sábado, 8 de junho de 2013

Clube dos Pensadores em noite Monárquica

Debate vivo e animado com sala lotada , à volta de 200 pessoas. Joaquim Jorge apresentou Dom Duarte Pio de Bragança como pretendente ao trono de Portugal, e detentor actual do título de Duque de Bragança, reivindicando direitos dinásticos de ser o Príncipe Real de Portugal e o Rei de Portugal.




A sua família fixou residência na Quinta da Bela Vista, em Canidelo, Vila Nova de Gaia, , mudando-se posteriormente para o Palácio de São Marcos, uma propriedade em São Silvestre, nos arredores de Coimbra, que foi parcialmente cedida pela Fundação da Casa de Bragança para servir de residência à família.


Joaquim Jorge esclareceu que no clube para quem está aqui pela primeira vez as pessoas tratam-se pelo nome , sem títulos académicos : Dr., Eng.º, Prof. Dr., etc. Excepcionalmente ignorou esse procedimento que é apanágio do Clube , tratar as pessoas pelo seu nome. Deste modo não tratou o convidado por Duarte , mas sim, Dom Duarte. Afirmou que não é todos os dias que se recebe o pretendente ao trono e só há um em Portugal.


D. Duarte no início do debate pediu para não obrigarem a cantar a Grândola , prefira cantar a Maria da Fonte ( nome dado a uma revolta popular ocorrida na primavera de 1846 contra o governo).

Joaquim Jorge fez várias perguntas ,uma delas , em que a actual Constituição da República impõe-lhe uma cláusula, a alínea b) do artigo 288°, que impede o povo soberano de mudar para a Monarquia, ainda que o queira.


D. Duarte respondeu que : «a Constituição portuguesa não é verdadeiramente democrática. A Constituição actual não é verdadeiramente democrática, porque impede um referendo sobre a monarquia .Argumentando sobre a importância de criar um lobby junto de alguns deputados para conseguir compromissos antes das eleições legislativas de modo a alcançar uma maioria de dois terços para alterar a Constituição.»


A perguntas da numerosa assistência disse que o euro é em boa parte responsável pela crise que vivemos. Combati-o desde o início e nessa altura Paulo Portas, por exemplo, concordava comigo. Não sei se é viável neste momento retomarmos o escudo. Talvez a solução seja os países do Sul da Europa terem uma moeda comum, embora o que eu preferisse fosse uma moeda da CPLP, com Portugal a ter a mesma moeda que Angola, Brasil e os restantes membros.


Relacionado com o actual momento do país, D. Duarte salientou a importância de combater a corrupção e governar eficientemente e não evitou responder a perguntas mais provocatórias da audiência, salientando que o essencial num cargo de chefe de estado é manter a dignidade quando perguntado sobre o que faria se lhe chamassem "palhaço".






























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