sábado, 31 de maio de 2025

Memórias da História 2025 - Torres Novas

Torres Novas no Tempo de Camões


Setembro, 1525. As cortes reúnem-se na vila: o rei pede ao povo mais tributos para o dote de casamento da Infanta D. Isabel com o Imperador Carlos V. Nesse tempo, nasce um Poeta que percorre o reino e atravessa os mares. Canta a epopeia, exalta a língua. Torres Novas é próxima da coroa, mas o Santo Ofício já marca o compasso.


Anos mais tarde, na vila, os notáveis, Ângela Sigeia, dama erudita que havia sido educada na corte, e Antão Mogo de Melo, juiz dos órfãos e secretário de Jaime de Lencastre – representante da casa de Aveiro, confessor da rainha e tido como primeiro inquisidor-geral do reino - ,constituem família e dão à terra uma prole de filhas e filhos que aqui hão-de morar e perpetuar, por décadas, o nome da família.


Camões, poeta, homem letrado, de instrução clássica, deambula por terras banhadas pelo Tejo e seus afluentes. Convive com humanistas, artistas de renome, e escreve belos poemas que hoje a história e a literatura rememoram.


Mais informações: https://memoriasdahistoria.pt/

sexta-feira, 30 de maio de 2025

Humanidade

Humanidade – É o Deputado Substituto pela Maçonaria, para destruir o antigo nome de Caridade, que fora consagrado pela Religião de JESUS CRISTO! Humanidade pareceu-lhes uma expressão mais nobre e mais pomposa, o que não admira, pois é natural que cheirem à terra, todos os desejos, esperanças, sentimentos e palavras dos que não conhecem outra vida melhor que a presente! Ainda fica mais airosa a palavra, quando lhe põe um vestido Grego Filantropia, e assim mesmo ninguém a busque nos sentimentos, ou corações enregelados desses homens, que de contínuo repetiam essa palavra, enquanto inundavam toda a França de sangue inocente. Ainda hoje estremeço da humanidade de um adepto, que tendo escrito contra a pena de morte, assim mesmo teve a humanidade de condenar a ela o seu Rei Luís XVI. O certo é que todos esses gritos de humanidade, filantropia e moderação, tem sido em pró desses infames trolhas, que escudados pelas doutrinas humanas tem feito quanto querem, e zombado de todo o poder das Leis civis, que são bem fraca obra, quando cessa a pena última!

D. Frei Fortunato de São Boaventura in «O Mastigóforo: Prospecto de um Dicionário das Palavras e Frases Maçónicas», Nº 2, 1824


Fonte: Veritatis

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Quinta-Feira da Ascensão ou Dia da Espiga

Em Portugal, nesta Quinta-Feira da Ascensão, as pessoas iam para os campos em busca dos vários constituintes do Ramo da Espiga. Ramo que segundo reza a tradição será colocado atrás da porta principal de casa, local onde fica até ser substituído no ano seguinte. 

As Espigas devem ser sempre em número ímpar, e são a parte mais importante do ramo. Podem ser de trigo, centeio, aveia, ou qualquer outro cereal. Representam o pão, como a base do sustento da família, e a fecundidade. 

A Papoila, com a sua cor vibrante e quente, significa neste ramo o amor, e a vida. Sendo a parte mais garrida do ramo acaba por ser também aquele que mais se decai com o ano a passar, ao escurecer e secar. 

O Malmequer simboliza no ramo a riqueza e os bens terrenos. Isto pelo seu branco simbolizar a Prata, e ao mesmo tempo o amarelo simbolizar o Ouro. 

A Oliveira acaba por ter um duplo significado no Ramo da Espiga. Em parte significa a Paz, sendo que é um dos símbolos da Paz desde a antiguidade. Ao mesmo tempo é o símbolo da Luz, visto do seu óleo, azeite, se encherem as lâmpadas que alumiavam as casas. Sendo que esta Luz pode ser interpretada como o sentido divido da mesma, significando a sabedoria divina. 

O Alecrim, tal como a Oliveira é uma presença constante pelo mediterrâneo. Com o seu cheiro forte e duradouro, e sendo uma planta que resiste a quase tudo, simboliza no ramo a força e a resistência. Ao contrário da Papoila avançando no ano o seu cheiro vai-se aguentando, e a sua presença torna-se cada vez mais notada no ramo. 

A Videira é a representação do vinho, tão importante para a nossa cultura e tradição.

in Jornal de Mafra

terça-feira, 27 de maio de 2025

D. Afonso Henriques 'Rex Portucalensis' - 📜 846 Anos da Bula Manifestis Probatum

Em 23 de Maio de 1179, o Papa Alexandre III, através da Bula Manifestis Probatum, reconhece como ‘Rex Portucalensis’- Rei de Portugal – El-Rei Dom Afonso Henriques, então com 70 anos de idade e 51 de reinado e governação (pois Portugal tinha ganho a sua Independência e soberania enquanto Estado face ao Reino de Leão no 5 de Outubro de 1143).
Assim, neste dia há 846 anos Sua Mercê El-Rei Dom Afonso Henriques é reconhecido juridicamente como Rei pela comunidade política internacional.
D. Afonso Henriques era há muito o maior de todos os Reis na Terra: D. Afonso, O Primeiro de seu nome, Rei dos Primeiros Portugueses, filho do Conde D. Henrique e como tal neto de Henrique de Borgonha, trineto de Roberto I de França, sobrinho-bisneto do Abade S. Hugo de Cluny, filho da Infanta D. Teresa de Leão, neto de Reis e Senhores de Leão e Castela, algoz do Sarraceno, Tomador de Praças. Afonso I, mais conhecido pelo seu nome de príncipe, Dom Afonso Henriques (de Henrique, em tradução literal do patronímico Henriques), também chamado de Ibn-Arrik (“Filho de Henrique”) e El-Bortukali (“O Português”), apelidado de "o Conquistador", era já o primeiro Rei de Portugal desde 1139 e assim foi até à sua morte, a 6 de Dezembro de 1185.
Devem-se-Lhe os Actos que levaram ao Nascimento de Portugal: no dia 24 de Junho de 1128, à dianteira dos barões e fidalgos portucalenses, Dom Afonso Henriques defrontou no campo de São Mamede, perto de Guimarães as forças galegas comandadas por Dona Teresa e por Fernão Peres de Trava, derrotando-os naquela que ficou conhecida pela Batalha de São Mamede e que marcou a Fundação da Nacionalidade Portuguesa, uma vez que o Infante Dom Afonso Henriques avoca a si o governo do Condado Portucalense, com pretensões de independência. Não é ainda após esta Batalha que se auto-intitula Rei, Rex Portucalensis, pois com duas frentes de Batalha – uma contra Leão e Castela, outra contra os sarracenos –, tal só se viria a acontecer após a Batalha de Ourique, em 1139, quando arrasou os mouros – que o temiam imensamente - e consegue uma importante vitória que o engrandece sobremaneira e assim declara a Independência face a Castela-Leão, após um Alevantamento seguido de Aclamação como Rei pelos Barões Portucalenses.
As armas e escudo armorial de Portugal mantêm desde a Batalha de Ourique, em 1139, e até hoje, cinco escudetes posicionados em forma de cruz, representando cada um dos cinco reinos mouros derrotados na batalha. Sobre esses cinco escudetes, estão inscritos besantes em número variável (inicialmente onze em cada escudete), que significavam, que por Direito e Graça divinos D. Afonso Henriques era Rei, e que por isso tinha direito a cunhar a sua própria moeda.
Ulteriormente, foi determinado o número de cinco besantes (em vez de onze) sobre cada um dos escudetes, passando a contar-se segundo a tradição duas vezes os besantes do escudete central.
Nascia, assim, em 1139, o Reino de Portugal e a sua 1.ª Dinastia, com El-Rei Dom Afonso I Henriques de Borgonha.
Em 1143, quando assina a Paz em Zamora com o Primo Rei de Castela e Leão, onde é reconhecido como Rei, Dom Afonso Henriques usava já o título havia três anos, desde o torneio de Arcos de Valdevez, em 1140, o episódio depois de Ourique. Mas desaparece, assim, e só aí, em 1143, a designação histórica de Condado Portucalense e nasce o Reino de Portugal. Em Zamora, ficou assente que Alfonso VII de Castela e Leão concordava com a transformação do Condado Portucalense em Reino de Portugal com Dom Afonso Henriques com o título de ‘Rex Portucalensis’- Rei de Portugal, embora continuasse, apesar do reconhecimento da Independência, como vassalo do Rei de Castela e Leão, que se intitulava Imperador da Hispânia. Porém, caso único entre todos os Reis da Ibéria, Dom Afonso Henriques nunca prestou essa vassalagem. A partir desta data, Dom Afonso Henriques passou a enviar ao Papa remissórias declarando-se vassalo lígio e comprometendo-se a enviar anualmente uma determinada quantia em ouro, pelo que, em 1179, o Papa Alexandre III, através da Bula Manifestis Probatum, reconheceu Dom Afonso Henriques como ‘Rex’.

Na Bula referida ab inicio, o Papa ao aceitar que Dom Afonso Henriques lhe preste vassalagem directa, reconhece não só, definitivamente, a independência do Reino de Portugal, como o Rei de Portugal fica liberado de prestar vassalagem - que de resto nunca prestou - ao Rei de Leão e Castela, o primo Don Alfonso VII autointitulado Imperador de toda a Espanha, porque nenhum tributário podia ter dois senhores directos.

"Alexandre, Bispo, Servo dos Servos de Deus, ao Caríssimo filho em Cristo, Afonso, Ilustre Rei dos Portugueses, e a seus herdeiros, 'in perpetuum'.
Está claramente demonstrado que, como bom filho e príncipe católico, prestaste inumeráveis serviços a tua mãe, a Santa Igreja, exterminando intrepidamente em porfiados trabalhos e proezas militares os inimigos do nome cristão e propagando diligentemente a fé cristã, assim deixaste aos vindouros nome digno de memória e exemplo merecedor de imitação. Deve a fé Apostólica amar com sincero afecto e procurar atender eficazmente, em suas justas súplicas, os que a Providência divina escolheu para governo e salvação do povo. Por isso, Nós, atendemos às qualidades de prudência, justiça e idoneidade de governo que ilustram a tua pessoa, tomamo-la sob a proteção de São Pedro e nossa, e concedemos e confirmamos por autoridade apostólica ao teu excelso domínio o reino de Portugal com inteiras honras de reino e a dignidade que aos reis pertence, bem como todos os lugares que com o auxílio da graça celeste conquistaste das mãos dos Sarracenos e nos quais não podem reivindicar direitos os vizinhos príncipes cristãos. E para que mais te fervores em devoção e serviço ao príncipe dos apóstolos S. Pedro e à Santa Igreja de Roma, decidimos fazer a mesma concessão a teus herdeiros e, com a ajuda de Deus, prometemos defender-lha, quanto caiba em nosso apostólico magistério. Continua, pois, a mostrar-te filho caríssimo, tão humilde e devotado à honra e serviço da tua mãe, a Santa Igreja Romana, e a ocupar-te em defender os seus interesses a dilatar a fé cristã de tal modo que esta Sé Apostólica possa alegrar-se de tão devoto e glorioso filho e não duvide da sua afeição. Para significar que o referido reino pertence a São Pedro, determinaste como testemunho de maior reverência pagar anualmente dois marcos de oiro a Nós e aos nossos sucessores. Cuidarás. Por isso, de entregar tu e os teus sucessores, ao Arcebispo de Braga pro tempore, o censo que a Nós e a nossos sucessores pertence. Determinamos, portanto, que a nenhum homem seja lícito perturbar temerariamente a tua pessoa ou as dos teus herdeiros e bem assim o referido reino, nem tirar o que a este pertence ou, tirado, retê-lo, diminuí-lo ou fazer-lhe quaisquer imposições. Se de futuro qualquer pessoa eclesiástica ou secular intentar cientemente contra o que dispomos nesta nossa Constituição, e não apresentar satisfação condigna depois de segunda ou terceira advertência, seja privada da dignidade da sua honra e poder, saiba que tem de prestar contas a Deus por ter cometido uma iniquidade, não comungue do sacratíssimo Corpo e Sangue de Jesus Cristo nosso divino Senhor e Redentor, e nem na hora da morte se lhe levante a pena. Com todos, porém, que respeitarem os direitos do mesmo reino e do seu rei, seja a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo, para que neste mundo recolham o fruto das boas obras e junto do soberano juiz encontrem o prémio da eterna paz. Ámen. Ámen.

Pedro, Paulo, Alexandre PP. III Eu Alexandre, Bispo da Igreja Católica SS BENE VALETE”

Com a bula "Manifestis probatum", o Papa Alexandre III declarou o Condado Portucalense independente do Reino de Leão, e D. Afonso Henriques, o seu soberano. Na prática, a bula reconheceu a validade da Conferência/Tratado de Zamora, acordado a 5 de Outubro de 1143 em Zamora, pelo Rei de Leão, e por D. Afonso Henriques. Estava, assim, reconhecido pelo Direito Internacional, através da Santa Sé, Dom Afonso I Henriques como Rei de Portugal, o Seu direito às conquistas e estabelecida a independência do Reino sob a protecção de Roma.

Miguel Villas-Boas

domingo, 25 de maio de 2025

Chesterton destrói o Marxismo com a 'História das vacas'

Penso que a maioria dos seguidores de Karl Marx acredita numa doutrina chamada a teoria materialista da História. A teoria é, grosso modo, a seguinte: todas os acontecimentos da História encontram-se radicados numa causa económica. Em resumo, a História é uma ciência, a ciência da busca pela comida.

É verdade que a busca por comida é universal. Aliás, tão universal que nem é exclusivamente humana. As vacas têm um motivo económico; quase diria um motivo exclusivamente económico. A vaca preenche os requerimentos da teoria materialista da História. É por isso que a vaca não tem História. Uma História de vacas seria a coisa mais simples e mais enfadonha do mundo!

Dizer que os motivos do homem se resumem à motivação económica é como dizer que o homem só tem pernas, porque um homem suporta-se em comida como se suporta em pernas. Mas nenhuma teoria económica explica como é que debaixo de fogo, um homem se apoia nas pernas para combater enquanto que outro se apoia nas pernas para fugir.

Em suma, não existiria nenhuma História se o homem apenas se resumisse à teoria económica da História.

G.K. Chesterton in 'O Adorador do Sol'

sábado, 24 de maio de 2025

Comunicado de SAR o Duque de Bragança sobre as eleições legislativas

As eleições legislativas de domingo passado reafirmaram, de forma inequívoca, a maturidade democrática do povo português. Num tempo em que tantas democracias enfrentam turbulência e desconfiança, Portugal deu um sinal claro de compromisso com a liberdade, com a responsabilidade cívica e com o futuro coletivo. A diversidade resultante da votação exige agora de todos os protagonistas políticos um elevado sentido de Estado e um renovado espírito de serviço ao bem comum.

O novo quadro parlamentar, longe de representar um bloqueio, deve ser encarado como um convite ao diálogo construtivo entre as várias forças políticas. Ninguém detém, por si só, todas as respostas para os desafios que o país enfrenta. A estabilidade governativa, tão necessária num contexto internacional volátil e exigente, só poderá ser alcançada se houver disponibilidade genuína para a escuta mútua, para o compromisso e para a superação dos preconceitos partidários. O diálogo, quando feito com verdade, respeito e visão de futuro, é o mais nobre instrumento da vida democrática.

É natural que as campanhas eleitorais se façam de diferenças e de contrastes. Mas é no tempo que se segue, o tempo da governação, que se revela o verdadeiro sentido da política, que se destina a servir o país com responsabilidade e com coragem. Os portugueses esperam mais do que promessas, esperam soluções. Esperam mais do que disputas, esperam entendimento. Não se trata de apagar diferenças, mas de saber colocá-las ao serviço de um bem maior, como a estabilidade, o progresso e a coesão nacional.

Neste momento decisivo, é legítimo esperar que todos os eleitos saibam corresponder à confiança do povo com espírito de abertura, moderação e respeito pelas instituições. Que ponham o interesse nacional acima de conveniências imediatas e que deem provas de que a democracia portuguesa é capaz de se renovar com firmeza e com dignidade. Como sempre, e como sempre será, a Família Real Portuguesa estará ao lado da estabilidade, do diálogo e da liberdade, fiel à sua missão de unir e de inspirar.


Lisboa, 21 de Maio de 2025


Duque de Bragança


sexta-feira, 23 de maio de 2025

Perdão

Perdão. É um dever cristão perdoar aos que nos ofendem; mas o perdão exige o arrependimento do ofensor, e por essa razão não facilita a disposição para nova ofensa. Disse Jesus Cristo: «Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o, e se ele se arrepender, perdoa-lhe» (Ev. S. Luc. XVII, 3).
Quem se arrepende do mal que faz não fica com vontade de repetir a acção má. O perdão é uma consoladora esperança para os pecadores, pois disse o Evangelista S. Lucas: «Arrependei-vos e convertei-vos, para que os vossos pecados sejam perdoados» (Act. Ap. III, 19). Tal é o preço do perdão dos nossos pecados: arrependimento, acompanhado da conversão, e detestação do mal feito, começando a fazer o bem que lhe é contrário.

Pe. José Lourenço in «Dicionário da Doutrina Católica», 1945


Fonte: Veritatis

quarta-feira, 21 de maio de 2025

SAR, D. Afonso de Bragança num almoço em homenagem ao chefe da Casa Imperial do Brasil


O Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, acompanhado do Príncipe Imperial do Brasil, Dom Rafael de Orleans e Bragança, foi homenageado com almoço no Turf Club, em Lisboa, Portugal. O Príncipe da Beira, Dom Afonso de Bragança, também estava presente, e o Chefe da Casa Imperial do Brasil e os Príncipes Rafael e Afonso foram recebidos pelo Presidente do Turf Club, Dom Luís Folque de Mendonça.

Jantar no Palácio do Correio-Mor para celebrar o 30 aniversário do casamento de SS. AA. RR., Os Senhores Duques de Bragança


Jantar realizado no Palácio do Correio-Mor, em Loures, por ocasião dos 30 anos de casamento de SS. AA. RR. os Duques de Bragança e pelos 80 anos de SAR o Duque de Bragança. No jantar estiveram presentes família e amigos, nomeadamente várias famílias reais europeias e convidados portugueses.

terça-feira, 20 de maio de 2025

SAR D. Duarte, Duque de Bragança na Sessão Solene da International Fair Pay Charter Foundation


SAR, O Senhor D. Duarte, Duque de Bragança esteve presente na Sessão Solene da International Fair Pay Charter Foundation, realizada no Palacete dos Condes de Monte Real, em Lisboa.

O evento foi organizado por Emily Lip Sing Kou, Embaixatriz da Fundação em Portugal para a Cultura e a Arte. Seguiu-se um almoço de gala que deu as boas vindas ao fundador da Fair Pay Charter Foundation, o Xeque Aliur Rahman OBE e ao Duque de Bragança, Patrono da Fundação Oureana e Presidente da Fundação D. Manuel II.

Para além do fundador da Carta e Fundação para o Salário Justo foram condecorados com a Ordem do Arcanjo São Miguel, a Secretária e a Embaixatriz da organização que visa melhorar os salários e as condições dos trabalhadores no mundo e particularmente, os operários das plantações de chá.

A ideia de trazer a Carta para Portugal foi do Embaixador da Fundação, Sir Asif Bajwa também presente na Sessão Solene que é o Embaixador desta causa para Portugal.


Exibição da Escola Portuguesa de Arte Equestre no Museu dos Coches no âmbito da celebração dos 30 anos de casamento dos Duques de Bragança e dos 80 anos do Duque de Bragança


Exibição da Escola Portuguesa de Arte Equestre no Museu dos Coches no âmbito da celebração dos 30 anos de casamento de SS. AA. RR. Os Senhores Duques de Bragança e dos 80 anos de SAR, O Senhor Duque de Bragança.

domingo, 18 de maio de 2025

Missão Vicentina publica 14 factos interessantes sobre o Papa Leão XIV


1. Cresceu no South Side de Chicago, numa família operária. Antes de vestir de branco, usava um parka vermelha. Na paróquia da sua infância havia jantares de peixe frito, festas de bairro e o tipo de comunidade que moldou a sua profunda compaixão.

2. Trabalhou como professor do ensino secundário antes de entrar no seminário. Ensinou História e foi treinador de basquetebol. Os seus alunos dizem que era exigente, justo e que reparava sempre no aluno que almoçava sozinho.

3. Percorreu a pé 800 quilómetros ao longo da fronteira entre os Estados Unidos e o México. Quando celebrou 30 anos de vida, fez um ano sabático para viajar a pé com emigrantes e gente que tinha feito o pedido de asilo. Isto mudou a sua visão do papel da Igreja no mundo.

4. Fala seis línguas, incluindo a linguagem gestual. Aprendeu linguagem gestual na sua primeira paróquia para melhor servir os membros surdos da comunidade e continuou a usá-la desde então.

5. É apreciador de jazz e toca um pouco de trompete. Diz que o jazz lhe ensinou a escutar com atenção, a improvisar com humildade e a deixar o silêncio falar.

6. Jejuou durante 40 dias num Mosteiro, sem acesso à internet nem electricidade. Não para provar nada, apenas para escutar. Descreveu este período como o mais solitário e o mais cheio de graça da sua vida.

7. Recusou por duas vezes ser nomeado Bispo. Em ambas as ocasiões, disse não porque ainda não tinha terminado de “ser o pároco que cozinha esparguete para funerais e chora nos baptismos”.

8. A primeira chamada que recebeu após se tornar Papa foi do seu melhor amigo de infância. Disse-lhe apenas: “Nunca vais acreditar no que acabou de acontecer.” O amigo pensou que estava a brincar.

9. Escolheu o nome Leão em homenagem ao Papa Leão XIII, que escreveu a encíclica Rerum Novarum, sobre a Doutrina Social da Igreja.

10. Nunca teve carro próprio. Mesmo quando era Cardeal, insistia em andar a pé, de bicicleta ou em transportes públicos.

11. O seu livro preferido não é um texto teológico, mas sim “O Principezinho” de Antoine de Saint-Exupéry. Citou-o em homilias, cartas e uma vez durante um retiro privado no Vaticano. “O essencial é invisível aos olhos”, dizia frequentemente.

12. Nunca usa smartphone. Traz consigo um telemóvel de tampa e usa uma agenda em papel escrita à mão. Diz que isso o impede de “desaparecer no ruído”.

13. Há mais de 20 anos que fala com uma uma freira de 92 anos. Ela disse-lhe uma vez: “Tem coragem de ser pequeno.” Ele escreveu isto no seu breviário.

14. Guarda um crucifixo esculpido em madeira de um barco de migrantes naufragado. Foi-lhe oferecido por um pescador siciliano que resgatou 18 sobreviventes do mar.

in gloria.tv

sexta-feira, 16 de maio de 2025

Missa de Acção de Graças pelos 30 anos de casamento de SS. AA. RR. Os Senhores Duques de Bragança


Missa de Acção de Graças pelo 30 anos de casamento de SS.AA.RR. os Duques de Bragança. A cerimónia realizou-se na Basílica da Estrela e foi presidida por S.E.R. o Senhor D. Rui Valério, Patriarca de Lisboa.














Para ver mais fotos clique aqui.

quinta-feira, 15 de maio de 2025

80º ANIVERSÁRIO DE S.A.R., O SENHOR DOM DUARTE DE BRAGANÇA

Sua Alteza Real, Dom Duarte Pio João Miguel Gabriel Rafael de Bragança nasceu na Suíça mas em território português: na Embaixada de Portugal em Berna, a 15 de Maio de 1945. Teve por padrinhos Sua Santidade o Papa Pio XII e por madrinha a Rainha Dona Amélia de Orleans e Bragança, então viúva de D. Carlos I, Rei de Portugal.

Desejamos a Vossa Alteza muitas Felicidades, Saúde, Paz e Longa Vida. Que Deus continue a Guarda-lo, a Protege-lo e Iluminá-lo. Agradecemos toda a dedicação para com Portugal e os Portugueses.

Feliz aniversário para o nosso Rei Bem-Amado junto da nossa Querida Família Real.

Que Deus O ajude a fazer da Pátria o Reino que todos sonhamos.


VIVA O REI!
VIVA A FAMÍLIA REAL!
VIVA PORTUGAL!

quarta-feira, 14 de maio de 2025

Medalha Comemorativa do 30º Aniversário do Casamento de Suas Altezas Reais os Duques de Bragança


Foi apresentada esta manhã (dia 13 de Maio) em Ourém, a Medalha Oficial Comemorativa do 30º Aniversário do Casamento dos Duques de Bragança.

O estudo da Medalha Oficial Comemorativa dos 30 anos do enlace de D. Duarte de Bragança com D. Isabel de Herédia apresenta numa das faces; o brasão da Casa Real Portuguesa e as datas do casamento e do aniversário que se celebra este ano.

Da outra face, está a imagem esculpida em relevo da Virgem Peregrina com a palavras do Papa Pio XII a aclamar a Virgem Santa Maria de “Rainha de Portugal e do Mundo” aquando da Coroação de Nossa Senhora do Rosário em Fátima a 13 de Maio de 1946.

A proposta do tema da medalha foi do Conselho Heráldico da Fundação Histórico – Cultural Oureana e o desenho final para a cunhagem, o trabalho de execução, abertura de cunhos estampagem e polimento da medalha biface com 60mm de diâmetro em bronze e prata dourada é uma edição da Medalhística Lusatenas de Coimbra.


Fonte:  Fundação Oureana

terça-feira, 13 de maio de 2025

30º ANIVERSÁRIO DO MATRIMÓNIO DE SS. AA. RR., OS SENHORES DUQUES DE BRAGANÇA

Hoje, dia 13 de Maio, dia de Nossa Senhora de Fátima, comemora-se as BODAS DE PÉROLA de SS.AA.RR., Os Senhores Duques de Bragança, Dom Duarte Pio e Dona Isabel.

Desejamos a Vossas Altezas as maiores felicidades e que Deus Vos Guarde, Abençoe e acompanhe na dedicação a Portugal e a todos os Portugueses.

Que Nossa Senhora de Fátima esteja sempre presente no Amor, na Alegria e na Caridade dos Nossos Reis e Infantes.

3 acontecimentos marcantes no dia 13 de Maio de 1917

Há 107 anos, em lugares diferentes do Mundo, decorriam eventos que viriam a influenciar de modo decisivo o futuro da Humanidade: 

1 - 13 de Maio de 1917: Lenine, após o assassinato de uma professora de catequese e dos seus alunos, redige o "credo ateu" afirmando: "Já não há Céu, já não há Deus!"

2 - 13 de Maio de 1917: Nossa Senhora aparece pela primeira vez em Fátima aos três pastorinhos. No segundo segredo relevado pela Santíssima Virgem em Fátima está prometida a conversão da Rússia comunista.

3 - 13 de Maio de 1917: O Pe. Eugenio Pacelli é sagrado Arcebispo in partibus de Sardes, pelo Papa Bento XV, na Capela Sistina. 22 anos mais tarde foi eleito Papa e escolheu o nome Pio XII. Foi o primeiro Papa a ter uma ligação forte às aparições de Fátima, sendo conhecido nessa época como "Papa de Fátima". O Papa Pio XII viu o milagre do sol nos jardins do Vaticano no dia 30 de Outubro de 1950 às 16h.

 Fonte: Senza Pagare