30 novembro 2010

ALMOÇO DE CONJURADOS da REAL ASSOCIAÇÃO DE COIMBRA




A REAL ASSOCIAÇÃO de COIMBRA vai realizar no próximo dia 4 de Dezembro (SÁBADO) a tradicional REUNIÃO de CONJURADOS nesta cidade de Coimbra, para comemorar a RESTAURAÇÃO da INDEPENDÊNCIA de PORTUGAL, ocorrida no 1º. de Dezembro de 1640!

Neste ano de 2010, a Reunião dos CONJURADOS terá lugar ao Almoço no Hotel Dona Inês e contará com a presença de S.A.R., O SENHOR DOM DUARTE, DUQUE DE BRAGANÇA, que se deslocará a Coimbra propositadamente para o efeito.

Está-se a tentar que compareça igualmente o Doutor Jaime Nogueira Pinto para que, no final do Almoço, possa apresentar o seu mais recente livro "NOBRE POVO".


A Real Associação de Coimbra assinalará também o seu 19º. Aniversário.

O almoço terá lugar no Hotel Dona Inês, em Coimbra, a partir das 13horas.

O custo será de 15,00 € por pessoa e as inscrições para o Almoço deverão ser efectuadas pelos telefones 239 829 615 (Dr. Joaquim Forjaz Sampaio) e 239 855 800 (Hotel Dona Inês), impreterivelmente até ao dia 2 de Dezembro (como todos compreenderão, a Organização do almoço tem de informar o Restaurante do Hotel do número provável de presenças ao Almoço dos Conjurados até ao dia 3 de Dezembro).


Convidam-se TODOS os PORTUGUESES a participar neste Almoço Comemorativo da RESTAURAÇÃO da INDEPENDÊNCIA de 1640!

Viva o REI!


O Presidente da Direcção da R.A.C.
Joaquim Leandro Costa e Nora

É HOJE!

Pelas 19h00, no Convento do Beato, em Lisboa, o tradicional Jantar dos Conjurados, com a presença da Família Real Portuguesa.

1º DE DEZEMBRO É UMA DATA PARTICULARMENTE DESPREZADA

Fonte: Família Real Portuguesa

29 novembro 2010

Tradicional Encontro Comemorativo 1º de Dezembro 2010 em Viseu

A REAL ASSOCIAÇÃO DE VISEU ASSOCIA-SE, PELO SEGUNDO ANO, AO ENCONTRO COMEMORATIVO DO 1º DE DEZEMBRO, DE RAIZ GENUINAMENTE POPULAR E PATRIÓTICO.
O GRUPO CONSTITUIDO POR CERCA DE TRÊS CENTENAS DE PARTICIPANTES ORIUNDOS DE VÁRIOS PONTOS DO DISTRITO DE VISEU, A SUA MAIORIA PERTENCENTES A CLASSES TRABALHADORAS SEM FORMAÇÃO UNIVERSITÁRIA, REUNE-SE HÁ MAIS DE 30 ANOS, UNICAMENTE NO DIA 1 DE DEZEMBRO. CANTAM O HINO DA RESTAURAÇÃO E DÃO VIVAS AOS CONJURADOS E AO REI DOM JOÃO IV. SÃO PORTUGUESES. NÃO SE ASSUMEM COMO MONÁRQUICOS OU REPUBLICANOS.
O PRESIDENTE E O VICE-PRESIDENTE DA DIRECÇÃO DA REAL DE VISEU FORAM NO ENCONTRO DE 2009 CONVIDADOS PARA INTEGRAR A ORGANIZAÇÃO DO EVENTO DE 2010. ACEITARAM COM MUITA HONRA.
VIMOS CONVIDÁ-LO A JUNTAR-SE A NÓS.
COMO MONÁRQUICOS SOMOS PRIMEIRAMENTE PORTUGUESES. A MONARQUIA QUE QUEREMOS DEVOLVER AO PAÍS SÓ SERÁ POSSIVEL POR VIA POPULAR.
COMPAREÇA! DIA 1 DE DEZEMBRO 12H3O HOTEL GRÃO VASCO VISEU (24€ POR PESSOA)
VIVA PORTUGAL !! VIVA O REI !!

INSCRIÇÕES: TELEFONE 919184048 (Dª Teresa Peixoto); 917262298 (Álvaro Meneses)
SOLICITAMOS QUE SEJAM EFECTUADAS NO DIA DE HOJE (29-11-2010)

DUQUE DE BRAGANZA: EL JEFE DE LA CASA REAL PORTUGUESA EN BARCELONA: "LA REINA SOFIA ES UNA MUJER EXTRAORDINARIA"

Parece que a la familia real sueca se le van sumando los escándalos, pues tras las fuertes críticas a los Príncipes herederos Victoria y Daniel por su fastuoso viaje de novios pagado por un multimillonario sueco el verano pasado, la nueva biografía del Rey Carlos XVI Gustavo, revela ahora su participación en todo tipo de encuentros sexuales en situaciones embarazosas y habla de un Rey con limitada inteligencia y poco interés por el cargo, y en breve se anuncia otra biografía, en este caso de su consorte la Reina Silvia, titulada “Silvia, Reina por encima de todo”, que ya está despertando un enorme interés en la prensa y en la opinión pública del país escandinavo. Entre tanto el Duque de Braganza, jefe de la casa real de Portugal, que por razones desconocidas no fue invitado el verano pasado a la boda real sueca, ha pasado unos días en Barcelona invitado por el Círculo del Liceo, el prestigioso club social asociado al gran teatro del Liceo.

Don Duarte, que como jefe de la familia real lusa mantiene muy buenas relaciones con el estado portugués, que siempre cuenta con su presencia en las cenas de estado ofrecidas a monarcas extranjeros de visita en el país, llegó a Barcelona el pasado 9 de noviembre y al día siguiente dio una conferencia en la citada institución en la que disertó sobre la historia de la dinastía portuguesa y su íntima vinculación con España.

Recibimiento y reencuentro - En su intervención el Duque de Braganza, que fue muy bien recibido por la buena sociedad barcelonesa y que se reencontró con su prima la Princesa Elisalex de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg, destacó su deseo de haber querido disertar en catalán, lengua que conoce y aprecia, la importancia de Cataluña en la historia de la restauración de la monarquía portuguesa en 1640, y su gusto por revisitar la ciudad condal a la que su esposa y sus hijos viajan con frecuencia camino de las pistas de esquí de Andorra. Hombre de clara vocación política que trabaja con interés por el fomento de una comunidad lusófona internacional, el Duque de Braganza mantiene, en virtud de su jefatura de la familia real portuguesa, estrechos vínculos políticos con las antiguas colonias portuguesas en África, países a los que viaja con frecuencia, y se hace presente en la vida política y social de Portugal donde en fechas recientes fue invitado por el presidente de la república a algunos de los actos oficiales organizados con ocasión de la visita a su país de sus primos los grandes Duques de Luxemburgo.

Persona de acendrada religiosidad compartió su gran admiración por la figura del papa Benedicto XVI, que meses atrás canonizó a su antepasado Nuño Alvares Pereira, y cuya visita a Barcelona dijo haber seguido con gran interés. Pariente de la mayor parte de las actuales casas reales en ejercicio, el Duque de Braganza resaltó su buena relación con sus primos lejanos el Rey Juan Carlos, a quien trató mucho en sus años de juventud en Portugal, y la Reina Sofía, alabando su excelente labor y la extraordinaria personalidad de Doña Sofía, a quien frecuenta más en los últimos años y a quien calificó de “persona extraordinaria”. Así mismo puso un gran énfasis en el importante papel que el conjunto de las casas reinantes de Europa están teniendo actualmente en la promoción del fomento de políticas sociales, de los microcréditos, y de la adopción de medidas en el ámbito internacional para la promoción de la ecología, el desarrollo sostenido y todos los temas relacionados con el medio ambiente.

Don Duarte, que en próximas fechas viajará a Bruselas para asistir a la boda religiosa del nuevo Duque de Parma, se interesó por los cambios de los últimos años en Barcelona, que no visitaba desde la boda de la Infanta Cristina, y paseó por el centro histórico de la ciudad.

Fonte: Família Real Portuguesa

Notícias da Itália

Deixando de lado as misérias e mediocridades do nosso triste quotidiano, recomendamos um olhar muito atento a este importante trabalho que da Itália chega. Uma grande quantidade de textos que tem Portugal como objecto de interessado estudo e reflexão. Sem grande surpresa, deparamos com aquilo que há décadas alguns dizem sem que sejam escutados, ou pior ainda, sendo desprezados pela turba que deixa o país nesta situação desesperada.

Os próprios italianos o dizem: temos de nos ver livres daqueles que condenam Portugal a uma desnecessária canga.

"- Portugal é um país central no complexo euro-atlântico e não pode submeter-se a orla periférica do Mitteleuropa;

- A comunidade cultural, linguística e afectiva dos países herdeiros da expansão portuguesa não é um adereço retórico; detém hegemonia económica, demográfica e política sobre a América do Sul e encontra em Angola o mais poderoso Estado da África negra após a África do Sul, posto que a Nigéria perdeu a sua grande oportunidade;

- Portugal está virado para os grandes espaços. Mais que uma inclinação, há uma verdadeira pulsão existencial que o impele a viver fora da Europa;

- Portugal não está condenado a desaparecer: há um grande potencial nos futurivéis, conquanto nos libertemos do Euro, que nos empobreceu;

- O Estado Social e as suas quimeras nórdicas levou o país à miséria, pelo que a ideia de Estado Social se deve adaptar aos recursos do país;

- A CPLP pode ser o pan in herbis de algo realmente grande e a ideia peregrina de juntar todos os países resultantes das fases imperiais de Portugal é, mais que uma nostalgia, uma ideia moderna e actualíssima na era da globalização;

- A Lusosfera não é um mito. Haverá dirigentes à altura para a alavancar ?"


Tudo AQUI, no Combustões, com um video de uma importante entrevista a não perder.

Nuno Castelo-Branco

Fonte: Centenário da República

28 novembro 2010

Monarchy Vs Republic


Lanche à Portuguesa a favor do Banco do Bebé e na companhia da Duquesa de Bragança

No próximo dia 2 de Dezembro, pelas 16h30, o Tivoli Palácio de Seteais organiza um Lanche à Portuguesa de Solidariedade, com o alto patrocínio da Duquesa de Bragança. Este lanche muito especial tem um custo de 15€ por pessoa e toda a receita reverte a favor da Associação de Ajuda ao Recém-Nascido – Banco do Bebé.

Neste Lanche à Portuguesa de Solidariedade, os participantes vão contribuir para ajudar uma causa importante, mas também experimentar um lanche tradicional composto por bolos caseiros, segundo receitas genuínas e antigas: quadrados de chocolate com a leveza dos marshmallows, ou russos de amêndoa feitos com a nata fresca batida, além de pães regionais, acompanhados pelos melhores queijos, fiambres e compotas. Nestes dias de frio, estas iguarias são acompanhadas por um aromático chá, com a marca de qualidade TWG, ou por um chocolate quente.

O Banco do Bebé é uma instituição criada na Maternidade Dr. Alfredo da Costa, em 1991, fruto da enorme necessidade de ajudar as famílias carenciadas e, que hoje conta com cerca de 60 voluntários que visitam todas as secções da Maternidade, procurando dar apoio, de variadas formas, às mães e aos bebés, não só na maternidade, mas também em apoio domiciliário.

Luís Baena, Chef Executivo dos Tivoli Hotels & Resorts, que ajudou a desenvolver o conceito dos Lanches à Portuguesa, estará presente para apoiar esta causa e ainda apresentar esta nova proposta Tivoli dos Lanches à Portuguesa, agora também disponível no Tivoli Lisboa.

Sobre o Banco do Bebé:

Através do voluntariado e da forte necessidade de ajudar algumas mães, em 1997 nasceu a AARN – Associação de Ajuda ao Recém-Nascido, que funciona como um “banco” ao qual as mães recorrem para obter os enxovais, alcofas, medicamentos, leites, fraldas, carrinhos e cadeiras de bebé, produtos de higiene, etc. O apoio prestado pelo Banco do Bebé às famílias pode prolongar-se até aos três anos de idade. Para além da alcofa e enxoval fornecidos na altura do nascimento, as mães podem fazer um novo pedido ao serviço social, nas consultas mensais de acompanhamento, que será encaminhado para o Banco do Bebé. Além da satisfação das necessidades, a AARN consegue incentivar a assiduidade às consultas e a toma efectiva dos medicamentos prescritos nas mesmas, através do pagamento da parte não comparticipada pelo Estado.
Desde 2002, o projecto de Apoio Domiciliário é fruto da parceria do Banco do Bebé com o Serviço de Neonatologia da Maternidade Dr. Alfredo da Costa, que surgiu da necessidade sentida na pós-alta dos bebés prematuros salvos pelos avanços tecnológicos. Este projecto visa envolver a família e a comunidade no processo de internamento, optimizando recursos existentes e ensinando a cuidar dos bebés.
Para saber mais ou tornar-se membro do Banco do Bebé:
http://www.bancodobebe.org/ ou geral@bancodobebe.org.

Sobre o Lanche à Portuguesa:

Todos os fins-de-semana, entre as 16h e as 18.30h, o restaurante do Tivoli Palácio de Seteais apresenta o serviço de Lanche à Portuguesa com um buffet que faz as delícias de miúdos e graúdos.
O chá, as iguarias, a tarde, os aromas, as texturas, a delicadeza e o rigor com que tudo é feito, e o ambiente único de Seteais, fazem de cada lanche um momento único de prazer. Para repetir. Em todas as estações do ano.

Preço Buffet: 18,50€ por pessoa
Crianças até aos 12 anos de idade (inclusive): 50% de desconto
Horário: 16h00 às 18h30, aos fins-de-semana
Reservas:
Tel.: 219 233 200
E-mail: reservas.hps@tivolihotels.com

Fonte: ajudas.com

Pela Restauração da Monarquia em Portugal

27 novembro 2010

Argumentos e contra-argumentos (I)

Uma das vantagens da monarquia reside, claramente, no facto de um Rei não ter antecedentes partidários e, como tal, não estar comprometido com nada nem ninguém. Daqui resulta uma mais que óbvia independência perante as forças político-partidárias que governam, de facto, o País. O Rei tem, então, todas as condições para exercer o seu papel moderador de Chefe de Estado.

Dirão de imediato os republicanos de serviço que a Republica é mais democrática, pois o Chefe de estado é eleito por sufrágio universal e que é mais justa pois qualquer cidadão nacional pode ser Presidente. Tais afirmações têm de ser analisadas por partes.

Primeira parte: “a República é mais democrática”. Isto não é mais que um insulto à inteligência nacional. Não é preciso ser monárquico para reconhecer que países como Reino Unido, Bélgica, Noruega, Países Baixos, etc são democracias. Também não é preciso ser monárquico para saber que esses países são monarquias. A afirmação acima não faz, portanto, qualquer sentido.

Segunda parte: “qualquer cidadão nacional pode ser Presidente”. Em teoria, tem de se reconhecer, isto é verdade. A prática, contudo, diz-nos precisamente o contrário. Ninguém minimamente sério pode acreditar que alguém consiga ser Presidente sem uma poderosa máquina política por detrás de toda a campanha.

Outro argumento popular (do lado dos monárquicos) é a questão da educação dos herdeiros aparentes (do Rei). Este ponto é frequentemente desvalorizado pelos republicanos. Nada que deva surpreender, vindo de alguém que defende um regime que está a destruir progressivamente (e a passo largo) o sistema de educação nacional. E os professores que o digam!

A educação é de suprema importância. Nenhuma nação resiste se não possuir uma boa educação. O herdeiro aparente [do Rei] deve ter espelhado na sua educação a preocupação do País com a educação de todos os cidadãos.

É através de uma boa educação que o futuro Rei irá ter contacto com as realidades nacionais e internacionais. Só através de uma educação cuidada e devidamente direccionada é que o futuro Rei pode aprender, desde cedo, a compreender o País que também é seu, com todos os seus defeitos e virtudes. Só através de uma educação esmerada e devidamente orientada é que o futuro Rei poderá compreender o Mundo em que está inserido, ganhando uma visão esclarecida do mesmo (nas mais variadas áreas) através do alargamento dos seus horizontes. Só através de uma educação primorosa é que os dois aspectos anteriores poderão ser conciliados, dando ao Rei a capacidade única, por ser desde cedo preparado para isso, de projectar no Mundo o seu País sem que este, contudo, perca a sua identidade, a sua natureza. Pobres daqueles que não conseguem compreender a importância de ter uma Pátria com uma identidade forte, que não se desvaneça!

Não se esqueça que a educação dada ao herdeiro aparente deve espelhar o sistema de educação do País. Neste sentido, este argumento da educação é, pode-se concluir, de extrema importância não se resumindo à análise superficial que, por vezes, lhe é feita.

Fonte: Portugal Futuro

Comemorações do 1.º de Dezembro - Sociedade Histórica da Independência de Portugal

Dia 1 de Dezembro de 2010

12H00
- MISSA SOLENE DE ACÇÃO DE GRAÇAS Na Igreja Paroquial de Santa Justa, no Largo de São Domingos.

16H00 - HOMENAGEM AOS HERÓIS DA RESTAURAÇÃO Na Praça dos Restauradores.

17H30 - INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO “D. JOÃO IV E A RESTAURAÇÃO” da pintora Gabriela Marques da Costa. No Palácio da Independência, Espaço Fernando Pessoa.

18H00 - ASSINATURA DO LIVRO DE HONRA DA SHIP e APRESENTAÇÃO DA REVISTA “INDEPENDÊNCIA” (nova série) No Palácio da Independência.

Convidam-se todos os Sócios e Família para as Comemorações desta Data Histórica que, este ano, se reveste de um significado muito especial.

Fonte:
SHIP

Convite para Exposição "D. João IV e a Restauração da Independência de Portugal"

Português

Exmo.(a) Senhor(a),
Venho desta forma convidá-lo(a) a estar presente na inauguração da exposição: "D. João IV e a Restauração da Independência de Portugal", pela Pintora e Artista Plástica Gabriela Marques da Costa, que se realizará pelas 17:00 do dia 1 de Dezembro de 2010, no Palácio da Independência - Sociedade Histórica da Independência de Portugal (http://www.ship.pt), em Lisboa.

Estão assim reunidos todos os elementos para um grande convívio Cultural e de Portugal!

Com os melhores cumprimentos,

Gabriela Marques da Costa

English

Dear Madam/Sir,
I hereby invite you to the opening of the exhibition: "D. João IV e a Restauração da Independência de Portugal", by Gabriela Marques da Costa, that will take place at 5:00pm on the 1st of December 2010, at Palácio da Independência - Sociedade Histórica da Independência de Portugal (http://www.ship.pt), Lisbon.

So we have assembled all the necessary ingredients for a Cultural and Portuguese event!

With my best regards,

Gabriela Marques da Costa

26 novembro 2010

Conferência proferida por SAR a Duquesa de Bragança na Universidade Católica do Porto - Novembro 2010

Agradeço o convite que me foi feito pela Associação Mulheres em Acção para vir à Universidade Católica tomar parte neste encontro sobre «Participar na Vida Pública e Partilhar a Vida Privada». Parabéns pela iniciativa.

A questão que começava por lembrar é que todos temos uma vida pública.

Sendo verdade que uns estão mais expostos do que outros, todos estamos conscientes que há sempre em cada um de nós uma realidade pública, na consciência de que só há uma maneira de viver a vida: civicamente.

A verdade humana é feita de relacionamentos, de interdependências… enfim um tecer de comunidades, ligações e responsabilidades que têm sempre um aspecto público.

Pelo simples facto de estarmos comprometidos com aquilo que fazemos – o que quer que seja que façamos -, no nosso dia-a-dia de afazeres e deveres, no trabalho e na relação com os outros… somos todos chamados a dar exemplo.

Dito isto, é igualmente importante estabelecer que todos temos também uma vida privada. Essa que é a história íntima dos nossos sonhos e lutas, do esforço quotidiano para sermos cada vez mais coerentes, das alegrias serenas da missão cumprida, das dores do mundo que sofre à nossa volta e que nos atinge pessoalmente a cada um.

Tendo todos, ao mesmo tempo uma vida pública e uma vida privada, onde se encontra o equilíbrio entre as tensões de uma e de outra?

A minha atitude na vida é que vida privada é um direito e a vida pública um dever. E que, na medida em que para nós é claro o campo de intervenção de uma e de outra, teremos encontrado o caminho desse equilíbrio.

A coisa pública é aquilo que é a obrigação de todos. O bem comum pelo qual todos somos responsáveis e para o qual todos devemos colaborar.

E neste aspecto o que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem carácter, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons. Por isso cabe a cada um definir-se perante todas as iniciativas por forma a que o bom nunca fique em silêncio.

Participar na vida pública é consequência lógica de existirmos como seres humanos. É o reflexo das nossas convicções, daquilo que são os valores constitutivos da nossa natureza e da nossa identidade.

E mais que isso, nada do que é humano nos pode deixar indiferente. A injustiça nalgum lado é uma ameaça à justiça em todo o lado.

Não nos podemos esquivar às nossas obrigações que advêm de duas fontes: as leis da natureza e a nossa identidade como Cristãos e Portugueses.

As leis da natureza clamam por respeito e boa gestão, quer ao nível da dignidade das pessoas quer dos bens em si. A Terra não é um recurso, ela é uma relíquia de família.

Quanto à nossa identidade, somos Cristãos e Portugueses. Como Cristãos temos que ser capazes, assim nos exorta São Pedro na sua Carta, «de dar a quem quer que seja as razões da esperança que há em nós». Essa esperança baseia-se na certeza do amor de Deus por cada um e na certeza da vida de felicidade eterna que está aberta para todos aqueles que procuram viver desse amor já aqui no mundo.

Como Cristãos, também sabemos que não estamos sozinhos naquilo que muitas vezes é «a canseira do caminho» como tão bem diz o Papa Bento XVI na sua encíclica ‘Salvos pela Esperança’. «O Senhor é a minha força e salvação, a quem hei-de temer?» pergunta o Salmo 26.
Como Portugueses, temos uma história de quase 900 anos, cheia de grandes feitos de que nos devemos orgulhar: uma vivência de comunidade em que criámos uma identidade singular com um conjunto de qualidades que ainda hoje são apreciadas e procuradas por todo o mundo.
E se nos desgosta legitimamente aquilo que não corre bem, ou alguém em quem não nos revemos, temos a expectativa de que a seu tempo será corrigido, sem pressas, sem angústias, com a sabedoria e a calma própria de quem já viveu muito e que a História não para aqui.
E sobretudo nesta altura temos o dever de fazer valer os nossos sucessos como incentivo a ultrapassarmos as dificuldades com que cada geração se depara. É aqui apropriada a sabedoria chinesa, também milenar, que diz que qualquer crise é feita de perigo mas sobretudo de oportunidade.
Em época de crise, quando todos choram, há sempre alguém que se lembra de fabricar lenços. E isso torna-se um rastilho para a acção. (Ou não fosse esta conferência resultado das Mulheres em Acção!)

No que diz respeito à questão da vida privada, é claro para todos que cada um tem direito à privacidade e a estabelecer os limites a partir dos quais pretende ver respeitada essa privacidade. Mas parece que se gerou alguma confusão entre um certo egoísmo que consiste em não querer saber - nem ser incomodado - mesmo em circunstâncias que exigem
generosidade, com o oposto - que é fazer estendal da própria privacidade para granjear atenções com vista a um qualquer intuito.

Só assim se percebe que haja quem se queira expor, muito para além do que é razoável, pretendendo transformar o que não interessa senão ao próprio, numa coisa que supostamente diria respeito a todos.

A vida privada só deve ser partilhada na medida em que pode ajudar os outros, encorajando pelo exemplo, dando alento, estando próximo dos que sofrem, recentrando questões… e na proporção dos benefícios a obter.

O bom senso é um elemento essencial da vida para não deixar distorcer a realidade. As coisas são o que são, e é na compostura e na cerimónia que se prova o respeito pelo próximo.

Quer a vida pública quer a privada são espelho dos valores que nos regem, e testemunho da maneira como procuramos que a nossa vida seja responsabilidade.

Vida publica e privada só se reconciliam respeitando o fórum próprio da cada uma. Não permitindo que haja confusão entre as duas.

Viver a vida e ser capaz de se comprometer na esfera pública, de se empenhar na procura da verdade, do belo e do bom, é sonhar construir um mundo melhor.

Porque o mundo pertence aqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos.

Muito obrigada.

Fonte: Casa Real Portuguesa

PORTUGAL

Agradecimento da Escola EB 2,3 António Gedeão pela participação de SAR no debate “Olhares Sobre a República”

Escola EB 2,3 António Gedeão

S.A.R. D. Duarte Pio de Bragança;

Serve esta nossa mensagem para agradecer o inesquecível contributo que V. Exa. deu às nossas comemorações do Centenário da República Portuguesa.

Evento, que sem a presença de V. Exa. não teria tido o êxito e o sucesso pedagógico que veio a ter. Sucesso, esse, amplamente reconhecido por toda a comunidade educativa.
Aproveitamos, ainda, para lhe enviar algumas fotos da conferência em que participou.

Mais uma vez gratos pelo contributo dado por V. Exa.

Com os nossos melhores cumprimentos.

Atentamente,

O Departamento de Ciências Socias e Humanas

Paulo Gomes

A Directora

Odília César

Fonte: Casa Real Portuguesa

SAR Dom Duarte: “Não vou ser convidado para o casamento”

SAR D. Duarte Pio, Duque de Bragança, não espera ser convidado para o casamento do príncipe William de Inglaterra.

"Não vou ser convidado, porque vão só amigos e os convites de Estado serão apenas para os ingleses", contou ao CM, acrescentando que Kate Middleton "tem todas as qualidades para ser uma boa rainha. É simpática, inteligente e bonita".

Os noivos vão ainda sortear cem convites entre o povo. Quem for escolhido participa na cerimónia e também na recepção no palácio de Buckingham.

Fonte: CM

25 novembro 2010

Aniversário de S.A. O Infante Dom Dinis de Santa Maria

Para o nosso Infante Bem-Amado, que hoje celebra o seu 11º aniversário, pedimos a Deus que lhe dê longa Vida, Saúde, Sucesso, Felicidade e muito Amor.
Agradecemos a alegria que SS. AA. RR. Os Duques de Bragança deram a Portugal ao brindarem a Pátria com os nossos Queridos três Infantes. Neles depositamos a Esperança para o Futuro deste cantinho à beira-mar plantado.
Desejamos a S.A. O Infante Dom Dinis de Santa Maria que todos os dias o Seu Anjo da Guarda O proteja e guie.

VIVA A FAMÍLIA REAL!
VIVA PORTUGAL!

24 novembro 2010

1 de Dezembro de 2010 - Homenagem aos Restauradores

Integrada nas cerimónias organizadas pela Sociedade Histórica da Independência de Portugal, a Real Associação de Lisboa vai prestar homenagem aos heróis da Independência de Portugal de 1640, com a deposição de uma coroa de flores, pelo seu presidente e pelo presidente da Juventude Monárquica de Lisboa, no monumento aos Restauradores, no próximo dia 1 de Dezembro, às 16h00.
Acompanhe-nos nesse acto.
Fonte: Real Associação de Lisboa

Presidentes e Reis...

Fonte: O Diabo

23 novembro 2010

Jornal "Tribuna da Madeira" de 21 de Dezembro de 2007

"A república atrasou o nosso desenvolvimento"

No ano em que se assinala o 100º aniversário do regicídio contra D. Carlos, o herdeiro do trono português faz um balanço crítico em relação à república. "Nestes anos, Portugal baixou do meio da tabela do desenvolvimento europeu para quase o último lugar, a república atrasou muito o nosso desenvolvimento", lamenta D. Duarte.

Para o justificar, o Duque de Bragança faz uma resenha histórica dobre este período da história. "A primeira república, que teoricamente foi democrática, foi na realidade a ditadura do partido democrático", começa por explicar. "Esta levou o país a uma situação de caos e bancarrota, que teve como consequência o golpe militar de 1926."

"Este trouxe a segunda república, que durou 40 anos e levou depois ao golpe comunista de 1975, conduzido pela URSS", acrescenta. "Ainda tivemos alguns anos de ditadura, até que finalmente conseguimos uma democracia normal, como a que Espanha atingiu numa transição de poucos meses. Os 10 anos de socialismo controlado causaram muitos problemas à economia e atrasaram muito o nosso desenvolvimento."

D. Duarte realça as preferências reveladas pelos portugueses nas sondagens sobre o assunto. "As pessoas que preferem a monarquia são 15%, enquanto mais de 30% concordam que um rei seria melhor chefe de Estado do que um presidente", diz. "Pouco mais de 30% recusam a hipótese de ter um rei, enquanto os restantes 25% não têm opinião." Curiosamente, o Porto Santo é uma região onde a opinião maioritária é a favor da monarquia.

Para o Duque de Bragança, a pouca popularidade da monarquia junto dos portugueses tem uma explicação simples. "Há um problema de informação e de raciocínio lógico", defende. "As pessoas devem ver como são hoje as monarquias: no Reino Unido, Luxemburgo e Bélgica vivem muitos portugueses que o sabem. Devem pensar como estaríamos hoje se tivéssemos uma monarquia: não seríamos como há 100 ou 200 anos."

Lamenta ainda que os portugueses vejam a monarquia a partir dos "disparates" que lêem nos manuais de História ("que são propaganda antimonárquica descarada") e pensem nas histórias dos contos de fadas. "As revistas cor-de-rosa mostram como vivem as famílias reais hoje, mas na Inglaterra falam muito dos problemas sentimentais."

Apesar da agressividade da imprensa cor-de-rosa britânica, D. Duarte conta que - numa sondagem feita no país - o príncipe Carlos foi o mais votado para ser presidente, caso a república fosse implantada na Inglaterra. "Ou seja, o povo pode estar zangado com os príncipes, mas isto não o faz pensar que uma república será melhor."

De resto, o herdeiro do trono português salienta que todos os países com monarquias têm melhor desenvolvimento económico e social, com excepção da Suíça. "Em 1900, Portugal estava à frente da Suíça, dos escandinavos, da Espanha e de outros países europeus", recorda. "Hoje, penso que atrás de nós está praticamente só a Albânia."

No seu entender, o Rei contribui para a estabilidade política. "É uma figura humana que representa o Estado", opina. Mas influi ainda em aspectos mais práticos. "Nas monarquias, é o Rei quem nomeia o equivalente ao Procurador-Geral da República, tornando-o um cargo verdadeiramente independente", exemplifica. "Ou seja, pode julgar e perseguir a corrupção dos políticos, ao contrário do que acontece em Portugal."

D. Duarte insurge-se também contra a impossibilidade de os presidentes serem reeleitos de forma indefinida. "É um elemento que reflecte a insegurança dos regimes republicanos: têm medo do seu presidente, acham que é um potencial ditador", ironiza. "Não faz sentido, se o povo quer o mesmo presidente, porque não há-de continuar?"

O Duque de Bragança desmistifica ainda algumas ideias pré-concebidas. "Dizem que a república simboliza mais uma democracia pelo facto de o chefe de Estado ser eleito", afirma. "Mas isso não corresponde totalmente à realidade, uma vez que os candidatos são escolhidos pelos partidos políticos ou pelos grupos financeiros."

"Se houver um problema grave com oRei, é mais complicado de resolver do que com um presidente, mas todas as monarquias têm mecanismos para suspender o rei se existir algum problema", acrescenta. "A verdade é que, no Séc. XX, não se verificou nenhum caso de suspensão de Reis na Europa, enquanto presidentes da república que mereciam estar na prisão há uma data deles. Veja-se o caso do antigo presidente francês."

Apesar de todos estes argumentos, admite que para que a monarquia seja implantada em Portugal é necessário - para além de mais informação da população - que o actual regime político permita que haja uma opinião popular sobre o assunto. Nesse sentido, o herdeiro do trono português lembra um episódio ocorrido na Assembleia da República.

"A Constituição diz que 'a forma republicana de governo' é inalterável mas, através de uma proposta monárquica, o parlamento aprovou por maioria simples que a fórmula fosse retirada, sendo substituída por 'forma democrática de governo'", recorda. "Faltaram poucos votos para obter a necessária maioria de dois terços para alterar o artigo."

"Se numa democracia, o parlamento tem medo da opinião popular e não permite que os portugueses se expressem sobre o assunto, não há nada a fazer"
, lamenta. "Ou somos uma democracia verdadeira ou então isto é tudo uma fantochada. Não é compreensível que, num assunto tão importante como este, o povo não se possa pronunciar."

É também com insatisfação que o Duque de Bragança encara o rumo que a Europa está a tomar. "A soberania dos Estados está a ser posta em causa com a Constituição disfarçada de Tratado que foi assinada em Lisboa", denuncia. "Espero que isso não aconteça mas, se acontecer, os países com monarquia pelo menos manterão a sua nação."

No seu entender, o caminho para o federalismo é uma traição aos ideais europeus. "Vai contra o direito natural dos povos, que é manter a independência, embora unidos", critica. "Talvez o melhor caso de sucesso de uniões de povos na História seja a confederação helvétiva, que une 22 cantões com quatro línguas e duas religiões."

"Os burocratas de Bruxelas querem obrigar-nos a ser iguais em tudo", finaliza. "Há casos de intervenções abusivas da UE que são disparates, alguns deles gravíssimos, que podem pôr em causa a nossa agricultura, indústria e artesanato."

"Arquitectura deve valorizar a paisagem da Madeira"

No entender de D. Duarte, as regiões autónomas são as zonas do país que mais poderiam beneficiar com a implantação de um regime monárquico. "Por parte do regime há o receio que as autonomias ponham em causa a unidade nacional, medo que não existe nas monarquias", exemplifica. "As ilhas de Jersey e Guernsey não criam problemas à unidade do Reino Unido e, no entanto, têm uma autonomia muito superior à da Madeira."

Para o Duque de Bragança, a monarquia resolveria também o clima de tensão entre a Região e o continente ao nível político. "Nunca vi um problema como o que existe hoje entre os governos da Madeira e da República em países com um regime monárquico", diz. "As monarquias são muito mais elásticas nas soluções e têm menos constrangimentos."

O Herdeiro do Trono Português elogia o desenvolvimento atingido na Região. "Foi a única excepção que escapou à crise do país", salienta. Mesmo assim, deixa escapar um alerta. "Preocupa-me que o desenvolvimento esteja excessivamente ligado ao turismo", diz. "Por depender de factores altamente psicológicos, trata-se de um sector muito frágil."

Na sua óptica, apesar da pequena dimensão da Madeira, considera que a agricultura poderia ser mais desenvolvida no campo da especialização de produtos de qualidade e biológicos. "Não podemos concorrer com produções em massa, como as da América Latina."

Defende ainda ser fundamental atrair indústrias ligeiras ao nível da electrónica e das novas tecnologias. "Como são abastecidas e exportam por avião não têm as inconveniências do transporte marítimo. Há condições humanas, económicas e de estabilidade para tal."

Para combater o problema da insularidade, D. Duarte sugere ainda que a Madeira tenha um sistema fiscal próprio que estimulasse um investimento estrangeiro "efectivo". "Não o investimento fictício da Zona Franca, com o qual a Madeira não ganha", recomenda.

Ainda em relação ao turismo, lembra que o clima, e a paisagem são os principais motivos que trazem visitantes à Região. "Se o desenvolvimento urbano e a hotelaria não contribuem para melhorar e preservar a paisagem, mas fazem o contrário, estamos perante um contra-senso", lamenta. "A arquitectura e a construção devem valorizar a paisagem."

Noutro âmbito, sugere que os 500 anos do Funchal sejam uma boa oportunidade para dar visibilidade às potencialidades da Madeira." Com a colaboração da Câmara, quero convidar chefes de Casas Reais da Europa e tenho a esperança de que alguns possam vir para dar repercussão à Região no exterior", revela. "A Holanda, Bélgica e Luxemburgo estão ligadas à Madeira através da arte flamenga e a Inglaterra através do turismo e do comércio."

"Regicidas foram vítimas da propaganda"

D. Duarte esteve no Funchal para apresentar o livro "Mar! - Obra Artística do Rei D. Carlos", da autoria de Carlos Varela Fernandes, Margarida Ramalho, Rui Ramos, Raquel Henriques da Silva e Isabel Falcão. A obra retrata o rei, diplomata, pintor e investigador oceanográfico, destacando a faceta artística, através de aguarelas por ele pintadas.

O Herdeiro do Trono Português diz estar convencido que, caso os regicidas tivessem conhecido o rei D. Carlos, não o teriam morto. "Foram idealistas que deram a vida por uma causa em que acreditavam", entende. "Foram vítimas da propaganda de órgãos da imprensa e pasquins feita contra a Família Real, que criou uma imagem muito negativa desta."

"Foi o caso de Bordalo Pinheiro com os seus desenhos na 'Ilustração Portuguesa' onde representava D. Carlos como um porco", critica. "Aquilino Ribeiro, com os seus escritos, também estimulou o regicídio. É estranho que um terrorista como ele tenha sido colocado no Panteão Nacional. Se é por escrever bem, houve outros que o fizeram melhor."

Na sua óptica, o golpe militar que implantou a república aproveitou-se da inexperiência do rei D. Manuel II, que "não teve maturidade para reagir à situação política" que estava a ser criada. "A própria Rainha D. Amélia, muito desgostosa com a morte do marido e do filho mais velho, também contribui para que D. Manuel desistisse, acelerando a reacção."

"A revolução republicana foi acelerada porque nas eleições que iam ser anunciadas o partido republicano não colhia grande simpatia. Quanto ao regicídio, parece que a intenção original era matar o primeiro-ministro, mas a carbonária portuguesa tentou aniquilar toda a Família Real", explica. "Para além de grande político e diplomata, que amava profundamente o seu país, D. Carlos foi um grande artista e um artista não pode ser má pessoa."

Fonte: Real Associação da Região Autónoma da Madeira

22 novembro 2010

Aniversário de SAR A Senhora Dona Isabel de Bragança




S.A.R. a Senhora Dona Isabel de Bragança nasceu em Lisboa em 22 de Novembro de 1966.

Até 1976 viveu entre Portugal e Angola e estudou no Colégio das Doroteias.
Em 1976 a sua família mudou-se para o Brasil. Estudou então em S.Paulo, no Colégio de S. Luís, da Companhia de Jesus, até 1988.
Licenciou-se em Administração de Empresas na Universidade Getúlio Vargas em 1990.
Nesse ano regressou a Portugal e iniciou a sua actividade profissional numa empresa financeira, a BMF - Sociedade de Gestão de Patrimónios, S.A. onde esteve até 1995.

Em 13 de Maio de 1995 casou com S.A.R. o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, tendo três filhos: os Príncipes Dom Afonso de Santa Maria, Dona Maria Francisca e Dom Dinis.

Desde 1995 a Senhora Dona Isabel tem realizado colóquios e conferências em vários países. É patrona de algumas instituições, de entre as quais:

· Refúgio Aboim Ascensão - Faro
· Ajuda ao Recém Nascido
· Trissomia 21
· Associação Portuguesa de Miastenia Grave e Doenças Neuro-Musculares
· Ajuda de Berço
· Os Francisquinhos

S.A.R, a Senhora Duquesa de Bragança é Grã-Mestra da Real Ordem de Sta Isabel, Grã-Cruz da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e Dama Grã-Cruz de Honra e Devoção da Ordem Soberana e Militar de Malta.

Neste dia abençoado por Deus, a Real Associação do Médio Tejo deseja a Vossa Majestade longa Vida, Saúde, Paz, Amor e Alegria junto da Vossa Real Família, Bem-Amada por todos nós.
Que Deus A Guarde e lhe dê toda a força para vencer.
Feliz Aniversário.

VIVA A NOSSA RAINHA!
VIVA A FAMÍLIA REAL!
VIVA PORTUGAL!

21 novembro 2010

Maria da Fonte

No decurso da História de Portugal ocorreram algumas revoltas centrais nas configurações políticas do País e que envolveram o Povo (que somos todos nós). Mas apenas uma foi exclusivamente originária no seu seio.

Quando D. João I fere de morte o Conde Andeiro e Rui Pereira dá a estocada final, o Povo esteve com eles contra o dito 2.º Conde de Ourém, fidalgo galego.

Quando os Conjurados, chefiados por D. João, trineto do Rei Manuel I de Portugal, por via paterna, através da duquesa D. Catarina, infanta de Portugal, sua avó paterna, invadiram o palácio da Duquesa de Mântua, atirando Miguel de Vasconcelos pela janela causando-lhe a morte e proclamaram João, o Duque de Bragança, Rei de Portugal D. João IV, aos gritos de “Liberdade”, o Povo e toda a nação portuguesa acorreu logo a apoiar a revolução restauradora da Independência e, assim, Filipe III, IV de Espanha, que se encontrava já a braços com uma revolução na Catalunha, não teve como retomar o poder em Portugal.
No triste dia de 5 de Outubro de 1910, por intermédio de uma elite maçónica e jacobina, fazendo uso da Carbonária, um braço armado, instauraram a república portuguesa…contra vontade da maioria dos portugueses. O Povo, portanto, pouco teve que ver com esta mudança ilegítima.

A 28 de Maio de 1926 Gomes da Costa marcha a partir de Braga para Lisboa para por ordem no País, ordem essa que o Povo clamava tal era o caos instalado pela I república. Os assassinatos proliferaram nas ruas e as famílias temiam pela sua segurança. Daí, e é preciso dizer com verdade, que esta revolta, ante câmara do Estado Novo, foi bem recebida pela maioria dos portugueses, pois via nela a tão esperada segurança e estabilidade nacional.

A revolução dos Cravos, no dia 25 de Abril de 1974, organizada por capitães, pôs termo aos 41 anos do Estado Novo. Algum Povo se reuniu à volta das chaimites para celebrar a restauração da Liberdade.

Posto isto, e de modo diferente daquilo até agora sumariamente relatado, a única grande revolta que não teve mestres, sindicatos, elites, senhores e outros comandantes, tendo sido uma manifestação originária no Povo mais profundo, foi a Maria da Fonte o nome dado a uma revolta popular ocorrida na Primavera de 1846 contra o governo cartista presidido por Costa Cabral. Por isso, muitos cantores, de esquerda sobretudo, ainda a cantam. O Zeca e o Vitorino são expressões maiores disso mesmo. De salientar que como a «fase inicial do movimento insurreccional teve uma forte componente feminina, acabou por ser esse o nome dado à revolta»*. À parte: seria motivo para dizer, face a uma Chefe de Estado mulher (D. Maria II) e uma revolta de elevada base feminina, será que hoje as mulheres têm mais protagonismo do que aquele que tiveram naquela época?

«A revolta resultou das tensões sociais remanescentes das guerras liberais, exacerbadas pelo grande descontentamento popular gerado pelas novas leis de recrutamento militar, por alterações fiscais e pela proibição de realizar enterros dentro de igrejas. Iniciou-se na zona de Póvoa de Lanhoso (Minho) por uma sublevação popular que se foi progressivamente estendendo a todo o norte de Portugal. A instigadora dos motins iniciais terá sido uma mulher do Povo chamada Maria, natural da freguesia de Fontarcada, que por isso ficaria conhecida pela alcunha de Maria da Fonte.*». A sublevação foi de tal ordem que provocou a substituição do Governo de Costa Cabral, levando mesmo, entre o acender e o apagar de novas insurreições, «a uma guerra civil de 8 meses, a Patuleia, que apenas terminaria com a assinatura da Convenção de Gramido, a 30 de Junho de 1847*»

Terminaria dizendo que esta revolução ficou, para muitos, marcada como um último fulgor do Miguelismo o que, em certa medida, poderá deixar para sempre a dúvida se a implantação do Liberalismo maçónico que acabou por destruir a Monarquia até 1910, seria, efectivamente, a escolha da maioria dos portugueses naquela época?

PPA

Fonte: PeAn e os "Cágados de pernas 'pró' ar"

CORREIO REAL Nº 4 DA REAL ASSOCIAÇÃO DE LISBOA


20 novembro 2010

Jantar dos Conjurados no Porto

Realiza-se um Jantar dos Conjurados, no próximo dia 30 de Novembro, pelas 20h, no Hotel Porto Palácio, na Av. da Boavista, que estará em ligação online com o Jantar dos Conjurados, que simultaneamente decorrerá no Convento do Beato, em Lisboa.
No seguimento da ideia de modernidade e desenvolvimento que a Monarquia no século XXI representa, durante o jantar iremos utilizar os mais modernos equipamentos para visualizar e ouvir a festa desde Lisboa, onde estará presente a Família Real, com interligação de imagens, permitindo assim aos nossos associados e simpatizantes da Causa Real, assistir em directo à leitura da Mensagem do Dia da Restauração por S.A.R., o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança.
Será um jantar buffet sentado, com bar aberto e música ao vivo, com o preço de 25 € para os nossos associados com as quotas em dia e 30 € para os restantes participantes.
As inscrições deverão ser efectuadas com o respectivo pagamento ou comprovativo de transferência bancária ou multibanco para o NIB: 0033 0000 0011 1128 3420 5, do banco Millenium bcp e enviadas (ou entregues em mão às 3ª, 4ª e 5ª feiras entre as 16h00 e as 19h30) para a sede da RAP impreterivelmente até ao dia 24 de Novembro.
Lembramos que as inscrições para o jantar são limitadas, por ordem de chegada, só sendo consideradas válidas as que tenham o pagamento efectuado.
Agradecemos a vossa numerosa presença para assim afirmar a nossa adesão à Causa Monárquica e a nossa dedicação à Casa Real nas pessoas dos Duques de Bragança.

Fonte: Real Associação do Porto

18 novembro 2010

Vamos mudar Portugal!

Monarquia e mobilidade social

Tratando primeiro da mobilidade social: esta não é apanágio da república; não houve um momento de cisão a 5 de Outubro de 1910 em que uma ordem medieval e feudal se esvaneceu dando origem a um país de liberdade, fraternidade e igualdade. Já durante a Monarquia estruturas como a primogenitura, o morgadio, os cargos hereditários foram sendo abolidos (veja-se as reformas do Marquês de Pombal ou a Lei da Extinção do Morgadio de 1863). Em plena monarquia muitos indivíduos de origem humilde chegaram a ocupar posições de destaque. A título de exemplo veja-se Lucas de Seabra da Silva, 1º Morgado de Fail e de Lobão, conselheiro d’El-Rei D. João V e pai do famoso José de Seabra da Silva (este último um dos homens mais importantes do seu tempo). Era filho de um obscuro senhor de Sta. Maria da Feira sobre o qual pouco se sabe. Note-se ainda fidalgos de origem provinciana que acederam a cargos até aí reservados à nobreza de corte (1º Marquês de Pombal e D. Alexandre de Sousa Holstein, entre outros) ou até mesmo comerciantes de grosso trato que no século XIX vieram a integrar a elite portuense (Constantino do Vale Pereira Cabral, Alfredo Allen 1º visconde de Villar d’Allen, Domingos da Silva Freitas). Assim sendo, a meu ver o Monarquia é perfeitamente capaz de recompensar o mérito, havendo mobilidade social, sem ser o disparate que actualmente se verifica—distribuem-se comendas como copos de água, o presidente dá louvores e medalhas a indivíduos que deviam estar na prisão, etc.

Quanto à questão da existência da nobreza, penso que é dos aspectos mais positivos da Monarquia. Por um lado, é a garantia de que os nomes de homens de valor não ficam perdidos na História, sendo representados pelos seus descendentes de sangue. Com efeito, um título é uma forma de património histórico que deve ser mantido, preservado e respeitado, tal como um museu ou um artefacto. Por outro lado, é imprescindível lembrar que a nobreza não é uma classe estanque: um indivíduo cujas origens não sejam nobres pode aceder a esta casta de faça algo que mereça essa distinção. É, de certa forma, o reconhecimento final do mérito, uma distinção que deve ser exclusiva, para não perder a sua importância (aprenda-se com a república, em que uma medalha pouco ou nada vale—todos têm).

Henrique Sousa de Azevedo

Fonte: Plataforma Pensar Claro

Súbditos…

Existem alguns que ficam melindrados com a hipótese de reinstalação de uma Monarquia, pelo simples aspecto de isso os tornar súbditos de Sua Majestade. Esses eu tranquilizo dizendo-lhes que tal termo há muito que saiu do léxico das constituições liberais monárquicas, embora, e falo por mim, não me sentisses absolutamente nada menorizado, enquanto cidadão, de ser súbdito dos Reis de Portugal por quem tenho a maior lealdade, reconhecimento e respeito.

Todavia, importa salientar algo fulcral na nossa sociedade hodierna. Hoje numa sociedade que praticamente só se desenvolve o culto da personalidade, da vaidade e do individualismo, esta reflecte, precisamente, a ausência de uma referência comum que permita trabalhar e produzir conjugadamente em prol do País, ou seja, com um sentido comunitário e inter-activo.

Neste contexto, gosto sempre de lembrar o exemplo germânico do pós-II Guerra, mais concretamente o da parte Federal. Este Povo reergueu um País dos destroços em relativo pouco tempo, tornando-se, de novo, uma potência produtiva sem ter de sacrificar a sua democracia. Antes pelo contrário, melhorou-a e não danificou o respeito colectivo ao contrário daquilo que, por exemplo, fazem ainda hoje os líderes chineses ao seu Povo.

No nosso caso, e desde 5-10-1910, que os Portugueses perderam alguém que os entusiasmasse sem ser à força, alguém em quem se reconheçam e os dignifique. Com as actuais classes políticas, que só almejam poder e/ou fortuna, nem que para isso sacrifiquem princípios gratos aos cidadãos, os portugueses estão cada vez mais patrioticamente órfãos. Não é à toa o reconhecimento que o Povo português teve ao receber em número indescritível, dos respectivos países de exílio, aquando das cerimónias fúnebres em São Vicente de Fora, os seus falecidos Rei D. Manuel II e Rainha D. Amélia. Salazar, esse, apesar de todo o mal que fez à nossa Democracia, não faliu o País e morreu pobre. O Povo ainda hoje sabe isso, fala nisso e mostrou-o no concurso Grandes Portugueses na RTP. É um dado! Hoje os portugueses….não acreditam em ninguém. Com as adversidades económicas sérias que começam a assolar-nos, iremos longe nos actuais moldes? É obvio que não!

Um Rei, enquanto pessoa, não tem mais dignidade humana do que eu ou do que um rico burguês ou ainda do que um pedinte. Tem-na exactamente igual. A diferença encontra-se apenas na maior responsabilidade que, logo à nascença, este cidadão português terá sobre os seus correspectivos concidadãos, por quem, em espírito de missão, deve salvaguardar, proteger e representar.

PPA

Fonte:
PeAn e os "Cágados de pernas 'pró' ar"

Voltamos às Presidenciais

As próximas eleições presidenciais voltam a estar na ordem do dia, cada vez com mais preponderância, posto que se aproxima a passos largos o momento da votação. Estas eleições, serão, sob o meu ponto de vista, de capital importância para o país. Por mor da crise que o país atravessa – melhor será referi-lo no plural pois para além da crise económica temos uma outra quiçá mais debilitadora por ser de cariz moral e de valores –, poderá este sufrágio determinar a efectiva restauração de Portugal, com todos os predicados que lhe pertencem por direito próprio e ditados por quase nove séculos de lauta história.

Não se entende, como é possível que alguém, dizendo-se empenhado em contrariar este triste e insólito “estado de sítio” a que chegou o Estado português, invoque artigos da Lei do nosso duvidoso e insípido Estado de direito – atrevia-me até a apelidá-lo de patético –, numa subserviente e derradeira tentativa de legitimar o ilegitimável, num desejo professo porém inconfesso, de subverter e menosprezar a escolha – ela sim legitimíssima – dos eleitores se absterem de participar num sufrágio, que apenas e só pela sua participação, mesmo sob a forma de voto nulo ou branco, legitima este sistema político, esta amalgama pérfida e imunda porque a sua pestilência fede a léguas de distância, que em má hora se instalou nesta nossa anterior grande Nação, por via da demagogia pseudo-democrática, que de modo capcioso estabeleceu regras – entre as quais as leis em volta dos ditos sufrágios –, fraudulentas porque viciadas, no único intuito de se perpetuar de forma ditatorial sem contestação legal possível para o Povo que pretende regular.

O apelo à abstenção no próximo acto eleitoral para a Presidência da República, para além de absolutamente legítimo, é impreterivelmente necessário para que em Portugal se consiga vislumbrar uma réstia de esperança de melhores dias.

É totalmente descabida aqui a apresentação de artigos da Lei e outras lucubrações que pretendem contrapor, de forma irritante porque auto-destrutiva, a simples presunção de que se a abstenção for muito superior a 50% dos eleitores recenseados, tal acto será, obviamente, inválido. Vão alguns senhores ao absoluto ridículo de afirmar que se houver um único voto, tal escrutínio fica automaticamente validado – esta ultrapassa mesmo as raias do absurdo. Torna-se evidente, que um nível de abstenção na ordem dos 60… 70% seria um claro indício de que o Povo Português não quer de modo nenhum este sistema político. E aqui não há nenhuma lei nem simples regra que consiga minimizar o efeito de semelhante resultado. A nível nacional teria um efeito estrondoso, dependendo da nossa capacidade de o catalisar, e a nível internacional seria por certo ainda mais evidente – as Nações tão empenhadas em evidenciar o Estado de Direito, não estariam pelos ajustes de validar uma ditadura tão evidente; algo teria de ser feito.

Dirão alguns que não é solução conveniente, mas não existe outra que nos valha. A “tragicomédia” a que assistimos em volta do Orçamento Geral do Estado para o ano de 2011, dá-nos conta – para quem ainda dúvida tivesse – que os partidos políticos apenas pensam nos ganhos de eleitorado que as suas acções possam polarizar. Juntamente com o debate político entre os dois mais votados partidos – como se mais nenhum existisse ou não tivesse importância alguma e remetendo assim para o simples esquecimento quem nesses partidos votou e revelando desse modo toda a falta de respeito que nutrem pelos eleitores e consequentemente pelo Povo Português –, foram periodicamente apresentadas sondagens que referiam (supostamente) a indicação de voto perante as acções tomadas por cada um dos partidos, com a ideia falaciosa que essa consulta colocasse em evidência a opinião – forçosamente não classificada – do eleitorado. Isto é patético! E é absolutamente chocante a manipulação e a falta de respeito que o Povo Português merece de semelhante gente. É uma lástima, que nos envergonha a todos! Foi dado, exclusivamente, ênfase à questão política do orçamento, deixando de lado o mais importante que o próprio contém e que a própria designação determina: um instrumento de planificação e contabilístico de gestão. Para colmatar a exiguidade da discussão, o próprio deixa de fora a maior fatia da despesa do Estado consignada nas parcerias público-privadas. Foi mero exercício de retórica política, de todo improfícua, e de resto, tal facto foi retratado nas reacções vindas do estrangeiro.

Como tal, esta crise em que estamos mergulhados, bem poderá ser a oportunidade de mudança para melhor; tudo depende de nós próprios – em boa verdade sempre dependeu, não tivesse o Povo Português sido atordoado com demagogias baratas e inconsequentes. Para tanto basta que os eleitores se ABSTENHAM de botar o seu boletim de voto nas urnas, por alturas das eleições para a Presidência da República – nem voto branco nem voto nulo, simplesmente NÃO COMPARECER!

Não temam porque não estão a abdicar do vosso inalienável direito de voto! Estão, antes pelo contrário, a exercer o vosso direito de escolha, repudiando o sistema político que pretende perpetuar-se no poder, condicionando o inegável direito de escolha do Povo Português – alguns vão ao extremo absurdo de catalogar como “desobediência civil” o livre arbítrio que nos assiste, o que é uma ignomínia, essa sim, própria de ditadores e usurpadores dos direitos dos Povos Livres.
Luiz Andrino

17 novembro 2010

Príncipe William vai casar-se na Primavera ou no Verão

O príncipe William, segundo na linha de sucessão ao trono de Inglaterra a seguir ao seu pai, Carlos, vai casar-se no próximo ano com a sua namorada Kate Middleton. O dia exacto não foi ainda anunciado, mas segundo um comunicado oficial o casamento deve acontecer na Primavera ou no Verão.

“O príncipe de Gales está encantado por anunciar o pedido de casamento do príncipe William à menina Catherine Middleton. O casamento vai realizar-se na Primavera de 2011 em Londres”, soube-se num comunicado divulgado a partir de Clarence House, a residência real da capital britânica onde funciona o secretariado de Carlos e dos seus dois filhos, William e Harry.

William, filho mais velho da princesa Diana, e Kate Middleton, ambos com 28 anos, “ficaram noivos em Outubro durante as suas férias no Quénia”, explica ainda o comunicado.

O príncipe “informou a rainha e outros membros próximos da sua família e pediu também permissão ao pai da menina Middleton”.

Kate Middleton, filha de um ex-piloto e de uma antiga assistente de bordo, conheceu William na universidade, em 2001. Só em 2003 começaram a namorar, uma relação assumida publicamente no ano seguinte. Sabe-se que a avó de William, a rainha Isabel II aprova o casamento com Kate Middleton.

William é hoje o membro mais popular da família real britânica, privilégio que durante muito tempo coube à sua mãe. O filho mais velho de Diana vai casar 30 anos depois do casamento repleto de glamour de Carlos e Diana na catedral de St. Paul. Diana Spencer tinha então 20 anos.

"Não penso que William vá querer repetir o desventurado casamento dos pais e por isso julgo que é pouco provável que o casamento aconteça em St. Paul", diz Peter Hunt, correspondente real da BBC. "Suspeito que o casamento vá acontecer na Abadia de Westminster onde, claro, a avó, a rainha, casou em 1947."

Margaret Holder, especialista em assuntos da casa real, disse à emissora pública britânica que este vai ser "um casamento muito, muito bem-sucedido". "Penso que trará bem a monarquia para o século XXI. A Kate é muito moderna, muito relevante", afirmou ainda.

O primeiro-ministro, David Cameron, disse que o anúncio marca "um grande dia para o nosso país" e desejou felicidades ao casal. O chefe do Governo soube do casamento através de um telefonema feito a partir do Palácio de Buckingham durante um conselho de ministros e diz que a notícia levou todos os ministros "a baterem na mesa" em celebração.

O líder dos trabalhistas, Ed Miliband, afirmou por seu turno que "todo o país lhes deseja toda a felicidade".

Fonte: Público

O Rei para o futuro...

O epíteto de “Grandes” atribuído aos Reis de Portugal, convenhamos, não foi alcançado por obra e graça divina. Em 767 anos de Monarquia, apenas um leque muitíssimo restrito de monarcas, os quais cabem na contabilidade dos dedos de uma mão, podem ser, eventualmente, considerados menos competentes. Porém, a enorme maioria, aquela que fez Portugal um País enorme, deve o seu sucesso à preparação. Essa preparação veio pelas fundamentais contribuições dos seus excelentes preceptores. Sucintamente recordo, entre muitos especialistas: Alexandre Herculano no caso do Saudoso D. Pedro V; o grupo dos “Vencidos da Vida” que influenciou D. Carlos I; Alexandre Rey Colaço e Mouzinho de Albuquerque no caso do Rei D. Manuel II e de seu irmão, o Príncipe Real D. Luís Filipe.

A preparação, a formação, a técnica e o conhecimento no decurso enumeros anos, projectados no nosso representante, desde a sua nascença, enquanto instrumentos para uma função, formam a chave do sucesso dos nossos Reis e, hoje, das actuais monarquias constitucionais progressistas e modernas.

Neste contexto, não pode deixar de ser sublinhado o excelente papel que D. Duarte de Bragança tem desempenhado ao trilhar, para seu filho Afonso, o Príncipe da Beira, uma imediata e difícil separação do seio familiar para benefício de todos nós no futuro, de modo a termos alguém estruturalmente preparado para colocar Portugal novamente no bom trilho.

Enumeras vezes S.A.R. o Senhor D. Duarte de Bragança tem referido que seu filho possui uma forte inclinação para área cientifica da Biologia, mais especificamente no domínio marítimo. Melhor…! O mar é o futuro, a Monarquia é futuro! Mas se me permitem, e todos concordarão, não basta, para as crescentes esperanças de uma reinstalação monárquica em Portugal, uma área determinada…por melhor que ela seja apreendida. Hoje é preciso mais. Conhecimentos, primordialmente, em Direito, em Economia, em componentes militares (não para fins bélicos, mas para a criação de estruturas de personalidade organizadas e vincadas). Julgo que estes compósitos são fulcrais para os nossos dias, para que o nosso futuro Monarca saiba, desde já, como lidar com assuntos políticos, assuntos de uma economia cada vez mais globalizada e ter o carácter, a organização e a determinação para decidir em prol dos Portugueses.

Terminaria dizendo que a sua preparação religiosa, requisito que foi guardado para o fim, não é menos importante. Esta tem a mais difícil das tarefas e que pode tornar um Rei amado pelo seu povo, pelos seus concidadãos. A tarefa é a de seguir o caminho da humildade, humildade que lhe permitirá ajuizar sempre de forma acertada sobre todos os domínios políticos e credos e que o tornará nobre na dimensão universal do termo e não apenas no título que já possui ou naquele que ainda venha a possuir.

PPA

Fonte: Incúria da Loja

Mensagem de esperança de S.A.R. o Duque de Bragança a Dilma Rousseff, Presidente eleita do Brasil


(clique na imagem para ler)

16 novembro 2010

Os presidentes, os candidatos, a sua independência e o seu passado

Esta terceira república está a bater no fundo e não apenas por razões de má gestão pública. Quer queiramos quer não, quer gostemos quer não.

O sistema instituído na Constituição Política de 1976, com algumas correcções posteriores em sucessivas revisões, já provou à saciedade que não serve. O semi-presidencialismo inventado pelos constituintes é um arremedo do constitucionalismo monárquico em que o rei reinava e não governava, detinha o poder moderador, era o árbitro acima dos partidos. Neste sistema republicano o presidente “presidencia” e não governa – embora ridiculamente se apresente com um programa que, por invadir a esfera do governo, se sabe que não pode cumprir -, exerce aquilo que diz ser a “magistratura de influência”, e não pode ser árbitro porque pertenceu, antes da sua eleição, a uma das equipas, quer ideológica quer partidária. Longe de contribuir para a estabilidade que, teoricamente, facilita e gera melhor governação, faz parte do conflito institucional, mais ou menos subterrâneo, mais ou menos visível. Na nossa terceira república com a agravante ainda de os presidentes eleitos, com excepção do primeiro, terem tido responsabilidades na área governativa e autárquica e trazerem para a chefia do Estado, para o bem e para o mal, a memória do que realizaram enquanto governantes e autarcas.

O semi-presidencialismo mitigado português, bebido na realidade francesa mas refreado nos poderes presidenciais em 1976, e mais ainda na revisão de 1982, pretendeu corrigir tanto os sistemas da primeira república, parlamentar com a deriva autoritária do efémero presidencialismo sidonista, como o da segunda república autoritária. Só que não quis entender que a verdadeira questão esteve desde sempre na chefia do Estado electiva: o presidente nunca pode ser um factor de equilíbrio entre poderes, quando o seu próprio poder constitucional tem a mesma origem, quer seja eleito pelos partidos no Parlamento, quer seja eleito por sufrágio directo com o apoio dos partidos.

A braços com uma crise económica que é, sem dúvida, a maior e mais grave dos cem anos do regime republicano – e não vale a pena culpar apenas ou sobretudo a conjuntura internacional – o país político vai-se entretendo com as eleições presidenciais que ocorrerão em Janeiro de 2011 mas que já se iniciaram na prática há um ano, com os candidatos a perfilarem-se para o sufrágio e a serem confrontados com a memória do passado, mais ou menos recente, a ser exposta na praça pública, porque quase todos têm ou tiveram responsabilidades na situação a que o país chegou. Nenhum está isento de responsabilidades, maiores ou menores.

Manuel Alegre, o primeiro a manifestar a vontade de se candidatar, foi desde 1974 deputado do Partido Socialista – com breve passagem por uma Secretaria de Estado – e apesar das suas discordâncias, nunca deixou de apoiar o seu partido e as suas políticas governativas. E sobre ele recaem ainda as suspeitas, fundamentadas ou não, de ter colaborado activamente com forças inimigas durante a guerra colonial, pondo em perigo a acção das Forças Armadas e a vida de muitos jovens militares nela participantes. É bom lembrar que o presidente da república é, também, o Comandante Supremo das Forças Armadas. É apoiado pelo PS e pelo BE.

Defensor Moura, também vindo da mesma área política, apoiou igualmente o partido que lhe possibilitou ser autarca e deputado. Tem escassos apoios na área socialista.

Fernando Nobre, que se diz da área ideológica da esquerda, nunca teve responsabilidades políticas, mas apesar de criticar muitos aspectos da acção dos vários governos, nunca quis assumir qualquer responsabilidade efectiva. O seu capital são as meritórias actividades humanitárias. O seu “handicap” o desconhecimento da gestão da coisa pública e a suspeita de ter trocado as simpatias monárquicas pela defesa da república por interesse. Não tem apoios partidários, mas curiosamente o de alguns monárquicos.

Cavaco Silva, presidente e recandidato, tem no seu passado o ter sido Ministro da AD e Primeiro-Ministro e o de ser um dos responsáveis pela situação do país, quer pela sua acção enquanto chefe do governo, quer pelo desempenho das funções presidenciais onde, a par da “colaboração estratégica” com o actual governo, criou situações de tensão com o mesmo governo em episódios lamentáveis como o da espionagem à Presidência da República pelo governo. É apoiado pelo PSD e pelo CDS.

Fica, assim, patente, que o Chefe do Estado que vai ser eleito será mais uma pessoa comprometida com o descalabro deste regime, comprometida com os partidos, ele mesmo parte de uma facção ideológica e política que, por milagre laico e republicano, se quererá converter em “presidente de todos os portugueses”.

A terceira república - cuja principal virtude foi restaurar a democracia caída em 1910 - que se quis redentora dos erros das anteriores, ao prosseguir com o seu principal erro – a chefia do Estado electiva que nunca pode ser independente e supra-partidária, mas está comprometida com o passado e o presente da gestão do Estado, por acção ou omissão – está condenada a termo. E talvez esse termo seja menos longo do que muitos julgam.

João Mattos e Silva (Presidente da Real Associação de Lisboa)

Fonte: Real Associação de Lisboa

Portugal “é” uma Monarquia e Terra de Santa Maria

Aproxima-se o dia 8 de Dezembro e neste sublime dia a Santa Igreja celebra a Solenidade da Imaculada Conceição da sempre Virgem Maria. Devemos ter presente o que a Igreja diz no seu Magistério nas palavras do Papa Pio IX, durante a proclamação do Dogma da Imaculada Conceição em 1854: «Por uma graça e favor singular de Deus Omnipotente e em previsão dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do género humano, a bem aventurada Virgem Maria foi preservada intacta de toda a mancha do pecado original no primeiro instante da sua Conceição».
A História de Portugal está sob o olhar Maternal de Nossa Senhora, pois Portugal nasceu à sombra da Senhora da Oliveira. Portugal logo foi abençoado por Santa Maria de Braga. Portugal cresceu conduzido por Santa Maria de Alcobaça. Portugal afirmou-se perante Castela mediante a protecção de Nossa Senhora da Vitória. Portugal expandiu-se pelo mundo levando a Cruz de Cristo Jesus, rezando a Santa Maria do Restelo. Portugal restaura a sua independência, protegido pelo Manto de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e quando mais tarde, Portugal se extraviou por caminhos que não eram os seus…reencontrou-se no cimo da Serra d`Aire!
Nunca ninguém poderá negar a presença de Nossa Senhora na vida de Portugal, nem de Jesus Cristo Senhor do Tempo e da História, nem da Santa Igreja Católica. Maria Santíssima é ícone escatológico da Igreja: «Assim como, glorificada já em corpo e alma, a Mãe de Jesus é imagem e início da Igreja que se há-de consumar no século futuro, assim também, brilha na terra como sinal de esperança segura e de consolação, para o povo de Deus ainda peregrino» (Lumen Gentium 68).
Este ano a República comemorou 100 anos da sua implantação… República que tem tomado tristes medidas, que embora não hostilizando directamente a Igreja Católica, procura a Sua destruição!
A Constituição da República Portuguesa no seu artigo 24.º diz: «A vida humana é inviolável» e ainda «Em caso algum haverá pena de morte»; e no artigo 25.º diz: «A integridade moral e física das pessoas é inviolável» e ainda: «Ninguém pode ser submetido a tortura, nem a maus-tratos ou penas cruéis, degradantes ou desumanas».
Que poderíamos dizer destes dois artigos que fazem parte da Constituição da República Portuguesa, depois das últimas medidas tomadas pela mesma? Refiro-me à lei criminosa, assassina e nefasta do aborto! Onde a vida humana é aniquilada e desrespeitada! Como é triste que o ventre de uma mãe seja o próprio sepulcro do filho…«em caso algum haverá pena de morte», o que foi esta lei se não a pena de morte? Quantos inocentes foram condenados à morte pelo Estado português desde a aprovação da lei? Milhares privados da sua vida e assassinados, ou será que estas pequenas vidas podem ser violadas?
E a aprovação da lei do impossível “casamento” entre pessoas do mesmo sexo? Sim, impossível! Pois destas uniões não poderá haver vida. Muitos afirmam que estas leis foram sinal de que Portugal é um país evoluído. Perfeito engano e mentira. Como pode ser um país evoluído com estas leis, quando há gente que passa fome, dorme na rua, não tem emprego e um sem fim de coisas básicas!
Em tudo estas leis desrespeitam o homem e a sua dignidade. Falemos ainda da educação sexual nas escolas. Este Estado quer ensinar as crianças através de pornografia clamando que “luta” por uma maior dignidade dos seus cidadãos, mas põe os pais à parte da educação dos seus filhos, tudo isto em detrimento da disciplina de Educação Moral e Religiosa. No artigo 41.º da mesma Constituição é dito: «A liberdade de consciência, de religião e de culto é inviolável». Pena que não seja lembrado quando se critica os gastos da vinda do Romano Pontífice a Portugal, que é para além do Pastor Universal da Igreja Católica e Vigário de Cristo na terra, um Chefe de Estado e por isso deve ser recebido com todas as honrarias e com muita gratidão! Pois Portugal muito deve à Igreja Católica.
O que poderíamos dizer então dos 10 milhões de euros que saíram dos cofres do Estado para as celebrações dos 100 anos da jovem República? Muito se poderia elencar…Passando Portugal por tão grande crise!
Lembremos as sábias palavras do Santo Padre o Papa Bento XVI na sua homilia na Missa celebrada na praça do Terreiro do Paço: «A ressurreição de Cristo assegura-nos que nenhum força adversa poderá jamais destruir a Igreja!». Também devemos lembrar as palavras do Pe. Portocarrero de Almada: «A Igreja respeita a legítima autonomia dos povos na sua organização política, pois o seu fim é transcendente, mas pronuncia-se sobre os regimes que, de alguma formam, atentam contra a liberdade dos seus filhos, por leis nefastas como as que o Estado português tem vindo à aprovar» (homilia da Missa por alma do Rei D. Carlos e do Príncipe Real D. Luís Filipe).
No próximo ano iremos celebrar 365 anos da Coroação de Nossa Senhora da Conceição como Rainha e Padroeira de Portugal. Ano de Graça! Lembrando o ano de 1646, não num retrógrado saudosismo, quando Portugal ajoelhou por inteiro aos pés da sua Rainha! Gesto feito em comunhão nacional. A História não se repete, mas parece, contudo, repetir-se a mesma atmosfera de incerteza e de angústia…
Tenhamos a coragem de imitar o gesto dos portugueses de outrora gritando bem alto que PORTUGAL É TERRA DE SANTA MARIA! Portugal ajoelhou na pessoa do seu querido Rei D. João IV, que Lhe ofereceu a sua coroa. Pois bem, cada um se ajoelhe como sendo Portugal!
Portugal tem uma Rainha! Mais! Uma Mãe-Rainha! E a esta Rainha ninguém pode negar o seu Trono! Portugal pertence-lhe! Portugal “é” uma Monarquia! Pois tem uma Rainha, não só coroada na terra, mas também no Céu!
Senhora a vossos pés está o nosso querido país, que, apesar de tudo, vos ama como Mãe, vos reconhece como Senhora, e serve e ama como Rainha! Conduzi Portugal à sua antiga glória, fiel a Deus e à Igreja.
Celebremos as festas que se aproximam, Portugal é trono florido, Vila Viçosa “segundo berço da nacionalidade portuguesa” é o altar da Pátria portuguesa! Imitemos o exemplo dos Reis portugueses, da Família Real que tanto ama Maria Senhora Nossa!
Viva Maria Santíssima sem pecado concebida!
Viva Portugal!

Tiago Pacheco Pinto

Fonte: Facebook