Por decisão do juiz distrital dos EUA, Mark T. Pittman, em 6-1-2022 foi negado o pedido da FDA (Food and Drug Administration) para suprimir os dados da vacina da Pfizer nos próximos 75 anos que a agência alegou ser necessário, em parte, por causa dos seus “recursos limitados”. A FDA não recorreu da decisão, optando por tornar os dados públicos em 8-3-2022.
A FDA aprovou a vacina da Pfizer em 23-8-2021, apenas 108 dias depois da gigante farmacêutica ter começado a recolher dados para a agência. Durante esse período, a FDA afirma que realizou uma “análise intensa, robusta e completa” desses documentos da Pfizer de modo a garantir ao público que a vacina era segura e eficaz.
Quatro dias após a aprovação da vacina pela FDA para maiores de 16 anos, a organização Public Health and Medical Professionals for Transparency recorreu à Lei da Liberdade de Informação (FOIA) para pedir à FDA que divulgasse os dados em que se baseou para aprovar a vacina contra a Covid-19. A FDA respondeu que seriam necessários pelo menos 55 anos para partilhar todas as informações.
O Centro de Avaliação e Pesquisa Biológica (CBER) da FDA permitiu, na sequência da decisão judicial, o acesso do público aos dados dos ensaios clínicos que serviram de suporte ao seu pedido de licença. A Public Health and Medical Professionals for Transparency já colocou esses documentos à disposição no seu site.
Um dos relatórios, com 38 páginas, apresenta um Apêndice, “LISTA DE EVENTOS ADVERSOS DE INTERESSE ESPECIAL” que contém 1.291 eventos adversos após a vacinação, incluindo, além de outros, os seguintes:
Lesão renal aguda, mielite flácida aguda, anticorpo antiesperma positivo, embolia do tronco cerebral, trombose do tronco cerebral, paragem cardíaca, insuficiência cardíaca, trombose ventricular cardíaca, choque cardiogénico, vasculite do sistema nervoso central, morte neonatal, trombose venosa profunda, encefalite tronco cerebral, encefalite hemorrágica, epilepsia do lobo frontal, espuma na boca, psicose epiléptica, paralisia facial, síndrome do sofrimento fetal, amiloidose gastrointestinal, convulsão tónico-clónica generalizada, encefalopatia de Hashimoto, trombose vascular hepática, reativação de herpes zoster, hepatite imunomediada, doença pulmonar intersticial, embolia da veia jugular, epilepsia mioclónica juvenil, lesão hepática, baixo peso ao nascer, síndrome inflamatória multissistémica em crianças, miocardite, convulsão neonatal, pancreatite, pneumonia, natimorto, taquicardia, epilepsia do lobo temporal, autoimunidade testicular, infarto cerebral trombótico, Tipo 1 diabetes mellitus, trombose venosa neonatal, e trombose da artéria vertebral, etc.
Apesar da divulgação das 55.000 páginas de dados dos ensaios clínicos, a FDA omitiu um dado importante – o número total de casos analisados que permitiria calcular o risco de cada efeito adverso, incluindo o de morte, em percentagens. Como se pode constatar neste documento.
“Isto é uma bomba”, terá dito a presidente e conselheira geral da Children’s Health Defense (CHD), Mary Holland. “Pelo menos agora sabemos por que a FDA e a Pfizer queriam manter estes dados em sigilo por 75 anos. Estas descobertas devem pôr fim imediato às vacinas Covid da Pfizer. O potencial para danos graves é muito claro, e os afetados pelas vacinas estão proibidos de processar a Pfizer por danos.”
Fonte: Inconveniente
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