já é mundialmente conhecida e aplaudida pela crítica e pelo público. A escolha desta obra para um concerto do X Ciclo de Requiem – Coimbra 2022, Tributo ao Tempo Presente, prende-se justamente com a sua mensagem pacificadora e de esperança ao tempo presente. 
Num período de tensão e reflexão como o que vivemos, a interpretação desta obra Sacra no local sagrado e emblemático da cidade de Coimbra dedicado à Rainha Santa Isabel  (Rainha da Paz), mantém actual o apelo aos diferentes sentimentos da humanidade. Ao Introit - Kyrie estão associadas súplicas por descanso e misericórdia. O segundo cântico Vanitas Vanitatum evoca sensações de tumulto e sofrimento, facilmente percebido nos ritmos agressivos da música. De seguida, o Agnus Dei implora por salvamento e paz, uma melodia que oferece tranquilidade e plenitude. O Sanctus evidencia um sentimento de alegria e de louvor, conjugado com um ritmo frenético cheio de energia. O concerto termina com o cântico Lux Aeterna, entoado de forma gentil e expressiva, enfatizando luz e paz tanto para os mortos como para os vivos.

Nas palavras do próprio Dan Forrest, na sua essência, a sua obra respeita o sentido original de um Requiem - uma oração pelo descanso e a paz, tradicionalmente cantada em latim em homenagem aos que já faleceram. Porém, os cinco andamentos que a compõem e a sua invulgar ordem (que incluem 16 compassos cantados em inglês destinados a performances internacionais), constituem também uma narrativa pelos que vivem a sua  vida e lutas com a dor e a tristeza. 
A qualidade das obras de Dan Forrest é mundialmente reconhecida, tendo já recebido vários prémios e distinções, destacando-se o Ascap Morton Gould Young Composer’s Award. As suas obras Requiem for the Living (2013), Jubilate Deo (2016) e LUX: The Dawn From on High (2018) são o repertório coral e orquestral de eleição para os concertos um pouco por todo o mundo.
A interpretação de Requiem for the Living conta com um elenco de mais de 100 músicos que compõem o Coro Sinfónico Inês de Castro, o Coro Médico de Lisboa e a Orquestra Inês de Castro. Com Leonor Barbosa de Melo como solista, a Direção é do Maestro Artur Pinho Maria.


FICHA ARTÍSTICA

INTÉRPRETES:
Coro Sinfónico Inês de Castro
Coro Médico de Lisboa
Orquestra Inês de Castro
Leonor Barbosa de Melo (Soprano)
DIRECÇÃO: Maestro Artur Pinho Maria


Fonte: Confraria da Rainha Santa Isabel


29 março 2022

Mas “o Governo dá!…”

A repetição “ad nauseam” de falácias como esta como “título” de 1ª página, em letras garrafais, torna cada vez mais deprimente e repugnante olhar para quaisquer “notícias” e “parangonas” duma comunicação social (“jornalixo”) que já foi séria, mas está totalmente vendida a “governos” e a outros “interesses” tão (ou ainda mais) sombrios.

Deixou de haver jornalistas capazes de investigar, denunciar ou informar com rigor e imparcialidade, para termos um conjunto de repugnantes “formatadores de opinião”, que diariamente debitam todo o tipo de alarvidades, omissões e falsidades, em obediência a interesses ocultos (ou nem por isso, porque as “agendas” são conhecidas) que lhes “pagam” e, paulatinamente, vão levando as opiniões públicas a aceitar e interiorizar como “verdades” um conjunto de falácias repetidas de forma sistemática – enquanto se escondem os factos e a realidade.

Isto a propósito do paradigmático título na 1ª página do Jornal de Notícias, de 23-3-2022: “Governo vai financiar carregadores elétricos nos condomínios”.

Factos (em falta):

Qual “governo”? O que está “em gestão mínima” e já devia ter sido “varrido” por comprovada indecente e má figura, ou o “governo” que ainda nem sequer tomou posse nem se sabe qual é? Ou será mesmo o governo socialista que já por 3 vezes pôs o País na bancarrota?

Vai “financiar” com que dinheiro? O deles ou o “dinheiro público”? Parafraseando a ex-primeira ministra britânica Margaret Thatcher – “do tempo” em que ainda havia estadistas – “Não existe dinheiro público, existe apenas o dinheiro de quem paga impostos”.

Obtido como? Qual a nova extorsão fiscal com “autorização de Bruxelas” na “calha”?

Não sendo o dinheiro do “governo”, sabendo-se ainda que o País está falido (há décadas!) por gestão danosa dos sucessivos “governos”, e que não há “verbas” para o “Estado” cumprir obrigações mínimas como se pode ler na “parangona” seguinte do mesmo “jornal” – “Estado penhorado por não pagar indemnização a inocente preso” –, a que propósito vai o “governo” financiar (muito generosamente), com 1.800 € por lugar de estacionamento (!), carregadores elétricos em condomínios privados? Com que real objetivo (oculto)? Qual a “negociata” envolvida? Quem “lucra”?

Factos (que deveriam ser evidenciados):

Ao longo de todo o «ciclo de vida» os carros eléctricos poluem mais, sobretudo se levarmos em conta os “atentados ambientais” nos países de 3º mundo na extracção de cobre, lítio, etc., ou a não reciclagem das baterias de lítio. Qual o real “interesse” agora na sua promoção intensiva por “governantes” que se deslocam às “cimeiras do clima” em jactos particulares (até para percorrer 50 Km…)?

Portugal e restante Europa debatem-se todos os Invernos com uma profunda crise energética, agora agravada pela “guerra na Ucrânia” mas, sobretudo, pela incompetência (para não dizer pior) dos “governantes”. Portugal, mesmo esvaziando as barragens até ao limite (com graves consequências ambientais!), até para aquecimento e necessidades básicas tem de importar de Espanha electricidade “ecológica” de centrais a carvão ou nucleares, com preços que já são proibitivos.

Vão abastecer os ditos “carregadores eléctricos” (aos milhares) com os Gigawatts-hora necessários adicionais de electricidade, proveniente de onde? De mais centrais a carvão ou nucleares? A quem vão comprar e a que custo, sabendo-se que a dita “electricidade verde” foi, é, e será sempre insuficiente?

A “ecologia” substitui o emprego, saúde e melhoria das condições sociais das populações como principal obrigação (é, antes de mais, para isso que recebem um salário pago pelos contribuintes!) destes “governantes”?

Ou será mais uma distracção para a autêntica “desbunda” de Bruxelas com “dinheiros públicos” dos diversos países e ditos “fundos comunitários” que todos pagamos?

Portugal, já miserável, mas deslumbrado com esta “Europa”, faz lembrar a rábula do africano que, ao ver o leite a ferver numa cafeteira crescer e transbordar, repetia: “Que Deus te acrescente!”, “Que Deus te acrescente…”, até que o leite desapareceu, acabando por dizer: “Deus te acrescentou, e o Diabo te levou!”.

Não acordem, não…“O Governo dá…”.

Luís Vila

27 março 2022

25 de Março - Coroação de Nossa Senhora da Conceição - D. João IV proclamou Nossa Senhora da Conceição Rainha de Portugal

 

Nas cortes de Março de 1646, D. João IV proclamou Nossa Senhora da Conceição Rainha de Portugal e a verdadeira Soberana do país. Neste dia, no ano de 1646, o rei D. João IV proclamou Nossa Senhora da Conceição como Rainha e Padroeira de Portugal, entregando-lhe a coroa real. Depois deste dia, mais nenhum rei ou rainha da dinastia de Bragança voltou a ostentar a coroa real na cabeça. A única que pode ostentar a coroa de Portugal é Nossa Senhora da Conceição.

Desde então, Portugal dedicou a Nossa Senhora da Conceição a sua devoção. Foi, porém, após a restauração da independência, em 1640, que, ao tomar o trono de Portugal, D. João IV coroou a Nossa Senhora da Conceição com a sua própria coroa.

D. Nuno Álvares Pereira – que era devoto à Virgem Maria – mandou construir a Igreja da Nossa Senhora da Conceição, em Vila Viçosa, porque a Nossa Senhora correspondeu às suas preces nas batalhas de Atoleiros (1384), de Aljubarrota (1385) e de Valverde (1386) e encomendou uma imagem da Santa Imaculada a Inglaterra para colocar na igreja.


26 março 2022

Vila Viçosa acolhe exposição “Três Coroas, a mesma padroeira”, integrada nas celebrações dos 375 anos da Coroação de Nossa Senhora da Conceição

 


Vila Viçosa vai ser palco das celebrações dos 375 anos da Coroação de Nossa Senhora da Conceição, como Rainha e Padroeira de Portugal, entre os dias 25 e 27 de Março.

Neste contexto, o Município informa que, integrada nas referidas celebrações, estará disponível a exposição “Três Coroas, a mesma padroeira”, no dia 27 de Março, entre as 10 e as 17 horas, e a qual irá decorrer no Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.

A mostra reúne, pela primeira vez no mesmo lugar, as três coroas de imagens mais significativas do património religioso português. São vários os temas que unem estas três peças, desde as coroações solenes ao conceito de padroado que, sob a invocação de Maria, se estende a todo o território nacional.

De referir que no dia 25 de Março de 2021 completaram-se os 375 anos da proclamação de Nossa Senhora da Conceição como Padroeira de Portugal. Momento no qual o rei D. João IV, em período de guerra pela restauração da independência, depositou, em Vila Viçosa, a sua coroa real aos pés da Virgem, celebrada nesta imagem que evoca a sua Imaculada Conceição, e a partir desse instante, nenhum soberano nacional usou mais a coroa na cabeça.

Esta iniciativa é organizada pela Arquidiocese de Évora, pela Régia Confraria de Nossa Senhora da Conceição, pelo Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, pelo Santuário do Sameiro, pelo Santuário de Fátima e pela Câmara Municipal de Vila Viçosa.


25 março 2022

26º Aniversário de SAR, O Senhor D. Afonso de Bragança, Príncipe da Beira


SUA ALTEZA REAL O AUGUSTO E SERENÍSSIMO PRÍNCIPE Dom Afonso de Santa Maria Miguel Gabriel Rafael, 9º príncipe da Beira e por mercê d'El Rei D. Sebastião I, 20º duque de Barcelos, nasceu a 25 de Março de 1996.

S.A.R., Dom Afonso de Bragança, ao celebrar neste o seu aniversário, enche o coração de Portugal de esperança, de alegria e de confiança num futuro promissor pela qual todos nós Portugueses sonhamos.

Desejamos ao nosso Príncipe Real  as maiores felicidades, muita saúde, alegria e paz na companhia da nossa Bem-Amada Família Real, no mais belo exemplo de União e Tradição. Que Deus o guie e ilumine.


VIVA SUA ALTEZA REAL DOM AFONSO, PRÍNCIPE REAL!

VIVA A FAMÍLIA REAL!

VIVA PORTUGAL!

Anunciação do Senhor

 

24 março 2022

Um médico que não vai ser vacinado

Tradução Deus-Pátria-Rei 


É por isto que eu, imunologista, sou contra a vacinação generalizada e contesto toda a estratégia anti-Covid

O meu nome é S. R., tenho 61 anos, formei-me em medicina e cirurgia na La Sapienza em Roma e sou especialista em medicina interna e alergologia clínica e imunologia. Passei a maior parte da minha carreira em hospitais de Milão (Niguarda, San Raffaele, Sacco) e Lugano. Há cerca de dez anos trabalho como freelancer e colaborei com vários centros médicos no norte da Itália. Também trabalhei na França, Alemanha e Estados Unidos. Até o verão passado, eu também ia a Olbia uma vez por mês. Desde Junho, quando entrou em vigor a lei DL44 sobre a vacinação obrigatória dos profissionais de saúde, trabalho permanentemente em Lugano.

Por que você recusa a vacinação?

Em primeiro lugar, gostaria de salientar que, como qualquer médico, sou absolutamente a favor da vacinação, uma prática clínica que se originou há mais de mil anos no Extremo Oriente e desde então evoluiu para provavelmente o passo mais importante da história de medicina.
Se você me perguntar por que rejeito essa vacinação, as razões são diferentes.
Do ponto de vista clínico, está escrito em todos os livros universitários de microbiologia (incluindo Fauci!) e doenças infecciosas que nunca se vacina durante uma epidemia, devido ao risco muito alto de criar mutações virais (as famosas variantes) que, embora sempre aleatórios, são de facto hiper-adaptativos e permitem que o próprio vírus sobreviva e se replique apesar da vacina. 
Esse fenómeno é chamado de resistência vacinal, que também já foi amplamente descrito em tratados.
Além disso, é absurdo vacinar contra um vírus extremamente mutante como o coronavírus, a menos que você tenha uma vacina que seja actualizada gradualmente para sempre ser competitiva com a evolução do agente infeccioso. : em vez disso, temos vacinas que são quase dois anos "mais velhas" que o vírus actual, o que explica o ressurgimento da infecção em países com altas taxas de vacinação, como Reino Unido, Islândia e Israel. 
A princípio, tentamos justificar esse fenómeno pela ineficácia da vacina, e estou me referindo especificamente ao que aconteceu no Chile com a chinesa Sinovac, e depois o Chile adquiriu a Pfizer e a Astra Zeneca.
Resultado: unidades de terapia intensiva quase saturadas e mais mortes do que antes da vacinação. Em São Francisco, eles fecharam dois hospitais porque os funcionários adoeceram enquanto estavam totalmente vacinados pela Pfizer, e em alguns hospitais de Massachusetts fizeram o mesmo com a Moderna.
Outro aspecto diz respeito às fases de ensaio clínico. Em geral, um medicamento (mas também uma vacina) deve passar por várias fases de estudo: 
1) a fase pré-clínica em animais, que serve essencialmente para estabelecer a possível toxicidade da molécula num organismo vivo complexo, seguidamente de determinados parâmetros farmacocinéticos: via de administração preferida, absorção, distribuição, metabolismo e eliminação; 
2) fase 1, ou seja, em voluntários saudáveis, que garante que os resultados obtidos em animais sejam confirmados em humanos; 
3) fase 2, a de voluntários “doentes”, que é utilizada para verificar a eficácia terapêutica do medicamento, ou a eficácia preventiva da vacina em sujeitos expostos ao contágio; 
4) fase 3, a mais importante. Aqui, os estudos são multicêntricos, ou seja, realizados em diferentes hospitais, e devem ser duplo-cegos e controlados por placebo. Nesta fase, é obrigatório obter o consentimento informado, pois o paciente deve saber que está passando por um ensaio clínico e, portanto, pode receber o medicamento activo ou o placebo, sem que ele ou seu médico saibam (este é o significado do duplo cego). Espera-se que a fase 3 dure de 3 a 5 anos (e as vacinas SARSCoV-2 serão testadas até Dezembro de 2023!) 
5) Fase 4, ou farmacovigilância, que é a fase a que os medicamentos são submetidos uma vez colocados no mercado. A farmacovigilância (ou vigilância) pode ser activa ou passiva: é activa quando o médico visita periodicamente o paciente que recebeu o medicamento e relata algum efeito adverso; é passiva quando o paciente relata um evento adverso ao médico, que deve comunicá-lo às autoridades de saúde que devem tomar conhecimento do mesmo.
Estima-se que os eventos adversos relatados pela vigilância activa sejam 100 vezes mais numerosos do que aqueles relatados pela vigilância passiva. Essas vacinas são única e exclusivamente monitoradas passivamente e, com base na experiência directa, quase nenhuma das reacções adversas relatadas pelos pacientes é relatada! Finalmente, os efeitos a longo prazo: aí reside a questão mais crítica.
Nós (e Pfizer, Moderna, Astra Zeneca) não sabemos absolutamente nada sobre o que a vacina pode causar em um, dois, cinco ou dez anos. De facto, para que um estudo clínico seja confiável, dois critérios fundamentais devem ser respeitados: o tamanho da amostra e a duração da observação. Um estudo de cinquenta milhões de pessoas durante um mês só pode nos dizer que a droga é segura em situações agudas, enquanto um estudo de uma pessoa acompanhada por vinte anos não nos dá nenhuma informação porque tudo pode ser reduzido a variáveis ​​individuais.
No caso dessas vacinas, o número de indivíduos não excede 70.000 (em comparação com 2,5 bilhões de vacinações realizadas!), e o período de observação até o momento não excede um ano. Relembro que os medicamentos usados ​​há mais de quarenta anos como antiúlcera (ranitidina, cimetidina) foram suspensos do mercado porque se descobriu em 2018 que tinham um componente potencialmente cancerígeno!
Gostaria de acrescentar um pouco da minha experiência clínica: sempre vacinei as mulheres com metade da dose recomendada para os homens, e isso porque as mulheres têm um sistema imunológico muito mais eficiente, que infelizmente às vezes tende a exagerar, causando doenças autoimunes. E ao dar meia dose da vacina, obtive um título de anticorpos que se sobrepôs ao dos homens. 
Com essas vacinas anti-Covid (e não anti-SarsCoV2), a mesma dose é dada a todos, não é feita distinção de acordo com idade, peso ou sexo, e mesmo assim basta ter estudado um pouco de imunologia!
Do ponto de vista extra-clínico, além do ridículo furgão Algida que transportou a vacina de Bruxelas para Roma, o que mais me incomoda são as obrigações de vacinação para certas categorias de trabalhadores, sendo a Itália um dos únicos países da Europa a faze-lo, em violação aberta de uma dezena de tratados internacionais, desde Nuremberg, que proíbem drasticamente a experimentação médica forçada em humanos, e de certas resoluções do Conselho da Europa, em particular a 2361/2021.
A obrigação indirecta, com o famoso passe verde, de vacinar crianças, população praticamente imune à Covid, é espantosa e vai contra toda lógica, bom senso e ética médica, pois o laudo riscos-benefício deve ser sempre avaliado.
Finalmente, demasiadas renúncias às empresas farmacêuticas, escudos criminais para os vacinadores e, sobretudo, extorsão real, ou melhor, dupla extorsão, por parte do Estado contra certos cidadãos, como os profissionais de saúde: se não vacinar, perde o emprego (primeira extorsão), mas para ser vacinado, você é obrigado a assinar um consentimento informado (segunda extorsão) que é por definição e por direito internacional livre. Então nem conseguiram escrever bem, a lei: "Medidas para prevenir o contágio do SarsCoV2", é noticiada no Diário Oficial, enquanto nenhuma das vacinas disponíveis tem essa indicação. Na prática, se fosse preciso levar tanto a lei quanto a ficha técnica da vacina ao pé da letra, não seria possível cumprir a lei. Aberrante.

O recente decreto do governo prevê a suspensão do trabalho e redução de salário para quem recusar a profilaxia. O que você vai fazer ? Você vai processar?

Imediatamente após a aprovação da lei DL44 sobre a vacinação obrigatória dos profissionais de saúde, voltei a Lugano e disse à gerência que a minha recusa em vacinar-me provavelmente me faria ser suspenso da minha associação médica. 
Eles leram a lei, quase riram na minha cara, me deram tapinhas nas costas e me deram uma licença de dois anos (renovável), e posso exercer livremente em qualquer lugar da Suíça.
E se alguma vez minha ordem médica me sancionar ou me suspender por esse motivo (o que não implica em nenhuma violação do código de ética), os suíços estão prontos para arrastar perante os tribunais internacionais não apenas minha ordem médica, mas também toda a Itália FNOMCEO (Federação Nacional das Ordens dos Médicos, Cirurgiões e Dentistas), o verdadeiro braço desta deriva sanitária.
E eles falam sério, e certamente não são tão lentos quanto o sistema judicial italiano. Quando este pesadelo acabar, se eu tiver vontade, voltarei para a Itália. Do ponto de vista jurídico, como muitos outros médicos, somos representados por uma associação de advogados que apresentaram queixas a várias autoridades nacionais e internacionais.

Quantas pessoas pensam como você?

Há muitos de nós, mais do que você pensa, mesmo que me doa ver que muitos médicos cederam. 
Vou dizer-te que enfermeiros e assistentes sociais são muito mais determinados!

Você prevê algum perigo para aqueles que foram vacinados? Haverá, como afirmam alguns opositores, modificações no código genético?

Não posso comentar os possíveis perigos a longo prazo para os indivíduos vacinados, porque, como já disse, não há tempo suficiente para fazer avaliações objectivas. 
O que é certo é que se, hipoteticamente, em cinco anos, observássemos um aumento significativo de doenças autoimunes ou esterilidade nos indivíduos vacinados em relação aos não vacinados, a situação mudaria... 
Não acho que o mRNA contido na Pfizer e na Moderna seja capaz de modificar nosso DNA, que possui dispositivos de protecção muito eficazes. Também é verdade que na medicina muitas coisas antes consideradas impossíveis tornaram-se improváveis, depois prováveis, depois possíveis e finalmente certas...

Você acha que os dados sobre a pandemia, conforme nos foram comunicados, contêm imprecisões ou mesmo falsificações? Por exemplo: nem todos que morreram de Covid realmente morreram do vírus?

Em suma, não são imprecisões, mas falsificações puras e simples, falsificações planeadas e coordenadas em vários níveis, em particular o dos média. Falsificações que partem de amostras de PCR (com ciclos de multiplicação que na Itália chegaram a 51 quando o máximo aceitável era 24, portanto 60% de falsos positivos) para chegar ao famoso e ridículo índice Rt até hospitalizações e mortes: na prática, toda a fileira Covid.
Muitas mortes em hospícios, onde são internados doentes terminais, foram atribuídas à Covid, temos cerca de cinco mil menos mortes por cancro do pulmão em 2019 porque foram atribuídas à Covid, e muitos outros exemplos. Por fim, duas experiências pessoais: um conhecido meu resgatou uma senhora idosa que sofreu uma paragem cardíaca enquanto passeava com seu cachorrinho e foi levada ao hospital onde morreu. Morte por Covid! Um colega da região de Marche, acompanhado por um amigo, adoeceu durante uma viagem de caça submarina e se afogou. Eles o encontraram dois dias depois, zaragatoa positiva, morto de Covid, é claro. Se não fosse dramático, seria ridículo.

Você nega o vírus, ou pelo menos seu perigo? E você acredita na "ditadura sanitária"? E se sim, você acha que devemos nos rebelar?

Não, não estou negando o vírus, que é um simples coronavírus que em 80% dos casos causa resfriados, mas às vezes se irrita e causa doenças graves como SARS e MERS, e não nego que o Covid (embora em termos absolutos muito menos mortais do que SARS e MERS) ceifou muitas vidas. 
No entanto, se formos ao site do Instituto Superior de Saúde (não exactamente antigovernamental!), vemos que a idade média das mortes por Covid é de 80 anos, e que 67% delas tinham três ou mais condições crônicas pré-existentes. Relembro que a expectativa média de vida na Itália é de 81 anos…
Não sei se o termo "ditadura sanitária" é apropriado, mas é certo que por causa ou graças à covid, a liberdade das pessoas foi severamente restringida em todos os aspectos. 
O Covid certamente foi usado para fazer coisas grotescas parecerem normais, como bancos com rodas, máscaras chinesas ou prímulas para vacinação, ou um general cheio de medalhas que diz à milanesa ghe pensi mi [estou pensando nisso] porque os outros não sabem fazer nada, enquanto no serviço público de saúde há executivos extremamente competentes, mas completamente marginalizados.
Não creio que haja a menor possibilidade de rebelião na Itália, porque todo o aparato político-burocrático o impede. E aqueles que devem defender os direitos constitucionais do cidadão, dos tribunais à polícia (que, relembro, juraram lealdade à nação e não a um governo, e são obrigados a ignorar qualquer ordem que vá contra os interesses do povo italiano) ao mais alto garante da Constituição não fazem absolutamente nada. Espero, portanto, uma intervenção supranacional, europeia, que já foi expressa, mas que o Parlamento italiano ignora covardemente.
No que me diz respeito, o departamento jurídico do hospital de Lugano está pronto para levar a minha associação médica ao tribunal, sem perder tempo. E minha associação médica, na pessoa que eventualmente assinar qualquer medida disciplinar contra mim, sabe muito bem que será despedaçada. E a eficiência e a determinação suíças me tranquilizam mais do que qualquer iniciativa italiana.

Você também estudou e trabalhou no exterior. Você acha que há diferenças na gestão da epidemia entre outros países e o nosso?

Certamente há grandes diferenças. Em primeiro lugar, no que diz respeito ao número de vítimas: na Alemanha, é muito menor do que na Itália, porque para o Covid ser considerado a causa da morte, deve ser absolutamente decisivo. Em outras palavras, uma pessoa saudável que adoece de Covid e morre, está morta de Covid. E mesmo um diabético que adoece com Covid e morre, está morto de Covid.
Na Itália, eles contavam todos, sem distinção, até pessoas terminais por outras causas, que teriam morrido de simples indigestão. Lembro-me de ler o caso de um jovem oficial da Guardia di Finanza que morreu de Covid aos 25 anos. Intrigado, li o artigo em profundidade e descobri que o jovem estava em coma irreversível, em um respirador há três anos, porque havia sido atingido acidentalmente por uma bala enquanto limpava sua arma! E, a propósito, esse exagero italiano das mortes por Covid foi inadvertidamente admitido pelo presidente do Istat [INSEE italiano], com um clipe no YouTube.

O que você diria para alguém que deseja se vacinar e tem absoluta certeza da importância de fazê-lo?

A tarefa do médico não é convencer o paciente a fazer ou não determinada escolha: isso é uma questão de seu direito. É diferente se alguém quer ser informado, e aí eu tenho que agir de acordo com a ciência e a consciência, sem condicionamentos de nenhum tipo.
Se alguém me perguntasse sobre as vacinas disponíveis, eu diria o que disse acima: a vacina não previne a transmissão (o facto de se dizer que as pessoas vacinadas têm carga viral mais baixa é mentira), então fazê-lo para proteger os outros não não faz sentido; a vacina previne formas graves da doença, por isso faz sentido fazê-lo se você é uma pessoa em risco, mas claramente em risco, e neste caso a vacina deve ser considerada a máscara, ou seja, um equipamento de protecção individual (EPI) .
Infelizmente, como Israel nos diz, mesmo as pessoas vacinadas acabam em terapia intensiva. A vacina terá consequências a longo prazo? Eu realmente não sei. Mas trinta e cinco anos de imunologia clínica me ensinaram que é melhor não mexer com o sistema imunológico, especialmente quando ele é estimulado artificialmente por um mRNA e não por um agente infeccioso normal.
Além disso, informaria sobre a possibilidade de terapias precoces em casa, que os médicos sempre fizeram, com excelentes resultados. A este respeito, mas esta é apenas a minha experiência, o Covid de pacientes não vacinados responde melhor à polifarmacoterapia indicada do que a de pacientes vacinados.

23 março 2022

Esta carta circula entre os Cardeais tendo em vista a eleição do próximo Papa

 


Desde o início da Quaresma, este memorando passou de mão em mão entre os Cardeais que elegerão o futuro Papa. O seu autor, que assina com o nome de Demos, "povo" em grego, é desconhecido, mas com certeza é um especialista no assunto. Não se pode excluir que seja ele próprio um Cardeal:

O VATICANO HOJE

Comentaristas de todas as escolas, embora por razões diferentes, com a possível excepção do padre Spadaro, SJ, concordam que este pontificado é um desastre sob muitos aspectos, uma catástrofe.

1. O sucessor de São Pedro é a rocha sobre a qual está edificada a Igreja, grande fonte e causa da unidade mundial. Historicamente, a partir de Santo Irineu, o Papa e a Igreja de Roma desempenharam um papel único na preservação da tradição apostólica, a regra da fé, em assegurar que as Igrejas continuassem a ensinar o que Cristo e os apóstolos tinham ensinado. Anteriormente o lema era: “Roma locuta. Causa finita est.” [Roma falou, a discussão acabou]. Hoje é: “Roma loquitur. Confusio augetur.” [Roma falou, a confusão aumentou].

(A) O sínodo alemão fala de homossexualidade, de mulheres sacerdotes, de comunhão para os divorciados e recasados. Mas o papado está em silêncio.

(B) O Cardeal Hollerich rejeita o ensino cristão sobre a sexualidade. E o papado está em silêncio. Isso é duplamente significativo, porque o Cardeal é explicitamente herético; não usa palavras em código ou alusões. Se o Cardeal continuar sem uma correção romana, isso representará outra profunda ruptura na disciplina, com pouco (ou nenhum?) precedente na História. A Congregação para a Doutrina da Fé deve agir e falar.

(C) O silêncio é ainda mais evidente, quando colide com a perseguição activa contra os mosteiros tradicionalistas e contemplativos

2. A centralidade de Cristo nos ensinamentos está enfraquecida; Cristo foi deslocado do centro. Às vezes, Roma parece até confusa sobre a importância de um monoteísmo rigoroso, aludindo a um certo conceito mais amplo de divindade; não precisamente panteísmo, mas como uma variante do panteísmo hindu.

(A) Pachamama é idolatria, embora talvez não tenha sido inicialmente entendida como tal.

(B) As freiras contemplativas são perseguidas e são feitas tentativas para mudar os ensinamentos dos carismas (das fundações religiosas).

(C) A herança cristocêntrica de São João Paulo II em matéria de fé e moral é objecto de ataques sistemáticos. Muitos professores do Instituto Romano para a Família foram demitidos; a maioria dos alunos foi embora. A 'Accademia per la Vita' está em séria desordem; por exemplo, alguns dos seus membros apoiaram recentemente o suicídio assistido. As Academias Pontifícias  têm membros e oradores convidados que apoiam o aborto.

3. A falta de respeito pela lei no Vaticano corre o risco de se tornar um escândalo internacional. Esses problemas tornaram-se claros no julgamento a decorrer, no Vaticano, de 10 réus acusados ​​de negligência financeira, mas o problema é mais antigo e mais amplo.

(A) O Papa mudou a lei 4 vezes durante o julgamento, para ajudar a acusação.

(B) O Cardeal Becciu não foi tratado com justiça porque foi destituído do cargo e destituído da sua dignidade de Cardeal sem qualquer prova. Ele não teve um julgamento justo. Todos têm direito a um julgamento justo.

(C) Como chefe do Estado do Vaticano e fonte de toda autoridade legal, o Papa usou esse poder para interferir nos processos judiciais.

(D) Às vezes, se não frequentemente, o Papa governa com decretos pontifícios, motu proprio, que eliminam o direito de recurso por parte dos visados.

(E) Muitos funcionários, muitas vezes sacerdotes, foram demitidos às pressas da cúria vaticana, muitas vezes sem uma boa razão.

(F) As escutas telefónicas acontecem rotineiramente. Não sei quantas vezes isso terá sido autorizado.

(G) No julgamento em Inglaterra contra Torzi, o juiz criticou fortemente os promotores do Vaticano. Que são incompetentes e/ou condicionados, impedindo-os de fornecer o quadro completo.

(H) A invasão da gendarmaria do Vaticano sob o comando do Dr. Giani em 2017, no escritório do auditor Libero Milone em território italiano, foi provavelmente ilegal e, em qualquer caso, intimidadora e violenta. As provas contra Milone podem ter sido fabricadas.

4. (A) A situação financeira do Vaticano é terrível. Pelo menos nos últimos dez anos quase sempre houve déficits financeiros. Antes do COVID, estes défices rondavam os 20 milhões de euros por ano. Nos últimos três anos foram cerca de 30-35 milhões de euros por ano. Os problemas remontam a antes do Papa Francisco e do Papa Bento XVI.

(B) O Vaticano está com um grande déficit no seu fundo de pensões. Por volta de 2014, os especialistas da COSEA estimaram que até 2030 o déficit poderia chegar a 800 milhões de euros. Isso foi antes do COVID.

(C) Calcula-se que o Vaticano tenha perdido 217 milhões de euros no prédio da Sloane Avenue, em Londres. Na década de 1980, o Vaticano foi forçado a desembolsar 230 milhões de dólares após o escândalo do Banco Ambrosiano. Devido à ineficiência e corrupção, o Vaticano perdeu pelo menos mais 100 milhões de euros nos últimos 25-30 anos, e provavelmente vários mais, talvez 150-200 milhões.

(D) Apesar da recente decisão do Santo Padre, os processos de investimento não foram centralizados (como recomendado pelo COSEA em 2014 e tentado pelo Ministério da Economia em 2015-16) e continuam sem aconselhamento especializado. Durante décadas, o Vaticano teve que lidar com financeiros de má reputação, evitados por todos os banqueiros respeitados em Itália.

(E) O desempenho das 5261 propriedades do Vaticano permanece incrivelmente baixo. Em 2019, o retorno médio (antes do COVID) foi de quase 4500 dólares por casa por ano. Em 2020 foram 2900 euros por casa.

(F) A papel instável do Papa Francisco nas reformas financeiras (progressos incompletos mas substanciais na redução da criminalidade mas muito menos bem sucedidos, exceto no IOR, em termos de rentabilidade) é um mistério e um enigma.

Inicialmente, o Santo Padre apoiou fortemente as reformas. Depois impediu a centralização dos investimentos, opôs-se às reformas e à maioria das tentativas de expor a corrupção e apoiou (nessa altura) o arcebispo Becciu, no centro do estabelecimento financeiro do Vaticano. Então, em 2020, o Papa voltou-se contra Becciu e, por fim, 10 pessoas foram julgadas e acusadas. Ao longo dos anos, poucos processos criminais foram instaurados com base em relatórios de violações da FIA.

Os auditores Price Waterhouse and Cooper foram demitidos e o auditor geral Libero Milone foi forçado a renunciar em 2017 segundo acusações inventadas. Eles estavam chegando muito perto da corrupção na Secretaria de Estado.

5. A influência política do Papa Francisco e do Vaticano é insignificante. Intelectualmente, os escritos papais mostram um declínio dos níveis de São João Paulo II e do Papa Bento. As decisões e políticas são muitas vezes “politicamente correctas”, mas houve falhas graves na defesa dos direitos humanos na Venezuela, Hong Kong, China continental e agora na invasão russa.

Não houve apoio público aos fiéis católicos da China, que são perseguidos implacavelmente pela sua lealdade ao papado há mais de 70 anos. Não há apoio público do Vaticano à comunidade católica ucraniana, especialmente os católicos gregos.

Estas questões devem ser revistas pelo próximo Papa. O prestígio político do Vaticano está, neste momento, num nível baixo.

6. A um nível diferente, menor, a situação dos tradicionalistas tridentinos (católicos) deve ser regularizada.

A um nível ainda menor, as Missas “privadas” e com pequenos grupos devem ser novamente permitidas pela manhã na Basílica de São Pedro. Neste momento, esta grande Basílica de manhã parece um deserto.

A crise do COVID encobriu o declínio acentuado no número de peregrinos que frequentam as audiências e as Missas papais.

O Santo Padre tem pouco apoio entre os seminaristas e os jovens sacerdotes e há uma ampla desfiliação na cúria vaticana.

O próximo Conclave

1. O Colégio dos Cardeais foi enfraquecido por nomeações excêntricas e não se reuniu novamente desde a rejeição das posições do Cardeal Kasper no consistório de 2014. Muitos Cardeais são estranhos uns aos outros, acrescentando uma nova dimensão de imprevisibilidade ao próximo conclave.

2. Depois do Vaticano II, as autoridades católicas subestimaram muitas vezes o poder hostil da secularização, do mundo, da carne e do diabo, especialmente no mundo ocidental, e superestimaram a influência e a força da Igreja Católica.

Estamos mais fracos do que há 50 anos e há muitos factores que fogem ao nosso controle, pelo menos a curto prazo, por exemplo, a diminuição do número de fiéis, a frequência da Missa, o desaparecimento ou extinção de muitas Ordens Religiosas.

3. O Papa não precisa ser o melhor evangelizador do mundo, nem uma força política. O sucessor de Pedro, como chefe do colégio dos bispos, que são também os sucessores dos apóstolos, tem um papel fundamental na unidade e na doutrina. O novo Papa deve compreender que o segredo da vitalidade cristã e católica vem da fidelidade aos ensinamentos de Cristo e às práticas católicas. Não vem da adaptação ao mundo ou ao dinheiro.

4. As primeiras tarefas do novo Papa serão o restabelecimento da normalidade, o restabelecimento da clareza doutrinal na fé e na moral, o restabelecimento do devido respeito pela Lei e pela uma garantia de que o primeiro critério para a nomeação de Bispos é a aceitação da tradição apostólica. A competência e a cultura teológica são uma vantagem, não um obstáculo, para todos os Bispos e especialmente para os Arcebispos.

Estes são os fundamentos necessários para viver e pregar o Evangelho.

5. Se as reuniões sinodais continuarem, em todo o Mundo, consumirão muito tempo e dinheiro, provavelmente desviando energias da evangelização e do serviço em vez de se focar nessas actividades essenciais.

Se a autoridade doutrinal for dada a sínodos nacionais ou continentais, teremos um novo perigo para a unidade da Igreja mundial, pois, por exemplo, a Igreja alemã já tem posições doutrinais que não são compartilhadas por outras Igrejas e não são compatíveis com o tradição apostólica.

Se não houver a correcção romana a tais heresias, a Igreja ficará reduzida a uma frouxa federação de Igrejas locais, com visões diferentes, provavelmente mais próximas de um modelo anglicano ou protestante do que ortodoxo.

Uma das primeiras prioridades do próximo Papa deve ser eliminar e prevenir esse desenvolvimento tão perigoso, exigindo unidade no essencial e não permitindo diferenças doutrinais inaceitáveis. A moralidade da actividade homossexual será um desses pontos críticos.

6. Embora os jovens clérigos e seminaristas sejam quase todos ortodoxos, às vezes bastante conservadores, o novo Papa terá que estar ciente das mudanças substanciais que ocorreram na liderança da Igreja desde 2013, talvez especialmente na América do Sul e Centro. Há um novo salto no avanço dos protestantes "liberais" na Igreja Católica.

É improvável que um cisma venha da esquerda, onde muitas vezes não há drama sobre questões doutrinárias. É mais provável que um cisma venha da direita e é sempre possível que isso aconteça quando as tensões litúrgicas aumentam e não são desarmadas.

Unidade nas coisas essenciais. Diversidade nas não essenciais. Em tudo Caridade.

7. Apesar do seu perigoso declínio no Ocidente e da sua inerente fragilidade e instabilidade em muitos lugares, a viabilidade de uma visita apostólica à Ordem dos Jesuítas deve ser seriamente considerada. O seu declínio numérico é catastrófico, tendo passado de 36 mil membros durante o Concílio para menos de 16 mil em 2017 (com provavelmente 20-25% deles com mais de 75 anos). Em alguns lugares, há também um declínio moral catastrófico.

A Ordem é altamente centralizada, passível de ser reformada ou arruinada de cima para baixo. O carisma e a contribuição dos jesuítas foram, e são, tão importantes para a Igreja que não podem simplesmente desaparecer da História ou simplesmente serem reduzidos a uma comunidade afro-asiática.

8. O declínio desastroso do número de católicos e a expansão dos protestantes na América do Sul devem ser abordados. Isto foi muito pouco mencionado no Sínodo da Amazónia.

9. Obviamente, muito trabalho precisa ser feito nas reformas financeiras do Vaticano, mas este não deve ser o critério mais importante na escolha do próximo Papa.

O Vaticano não tem grandes dívidas, mas os déficits anuais contínuos acabarão por levá-lo à falência. É óbvio que serão tomadas medidas para remediar isso, para separar do Vaticano os cúmplices criminosos e equilibrar receitas e despesas. O Vaticano terá que demonstrar competência e integridade para atrair doações consistentes de modo a ajudar a resolver este problema.

Apesar de procedimentos aprimorados e maior transparência, as dificuldades financeiras contínuas são um grande desafio, mas são muito menos importantes do que os perigos espirituais e doutrinários que a Igreja deve enfrentar, especialmente no Primeiro Mundo.

Demos



22 março 2022

A moderna engenharia política do medo

 


A civilização torna-se, de facto, cada vez mais sentimental e histérica; especialmente sob a democracia, tende a degenerar num mero combate de manias. Todo o objectivo da política prática é manter a população alarmada (e, portanto, clamando por ser levada à segurança) por uma série interminável de monstros, quase todos imaginários.

H. L. Mencken in «In Defense of Women», 1922


Fonte: Veritatis

21 março 2022

Pedro Quartin Graça é o novo presidente da Causa Real

 



Pedro Quartin Graça foi eleito, no XXVI Congresso Monárquico da Causa Real, presidente desta associação, com 70% dos votos. A reunião juntou, no passado fim de semana, na Universidade de Évora, cerca de 130 delegados e observadores em representação da Reais Associações do continente e das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, bem como da Juventude Monárquica Portuguesa.

O encontro magno destes representantes monárquicos - que contou com a presença do Duque de Bragança, D. Duarte Pio, na sua sessão de encerramento - serviu de pano de fundo para a eleição dos novos órgãos sociais da Causa Real para um mandato de três anos.

Na corrida estiveram frente a frente duas listas, acabando por vencer a lista representada por Pedro Quartin Graça, deputado entre 2005 e 2009, eleito nas listas do PSD ao abrigo do acordo de incidência política e parlamentar assinado com o MPT, na altura sob a liderança de Pedro Santana Lopes.

A moção “Monarquia é Liberdade”, defendida pela lista de Quartin Graça, obteve 70% dos votos. Assim, acabaram por ser eleitos os novos titulares dos órgãos sociais da Causa Real, sucedendo Pedro Quartin Graça a Teresa Côrte-Real como presidente da direcção. José Aníbal Marinho, da Real Associação de Viana do Castelo e José Lobão, anterior Secretário-Geral, foram também eleitos, respectivamente, como vice-presidente e secretário-geral. 

Resultante destas eleições foi ainda eleito o antigo ministro Pedro Mota Soares como o novo presidente da mesa do congresso, bem como Joaquim Costa e Nora, que presidirá ao conselho de jurisdição nacional, e Sérgio Rau Silva, que encabeça o conselho fiscal do movimento.

A Causa Real, explica em comunicado, que é “uma associação que tem por objectivo a defesa do ideal monárquico, da instituição real e da restauração da Monarquia em Portugal”. “Foi fundada como Causa Real a 18 de Dezembro de 1993 e antes, como Causa Monárquica, a 5 de Outubro de 1911”, explica ainda esta instituição, que se divide em várias Reais Associações espalhadas por todo o país.


Fonte: Monarquia Portuguesa

20 março 2022

Terá sido da vacina e não dizem?

 



Fez ontem (16 de Março) 2 meses que um menino saudável de 6 anos faleceu subitamente, e a única explicação dada até agora é que “a morte da criança não foi devida à vacinação“, segundo comunicado do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses do dia 1-2-2022.

A maioria dos meios de comunicação afinou pelo mesmo diapasão e noticiou que o menino tinha testado positivo à Covid-19, sugerindo que a morte teria sido consequência da doença provocada pelo vírus SARS-CoV-2.

O menino tinha sido vacinado aproximadamente uma semana antes com a vacina pediátrica da Pfizer e a morte, cuja causa não foi revelada a pretexto do “respeito pela família e pela intimidade e vida privada”, esteve relacionada, como se soube nas notícias, com paragem cardiorrespiratória.

«Esta criança passou a semana pálido e cheio de olheiras e a respirar mal. Esta criança disse-me “ando cansado desde que tomei a vacina”», escreveu Liliana Leite, professora de teatro do menino, acrescentando: “É a minha terceira criança que passa mal com vacina”.

“Já andava pálido e com olheiras, passou a semana mal, mas conseguiu fazer um exercício e saiu da aula pelo próprio pé. Abracei-o e antes de sair, voltou para trás para me devolver o abraço.”

Estas declarações foram contestadas pela Direção da Associação de Pais, que disse não condizerem com os factos apurados até à data.

Foi ainda especulada a tese de engasgamento, avançada pelo Expresso, mais tarde descartada pelo Centro Hospitalar Lisboa Norte.

Segundo vários estudos recentes, de que damos aqui um exemplo, existe um risco considerável no surgimento de miocardites após vacinação (sobretudo em jovens do sexo masculino e depois da segunda dose).

Se a causa da morte do Rodrigo não foi a vacina, qual foi? Terá sido a vacina e não dizem para não prejudicar a campanha de vacinação em massa? Quais os desenvolvimentos do inquérito promovido pela Procuradoria-Geral da República?

São estas situações que geram desconfiança e dão azo a especulações legítimas.

Fonte: Inconveniente

19 março 2022

A vida de São José

 


São José é descendente da casa real de David. É o esposo da Virgem Maria e pai adoptivo de Jesus Cristo. Nos Evangelhos, aparece durante a infância de Jesus. Pode-se ver as citações no Evangelho de São Mateus, capítulos 1 e 2, e em São Lucas, capítulos 1 e 2. Na Bíblia, São José é apresentado como um homem justo. 

São José na História da Salvação

São José estava noivo de Maria e, ao saber que ela estava grávida, decidiu abandoná-la, pois o filho não era dele. Ele pensa em abandoná-la em segredo para que ela não fosse punida com a morte por apedrejamento

Mas ele teve um sonho com um Anjo que lhe disse que Maria ficou grávida pela acção do Espírito Santo, e que o menino que iria nascer era Filho de Deus. Depois disso, São José aceitou Maria como esposa. Perto do tempo previsto do nascimento de Jesus, devido a um decreto romano, foram para Belém fazer o recenseamento. Lá, Nossa Senhora deu à luz ao Menino Jesus e José estava presente no nascimento.

O Anjo aviso novamente José em sonhos: disse-lhe que Herodes queria matar o Menino Jesus e mandou-o que fugisse com Menino e sua Mãe para o Egipto José obedeceu. A sagrada família foi para o Egipto e viveu lá durante 4 anos. Após este tempo, o Anjo avisou novamente José, em sonhos, dizendo que eles poderiam voltar para Nazaré porque Herodes tinha morrido. José obedeceu e levou a Sagrada Família para Nazaré.

Vida Simples

São José dedicou a sua vida aos cuidados de Jesus e Maria. Vivendo do trabalho das suas mãos, como carpinteiro, sustentou a sua família com dignidade e exemplo. A profissão de carpinteiro propiciava dignidade à família. São José consagrou o menino Jesus no Templo, assim que nasceu. Este acto só era praticado, naquela época, por judeus piedosos. 

São José levava a sua família regularmente às peregrinações do seu povo a Jerusalém, como, por exemplo, na Páscoa. Foi numa dessas peregrinações quando, na volta para Nazaré, o Menino Jesus ficou em Jerusalém em conversa com os doutores da lei. Jesus tinha então 12 anos. José e Maria, aflitos, voltaram ao Templo e encontram o Jesus em pleno com os doutores da lei. Jesus diz-lhes que “Tinha de cuidar das coisas do seu Pai”. Esta é a última vez que José é mencionado nas Sagradas Escrituras. Todos os indícios levam a crer que José faleceu antes de Jesus começar a sua vida pública. Caso contrário, certamente teria sido mencionado pelos evangelistas, como foi Maria.

Influência de José na formação da personalidade de Jesus

São José teve papel importantíssimo na formação da personalidade de Jesus enquanto pessoa humana. Claro que Jesus é o Filho de Deus, mas também é homem. E se analisarmos o comportamento de Jesus do ponto de vista humano, veremos que Jesus foi um menino e um homem que teve um pai presente, piedoso e influente. Um pai que ensinou ao filho o caminho da justiça, da verdade, do amor e do conhecimento da Palavra de Deus. Não é à toa que São José é chamado “Justo” desde os Evangelhos. Por isso, São José é um dos maiores santos de todos os tempos.

Devoção a São José

São José foi inserido no calendário litúrgico Romano em 1479. A sua festa é celebrada no dia 19 de Março. São Francisco de Assis e, mais tarde, Santa Teresa d’Ávila, foram grandes santos que  ajudaram a divulgar a devoção a São José. No ano de 1870, São José foi declarado oficialmente como o Patrono Universal da Igreja. O autor desta declaração foi o Papa Pio IX. No ano de 1889, o Papa Leão XIII, num dos seus grandes documentos, exaltou as virtudes de São José. O Papa Bento XV declarou São José como o patrono da justiça social. Para ressaltar a grande qualidade e poder de intercessão de São José como “trabalhador”, o Papa Pio XII instituiu uma segunda festa em homenagem a ele, a festa de "São José artesão", que acontece no dia 1 de Maio.

São José é invocado também como o padroeiro dos carpinteiros. Na arte cristã é representado tendo um lírio na mão, representando a vitória dos santos. Algumas vezes aparece também com o Menino Jesus: tanto nos braços como ensinando-Lhe a profissão de carpinteiro.

Revelações sobre o poder de intercessão de São José

São José é, sem dúvida, um dos santos mais importantes da Igreja. É invocado como o santo que intercede a Deus por todas as nossas necessidades. São José tem, diante de Deus, privilégios únicos. Esta é uma das revelações que foram dadas a Santa Águeda:“Por sua intercessão alcançamos a virtude da castidade e a vitória sobre as tentações contra pureza; alcançamos o poderoso auxílio da graça para sair do pecado e voltar à amizade com Deus; alcançamos a benevolência da Santíssima Virgem Maria e a verdadeira devoção a ela; alcançamos a graça de uma boa morte e a especial protecção contra o demónio nesta hora.” A Igreja afirma que os espíritos do mal estremecem quando ouvem o nome de São José ser invocado. Pela intercessão de São José, podemos alcançar a saúde e a ajuda nas dificuldades. Através dele, as famílias podem alcançar a bênção de uma vida digna.

Nossa Senhora também revelou a Santa Águeda: "Os homens ignoram os privilégios que o Senhor concedeu a São José, e quanto pode a sua intercessão junto de Deus. Apenas no dia do Juízo os homens conhecerão a sua excelsa santidade e chorarão amargamente por não terem aproveitado esse meio tão poderoso e eficaz para a salvação e alcançar as graças que se necessitavam".

Oração a São José

A vós, S. José, recorremos na nossa tribulação e, depois de ter implorado o auxílio da Vossa Santíssima Esposa, cheios de confiança solicitamos também o Vosso patrocínio. Por este laço sagrado de caridade que Vos uniu à Virgem Imaculada Mãe de Deus, e pelo amor paternal que tivestes ao Menino Jesus, ardentemente Vos suplicamos que lanceis um olhar benigno para a herança que Jesus Cristo conquistou com o seu Sangue, e nos socorrais em nossas necessidades com o Vosso auxílio e poder. 

Protegei, ó Guarda providente da Divina Família, a raça eleita de Jesus Cristo. Afastai para longe de nós, ó Pai amantíssimo, a peste do erro e do vício. Assisti-nos do alto do Céu, ó nosso fortíssimo sustentáculo, na luta contra o poder das trevas; e assim como outrora salvastes da morte a vida ameaçada do Menino Jesus, assim também defendei agora a Santa Igreja de Deus contra as ciladas dos seus inimigos e contra toda a adversidade. Amparai a cada um de nós com o Vosso constante patrocínio a fim de que, a Vosso exemplo e sustentados por Vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, morrer piedosamente e obter no Céu a eterna bem-aventurança. Amém.

in Cruz Terra Santa