domingo, 29 de junho de 2025

Festa de São Pedro e São Paulo


Hoje é dia de São Pedro e de São Paulo. É uma festa celebrada pela Igreja em honra do martírio, em Roma, dos Apóstolos São Pedro e São Paulo.  A celebração tem origem muito antiga e dá-se no dia 29 de Junho pois é a data do aniversário da morte e da transladação das relíquias dos santos.

A solenidade dos apóstolos romanos já era celebrada pela Depositio Martyrum do ano 354, quando São Paulo era festejado no seu túmulo na via Ostiense; e São Pedro na catacumba da via Ápia (porque a Basílica vaticana estava em construção).

No século VII, a solenidade, que no tempo de Santo Ambrósio era repartida nas três estações com uma Missa de vigília, dividiu-se em Roma em dois dias, porque a comemoração de São Paulo fora deslocada para o dia seguinte (30 de Junho). Permanecendo, ainda assim, incluída nas Missas de 29 de Junho. Esta festa dupla difundiu-se tanto no Ocidente como no Oriente.

Segundo o testemunho mais antigo de Tertuliano (século II): Pedro de Betsaida (povoação próxima do lago de Genezaré), cujo nome judaico era Simeão, depois chamado Cefas (pedra), morreu crucificado; e, segundo Orígenes, de cabeça para baixo (conforme o uso romano de crucificar os escravos). As recentes escavações confirmam que o chefe dos apóstolos foi martirizado (cerca do ano 67) na colina do Vaticano, onde foi construída a Basílica constantiniana.

Paulo de Tarso (povoação na Cilícia), cujo nome era Saulo, fariseu convertido (cerca do ano 31/32), depois da segunda prisão em Roma, foi decapitado por volta do ano 67 (como atesta ainda Tertuliano, segundo uma tradição constante). Isto aconteceu na via Ostiense (Ad Aquas Salvias, “Perto das Águas Sálvias”, a 5 km de Roma), não muito distante da grande basílica construída no lugar da primeira transladação (e confiada aos monges já no século VI).

in Pale Ideas


sábado, 28 de junho de 2025

Ladainha ao Imaculado Coração de Maria


Senhor, tende piedade de nós 
Cristo, tende piedade de nós 
Senhor, tende piedade de nós
 
Cristo, olhai-nos. 
Cristo, escutai-nos
 
Pai do Céu, que sois Deus, tende misericórdia de nós. 
Filho Redentor do mundo, que sois Deus, tende misericórdia de nós. 
Espírito Santo, que sois Deus, tende misericórdia de nós. 
Santa Trindade que sois um só Deus, tende misericórdia de nós. 
 
Santa Maria, Coração Imaculado de Maria, rogai por nós 
Coração de Maria, cheio de graça, rogai por nós 
Coração de Maria, vaso do amor mais puro, rogai por nós 
Coração de Maria, consagrado íntegro a Deus, rogai por nós 
 
Coração de Maria, preservado de todo pecado, rogai por nós 
Coração de Maria, morada da Santíssima Trindade, rogai por nós 
Coração de Maria, delícia do Pai na Criação, rogai por nós 
Coração de Maria, instrumento do Filho na Redenção, rogai por nós 
 
Coração de Maria, a esposa do Espírito Santo, rogai por nós 
Coração de Maria, abismo e prodígio de humildade, rogai por nós 
Coração de Maria, medianeiro de todas as graças, rogai por nós 
Coração de Maria, batendo em uníssono com o Coração de Jesus, rogai por nós 
 
Coração de Maria, gozando sempre da visão beatífica, rogai por nós 
Coração de Maria, holocausto do amor divino, rogai por nós 
Coração de Maria, advogado ante a justiça divina, rogai por nós 
Coração de Maria, transpassado por uma espada, rogai por nós 
 
Coração de Maria, Coroado de espinhos por nossos pecados, rogai por nós 
Coração de Maria, agonizando na paixão de teu Filho, rogai por nós 
Coração de Maria, exultando na Ressurreição de teu Filho, rogai por nós 
Coração de Maria, triunfando eternamente com Jesus, rogai por nós 
 
Coração de Maria, fortaleza dos cristãos, rogai por nós 
Coração de Maria, refúgio dos perseguidos, rogai por nós 
Coração de Maria, esperança dos pecadores, rogai por nós 
Coração de Maria, consolo dos moribundos, rogai por nós 
 
Coração de Maria, alívio dos que sofrem, rogai por nós 
Coração de Maria, laço de união com Cristo, rogai por nós 
Coração de Maria, caminho seguro ao Céu, rogai por nós 
Coração de Maria, prenda de paz e santidade, rogai por nós 
 
Coração de Maria, vencedora das heresias, rogai por nós 
Coração de Maria, da Rainha dos Céus e Terra, rogai por nós 
Coração de Maria, da Mãe de Deus e da Igreja, rogai por nós 
Coração de Maria, que por fim triunfarás, rogai por nós 
 
Cordeiro de Deus que tiras o pecado do mundo, Perdoai-nos Senhor 
Cordeiro de Deus que tiras o pecado do mundo, Escutai-nos Senhor 
Cordeiro de Deus que tiras o pecado do mundo, Tem misericórdia de nós. 
 
V. Rogai por nós Santa Mãe de Deus 
R. Para que sejamos dignos de alcançar as promessas de Nosso Senhor Jesus Cristo
 
Oremos
Vós que nos tens preparado no Coração Imaculado de Maria uma digna morada do teu Filho Jesus Cristo, concedei-nos a graça de viver sempre conforme a sua vontade e de cumprir os seus desejos. 
Por Cristo teu Filho, Nosso Senhor. 
Ámen


sexta-feira, 27 de junho de 2025

SAR O Duque de Bragança presente na cerimónia em que a Embaixada de Portugal ofereceu uma imagem de Santo António à comunidade e Igreja de Manatuto

No âmbito da visita a Timor SS.AA.RR. o Duque de Bragança e o Príncipe da Beira foram os convidados de honra numa cerimónia em que a Embaixada de Portugal ofereceu uma imagem de Santo António à comunidade e Igreja de Manatuto. Uma réplica para substituir uma original já com mais de 200 anos e que tem de ser resguardada para não se deteriorar ainda mais.

A cerimónia decorreu no passado sábado, dia 21 de Junho, sendo esta uma réplica para substituir a original, já com mais de 200 anos, e que tem de ser resguardada para não se deteriorar ainda mais.


quinta-feira, 26 de junho de 2025

Batalha de Valdevez

Pelos anos de 1128 veio El-Rei de Leão e Castela Dom Afonso VII, chamado Emperador, contra El-Rei (então Infante) Dom Afonso Henriques. Avistaram-se neste dia [25 de Junho] na Veiga de Valdevez, que está entre a Vila dos Arcos e a freguesia de Santo André de Guilhadeses. Ali se deu batalha, e foi uma das bem disputadas daqueles tempos. Venceram os Portugueses com tanta perda dos inimigos, que por ela se chama ainda hoje àquela Veiga da Matança. Deu o Infante insignes provas de valor, e todos os seus obraram maravilhas. El-Rei de Leão escapou ferido, ficando prisioneiros sete Condes e os principais senhores que o acompanhavam. Colheu-se entre os despojos uma grande relíquia do Santo Lenho, que se depositou na Igreja de Grade, distante quase uma légua do lugar da batalha, e se conserva ainda hoje com memória continuada de muitos milagres; e como abonado testemunho daquela famosa vitória.

Pe. Francisco de Santa Maria in «Ano Histórico, Diário Português: Notícia Abreviada de pessoas grandes e coisas notáveis de Portugal», 1744


Fonte: Veritatis

quarta-feira, 25 de junho de 2025

CRITICA XXI - NÚMERO 11 . PRIMAVERA 2025

Este número da revista Crítica XXI, como se vê na capa, ocupa-se da relação elites/povo no mundo euroamericano contemporâneo. O artigo de Jaime Nogueira Pinto “Alfas e Ípsilones: a Distopia de Huxley no Nosso Admirável Mundo”, parte de uma releitura de Brave New World, o romance de antecipação científica de Aldous Huxley, publicado entre-Guerras, e estabelece o paralelo entre a utopia-distopia ali descrita e o mundo euroamericano contemporâneo: os Alfas de Huxley revelam-se estranhamente próximos das elites dominantes e dirigentes que nos comandam, quer pelo que são, quer pelo que não são. E os seus acólitos Betos também por cá andam.

Carlos Maria Bobone trata do mesmo tema quando pergunta “Onde está o Povo?”, equacionado as contradições do discurso e da actuação da classe política – e das instituições – e a “fuga” dos que pretendem representar.

A Crítica XXI preocupa-se com as questões fundamentais, com os diferentes pontos de partida no pensamento que serve de base a uma sociedade ou uma civilização. Nessa linha, num tempo de pseudo-liberdade intelectual, em que o espaço público, ou melhor, os instrumentos culturais no espaço público, estão dominados pelo “unanimismo correcto”, Alexandre Franco de Sá sustenta em “Filosofia e Conflito: a Filosofia Entre Consenso, Agonismo e Dissenso” que a filosofia é conflito; que, na filosofia como na política, há amigo e inimigo e que o estabelecer de “regras de jogo” entre “inimigos” é a base da civilização.

Em “Pessimisno da inteligência, optimismo da vontade”, Miguel Freitas da Costa escreve sobre os escritos “culturais” de António Gramsci, o filósofo comunista italiano autor dos Cadernos do Cárcere, os famosos textos que só foram possíveis, exactamente porque o autor estava preso “no cárcere fascista” […] o único lugar onde podia trabalhar”. Por isso, e paradoxalmente, os Cadernos só existem graças a Mussolini e Togliati.

Em “A Espionagem Alemã no Sul de Angola – Segunda Parte”, José Luís Andrade conclui a sua investigação histórica à volta do modo como cerca de centena e meia de colonos alemães, espalhados pelos distritos de Benguela e Huila, constituíram uma rede de apoio aos seus compatriotas no Sudoeste Africano na teia de escaramuças que precedeu o chamado “desastre de Naulila” em 18 de Dezembro de 1914.

No cinquentenário do golpe militar de 25 de Abril de 1974, o país foi inundado por uma série de publicações, descrevendo as excelências do novo regime e os horrores do Estado Novo. Mas a verdade tem alguns detalhes, os tais que podem transformar um paraíso num inferno. Todos os que viveram os 18 meses que vão do 25 de Abril de 1974 ao 25 de Novembro de 1975 sabem que a geringonça “antifascista” no poder não deixou de recorrer, sempre que necessário, a métodos muito pouco democráticos para defender a nova situação. Em “Os Presos de Abril – a prisão política em Portugal entre 1974 e 1975”, Rui Ramos estuda e inventaria, com factos e números, a ofensiva do MFA e a lógica das detenções “extra-judiciais”, o arbítrio e a violência contra os detidos exercidos a partir do Outono de 1974, sob o pretexto de defender as conquistas da revolução. E aí a Esquerda esteve unida, a Esquerda comunista e as famílias desavindas de maoistas e trotskistas, colaborando em prisões e sevícias, com os socialistas – e até com distintos centristas – olhando para o lado. Quando foram por eles, mudaram e lembraram-se da democracia e da liberdade. Mas só então.

Na habitual secção de “Notas Críticas”, Eurico de Barros escreve sobre a interessante banda desenhada argentina O Eternauta, de Héctor Gérman Oesterheld e Francisco Solano López, agora adaptada em série televisiva da Netflix. Oesterheld envolveu-se na causa dos Montoneros, activistas radicais argentinos, e deve ter acabado mal, às mãos da secreta militar argentina. A Série da Netflix é de Bruno Stagnaro, com Ricardo Darín no papel do herói, Juan Salvo.

Nos cem anos da publicação de The Great Gatsby, de F. Scott Fitzgerald, Jaime Nogueira Pinto sublinha a importância do livro, que, além de uma bela história de nostálgica e voluntariosa repetição do passado por uma paixão impossível, é um extraordinário retrato social e político da América da Lei Seca – e, como toda a boa literatura, um tratado sobre a natureza humana.

E é com outro retrato da América que Miguel Freitas da Costa fecha esta edição de Crítica XXI: O Brutalista é um filme de Brady Corbert, que conta a história de um arquitecto húngaro, Lazlo Toth (Adrian Brody), que depois de escapar da Europa do terror e da guerra, chega à América e cai nas boas (más) graças de um milionário americano, Harrison van Buren Jr. (Guy Pearce). O “brutalismo” joga com os excessos do estilo arquitectónico em causa e com a brutalidade e marginalidade inesperadas da história contada na fita.

DIRECÇÃO JAIME NOGUEIRA PINTO E RUI RAMOS


Fonte: Critica XXI

terça-feira, 24 de junho de 2025

Natividade de São João Baptista

São João Baptista era filho de Zacarias e de Santa Isabel. Chamava-se "Baptista" pelo facto de pregar um baptismo de penitência (cf. Lucas 3,3). João, cujo nome significa "Deus é propício", veio à luz em idade avançada de seus pais (cf. Lucas 1,36). 

Primo de Jesus, foi o precursor do Messias. É João Baptista que aponta Jesus, dizendo: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Dele é que eu disse: Depois de mim, vem um homem que passou adiante de mim, porque existia antes de mim" (João 1,29ss.). De si mesmo deu este testemunho: "Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai os caminhos do Senhor ..." (João 1,22ss.).

São Lucas, no primeiro capítulo do seu Evangelho, narra a concepção, o nascimento e a pregação de João Baptista, marcando assim o advento do Reino de Deus no meio dos homens. A Igreja celebra-o desde os primeiros séculos do cristianismo. É o único santo cujo nascimento (24 de Junho) e martírio são evocados em duas solenidades pelo povo cristão. 

O seu nascimento é celebrado pelo povo com grande júbilo: cantos e danças folclóricas, fogueiras e quermesses fazem da sua festa uma das mais populares e queridas da nossa gente.

São João, rogai por nós.


segunda-feira, 23 de junho de 2025

OS PARTIDOS POLÍTICOS E O SISTEMA CRISTALOGRÁFICO


“Os diferentes partidos não são mais do que escolas de imoralidades e, portanto, companhias de comércio ilícito, onde as diferentes lutas, que promovem, não são mais do que o modo de realizarem o escambo das consciências, o sacrifício dos amigos e o bem do País e, por conseguinte, o modo de realizarem o fruto do peculato, depois de postos em almoeda as opiniões (…). A classe dos malfeitores é a que mais tem ganho com as garantias constitucionais” 

Luz Soriano,  (Sobre a política do seu tempo).

A Natureza, na sua cósmica e mágica harmonia, cristaliza os minerais 1em sistemas cristalográficos. 2 

A Política, dita democrática, cristaliza os seus agentes em Partidos Políticos. 

A Cristalografia obedece a regras bem definidas e possui seis sistemas básicos, a saber: o “Cúbico”, caracterizado por ter três eixos homólogos e normais entre si; o “Hexagonal” que tem quatro eixos, sendo um normal ao plano que contém os outros três, que são homólogos e formam entre si ângulos de 60º; o “Tetragonal”, que possui três eixos normais, sendo dois homólogos entre si; o “Ortorrômbico”, com três eixos heterólogos e normais entre si; o “Monoclínico”, que possui três eixos heterólogos, sendo dois oblíquos entre si e o terceiro normal ao plano destes dois e, finalmente, o “Triclínico”, com três eixos heterólogos e oblíquos. 3 

Os Partidos Políticos - ou seja uma associação de cidadãos nascida porventura de uma ideia ocorrida num jantar mais copioso que, seguindo as regras existentes (que eles próprios depois fazem), adeptos, supostos, de uma determinada ideologia política, propõe-se, através de um escrutínio feito entre eles, fazer eleger uns quantos apaniguados que administrarão os Concelhos e o Governo do país, preencherão o Parlamento e, até, a chefia do Estado, seguindo os ditames da tal ideologia, temperados com os “fait divers” de ocasião - devem, retomando o fio à meada, cristalizar segundo os ditames da Ciência Política (que entretanto parou no tempo), da Ética, da Probidade e da competência profissional de modo a proporcionar ao país a Segurança, a Justiça e o Bem-Estar, que são as aspirações (utópicas) do Homem e da Mulher (não há outros seres intermédios ou coloridos…) e da sociedade em que vivemos, dado que os eremitas, aparentemente, se extinguiram.

Assim, e mal comparados, o PCP assemelha-se ao sistema cúbico, por ser o mais consistente ideologicamente e os seus militantes serem assim a modos que quadrados – ou seja a face do cubo.

 Porém este cubo assenta em areia movediça – a sua ideologia – que, aliás, pertence mais ao domínio da Geometria pois representa uma esfera, não tendo ponta por onde se lhe pegar (por irracional, incompetente e antinatural) e na previsibilidade da sua actuação. 

Apesar de tudo são os mais perigosos pois representam um misto de Igreja Católica e organização militar. Suspeito até, que têm um “estado-maior” que funciona melhor que o do Exército (que, aliás, “capturaram” um dia, ao tempo de um tal de Fabião…), atente-se na sincronia organizacional e executiva das greves! 

Eles, só não aguentam, é a luz do dia. 

E como já não têm um “sol” na terra que os guie e ilumine – o que não deixava e constituir uma traição à terra que os viu nascer – agora orbitam em torno de si, mesmos. 

São autênticos dinossauros vivos, uma espécie de trilobites pré - câmbrico. 

Mas não vale a pena entrarmos no domínio da Paleontologia… 

Apenas uma nota final: quanto a acumulação de imobiliário e isenção de IVA o PCP não se importa nada de parecer burguês e capitalista o que também não é de admirar, ou já se esqueceram que quem inventou e financiou o Comunismo e o Socialismo foram judeus?

O Bloco de Esquerda, como todos aliás já adivinharam só pode pertencer ao sistema triclínico. Aquilo é tudo torto, embora sem a harmonia do cristal. 

Têm, aparentemente, tanta pancada na cabeça que nem mil horas no divã do Freud os curavam! 

Aquela rapaziada agora mais raparigada, anda de mal com todos: com o pai, com a mãe, com os tios, os avós, o merceeiro da esquina, a burguesia, o raio que os pariu, a cor da batina dos padres, a disciplina dos comunas, etc., e embirram especialmente com homens brancos, casados, heterossexuais, bons chefes de família e cristãos.  

Odeiam tudo, provavelmente para não se odiarem a eles próprios. 

O cidadão ideal para estes anormais (ou seja os que saem fora da norma) estratosféricos deve ser o descendente do cruzamento de um migrante ameríndio com uma celta de Freixo de Espada à Cinta (adoro este nome), que vive do subsídio de desemprego e se manifesta ruidosamente pelo seu aumento; mostra as partes pudibundas aquando na Eucaristia se lê o Evangelho; se injecta na veia junto às gravuras de Foz Côa, tendo perto de si um cartão a clamar pelas alterações climáticas, ao passo que promove abaixo - assinados para proibir que se fume (tabaco, entenda-se) a menos de 500 metros dos cogumelos selvagens e na Serra da Malcata, para não perturbar o lince ibérico! Assim, sim, é que haveria inclusão social (e já agora, animal).  

Isto é claro sem ofensa para o sistema triclínico! 

Com a idade começam a acalmar e dar-se tiques de novos - ricos. Os mais coerentes na cretinice morrem empedernidos e azougados.

O PS cristaliza no sistema hexagonal – tem muitas faces, ângulos e eixos…

Põe e tira o Socialismo (o que será isso?) da gaveta, conforme lhe dá jeito. Alia-se a este ou àquele, conforme lhe convém. 

O PS é rosa, ou seja é vermelho desbotado… Os socialistas, por norma, não produzem, distribuem, isto é, distribuem o que os outros produzem, já se vê. De preferência, entre eles, pois não foram eles que tiveram a ideia, em primeiro lugar? 

Detestam a Autoridade, pudera! E são muito pela “coltura” e de tertúlias; e qual é o socialista que se preza, que não passeia com um livro debaixo do braço (o “Livre” distinguem-se pois os seus líricos põe, não um, mas dois livros debaixo do sovaco)? 

Alguns mais popularuchos comem umas sardinhas assadas e, mais raramente, cantam o Fado. 

Todos eles, além de hexagonais cristalizaram nos erros da I República…  

E não há maneira de perceberem por que bulas é que o Papa Clemente XII fez aquele édito “obscurantista” contra a Maçonaria…5 

O PSD ou PPD/PSD, por sua vez, cristaliza no sistema monoclínico, isto é, quando cristaliza, já que o sistema medieval de baronatos – uma espécie de réplica melhorada dos caciques locais do século XIX - que lhe serviu de ADN, raramente dá tempo para que o processo de cristalização se concretize.  

Quanto à “esquematização do sistema reticular”, não existe, isto é, é o único partido que tem uma ideologia “amorfa” ou seja, dá para tudo. Como tal agarra-se, não raro, a conceitos tecnocratas para sobreviver; ignora o combate ideológico e não quer ser bota-de-elástico quanto a costumes. 

Alguns deles deram agora em libérrimos capitalistas à moda da “Goldman Sachs”. É o vale tudo… 

Sofre de uma espécie de orfandade desde a morte do Dr. Sá Carneiro e também não atina muito bem com aquela coisa do Clemente XII, mas coíbem-se de falar nisso em público. PS. O Dr. Sá Carneiro, que passa por ser o ideólogo - mor (além de fundador) daquela forma pouco inteira ´- que é no fundo o que qualquer “partido” representa – sombreada a laranja, a melhor coisa que em tempos achou por bem dizer num jantar ao General Kaúlza de Arriaga (quando este ainda era Comandante-Chefe em Moçambique), foi o de que “o considerava o comandante de um exército de ocupação”. O que revela o calibre deste patriota…

O CDS ou CDS/PP cristalizou no sistema Ortorrômbico pois é… ortorrômbico… 

Ou seja também não sabe o que é. Por norma as bases (que são poucas) querem uma coisa e os dirigentes (que são muitos) querem outra. Por isso se dizem rigorosamente ao centro. Só que o centro aqui representa a equidistância do nada. 

Os dirigentes, aliás, não se coadunam, por regra com o eleitorado que dizem representar, ou que as bases julgam que eles representam. E já tivemos originalidades que cheguem, as quais por pudor não vou mencionar.

Em síntese, o CDS quer ser o que não é e não assume o que devia ser e tem receio da própria sombra. Enfim “medos” que lhe ficaram do seu parto cercado, que o foi, pelos ululantes do MFA e restantes antifascistas primários, nos idos de 1975! 

O que garante também a “conveniência” do espectro político, que vai do centro para a “direita”, não ter representação parlamentar. O que se mantém até hoje (ao aparecimento do “CHEGA”). 

Aquilo, aliás, está cheio de imberbes bem comportadinhos, alimentados a sopas de cavalo cansado com a particularidade do tinto ter sido substituído por sumo de vaca. PS. Tiveram até, um dirigente proeminente, que começou como “afilhado” do antigo PCM Marcello Caetano e acabou algures quase nos braços do Bloco de Esterco, perdão, de Esquerda.

Os pequenos partidinhos, passe o pleonasmo, são apenas apêndices de quem os criou (já que novos partidos a sério têm o acesso bloqueado; não há dinheiro que os sustente e a atmosfera já está demasiado poluída e agranelada com os existentes!), não têm direito sequer a cristalizar. 

Quanto ao sistema tetragonal, não existe nenhuma formação partidária que se lhe ajuste. E também não faz falta.  

As “semelhanças” entre partidos políticos e minerais na forma de cristal acabam, porém, aqui. 

A cristalização mineral é uma obra-prima da natureza; a “cristalização” dos partidos políticos é um cancro da sociedade que a natureza humana criou. 

As regras da cristalização mineral estão bem definidas 6 e são estáveis.  

As regras para o surgimento de partidos são aleatórias, instáveis e de regras duvidosas. 

Hoje em dia fazer um partido é quase igual a criar um clube recreativo. Tudo depende apenas de se arranjar financiamento (logo aqui há uma desigualdade e injustiça relativa terrível).  

Acresce que não devia ser assim. Um “partido” visa o exercício do Poder. Ora o exercício do Poder é uma coisa séria demais para ser deixado ao critério de qualquer um.  

E não se pode esquecer aquele pormenor, de o dinheiro ser o de todos os contribuintes, ao passo que o clube de bairro vive das quotas dos associados e das “tômbolas” que consegue promover.  

Um mineral é constituído por um ou mais elementos químicos, representados por uma fórmula que a química estudou e lhe atribuiu. Por exemplo a calcopirite (que cristaliza no sistema tetragonal) é um sulfureto duplo de cobre e ferro (S2CuFe), contendo algumas vezes prata e ouro. 

Um partido político é um composto único de apenas um elemento que pode ser expresso pela fórmula SO2CA3CA4 e que anda sempre atrás do ouro e da prata… 

Os minerais têm propriedades pelas quais podem ser diferenciados: a clivagem, a fractura, a dureza, o brilho ou lustre, a cor, a risca ou traço, a fusibilidade e a densidade.

Munidos da compreensão de cada uma destas propriedades assim podemos identificar facilmente cada um dos minerais.  

Se os minerais não fossem substâncias inorgânicas poderíamos estar aqui a falar do seu carácter e da sua personalidade.  

Com os partidos políticos é tudo mais fácil: são todos iguais! 

Resumindo, quanto a clivagem, ela existe por tudo quanto é lado; idem para a fractura; relativamente à dureza, são moles; quanto a brilho, são baços ou opacos; quanto à cor passaram a ser todos do arco-íris; quanto à risca ou traço, não têm, mas tentam riscar-se uns aos outros; já na fusibilidade é só facilidade, aquilo é verem-se a “fundirem-se”; finalmente quanto à densidade são como a rolha: flutuam. 

Outra característica comum (muito apreciada) é a de serem colossais agências de empregos, conhecidos na gíria popular como “tachos”, o que se repercute tendencialmente na Função Pública (sim aquela ora desprovida de hierarquia – isto é, de quem mande – e que passa metade do tempo em greve ou “de baixa”). 

Esta é a desgraça da qual somos servidos. Mas se formos agora para as propriedades políticas propriamente ditas, o caso é ainda pior. 

Um partido político nasce a partir do nada (não do verbo), e por melhores ou piores que sejam as intenções dos seus fundadores, aquilo degenera rapidamente, pois a reunião de um grupo de pessoas escolhidas aleatoriamente, sem formação específica, sem crivo, sem terem de prestar provas, sem ideologia (e quando têm alguma ainda é pior pois a História já demonstrou que todas as que se inventaram estão erradas e nunca resolveram nenhum problema), com uma organização fracota e burocrática e uma hierarquia bronca. 

No caso português tudo está agravado pela ditadura da escolha dos putativos representantes do povo que é exclusivamente feita pelas direcções partidárias, "máxime", o respectivo “Presidente”. 

Um partido pretende governar a Nação que é inteira enquanto eles são apenas uma parte, partida.  

O objectivo de um partido político é a conquista e manutenção do Poder e a este objectivo tudo é sacrificado. 

Invocam constantemente o interesse nacional, mas é mentira, o que interessa é o interesse do partido, quer dizer o do seu “líder” na altura. 

Toda a gente sabe isto e quem não percebe, intui. 

Por isso a Demagogia, o manobrismo, a intriga, a sabujice, a mentira e todos os maus comportamentos possíveis, tornam-se a regra . 

O usufruto do Poder é sinónimo de oportunidade de negócios, o que mexe com dinheiro. 

Ora quando há humanos, negócios e dinheiro se não houver probidade, moral e ética, descamba tudo em crimes vários dos quais a corrupção emerge em todo o seu esplendor. 

Com o tempo as coisas pioram e o sistema apodrece. 

Já passámos por tudo isto entre 1822 e 1834; entre 1834 e 1851; 1851 e 1910 e entre 1910 e 1926. 

Como não se aprendeu nada, resolveu-se implementar a fórmula novamente após 1974. 

A coisa tem-se aguentado mais tempo, por se ter demolido sistematicamente as instituições nacionais; deixou-se de perseguir directamente a Igreja; o país não ter sido confrontado com nenhuma crise internacional grave e, sobretudo, porque se tem comprado a paz social através da colocação nos bolsos das pessoas de um pecúlio que lhes aumentou artificialmente a qualidade de vida, à custa da alienação da Soberania; a venda de empresas e património, e uma dívida gigantesca e impagável. 

Esqueci-me de dizer uma coisa: os partidos políticos só conseguem ter uma acção útil, quando se unem, ou acordam em fazer algo, ou seja, quando se anulam… 

Por isso, e ao contrário do que dizem muitos, normalmente citando Churchill, de que o sistema em vigor é o menos mau de todos, eu diria que é o pior de todos, pois leva psicologicamente as pessoas a pensar, que conseguem influenciar alguma coisa, votando… 

O que corre paredes meias com o maior embuste da “Democracia” que é fazer crer aos governados que mandam nos que governam! 

Vem todo este arrazoado a propósito da última tentativa bandoleira de alteração da lei do financiamento dos partidos por parte daqueles que supostamente representam o povo – quando na realidade nem a eles se representam mas sim a vontade do chefe do partido que os escolheu – e que o PR prontamente vetou. Mas o assunto não morreu e está longe de estar bem… 

E, também, por mais um assalto pistoleiro aos utentes da Caixa Geral de Depósitos. 

Reformar, de alto a baixo, todo o sistema político devia ser a prioridade das prioridades – se bem que pareça que os portugueses seriam felizes era se houvesse 10 milhões de Partidos Políticos... 

Eu sei que dá trabalho e é incómodo, mas talvez não fosse má ideia pensar nisto. 

PS. Este artigo foi escrito em 2 de Janeiro de 2018 (agora acrescentei apenas pequenas emendas), antes do PAN; IL ou CHEGA terem chegado à boca de cena, ou terem alguma expressão. A IL não teve tempo ainda de cristalizar (e parece que nunca vai ter); o PAN não parece ser cristalizável e o CHEGA, segundo dizem, nenhum sistema cristalográfico o aceita. 

Deixo aos leitores arrumarem tais partidos, e outros que o entendam, na “cristalografia” que muito bem entenderem, que eu já não tenho pachorra. O melhor será até, metê-los a todos numa espécie de “Geode”.

João José Brandão Ferreira, Oficial Piloto Aviador (Ref.)

1Mineral, corpo inorgânico natural, sólido ou líquido, estruturalmente homogéneos, que entram na constituição da crosta terrestre.
 
2Sistema cristalográfico é um conjunto de formas cristalinas que podem referir-se ao mesmo tipo de cruz axial (entendendo-se por axial, o conjunto dos eixos cristalográficos).
 
3Os eixos cristalográficos ou coordenados, são linhas imaginárias que passam pelo centro do cristal e em relação aos quais se podem determinar as posições das faces. Faces homólogas são aquelas que apresentam os mesmos caracteres físico-químicos; são heterólogas, aquelas que diferem por algumas propriedades físicas ou químicas.

4Mas nunca acerta com a “Igualdade de Euler” que diz que “o número de faces mais o número de vértices é igual ao número de arestas mais dois”! 

5Encíclica “In Eminentes”, de 1738.

6Basicamente a cristalização mineral faz-se por “via húmida” ou por “via seca”. Cada uma delas ainda se subdivide em duas opções, respectivamente, pela “variação de temperatura” e por “evaporação do dissolvente”; por “arrefecimento de uma substância fundida” ou por “sublimação provocada por abaixamento de temperatura”.

7Geode ou Geodo , é uma formação geológica secundária dentro de rochas sedimentares e vulcânicas. As geodes são rochas ocas, vagamente esféricas, nas quais massas de matéria mineral (que podem incluir cristais – lá está!) estão isoladas. Nesta coisa dos Partidos convém ainda ter em conta os políticos ou agrupamentos políticos que se comportam como uma “Drusa ”, ou seja, “incrustação de cristais no interior de um mineral que lhes é estranho”; como foi o caso, por ex. do “MES” – movimento da esquerda socialista, oriundo do “PREC” e que veio a tomar conta do PS, por dentro, com os lindos resultados conhecidos. As coisas que nós aprendíamos naqueles tempos ominosos, em que havia mineralogia, no quarto ano do liceu…

sábado, 21 de junho de 2025

Apresentação do livro “Los reyes de nuestros vecimos: Quién es el Rey de Portugal? Y quién es el Rey de Francia? Una posición jurídico-dinástica”


S.A.R. o Duque de Bragança presidiu à apresentação do livro “Los reyes de nuestros vecimos: Quién es el Rey de Portugal? Y quién es el Rey de Francia? Una posición jurídico-dinástica”, do Doutor Rodolfo Francisco Orantos y Martín-Requejo, académico correspondente da Real Academia de Jurisprudencia y Legislación de España, que se realizou no âmbito do Ciclo de Encontros com História, Arte e Património, que teve lugar nas salas adjacentes da Igreja do Sacramento, em Lisboa. Posteriormente teve lugar uma conferência que contou com a presença da Prof. Doutora Ana Cristina Martins, da Academia Internacional de Cultura Portuguesa, e do Dr. Vitor Escudero, da Academia Nacional de Belas Artes.

Correio Real nº 31


Vai sair no final do mês o Correio Real nº 31 com uma especial homenagem a S.A.R. o Duque de Bragança. A revista, que é da responsabilidade da Real Associação de Lisboa, conta com 60 páginas, dezenas de fotografias e testemunhos de diversas personalidades, no âmbito das celebrações dos 30 anos de casamento e 80 anos do Duque de Bragança.

sexta-feira, 20 de junho de 2025

Beatas Sancha, Mafalda e Teresa de Portugal


Não era só nos mosteiros e conventos que se refugiava e florescia a santidade da nossa Idade Média. Também, no palácio real, três filhas de D. Sancho I (1154-1211) surgiram como três plantas eleitas de Deus que, bem fidalgamente, souberam ataviar-se com a riqueza e beleza das virtudes cristãs, para ficarem de exemplo aos reis e aos povos. Nascidas e educadas na corte chegaram mesmo, duas delas, a contrair matrimônio, com algum príncipe. Mas ainda assim, tais voltas deu a fortuna que vieram todas três a renunciar depois ao mundo, seus cômodos e enredos, para se consagrarem à perfeição religiosa. Foram elas:

Beata Sancha (1180-1229)

     Nascida em Coimbra, foi educada, como suas irmãs, na piedade e austeridade dos bons tempos. Animada pelo mais alto espírito de fé e zelo do serviço de Deus, logo que assegurou a posse da vila de Alenquer, que seu pai lhe legara, o seu primeiro cuidado foi fundar nas proximidades, na serra de Montejunto, um convento de Dominicanos; e outro de Franciscanos, na mesma vila, tudo pela sua devoção e especial proteção que dispensava às ordens mendicantes.
     Com igual zelo e devoção edificou também a Igreja de Redondo. Para si levanta o convento de Celas, em Coimbra, onde toma o hábito de Cister, para levar, sob aquela regra, uma vida de oração e austeridade até à morte, a 13 de Março de 1229.

Beata Mafalda (1195-1256)

     Foi também casada neste caso com Henrique I de Castela. Na menoridade dele, cuja morte deixou livre Da. Mafalda, esta, preferindo também a tudo o recolhimento e vida do claustro, adaptou, para a ordem de Cister, o convento beneditino de Arouca, onde se consagrou ao serviço de Deus para todo o resto da sua vida.
     O culto de Deus e da virtude, e a contínua solicitude de bem-fazer são todo o seu empenho e serão o destino de todos os seus bens, cuja distribuição testamentária atinge os mosteiros de Arouca, Tuias, S. Tirso, Paço de Sousa, Vila Boa do Bispo e Alcobaça, mais as ordens do Templo, Hospital e Avis, Dominicanos do Porto e as Sés do Porto e Lamego.
     Com tantas obras de piedade e misericórdia, a sua memória, como a de suas santas irmãs, ficou abençoada pela devoção dos fiéis, com culto desde tempos imemoriais que veio a ser reconhecido por Pio VI (1775-1799) em março de 1792.

Beata Teresa (1177-1250)

     Casou com Afonso IX de Leão e teve três filhos (Sancha, Dulce e Fernando), mas o casamento foi considerado nulo por consanguinidade por Celestino III, (1181-1198). D. Afonso casa de novo com Berengária de Castela e tem cinco filhos, mas este casamento é considerado nulo pelo mesmo motivo que o anterior.
     D. Afonso acaba por declarar guerra ao Rei de Portugal sustentado em supostos direitos decorrentes do casamento desfeito e Da. Teresa regressa então a Portugal e recolhe-se no Mosteiro de Lorvão onde existia já um convento beneditino que, no ano de 1200, ela restaura e agregar a si outras companheiras e onde toma o hábito. Esta comunidade chegará a ter mais de trezentas freiras.
     À morte de D. Afonso, em 1230, abre-se a disputa entre os filhos dos seus dois casamentos, até porque D. Afonso havia deserdado o filho primogênito do segundo casamento e legado o Reino às duas filhas de Teresa.
     Da. Teresa intervém nesta disputa e permite que Fernando III de Castela assuma o trono de Leão. Esta não é, aliás, a única querela dinástica em que Teresa tem um papel relevante; vêm afligir-lhe ainda os últimos anos as contendas de seus sobrinhos, D. Sancho II e D. Afonso III. Foi a sua intervenção que pôs um fim nas contendas entre eles. Nada, porém, diminuiu, antes tornou mais meritória a sua piedade com Deus, e contínua caridade com os humildes e desprotegidos.

Teresa e Sancha foram Beatificadas pelo Papa Clemente XI (1700-1721), a 13 de Dezembro de 1705, pela Bula Sollicitudo Pastoralis Offici e Mafalda foi Beatificada pelo Papa Pio VI em Março de 1792.