Manhã de grande animação em Viana do Castelo. Com a marca 100% Alto Minho, as associações empresariais da Região, diversas confrarias, muitos bombos, gaitas-de-foles e o envolvimento da população. Convidados de honra, SS.AA.RR. o Senhor D. Duarte e a Senhora Dona Isabel de Bragança.
Depois houve almoço a reunir umas centenas de pessoas, incluindo o Bispo e o Presidente da Câmara de Viana. Os fundos obtidos reverteram para entidades de apoio social a jovens.
A organização esteve também a cargo das Reais Associações deste distrito e do de Braga.
No exagero de um tempo e o espaço imenso onde se perdem a memória e a consciência, e sobreviver é quase tudo, compreende-se a incredulidade. O modo fácil como os factos podem ser reduzidos ao meramente ocasional, quando não a uma engenhosa encenação. É por isso, realmente, que a paisagem portuguesa - como dizem os lisboetas - se torna de tão dificil compreensão na Capital. Vale dizer, Portugal não é, todo ele, sindicatos e bairros problemáticos.
As manhãs nacionais vivem de outro ar. Talvez do que lhes sai da alma e chama gente. Credos políticos à parte, ainda muito com o aroma das tradições pairando. De resto, a inteligência das gentes sabe muito bem separar as águas: os que surgem para pedir e os que comparecem com o pouco que possam ter - para oferecer.
Em Viana, ontem (8 de Junho), foi assim, claramente. Sinal inequívoco de que o Futuro faz parte da História.
João Afonso Machado
Fonte: Corta-Fitas
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