terça-feira, 7 de janeiro de 2014

MONARQUIA – A Cura Para Os Males Republicanos!

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O regímen republicano mostrou, definitivamente, ter sido superado pelas suas imperfeições naturais. Desde a sua implantação o republicanismo português tem mostrado não estar à altura das exigências do País.
Como sustentou Destouches: “Chassez le naturel, il revient au galop – Expulsai a natureza, ela volta a galope”. São escusados os esforços impostos em excesso à índole do indivíduo. Inauguraram um regímen inadequado às idiossincrasias do “Ser Português!”. Analisou o génio de Fernando Pessoa que «a revolução é só da superfície», e que «a maioria do país era monárquica (…)». De resto nas últimas eleições realizadas em Portugal, em 1910, durante a Monarquia, os partidos monárquicos obtiveram 93% dos votos expressos e Partido Republicano Português 7%.
Atulhados em querelas e sem bom senso para serenar as diferentes vontades politico-sociais, os “implantadores” não possuíram habilidade para curar a gestão financeira e reformar a administração do Estado; antes sim mergulharam o País na guerrilha, na bancarrota e na censura. Foi este o desfecho esperado e inevitável de uma aparente sacudidela de ideias. Volvidos estes anos todos, de equívoco republicano, o regime implodiu!
O regime político afastou-se dos anseios dos cidadãos!
Onde está a Democracia, se nos negam o direito à escolha, pois nunca foi dado aos Portugueses a liberdade de optar sobre que sistema de governo pretendem: república ou Monarquia?
Fernando Pessoa, monárquico convicto que sempre evitou colagens ao regime implantado, em 1910, continuou: «(…) Aqueles portugueses do futuro, para quem porventura estas páginas encerrem qualquer lição, ou contenham qualquer esclarecimento, não devem esquecer que elas foram escritas numa época da Pátria em que havia minguado a estatura nacional dos homens e falido a panaceia abstracta dos sistemas. (…) Serão, talvez e oxalá, habitantes de um período mais feliz (…) aqueles que lerem, aproveitando, estas páginas arrancadas, na mágoa de um presente infeliz, à saudade imensa de um futuro melhor. (…)», e, «(…) Os partidos políticos, em determinado país e determinada época, têm todos a mesma mentalidade, têm todos virtualmente o mesmo grau, pouco ou muito, de corrupção. (…)»
PESSOA CHEGA, ENTÃO, A CONCLUSÃO:
«O que é preciso, pois, é estabelecer uma fórmula de transição que sirva de declive natural para a MONARQUIA FUTURA, …»

É essa, também, a nossa percepção: a Restauração da Monarquia. Não se pretende um regresso ao passado, mas pretendemos que o futuro seja construído com base em concepções contemporâneas. Os pilares de uma nova Monarquia assentarão em premissas de exercício do poder real adequados à realidade em que vivemos. O regímen a concretizar terá a árdua tarefa, como na renda de bilros, de tecer a obra final: uma verdadeira méritocracia em Monarquia, um sistema de governo democrático, contemporâneo e modelar que é a Monarquia Constitucional Parlamentar.
QUEREMOS DEMOCRACIA EM MONARQUIA!


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