A História de Portugal está sob o olhar Maternal de Nossa Senhora, pois Portugal nasceu à sombra da Senhora da Oliveira. Portugal logo foi abençoado por Santa Maria de Braga. Portugal cresceu conduzido por Santa Maria de Alcobaça. Portugal afirmou-se perante Castela mediante a protecção de Nossa Senhora da Vitória. Portugal expandiu-se pelo mundo levando a Cruz de Cristo Jesus, rezando a Santa Maria do Restelo. Portugal restaura a sua independência, protegido pelo Manto de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e quando mais tarde, Portugal se extraviou por caminhos que não eram os seus…reencontrou-se no cimo da Serra d`Aire!
Nunca ninguém poderá negar a presença de Nossa Senhora na vida de Portugal, nem de Jesus Cristo Senhor do Tempo e da História, nem da Santa Igreja Católica. Maria Santíssima é ícone escatológico da Igreja: «Assim como, glorificada já em corpo e alma, a Mãe de Jesus é imagem e início da Igreja que se há-de consumar no século futuro, assim também, brilha na terra como sinal de esperança segura e de consolação, para o povo de Deus ainda peregrino» (Lumen Gentium 68).
Este ano a República comemorou 100 anos da sua implantação… República que tem tomado tristes medidas, que embora não hostilizando directamente a Igreja Católica, procura a Sua destruição!
A Constituição da República Portuguesa no seu artigo 24.º diz: «A vida humana é inviolável» e ainda «Em caso algum haverá pena de morte»; e no artigo 25.º diz: «A integridade moral e física das pessoas é inviolável» e ainda: «Ninguém pode ser submetido a tortura, nem a maus-tratos ou penas cruéis, degradantes ou desumanas».
Que poderíamos dizer destes dois artigos que fazem parte da Constituição da República Portuguesa, depois das últimas medidas tomadas pela mesma? Refiro-me à lei criminosa, assassina e nefasta do aborto! Onde a vida humana é aniquilada e desrespeitada! Como é triste que o ventre de uma mãe seja o próprio sepulcro do filho…«em caso algum haverá pena de morte», o que foi esta lei se não a pena de morte? Quantos inocentes foram condenados à morte pelo Estado português desde a aprovação da lei? Milhares privados da sua vida e assassinados, ou será que estas pequenas vidas podem ser violadas?
E a aprovação da lei do impossível “casamento” entre pessoas do mesmo sexo? Sim, impossível! Pois destas uniões não poderá haver vida. Muitos afirmam que estas leis foram sinal de que Portugal é um país evoluído. Perfeito engano e mentira. Como pode ser um país evoluído com estas leis, quando há gente que passa fome, dorme na rua, não tem emprego e um sem fim de coisas básicas!
Em tudo estas leis desrespeitam o homem e a sua dignidade. Falemos ainda da educação sexual nas escolas. Este Estado quer ensinar as crianças através de pornografia clamando que “luta” por uma maior dignidade dos seus cidadãos, mas põe os pais à parte da educação dos seus filhos, tudo isto em detrimento da disciplina de Educação Moral e Religiosa. No artigo 41.º da mesma Constituição é dito: «A liberdade de consciência, de religião e de culto é inviolável». Pena que não seja lembrado quando se critica os gastos da vinda do Romano Pontífice a Portugal, que é para além do Pastor Universal da Igreja Católica e Vigário de Cristo na terra, um Chefe de Estado e por isso deve ser recebido com todas as honrarias e com muita gratidão! Pois Portugal muito deve à Igreja Católica.
O que poderíamos dizer então dos 10 milhões de euros que saíram dos cofres do Estado para as celebrações dos 100 anos da jovem República? Muito se poderia elencar…Passando Portugal por tão grande crise!
Lembremos as sábias palavras do Santo Padre o Papa Bento XVI na sua homilia na Missa celebrada na praça do Terreiro do Paço: «A ressurreição de Cristo assegura-nos que nenhum força adversa poderá jamais destruir a Igreja!». Também devemos lembrar as palavras do Pe. Portocarrero de Almada: «A Igreja respeita a legítima autonomia dos povos na sua organização política, pois o seu fim é transcendente, mas pronuncia-se sobre os regimes que, de alguma formam, atentam contra a liberdade dos seus filhos, por leis nefastas como as que o Estado português tem vindo à aprovar» (homilia da Missa por alma do Rei D. Carlos e do Príncipe Real D. Luís Filipe).
No próximo ano iremos celebrar 365 anos da Coroação de Nossa Senhora da Conceição como Rainha e Padroeira de Portugal. Ano de Graça! Lembrando o ano de 1646, não num retrógrado saudosismo, quando Portugal ajoelhou por inteiro aos pés da sua Rainha! Gesto feito em comunhão nacional. A História não se repete, mas parece, contudo, repetir-se a mesma atmosfera de incerteza e de angústia…
Tenhamos a coragem de imitar o gesto dos portugueses de outrora gritando bem alto que PORTUGAL É TERRA DE SANTA MARIA! Portugal ajoelhou na pessoa do seu querido Rei D. João IV, que Lhe ofereceu a sua coroa. Pois bem, cada um se ajoelhe como sendo Portugal!
Portugal tem uma Rainha! Mais! Uma Mãe-Rainha! E a esta Rainha ninguém pode negar o seu Trono! Portugal pertence-lhe! Portugal “é” uma Monarquia! Pois tem uma Rainha, não só coroada na terra, mas também no Céu!
Senhora a vossos pés está o nosso querido país, que, apesar de tudo, vos ama como Mãe, vos reconhece como Senhora, e serve e ama como Rainha! Conduzi Portugal à sua antiga glória, fiel a Deus e à Igreja.
Celebremos as festas que se aproximam, Portugal é trono florido, Vila Viçosa “segundo berço da nacionalidade portuguesa” é o altar da Pátria portuguesa! Imitemos o exemplo dos Reis portugueses, da Família Real que tanto ama Maria Senhora Nossa!
Viva Maria Santíssima sem pecado concebida!
Viva Portugal!
Tiago Pacheco Pinto
Fonte: Facebook
1 comentário:
Temos uma Rainha... Que é Mãe!!! E Mãe Imaculada!!! Que a contemplação do Seu Coração Imaculado tal como Ela o mostrou em Fátima nos purifique... ASM
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