quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
S.A.R. O SENHOR DOM DUARTE ENTUSIASTA DAS RAÇAS CANINAS NACIONAIS
CUIDAR DO CÃO DA SERRA DA ESTRELA
O LIVRO COM TUDO QUE PRECISA SABER SOBRE A RAÇA
Um exemplar do livro foi oferecido a
SAR o Duque de Bragança, que recebeu a autora, Manuela Paraíso, na Fundação Dom Manuel II.
Amigo e entusiasta das raças caninas nacionais, Dom Duarte de Bragança defende que elas suscitem maior interesse na sociedade portuguesa.
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
Símbolos de Natal e a Realeza
Em primeiro lugar, e mais importante, a celebração do Natal é a festa do Nascimento do Salvador, do Rei dos Reis, Jesus. Mas para além disso, há uma série de iconografia natalícia que apareceu fruto do querer da realeza fossem como próprios introdutores dos costumes ou como mecenas da sua realização.
Quanto à Árvore de Natal, apesar de originária das culturas e religiões pagãs que celebravam a fertilidade da natureza recorrendo a árvores enfeitadas, a árvore de Natal, da forma que chegou aos hodiernos tempos, desenvolveu-se nos costumes dos povos germânicos cristãos, a partir do século XVI. Porém, só com a intervenção da realeza, no século XIX, é que esta tradição de enfeitar o Pinheiro de Natal, assim como a utilização das demais decorações, se estendeu à restante Europa.
Preponderante na dispersão europeia do costume foi quando, em 1846, o Príncipe germânico Albert de Saxe-Coburgo-Gotha da Casa de Wettin, marido da Rainha Vitória do Reino Unido, instalou uma Árvore de Natal no Palácio de Windsor. A enfeitar o Pinheiro, foram pendurados nos ramos, nozes pintadas de dourado, bolas coloridas, frutas cristalizadas diversas e de múltiplas cores cobertas de açúcar, pacotes de doces, enfeites de correntes de papel colorido. Flores e laços de tecido, também coloriam a árvore. Por fim, como iluminação, penduraram pequenas velas em potes de vidro cuja luz reflectia no pó de vidro espalhado para dar mais luminosidade e efeitos e contrastes de luz à árvore.
Depois, bastou uma gravura da Família Real, junto do Pinheiro de Natal, publicada na revista Illustrated London News, para a tradição se estender por todo o domínio do Império Britânico e por toda a Europa cristã.
Corria, ainda, o mesmo século XIX, quando o Rei-consorte Dom Fernando II, marido da Rainha Dona Maria II, e primo do Príncipe Albert, pois nascera Prinz Ferdinand August von Sachsen-Coburg-Gotha-Koháry, introduzir o mesmo costume no Reino de Portugal, país onde a tradição natalícia decorativa abrangia apenas o Presépio de que eram expoentes os de Machado de Castro, Barros Laborão e António Ferreira. Com o nascimento do Príncipe Real Dom Pedro e os infantes, Dom Fernando II – já Rei-consorte – começou a festejar o Natal segundo o costume germânico que experimentara durante a infância na gélida Alemanha. Para além da Árvore de Natal que enfeitava com bolas de vidro translúcidas de variadas cores e guloseimas, das coroas de advento, o próprio monarca se fantasiava de São Nicolau e distribuía prendas à família – conforme o confirmam gravuras a carvão ilustradas pelo Rei-artista. Depois, até o costume se difundir pela nobreza foi um passo, disseminar-se-ia, então, pela burguesia e, finalmente, pelo Povo, para durar até aos dias de hoje.
Quanto ao Presépio, em Portugal, os primeiros presépios de que há memória datam do século XVI, mas é no século XVIII, que se executam os melhores presépios, alguns dos quais verdadeiras obras de arte – e é disso que, verdadeiramente, se trata. O Presépio da Basílica da Estrela, no qual figuram cerca de 500 peças, foi uma encomenda da própria Rainha D. Maria I de Portugal – que mandou igualmente construir a Basílica e o Convento – a Machado de Castro. O nome Machado de Castro ou o da sua escola surgem ligados a diversos presépios que se acham dispersos de norte a sul do País, nomeadamente, o da Sé Patriarcal de Lisboa, fabricado em 1776.
Quanto ao Bolo-Rei, é legado dos romanos que, primeiro, persistiu somente em França onde tem duas formas de confecção: no Norte é em massa folhada e, no Sul, um brioche recreado com frutas caramelizadas, tal como o Bolo-Rei português que por isso deriva do segundo. Foi precisamente das suas viagens por França, que Baltazar Castanheiro II, filho do fundador da Confeitaria Nacional, trouxe a receita do Bolo-Rei, mais precisamente de Toulouse.
Mas claro, é mérito da Confeitaria Nacional e do seu entrepeneur de pastelaria pegar numa receita do bolo francês e convertê-la no icónico e típico doce português: o bolo redondo, em forma de coroa, com frutos secos e cristalizados e polvilhado com açúcar. O Bolo-Rei logo se tornou um sucesso, e a Confeitaria Nacional foi nomeada, por El-Rei D. Luís I, fornecedora oficial da Casa Real. Depois até se generalizar, dada a qualidade do produto, foi um ápice: o Bolo-Rei, assim chamado por causa da forma de Coroa, não mais abandonaria as mesas nacionais, sobretudo na época Natalícia.
Já na república velha, aquela instaurada por intermédio de um processo revolucionário, que durou entre 1910 e 1926, Afonso Costa e Bernardino Machado mudaram o nome do Bolo-Rei para Bolo-presidente, mas os portugueses não engoliram… nem a imposição, nem a nomenclatura nascida daquelas mentes intransigentes; e a designação Bolo-Rei prevaleceria ad eternum. Afonso Costa, teve que se contentar ao assomo ditatorial de tornar partido único o Partido Republicano Português e todas as demais formas de censura e coacção anti-democrática!
Se o bacalhau é o fiel amigo, o Bolo-Rei é o Real Amigo e sempre permanecerá. Não vale fazê-los de chocolate, recheados de chila e de maçã ou mesmo rebaptiza-los! Não adianta tentarem subterfúgios para mudar isso; inventem quantos pastelinhos quiserem e nomeiem-nos de ‘presidentes’ – como em Cebolais de Cima (história verídica) -, de ministros, de edis, de vereadores, mas o Real pastel perdurará sempre entronizado nos nossos corações e palato como Bolo-Rei!
Há, ainda, uma Canção de Natal, Adeste Fideles, mundialmente conhecido pelo título de Hino Português escrito e composto por El-Rei D. João IV de Portugal, a exemplo de muitas outras obras, na escola de música que fundou no Paço Ducal dos Bragança, em Vila Viçosa. Foram encontrados dois manuscritos desta obra, datados de 1640, no Palácio Ducal de Vila Viçosa, que era propriedade dos Duques de Bragança. Os ingleses atribuíram, erroneamente, a autoria desse hino a John F. Wade que não pode ter composto a partitura, uma vez que o seu manuscrito está datado ulteriormente, de 1760, pelo que Wade se limitou a traduzir o Hino Português, como de resto era designado à época, e usurpado os louros.
Miguel Villas-Boas
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
SS. AA. RR. D. ISABEL E D. DUARTE DE BRAGANÇA CELEBRAM DATA HISTÓRICA EM JANTAR TRADICIONAL
Neste encontro recordou-se os feitos dos portugueses por ocasião da Restauração da Independência, em 1640
D. Isabel e D. Duarte de Bragança foram os anfitriões do Jantar dos Conjurados, um encontro social que tem como objectivo recordar e celebrar a Restauração da Independência de Portugal, em 1640. Naturalmente, os membros da Casa Real estiveram em destaque durante todo o jantar, que este ano foi ainda mais glamoroso graças à sumptuosidade e elegância do Hotel Palácio Estoril. Encarando com seriedade a sua missão de perpetuarem os valores monárquicos,Afonso, de 19 anos, Francisca, de 18, e Dinis de Bragança, de 16, mostraram-se sempre muito à vontade, cumprimentando e dirigindo sorrisos a quem os abordava. “Num momento de fortes mudanças e incertezas, sigo convicto de que a instituição real será o melhor baluarte de defesa da unidade do povo português. Minha mulher, Isabel, e eu estamos certos de que os nossos filhos, Afonso, Francisca e Dinis, saberão estar sempre prontos para servir a nossa Pátria, seja quais forem os cargos que venham a desempenhar. Assim Deus os ajude!”, desejou D. Duarte no seu discurso.
Fonte: Caras
domingo, 27 de dezembro de 2015
sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
DIA DE NATAL*
Diálogo entre o Pai Natal e o Menino Jesus
Foi numa esquina qualquer que se encontraram o Pai Natal e o Menino Jesus. Enquanto aquele se preparava para trepar um prédio, com o seu saco às costas, este último, recém-nascido, descia à terra e oferecia-se inerme, num pobre estandarte, que cobria uma mísera janela.
- Quem és tu, Menino – disse o velho – e que fazes por aqui?! É a primeira vez que te vejo!
- Sou Jesus de Nazaré e ando há vinte séculos à procura de uma casa que me receba e, como há dois mil anos em Belém, não há quem me dê pousada.
- Pois não é de estranhar! Não vês que vens quase nu?! Porque não trazes roupas quentes, como as que eu tenho, para me proteger do frio do inverno?
- O calor com que me aqueço é o fogo do meu amor e o afecto dos que me amam.
- Eu trago muitos presentes, para os distribuir pelas casas das redondezas. E tu, que andas por aqui a fazer?
- Eu sou rico, mas fiz-me pobre, para os pobres enriquecer com a minha pobreza. Eu próprio sou o presente de quem me acolher. Não vim ensinar os homens a ter, mas a ser, porque quanto mais despojada é a vida humana, maior é aos olhos do Criador.
- E de onde vens e como vieste até aqui? Eu venho da Lapónia, lá para as bandas do pólo norte.
- Eu venho do céu, de onde é o meu Pai eterno, e vim ao mundo pelo sim de uma virgem, que me concebeu do Espírito Santo.
- Que coisa estranha! Nunca ouvi falar de ninguém que tenha nascido de uma virgem e assim tenha vindo ao mundo! E não tens nenhum animal que te transporte para tão longa viagem, como eu tenho estas renas?
- Um burrinho foi a minha companhia em Belém, e foi também o meu trono real, na entrada triunfal em Jerusalém.
- Um burro?! Não é grande coisa, para trono de um rei…
- O meu reino não é deste mundo e a sua entrada é tão estreita que os meus cortesãos, para lá entrarem, se têm que fazer pequeninos, porque destes é o meu reino.
- E que coisas ofereces? Que tesouros tens para dar? Que prometes?
- Trago a felicidade, mas escondida na cruz de cada dia; trago o céu, mas oculto no pó da terra; trago a alegria e a paz, mas no reverso das labutas do próprio dever; trago a eternidade, mas no tempo gasto ao serviço dos outros; trago o amor, mas como flor e fruto da entrega sacrificada.
- Pois eu trago as coisas que me pediram: jogos e brinquedos para os miúdos e, para os graúdos, saúde, prazer, riqueza e poder. Mas, por mais que lhes dê, nunca estão satisfeitos!
- A quem me dou, quer-me sempre mais na caridade que tem aos outros, porque é nos outros que eu quero que me amem a mim.
- Mais um enigma! De facto, somos muito diferentes, mas pelo menos numa coisa nos parecemos: ambos estamos sós, nesta noite de consoada!
- Eu nunca estou só, porque onde estou, está sempre o meu Pai e onde eu e o Pai estamos, está também o Amor que nós somos e estão aqueles que me amam.
- Bom, a conversa está demorada e ainda tenho muitas casas para assaltar, pela lareira, como manda a praxe.
- Eu estou à porta e bato e só entrarei na casa de quem liberrimamente me abrir a porta do seu coração e aí cearei e farei a minha morada.
- Pois sim, mas eu vou andando que já estou velho e cansado …
- Eu acabo de nascer e quem, mesmo sendo velho, renascer comigo, será como uma fonte de água viva a jorrar para a vida eterna.
O velho Pai Natal, resmungando, subiu ao telhado do luxuoso prédio, atirou-se pela chaminé abaixo e desapareceu.
Foi então que a janela onde estava o estandarte se abriu e uma pobre velhinha de rosto enrugado, como um antigo pergaminho, beijou o reverso da imagem do Deus Menino, que estremeceu de emoção. A seguir, encostou a vidraça, apagou a luz e, muito de mansinho, adormeceu. Depois, o Menino Jesus, sem a acordar, pegou nela ao colo e, fazendo do seu pendão um tapete mágico, levou-a consigo para o Céu.
P. Gonçalo Portocarrero de Almada (2010)
* Os primeiros cristãos chamavam dies natalis, ou seja, natal, ao dia da sua morte, porque entendiam que esse era o dia do seu nascimento para a verdadeira vida.
Fonte: Spe Deus
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
domingo, 20 de dezembro de 2015
NOSSA SENHORA DA LAPA - Consagração de SAR o Príncipe das Beiras (vídeos)
Cumprindo uma tradição de séculos, SAR O Príncipe da Beira, Dom Afonso de Santa Maria, consagrou-se a Nossa Senhora no Santuário da Lapa (Sernancelhe, Viseu), no dia 6 de Setembro de 2015, dando continuidade ao acto praticado pelos príncipes e princesas da beira ao atingirem a maioridade. Apesar das históricas ligações a Vila Viçosa, nunca a Família Real portuguesa deixou de estar intimamente ligada ao Santuário da Lapa. E por isso, dezassete anos depois da última visita, D. Duarte de Bragança regressou a Sernancelhe para consagrar o seu filho Afonso à Senhora da Lapa, escolha justificada por esta ligação secular àquele santuário mariano, que é um importante símbolo do culto mariano no nosso país. O Professor Doutor Carvalho Rodrigues e o Dr. Álvaro Menezes, da Real Casa de Viseu, foram os padrinhos escolhidos para a cerimónia.
O Presidente da Câmara Municipal de Sernancelhe, Carlos Silva Santiago, considerou muito feliz a escolha da data para a Consagração, porque coincidiu com a Peregrinação do Minho, a terceira grande romaria da Lapa, manifestando que Sernancelhe se sentiu muito honrada por ter acompanhado e testemunhado "a União Suprema de Sua Alteza Real O Infante Dom Afonso de Santa Maria à Irmandade de Nossa Senhora da Lapa, numa manifestação de grande autenticidade e tradição".
No interior do Santuário mais de uma centena de convidados assistiu à cerimónia, seguida também no exterior por centenas de pessoas através de um ecrã gigante. No templo, D. Afonso de Santa Maria cumpriu um ritual de séculos, ajoelhando perante o altar de Nossa Senhora da Lapa, a quem pediu auxílio e orientação para a sua vida.
O Senhor Padre José Alves Amorim, Reitor do Santuário, completou a cerimónia com a oferta de uma medalha e de uma imagem de Nossa Senhora da Lapa ao Príncipe da Beira, gesto que foi imediatamente retribuído pelo monarca ao oferecer ao Reitor uma medalha. A assinatura do livro de honra foi o último acto da cerimónia de consagração, tendo sido subscrito pelas inúmeras entidades locais e regionais que presenciaram o acto.
Seguiu-se uma procissão, acompanhada por milhares de peregrinos vindos do Minho, rumo ao espaço da missa campal, que foi presidida por Monsenhor Cândido Azevedo e que na homília classificou este dia como histórico para a Lapa e para Sernancelhe. A celebração eucarística foi animada pelo grupo coral residente do Santuário de Nossa Senhora da Lapinha, em Guimarães, denominado "Grupo Coral da Senhora-à-Vila", expressão histórica que serviu para designar, durante séculos, a grande manifestação de religiosidade popular em honra de Nossa Senhora da Lapinha, que hoje em dia é conhecida por Ronda da Lapinha e que acontece no terceiro domingo de junho de cada ano.
sábado, 19 de dezembro de 2015
Apontamento (Das Críticas ao Regime Monárquico)
As actuais críticas ao regime monárquico elaboraram-se sobretudo no século XIX e estão completamente desfasadas.
Mais, tiveram essas críticas um cenário utópico que se materializou em regimes que produziram os maiores morticínios sobre civis, as maiores crueldades e horrores que nunca julgaríamos ser possíveis, sem memória na história.
O ímpeto revolucionário que foi abolindo as monarquias europeias eclodiu com muito sangue, em força indisciplinada, bruta e sanguinolenta, e acabou por impor em consequência as ditaduras mais brutais que quaisquer outras jamais conhecidas.
Fonte: Caderno Monárquico
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
SAR, O Duque de Bragança inaugura museu em Macedo de Cavaleiros
Com um custo estimado de 150 mil euros, o Museu Municipal Martim Gonçalves de Macedo foi inaugurado este sábado por S.A.R. Dom Duarte Pio de Bragança em Macedo de Cavaleiros.
A 14 de Agosto de 1385, Martim Gonçalves de Macedo afirmou Portugal como um Estado soberano e independente na Batalha de Aljubarrota. Para homenagear o feito heróico desta personagem histórica e celebrar a nacionalidade portuguesa, foi inaugurado este sábado pelas 15h um museu com o seu nome. Martim Gonçalves de Macedo, natural de Macedo de Cavaleiros, ficou intrinsecamente ligado à História de Portugal ao salvar, naquele final de tarde do mês de Agosto, a vida do Mestre de Avis (a seguir, Rei D. João I) que, já atirado ao chão perante o castelhano Sandoval, viu a morte à frente e, com ela, as aspirações da independência de Portugal após a crise de 1383–1385. O Escudeiro Macedense, ordenado depois Cavaleiro, desfere o golpe fatal ao Castelhano, ganhando um lugar na História que, entretanto, o viria a esquecer. O seu feito ficará, agora, imortalizado com a existência deste museu, instalado na antiga escola primária do Toural e que custou à autarquia cerca de 150 mil euros. Presentes na cerimónia estiveram S.A.R. D. Duarte Pio, Herdeiro do Trono Português, D. José Cordeiro, Bispo da Diocese de Bragança – Miranda, João Mareco, o Director da Fundação Batalha de Aljubarrota, e António Ponte, Director Regional de Cultura.
“A partir de Macedo de Cavaleiros afirma-se um legado e fazemos a justa homenagem a um conterrâneo umbilicalmente ligado à manutenção da Nacionalidade Portuguesa. Atribui-se a Martim Gonçalves de Macedo o lugar que lhe pertence por direito próprio na História”, referiu o autarca macedense Duarte Moreno, no início da cerimónia, classificando o momento como o “reencontro de Macedo de Cavaleiros com a sua história”.
Em estreia, o Museu Municipal Martim Gonçalves de Macedo alberga a exposição temporária “Assim se fez Portugal”, um trabalho da Associação Terras Quentes, cujo responsável, Carlos Mendes, opta por destacar que muitas das peças expostas não existem "em mais lado nenhum".
Museu de Arte Sacra com nova exposição
Ainda no sábado, em Macedo de Cavaleiros, o Museu de Arte Sacra acolheu a exposição “Deus Menino”. Uma mostra artística que reúne várias imagens do menino Jesus oriundas de algumas paróquias do concelho, assim como a enigmática figura do Menino Jesus da Cartolinha da Sé Catedral, de Miranda do Douro.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
ACLAMAÇÃO DE D. JOÃO IV, O RESTAURADOR
A aclamação e coroação D’El-Rei Dom João IV de Portugal ocorreu a 15 de Dezembro de 1640.
A cerimónia aconteceu num grande teatro de madeira erguido e guarnecido de magníficos e ricos panejamentos, adjacente à engalanada varanda do Paço da Ribeira.
Nesse décimo quinto dia do mês de Dezembro de mil seiscentos e quarenta, as honras começaram pelas cortesias e salvas dos 40 Conjurados e mais alguns membros da nobreza e clero que haviam ajudado na Conjura patriótica.
Em seguida, Dom João IV jurou manter, respeitar, e fazer cumprir os tradicionais foros, liberdades e garantias dos Portugueses, violados pelo seu antecessor estrangeiro, diante dos Três Estados: Nobreza, Clero e Povo de Portugal.
Então, D. Francisco de Mello, de Estoque desembainhado, e levantado com ambas as mãos, como competia ao Condestável, gritou: ‘Real, Real, Real! Pelo mui alto e muito poderoso e excelente Príncipe, Rei e Senhor Dom João IV de Portugal!’ Ao que se lhe seguiram todos os outros presentes fazendo um coro que fez vibrar o palanque e até as pedras da calçada.
Finalmente, Dom João IV foi erguido e aclamado solenemente!
No Assento ficou expresso:
‘Apenas a Comunidade de portugueses reunida na instituição das Cortes pode conferir legitimidade suprema ao poder do Rei, por isso o juramento do rei será legitimado pelo juramento de Fidelidade dos três Estados: Clero, Nobreza e Povos; o Juramento dos Povos terá de ser confirmado pelos legítimos representantes do estado dos Povos, os procuradores dos Concelhos em Cortes. O Rei identifica a vontade expressa de todo um reino. Não se defende a teoria medieval da origem divina do poder régio, mas reside na legitimação da supremacia do Reino de Portugal ao afirmar que os reis recebem o poder do povo para governar sob a condição tácita de reger bem e direitamente. É a tradição portuguesa de autodeterminação a partir da base social dos Três Estados. É a consciência de serviço ao Reino, que nunca será extirpado sequer pelas formas mais extremas de absolutismo.’
Dom João IV usava pela derradeira vez a Coroa dos Reis de Portugal que haveria de oferecer a Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, pela protecção concedida durante a Restauração, coroando-a Rainha de Portugal. Nas coroações dos monarcas subsequentes, durante a Cerimónia de Aclamação, a Coroa Real seria sempre acomodada numa almofada vermelha (cor real) ao lado do novo Rei, como símbolo real.
VIV’Ó REI!
Miguel Villas-Boas
A cerimónia aconteceu num grande teatro de madeira erguido e guarnecido de magníficos e ricos panejamentos, adjacente à engalanada varanda do Paço da Ribeira.
Nesse décimo quinto dia do mês de Dezembro de mil seiscentos e quarenta, as honras começaram pelas cortesias e salvas dos 40 Conjurados e mais alguns membros da nobreza e clero que haviam ajudado na Conjura patriótica.
Em seguida, Dom João IV jurou manter, respeitar, e fazer cumprir os tradicionais foros, liberdades e garantias dos Portugueses, violados pelo seu antecessor estrangeiro, diante dos Três Estados: Nobreza, Clero e Povo de Portugal.
Então, D. Francisco de Mello, de Estoque desembainhado, e levantado com ambas as mãos, como competia ao Condestável, gritou: ‘Real, Real, Real! Pelo mui alto e muito poderoso e excelente Príncipe, Rei e Senhor Dom João IV de Portugal!’ Ao que se lhe seguiram todos os outros presentes fazendo um coro que fez vibrar o palanque e até as pedras da calçada.
Finalmente, Dom João IV foi erguido e aclamado solenemente!
No Assento ficou expresso:
‘Apenas a Comunidade de portugueses reunida na instituição das Cortes pode conferir legitimidade suprema ao poder do Rei, por isso o juramento do rei será legitimado pelo juramento de Fidelidade dos três Estados: Clero, Nobreza e Povos; o Juramento dos Povos terá de ser confirmado pelos legítimos representantes do estado dos Povos, os procuradores dos Concelhos em Cortes. O Rei identifica a vontade expressa de todo um reino. Não se defende a teoria medieval da origem divina do poder régio, mas reside na legitimação da supremacia do Reino de Portugal ao afirmar que os reis recebem o poder do povo para governar sob a condição tácita de reger bem e direitamente. É a tradição portuguesa de autodeterminação a partir da base social dos Três Estados. É a consciência de serviço ao Reino, que nunca será extirpado sequer pelas formas mais extremas de absolutismo.’
Dom João IV usava pela derradeira vez a Coroa dos Reis de Portugal que haveria de oferecer a Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, pela protecção concedida durante a Restauração, coroando-a Rainha de Portugal. Nas coroações dos monarcas subsequentes, durante a Cerimónia de Aclamação, a Coroa Real seria sempre acomodada numa almofada vermelha (cor real) ao lado do novo Rei, como símbolo real.
VIV’Ó REI!
Miguel Villas-Boas
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Tragédia de Mariana faz SAR, Dom Duarte Pio voltar no tempo!
O chefe da Casa Real Portuguesa, Dom Duarte Pio, o Duque de Bragança, ficou profundamente chocado e muito triste com o desastre de Mariana (MG). Ele lembra com extremo carinho a visita que fez àquela cidade, em 2008, para doar o retrato da Rainha Mariana da Áustria, esposa do Rei Dom João V.
O retrato da rainha que dá nome à cidade, foi uma promessa cumprida pelo duque desde 1998, e orna a Câmara Municipal de Mariana.
Na foto, Dom Duarte Pio aparece com Dona Isabel, a Duquesa de Bragança, e os filhos…
Fonte: Pisca Pisca
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
SAR, O Duque de Bragança esteve reunido com o Presidente do Observatório da China
A convite do Senhor Dom Duarte de Bragança (S.A.R.), reuniu-se no dia 10 de Novembro o Presidente do Observatório da China, para a discussão de assuntos de cooperação em projectos de comum interesse no relacionamento com a China, no contexto da próxima viagem de Dom Duarte de Bragança à China.
Fonte: Observatório da China
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
SAR, O SENHOR D. DUARTE PIO DE BRAGANÇA VISITOU A ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DA PÓVOA DE VARZIM
Aquando da visita de D. Duarte Pio de Bragança, este congratulou-se com o facto desta Associação existir por alvará régio de El Rei D. Luís I, datado de 13 de abril de 1893.
Sua Alteza Real D. Duarte Pio, gostou particularmente do Salão Nobre, deixando uma referência de que tinha a Póvoa de Varzim no coração.
Fonte: AEPVZ
domingo, 13 de dezembro de 2015
Visita a Malaca de Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte de Bragança
Eram doze horas do dia 22 de Novembro de 2015 quando a Comunidade do Bairro Português de Malaca recebeu honrosamente Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte de Bragança, numa cerimónia desejada “a bênção do sino” este oferecido pela Fundação Dom Manuel II, para substituir o anteriormente ofertado pela Fundação Calouste Gulbenkian, que se partiu pelo tempo, anos passados a tocar, comunicando à comunidade Portuguese Settlement Malacca, os mais diversos acontecimentos, ainda hoje fiéis no mundo lusófono.
As boas-vindas da apresentação do Senhor Dom Duarte de Bragança, recebido com calorosas saudações e orgulho por receberem no seu chão, “figura tão ilustre de Portugal”.
Após as boas-vindas, o Padre Michael, deu início à cerimónia de bênção do sino, “apelando à comunidade para que, ao ouvir o seu toque, se lembre que não está sozinha e que a união se faz através de Deus e das pessoas”.
Posteriormente, o Regedor Raymond Lopez, fez o seu discurso de abertura agradecendo a presença de Sua Alteza Real e a sua generosidade, citando: “O sino sempre foi e será um elo de ligação e comunicação dentro da comunidade, desde os tempos antigos, para as mais diversas vivências”.
Momento aguardado pelos presentes, o discurso de Sua Alteza Real, que referiu: A Comunidade do Bairro Português de Malaca é considerada um exemplo para Portugal pela sua capacidade de manter viva a sua identidade, cultura e fé. Uma comunidade que convive com várias outras comunidades de várias nacionalidades e culturas e que, mesmo assim, preserva a sua origem e nacionalidade e é motivo de orgulho. Sendo normal que haja diferentes ideias, opiniões e pontos de vista, mas reforçou a importância que se mantenham unidos. Referiu também: a necessidade da geração mais jovem manter vivas as tradições dos seus pais e avós, sobretudo o seu “papiá”, pois fazem parte da sua nacionalidade e identidade. O facto de possuírem ancestrais portugueses é um factor determinante para o progresso de Malaca e da Malásia.
O toque do sino foi o momento alto da cerimónia. A comunidade aplaudiu e exultou o feito que deixava já muita saudade nos seus corações.
Seguiu-se a atuação do grupo folclórico 1511, que cantou em papiá “Yo amor ku bos” e dançou ao ritmo da “Tia Anica de Lolé” e do “Baile da Camacha”.
O almoço foi servido num restaurante local com especialidades malaio-portuguesas, como o famoso “curry devil”, mariscos, vegetais e fruta da época. Uma refeição preparada por um cozinheiro do Bairro Português. A tarde foi preenchida com uma visita à cidade histórica de Malaca.
Nota: A Korsang di Melaka agradece a presença da professora, Rosa Vieira, colocada pelo Camões, I.P. da Cooperação e da Língua, que acompanhou a visita que ficará na história e na memória da comunidade luso de Malaca.
sábado, 12 de dezembro de 2015
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
O Fim da República Velha
No dia 5 de Dezembro de 1917, depois de 7 anos de caos político-social, Sidónio Pais comandava um golpe militar que poria fim à República Velha. Alçados no poder, nenhuma das promessas dos implantadores foram realizadas, pelo contrário: viveu-se o maior ambiente de instabilidade política e social de sempre no País. Eles foram as repressões ao operariado, as perseguições à igreja, as sangrentas divisões entre grupos republicanos rivais cujas lutas pelo poder levaram inclusive a assassinatos como do chefe da revolução do 5 de Outubro, Machado dos Santos e de um dos seus ideólogos, Carlos da Maia. Instantaneamente à golpada que resultou na proclamação da República e com a instalação do Governo Provisório, surgiram tensões entre os republicanos. Primeiro, desencadeou-se uma dialéctica entre os chamados provisórios e o grupo do directório e destacam-se do núcleo dominante, tanto os republicanos do Porto, como o grupo de amigos de Machado Santos. Com efeito o governo provisório significava uma aliança de Afonso Costa, Bernardino Machado e os jovens turcos e Afonso Costa não reconhecia direitos a ninguém que não pertencesse a esse miolo, e que granjeava a cooperação do presidente. Um sintoma de distanciamento dos republicanos do Porto manifestou-se quando Basílio Teles recusou tomar posse como ministro. Sucedem-se as tensões entre os provisórios e o directório do partido. Com efeito, o governo provisório era obrigado a reunir semanalmente com o directório e a junta consultiva do partido republicano, a efectiva trindade governativa da república. Desta trindade se distanciou Machado Santos, assumindo-se como da oposição desde a primeira hora e exigindo o saneamento de altos funcionários das repartições. É apoiado pelos oficiais da marinha que participaram no 5 de Outubro, como Ladislau Parreira, nomeado comandante do quartel de marinheiros de Alcântara, José Carlos da Maia, Sousa Dias, João Stockler, Mendes Cabeçadas e Tito de Morais. Todos os membros deste grupo se intitulavam então como os verdadeiros revolucionários. Surge também um conflito entre os provisórios e o grupo dos republicanos históricos do Porto, ligados ao 31 de Janeiro de 1891 que exigiam a imediata eleição de uma assembleia constituinte, afrontando particularmente Afonso Costa. Afonso Costa, Ministro da justiça do governo provisório de 5 de Outubro de 1910, anuncia novo programa político do em 29 de Agosto de 1911, anuncia o partido republicano como o partido único da República. Alia-se no governo à família Rodrigues, com Rodrigo a ministro e Daniel como governador civil de Lisboa, a dupla que fomenta a formiga branca. Segundo João Chagas, a sua obra política é sempre dirigida contra alguma coisa ou contra alguém. Para Machado Santos, o líder militar da revolução: ‘o mais audaz, o mais inepto e o mais imoral de todos os tiranos.’
Ainda, pelas mãos da Iª república, 200 mil Portugueses foram mobilizados e combateram em África e na Europa – só 55.000 bravos do contingente do Corpo Expedicionário Português na Flandres. 7.500 soldados portugueses perderam a sua vida e 14.062 foram de alguma forma vítimas da Iª Grande Guerra, seja como mortos, feridos ou prisioneiros. Além destas baixas, foram imensuráveis os custos sociais e económicos que tiveram consequências superlativas para a capacidade nacional, e, os objectivos que levaram os responsáveis políticos da República a empurrar os jovens para a guerra saíram gorados em toda a linha. Ao invés da unidade nacional pretendida pelo novel regime saído do golpe revolucionário do 5 de Outubro gerou-se ainda mais instabilidade política que levaria à queda da República Velha.
A 28 de Março de 1916 é decretada a Censura prévia à imprensa e à correspondência enviada para e recebida de países estrangeiros e das colónias.
Recorde-se que nas cartas que El-Rei Dom Manuel II e a Rainha Dona Amélia escreviam do exílio para os seus amigos e colaboradores, para os não por em perigo, ainda que os assuntos tratados fossem os triviais, assinavam respectivamente como Conde Ourém e a Villa-Viçosa (Marquesa).
Sucedem-se dias e noites sangrentas, Movimentos das Espadas, eleições legislativas e governos, o último dos quais só de Afonso Costa e dos seus democráticos e que após a Revolução da Batata, com assaltos a mercearias consequência da carestia de alimentos, é fortemente reprimida pelos sabres da guarda republicana e os cassetetes da polícia. Afonso Costa decreta o Estado de Sítio e suspende as poucas garantias democráticas que ainda existiam.
Assim nesse 5 de Outubro de 1917, o exército chefiado pelo antigo embaixador em Berlim e professor universitário tomava as rédeas do poder. Sidónio Pais conseguiu agregar um vasto contingente militar e com ele ocupou a zona da Rotunda, em Lisboa. Os recontros estenderam-se até ao dia 8 e acarretaram à queda do Governo de Afonso Costa, e do Presidente da República, Bernardino Machado. Afonso Costa é preso no Porto e acabaria exilado em França. O vitorioso Sidónio Pais estabeleceu então um regime presidencialista de perfil autoritário, centrado no culto pessoal, e que lhe granjeou por parte de Fernando Pessoa o epíteto de Presidente-Rei! Estava instaurada a República Nova, consulado que pela sua falta de programa político, económico e social, apoiado apenas na ditadura e repressão, não conseguiria sobreviver ao seu líder que, em 14 Dezembro de 1918 seria assassinado.
Fernando Pessoa, com aquela coragem própria dos homens únicos, apesar da censura e dos perigos, nunca se deixou intimidar e nunca capitulou em considerar que ‘o sistema monárquico seria o mais próprio para uma nação organicamente imperial como é Portugal’, e chega, então, à conclusão:
‘O que é preciso, pois, é estabelecer uma fórmula de transição que sirva de declive natural para a MONARQUIA FUTURA, mas esteja em certa continuidade com o regímen actual. Essa fórmula de transição, já tentada instintivamente por Sidónio Pais, é a república presidencialista, que, por ser república, não perde continuidade com o actual regímen. A tradição não se reata: reconstrói-se.’
Miguel Villas-Boas
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
Conferência “Chefia de Estado – Que Opções”
No Auditório da Biblioteca Nacional decorreu, no dia 21 de Novembro, mais uma conferência organizada pela Real Associação de Lisboa denominada “Chefia de Estado – Que Opções” com a participação dos convidados especiais Doutora Marina Costa Lobo e Profs. Doutores José Adelino Maltez e Lourenço Vilhena de Freitas e com a moderação de Samuel de Paiva Pires.
Além da presença do novo presidente da Causa Real António de Souza-Cardoso, uma numerosa assistência marcou presença nesta conferência, que proporcionou, após as brilhantes intervenções, um debate participado e interessante.
Fonte: Real Associação de Lisboa
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
830 Anos da Morte de D. Afonso Henriques
A 6 de Dezembro de 1185, após um longo reinado de 46 anos, morria El-Rei Dom Afonso I Henriques, nosso Primeiro Rei, com cujas armas se ilustrou o nome e Reino de Portugal.
O Rei Fundador era filho de D. Henrique de Borgonha, Conde de Portucale, e da Infanta Dona Teresa de Leão e, consequentemente, trineto de Roberto II Capeto, Rei de França, e, neto do Rei Afonso VI de Leão e Castela, Imperador das Hispânias.
Afonso I de Portugal, reconhecido comummente como Dom Afonso Henriques, foi cognominado O Conquistador, O Fundador ou O Grande pela fundação do Reino de Portugal, pelas inúmeras batalhas que venceu, e pelas suas muitas conquistas.
Em 1128, o Infante Dom Afonso Henriques, à frente dos portucalenses, travou a Batalha de São Mamede contra os partidários galegos capitaneados pela própria Mãe, Dona Teresa.
Derrotada a mãe, D. Afonso Henriques assume integralmente os destinos do condado Portucalense. Foi após a Batalha de Ourique, na qual derrota avassaladoramente a hoste inimiga, que os Barões portucalenses aclamaram como seu Rei o jovem Infante que os guiara à vitória. Investido de dignidade régia pelos vassalos, declarou a Independência face a Castela-Leão, porém, só foi reconhecido ‘Rex Portucalensis’ pelo Imperador Afonso VII de Castela e Leão com a assinatura do Tratado em Zamora, em 5 de Outubro de 1143, transformando-se o Condado Portucalense em Reino de Portugal, e depois, em 1179, o Papa Alexandre III, através da Bula Manifestis Probatum, confirmou, também, Dom Afonso Henriques como ‘Rex’. Dilatou o território e conquistou aos Mouros: Leiria, Lisboa, Santarém, Almada e a quase totalidade do Alentejo.
Viv’ó Rei dos Reis de Portugal!
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria - Dia da Mãe
ENQUANTO HOUVER PORTUGUESES
8 de Dezembro é dia da Imaculada Conceição ou de Nossa Senhora da Conceição.
Padroeira de Portugal a partir das Cortes de 1645-1646 do Reinado de D. João IV, 8.º Duque de Bragança, em cujas veias corria o sangue de D. Nuno Álvares Pereira / S. Nuno de Santa Maria. Este Rei devolveu aos Portugueses uma Pátria livre, na sequência da Restauração da Independência Nacional levada a cabo pelos 40 Conjurados no 1.º de Dezembro de 1640.
Este é também o verdadeiro Dia da Mãe.
E é ainda o dia em que se deve fazer o Presépio em Família.
Padroeira de Portugal a partir das Cortes de 1645-1646 do Reinado de D. João IV, 8.º Duque de Bragança, em cujas veias corria o sangue de D. Nuno Álvares Pereira / S. Nuno de Santa Maria. Este Rei devolveu aos Portugueses uma Pátria livre, na sequência da Restauração da Independência Nacional levada a cabo pelos 40 Conjurados no 1.º de Dezembro de 1640.
Este é também o verdadeiro Dia da Mãe.
E é ainda o dia em que se deve fazer o Presépio em Família.
João Marchante
Fonte: Eternas Saudades do Futuro
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Um representante histórico é determinante para a estratégia de evolução do País a longo prazo
Associo a monarquia a um sistema político onde a liberdade democrática tem espaço para as alternativas políticas, mas também tem maior espaço para o consenso. Um representante histórico é determinante para a estratégia de evolução do País a longo prazo. Com a Instituição Real em sua representação, o País apresentar-se-ia na sua dimensão social e comunitária, como sociedade plural que procura construir as suas expectativas com diferentes racionalidades e, em comunidade, na partilha de referências históricas, culturais, de solidariedade e de destino.
Fonte: Caderno Monárquico
domingo, 6 de dezembro de 2015
Conto da Real Árvore de Natal
Apesar de originária das culturas e religiões pagãs que celebravam a fertilidade da natureza recorrendo a árvores enfeitadas, a árvore de Natal, tout cour, que chegou aos nossos dias, germinou nos costumes dos povos germânicos cristãos, a partir do século XVI.
Porém, só com a intervenção da realeza – sempre no momento certo -, no século XIX, é que esta tradição de enfeitar o Pinheiro de Natal, assim como demais decorações, se estendeu à restante Europa.
Preponderante na dispersão europeia do costume foi quando, em 1846, o Príncipe germânico Albert de Saxe-Coburgo-Gotha (Dinastia Wettin), marido da Rainha Vitória do Reino Unido, armou uma árvore de Natal no Palácio de Windsor. Depois, bastou uma gravura da família real junto do pinheiro de Natal, e que haveria de ser publicada na revista Illustrated London News, para a tradição se estender por todo o domínio do Império Britânico e por toda a Europa cristã.
Corria, ainda, o mesmo século XIX, quando o Rei consorte Dom Fernando II, marido da Rainha Dona Maria II, e primo do Príncipe Albert, pois nascera Prinz Ferdinand August von Sachsen-Coburg-Gotha-Koháry, introduzir o mesmo costume no Reino de Portugal, país onde a tradição natalícia decorativa abrangia apenas o Presépio. Com o nascimento do Príncipe Real Dom Pedro e os infantes, Dom Fernando II – já Rei-consorte – começou a festejar o Natal segundo o costume germânico que experimentara durante a infância na gélida Alemanha. Para além da Árvore de Natal que enfeitava com bolas de vidro translúcidas de variadas cores e guloseimas, das coroas de advento, o próprio monarca se fantasiava de São Nicolau e distribuía prendas à família – conforme o confirmam gravuras a carvão ilustradas pelo Rei-artista. Depois, até o costume se difundir pela nobreza foi um passo, disseminar-se-ia, então, pela burguesia e, finalmente, pelo Povo, para durar até aos dias de hoje.
Miguel Villas-Boas
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