A cortesia não se destaca das outras virtudes; antes pelo contrário, é uma qualidade que se encontra em todas elas. Tem algo que ver com reverência, humildade e castidade.
É moldada pela caridade, o molde de todas as virtudes, para a qualidade da misericórdia. É a beleza de uma vida de valor e generosa.
A cortesia é, acima de tudo, reverência para com o seu semelhante.
Num cavalheiro cristão, é o hábito tornado possível pela fé e pela caridade, um olhar que vê em todo o homem, grande ou pequeno, a brilhante imagem da Trindade, um irmão pelo qual morreu Cristo.
O indivíduo cortês tem uma atitude de “adoração” para com o seu semelhante: por pequenas atitudes de gentileza, ele realça a sua importância, a sua dignidade, como pessoa humana.
No rito do casamento - “eu te amo com o meu corpo” - rende-se cortesia à esposa no próprio acto da consumação do amor pelo matrimónio. O cavalheirismo e o decorrente respeito são a própria essência do amor do noivo.
A cortesia está intimamente ligada à humildade.
G. K. Chesterton in 'Laughter and Humility'
Fonte: Senza Pagare
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