domingo, 31 de agosto de 2025

Família Real Portuguesa em visita oficial à Hungria


No dia 20 de agosto, por ocasião da Comemoração da Fundação do Estado Húngaro e da Festa de Santo Estêvão, Rei da Hungria, S.A.R. o Senhor D. Duarte, Duque de Bragança, e a sua família, realizaram uma visita oficial à Hungria. Durante a visita, foram recebidos pelo Presidente da República, Dr. Tamás Sulyok, bem como pelo Primeiro-Ministro, Dr. Viktor Orbán, pelo Vice-Primeiro-Ministro, Dr. Zsolt Semjén, e por Sua Eminência o Cardeal Péter Erdő.
Durante a visita foram acompanhados pela Embaixadora da Hungria em Portugal.

Fotografias: Embaixada da Hungria

sábado, 30 de agosto de 2025

É aclamado Rei o Cardeal Dom Henrique

No mesmo dia [28 de Agosto], no infeliz ano de 1578, foi Coroado em Lisboa o Cardeal Henrique, o primeiro que uniu uma e outra púrpura: Celebrou-se o acto na Igreja do Hospital, sítio próprio para um Rei e Reino, enfermos ambos, e quase moribundos; Todavia, não se faltou ao luzimento e pompa que costuma haver em semelhantes ocasiões: Ornou-se ricamente a Igreja, e foi a ela o novo Rei, em hábito de Cardeal, em uma mula, cuja rédea levava Dom Álvaro da Silva, Conde de Portalegre, Mordomo-mor, precedendo a Nobreza, que então se achava na Corte, todos a pé e descobertos, excepto o Duque de Bragança Dom João, que ia a cavalo com o Estoque desembainhado, como Condestável. Na Igreja se havia prevenido um teatro com uma cadeira, onde El-Rei se sentou, e dado e recebido o juramento, como é costume, lhe foi entregue o Ceptro, e com esta Real insígnia na mão, voltou para o Palácio, na mesma forma, e ordem, com que viera.

Pe. Francisco de Santa Maria in «Ano Histórico, Diário Português: Notícia Abreviada de pessoas grandes e coisas notáveis de Portugal», 1744


Fonte: Veritatis

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Martírio de São João Baptista


São João Baptista foi decapitado por defender a indissolubilidade do matrimónio, que é de direito divino, revelado por Deus aos homens. Esta doutrina perene e imutável foi sendo combatida na sociedade ocidental e hoje existe quem combata contra ela dentro da própria Igreja. Mas Deus não Se engana nem nos engana. João não pode ter morrido em vão.

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Santo Agostinho de Hipona, Doutor da Igreja

Origens

O seu nome era Aurélio Agostinho. Nasceu em Tagaste, uma cidade do Norte da África dominada pelos romanos (na região onde hoje fica a Argélia) no dia 13 de Novembro do ano 354. Filho primogénito, o seu pai, Patrício, era pagão e pequeno proprietário de terras. A sua mãe, pelo contrário, era cristã fervorosa, tanto que se tornou santa. Santa Mónica sempre tentou educar o filho na fé cristã. Agostinho, porém, por causa do exemplo do pai, não se importava com a fé.

Infância

Santa Mónica queria que seu filho se tornasse cristão, mas percebia que a hora de Deus ainda não tinha chegado. Tanto que adiou o seu baptismo, com receio de que ele profanasse o Sacramento. Aos 11 anos, Agostinho foi enviado para estudar em Madauro, perto de Tagaste. Lá, estudou literatura latina e algo que o distanciaria da fé cristã: as práticas e crenças do paganismo local e romano.

Juventude conturbada

Com 17 anos foi para Cartago estudar retórica. Embora tenha recebido formação cristã passou a seguir a doutrina maniqueísta, negada veementemente pelos cristãos. Além disso, tornou-se hedonista, ou seja, seguidor da filosofia que tem o prazer como fim absoluto da vida. Dois anos depois, passou a viver com uma mulher cartaginense, com a qual teve um filho chamado Adeodato. O relacionamento dos dois durou 13 anos. Durante todo esse tempo, Santa Mónica rezava pela conversão do filho.

Passagem por várias doutrinas

Agostinho tornou-se um professor de retórica reconhecido. Chegou a abrir uma escola em Roma e conseguiu o posto de professor na corte imperial situada em Milão. Decepcionado com as incoerências do maniqueísmo, aproximou-se do cepticismo. A sua mãe mudou-se para Milão e exerceu certa influência sobre o seu comportamento. Nesse tempo, também decepcionado com o cepticismo, Agostinho aproximou-se do Bispo de Milão (Santo Ambrósio). A princípio, queria apenas ouvir a retórica excelente do Bispo. Antes de se converter, Agostinho separou-se da sua companheira e ainda se envolveu com outras mulheres. Depois, foi-se convencendo da verdade sobre Jesus Cristo pelas pregações de Santo Ambrósio. A sua mãe, ao mesmo tempo, não cessava de orar por ele.

Conversão

Depois das buscas incessantes pela verdade e de vários casos amorosos, Agostinho finalmente rendeu-se à coerência da mensagem de Jesus Cristo. Encontrou em Jesus o que não encontrara em nenhuma outra filosofia, em nenhum outro mestre. Assim, ele e seu filho Adeodato, então com 15 anos, foram baptizados em Milão por Santo Ambrósio, durante uma vigília Pascal. A partir de então, passou a escrever contra o maniqueísmo, que ele conhecia muito bem. Escreveu obras tão importantes que fizeram com que fosse declarado Doutor da Igreja.

Sofrimentos

Agostinho dedicava grande atenção a Adeodato formando-o na fé e nas ciências humanas. De repente, porém, o seu filho veio a falecer. Foi um grande choque. Por causa disso, decidiu voltar para Tagaste. No caminho de volta a sua mãe também faleceu. Agostinho menciona nas suas “Confissões” a maravilha e o alimento espiritual que eram os diálogos que ele tinha com sua a mãe sobre a pessoa de Jesus Cristo e a beleza da fé cristã. Esses diálogos foram decisivos para a sua formação. 

De volta à terra natal

Depois de sepultar a sua mãe continuou decidido a voltar para a terra natal. Ele chegou a Tagaste no ano 288. Lá, optou pela vida religiosa. Junto com alguns amigos na fé, deu início a uma comunidade monástica cujas regras foram escritas por ele mesmo. Deste embrião nasceram várias ordens e congregações religiosas masculinas e femininas, todas seguindo as regras e a inspiração “Agostiniana”.

Não se coloca uma lâmpada debaixo da mesa

O Bispo de Hipona, ao perceber a forte inspiração que Deus colocara na alma de Agostinho, convidou-o para ir juntamente com ele nas missões e pregações. O Bispo, já idoso e enfraquecido, vendo confirmada a sabedoria de Agostinho, ordenou-o como sacerdote, o que foi aceite com grande alegria pelos fiéis. E, depois, em 397, logo após a morte do bispo, o povo, em uma só voz, aclamou Santo Agostinho como Bispo de Hipona. Ele ocupou o cargo durante 34 anos, derramando toda a sua sabedoria nas pregações, nos livros, na caridade para com os pobres, na espiritualidade profunda. Combateu heresias, tornou-se um dos mais importantes teólogos e filósofos da Igreja, influenciando pensadores até o presente. Foi aclamado Doutor da Igreja e um dos “Padres da Igreja” por causa do seu ministério iluminador. Entre os livros de maior destaque nas suas obras, estão “Confissões” e “Cidade de Deus”.

Morte

Santo Agostinho faleceu feliz pela força da Igreja de Hipona, mas, ao mesmo tempo, triste, por causa da invasão bárbara em Hipona, motivo de grandes perseguições contra os fiéis. A sua morte ocorreu a 28 de Agosto do ano 430. Mais tarde, no ano 725, os seus restos mortais foram exumados e trasladados para a cidade de Pavia, em Itália, onde são venerados na igreja de São Pedro do Céu de Ouro. A igreja fica perto do local onde ocorreu a sua conversão.

Oração a Santo Agostinho

Gloriosíssimo Pai Santo Agostinho, que por divina providência fostes chamado das trevas da gentilidade e dos caminhos do erro e da culpa a admirável luz do Evangelho e aos rectíssimos caminhos da graça e da justificação para ser ante os homens vaso de predilecção divina e brilhar em dias calamitosos para a Igreja, como estrela da manhã entre as trevas da noite: alcançai-nos do Deus de toda consolação e misericórdia o sermos chamados e predestinados, como Vós o fostes, a vida da graça e a graça da eterna vida, onde juntamente convosco cantemos as misericórdias do Senhor e gozemos a sorte dos eleitos pelos séculos dos séculos. Amém.

in cruzterrasanta.com.br

terça-feira, 26 de agosto de 2025

Forum Equitação - 8 de Setembro

 Fonte: Revista Equitação

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Da importância de uma boa educação católica

E na carta que acompanhava a representação acerca dos seus intentos, dizia ele [D. Frei Caetano Brandão]:
– Tomara que os Soberanos se desenganassem, que é este o meio mais próprio e eficaz de acudir a uma e outra república [= Estado civil e eclesiástico]. Façam o que fizerem, enquanto se não cuidar efectivamente na educação da plebe, verão perpetuada a cadeia das desordens; porque, enfim, é grande loucura esperar que venha a ser melhor a futura geração, se a não fornecermos de outros recursos, que não teve a nossa.

António Silva Gaio in «D. Frei Caetano Brandão: drama em cinco actos com um escorço biográfico», 1869


Fonte: Veritatis

domingo, 24 de agosto de 2025

D. Luís Filipe – O Grande Príncipe

‘A sua história, como a sua própria vida, mal chegou a começar. Contido e delicado, falando pouco e ouvindo com atenção; gostando de inquirir e de se informar, pela sua precoce seriedade e sentimento das responsabilidades afigurava-se-me uma encarnação do que eu penso de D. Pedro V, com alguma alegria a mais.

Se houvera vivido, ele, que fora preparado para reinar, a que destinos teria conduzido Portugal?’

– João Franco Castello-Branco sobre SAR O Senhor Dom Luís Filipe de Bragança, 5.º Príncipe Real de Portugal e 22.º Duque de Bragança in ‘Cartas D’El-Rei D. Carlos I’

Fonte: Plataforma de Cidadania Monárquica

sábado, 23 de agosto de 2025

SAR, O Senhor Duque de Bragança foi recebido pelo Primeiro-Ministro da Hungria, Viktor Orbán


S.A.R. o Duque de Bragança foi recebido pelo Primeiro-Ministro da Hungria, Viktor Orbán, no âmbito de uma visita oficial que está a realizar aquele país.
A reunião contou também com a presença do Vice-Primeiro-Ministro, Zsolt Semjén, e ainda com György Habsburgo, futuro embaixador da Hungria em Madrid.
Durante a audiência foram debatidos vários temas, nomeadamente, “a importância da família, preservar tradições e combater a imigração ilegal".

Fotografias: Hungary Today

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

A devoção ao Imaculado Coração de Maria


Hoje a Igreja celebra o dia do Imaculado Coração de Maria. A devoção ao Imaculado Coração de Maria consiste na veneração do Coração de Maria, Mãe de Jesus, e ganhou grande destaque com as Aparições de Fátima. Mas a origem deste culto pode ser encontrada nas palavras do Evangelista Lucas, onde o Coração de Maria aparece como uma arca de tesouros (Lc 2, 19) que guarda as mais santas lembranças. 
 
Entretanto foi aumentando, tendo-se desenvolvido por obra de grandes Santos como São Bernardo, Santa Gertrudes, Santa Brígida, São Bernardino de Sena e São João Eudes (1601-1680), que foi um grande promotor da festa litúrgica do Imaculado Coração de Maria e que, já em 1643, começou a celebrá-la com os religiosos de sua congregação. Em 1648, consegue do Bispo de Autun (França) a concessão da festa. Em 1668, a festa e os textos litúrgicos são aprovados pelo Cardeal delegado de toda a França, enquanto Roma se negava, por diversas vezes, a confirmar a festa. 
 
Foi apenas após a introdução da festa do Sagrado Coração de Jesus, em 1765, que será concedida, aqui e ali, a faculdade de celebrar a festa do Coração de Maria, tanto que o Missal Romano de 1814 a elenca ainda entre as festas “pro aliquibus locis”. São João Eudes, nos seus escritos, nunca separou os dois Corações de Jesus e de Maria, e enfatiza a união profunda da Mãe com o Filho de Deus encarnado, cuja vida pulsou por nove meses ritmicamente com aquela do Coração de Maria.
 
A festa foi instituída oficialmente em 1805, pelo Papa Pio VII. Cinquenta anos mais tarde, Pio IX aprovou a Missa e o Ofício próprios. O Papa Pio XII estendeu, em 1944, a toda a Igreja, em perene memória da Consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria, realizada por ele em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial.
 
Em 1948, o Papa Pio XII convida a todos os Católicos a se consagrarem ao Imaculado Coração de Maria através da Encíclica Auspicia Quaedam, onde diz: 
 
“E como o nosso predecessor de imortal memória Leão XIII, nos albores do século XX, quis consagrar todo o género humano ao Sacratíssimo Coração de Jesus, também nós, como que representando a família humana por ele redimida, quisemos solenemente consagrá-la ao coração imaculado de Maria virgem. Desejamos que todos façam o mesmo, sempre que a oportunidade o aconselhar; e não só em cada diocese e cada paróquia, mas também em cada família. Assim esperamos que desta consagração particular e pública nasçam abundantes benefícios e favores celestiais. Seja presságio desses favores celestes e penhor de nossa benevolência paterna a bênção apostólica que damos com efusão de coração a cada um de vós, veneráveis irmãos, a todos aqueles que de boa mente corresponderem a esta nossa carta de exortação, e de um modo particular as caríssimas crianças.” (1 de Maio de 1948).
 
O culto do Imaculado Coração de Maria recebeu um forte impulso após as Aparições de Fátima, em 1917. Os Pastorinhos viram que Nossa Senhora tinha sobre a palma da mão direita um Coração cercado de espinhos que penetravam nele, fazendo-o sangrar horrivelmente. Era o Coração Imaculado de Maria, ultrajado pelos pecados da humanidade, a pedir reparação...
 
A Irmã Lúcia, nas suas memórias, conta que depois da visão do inferno (13 de Julho de 1917), Nossa Senhora disse:
 
“(…) para salvar as almas (...) Deus quer estabelecer no mundo a Devoção ao Meu Imaculado Coração”. 
 
Deus escolheu o Imaculado Coração de Maria, sem mancha e sem pecado, para que, assim como a salvação do mundo veio por Ela na pessoa de Jesus Cristo, também é por meio d'Ela que nós haveremos de ser salvos. Nossa Senhora afirma: “Se fizerem o que eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão a paz”.
 
A Liturgia da festa ressalta a intensa actividade espiritual do Coração da primeira discípula de Cristo, e apresenta Maria propensa, no íntimo do seu coração, à escuta e ao aprofundamento da palavra de Deus. Maria meditou no seu Coração os eventos em que foi envolvida juntamente com Jesus, enquanto procurava penetrar o mistério de tudo aquilo: guardar e meditar no seu Coração todas as coisas, fez com que descobrisse a vontade do Senhor. 
 
Com este seu modo de agir, Maria ensina-nos a viver em profunda união com o Verbo de Deus, a viver saciando-nos e abeirando-nos d'Ele, e também a encontrar Deus na meditação, na oração e no silêncio. Maria ensina-nos a reflectir sobre os acontecimentos da nossa vida quotidiana e a descobrir neles Deus que se revela, inserindo-Se na nossa história.
 
O objecto primário da festa do Coração Imaculado de Maria é a Sua pessoa. O objecto secundário é o Coração simbólico, isto é, o coração físico da Virgem, por ser o símbolo do seu amor e de toda sua vida íntima. Sendo a expressão de todos os seus sentimentos, afectos, e da sua ardentíssima caridade para com Deus, para com o Seu Filho e para com todos os homens, que lhe foram confiados solenemente por Jesus agonizante na Cruz.
 
Esta Festa do Imaculado Coração de Maria sugere o louvor e acção de graças ao Senhor por nos haver dado uma Mãe tão poderosa e misericordiosa, à qual nos podemos dirigir confiadamente em qualquer necessidade. Inspira também que conduzamos uma vida segundo o Coração de Deus, e que peçamos à Virgem Santa a chama de uma ardente caridade.
 
adaptado de 'Pale Ideas'

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Os Heróicos Bombeiros Portugueses

O termo Bombeiro está estreitamente ligado às bombas de água, um dos equipamentos mais importantes no combate aos sinistros e os mais avançados para a época em que foram introduzidas, em Lisboa, no ano de 1734. Neste mesmo ano foram adquiridas mais quatro bombas, em Inglaterra.

Porém, a história dos bombeiros portugueses começa com El-Rei D. João I de Portugal que, através da Carta Régia de 23 de Agosto de 1395, tomou a primeira iniciativa em promulgar a organização do primeiro Serviço de Incêndios de Lisboa, ordenando que:

“…em caso que se algum fogo levantasse, o que Deus não queria, que todos os carpinteiros e calafates venham àquele lugar, cada um com seu machado, para haverem de atalhar o dito fogo. E que outros sim todas as mulheres que ao dito fogo acudirem, tragam cada uma seu cântaro ou pote para acarretar água para apagar o dito fogo”.

Todavia, somente em 1646, no Reinado de D. João IV, se tentou introduzir em Lisboa o sistema usado em Paris, tendo o Senado aprovado a aquisição de diverso material e equipamentos e concedendo prerrogativas a nível de remunerações e de habitações.

A instalação, em Lisboa, dos três primeiros “quartéis”, foi decidida por D. Afonso VI, em 28 de Março de 1678:

O Senado ordenará, com toda a brevidade, que nesta cidade haja três armazéns… e que estejam providos de todos os instrumentos que se julgarem necessários para se acudir aos incêndios, e escadas dobradas de altura competente, para que, com toda a prontidão, se possam remediar logo no princípio…”

Três anos depois, em 1681, a reorganização, continuou, e foram compradas, na Holanda, duas bombas e uma grande quantidade de baldes de couro, sendo distribuídos 50, por cada bairro. Os pedreiros, os carpinteiros e outros mestres passaram a ser alistados para o combate aos sinistros, ficando sujeitos a uma pena de prisão por cada incêndio, a que não comparecessem.

No reinado do D. João V, em 1722, é fundada no Porto a Companhia do Fogo ou da Bomba, constituída por 100 homens práticos, capazes de manobrarem a “Bomba, machados e fouces”.

A primeira Companhia de Bombeiros de Lisboa, criada em 17 de Julho de 1834 pela Câmara Municipal, que ficou também conhecida por Companhia do Caldo e do Nabo. O compositor Guilherme Cossoul foi o 1º Bombeiro Voluntário e fundador da Companhia de Voluntários Bombeiros de Lisboa, criada, em 1868, e que depois, em 1880, passou a Real Associação de Bombeiros Voluntários de Lisboa.

A partir do ano 1868, foram introduzidas as bombas a vapor, originando a obrigatoriedade dos proprietários instalarem bocas-de-incêndio nos prédios. Apareceu também a escada Fernandes, e foi instituída a classe de Bombeiros permanentes, os Sapadores termo que vem do latim Sapa.

Real Associação de Bombeiros Voluntários da Ajuda foi fundada em 10 de Abril de 1880. O seu primeiro comandante foi o Infante D. Afonso Henriques de Bragança. A RABVA recebeu o alvará de Real Associação em 2 de Maio de 1881 e funcionava como sede numa parte do próprio Palácio da Ajuda.

Miguel Villas-Boas

Fonte: Plataforma de Cidadania Monárquica

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

São Bernardo aconselha: Em caso de dificuldade invoca Maria

E o nome da Virgem era Maria (Lc. 1, 27). Falemos um pouco deste nome que significa, segundo se diz, Estrela do Mar, e que convém maravilhosamente à Virgem Mãe. .... Ela é verdadeiramente esta esplêndida estrela que devia se levantar sobre a imensidade do mar, toda brilhante por seus méritos, radiante por seus exemplos.

Ó tu, quem quer que sejas, que te sentes longe da terra firme, arrastado pelas ondas deste mundo, no meio das borrascas e tempestades, se não queres soçobrar, não tires os olhos da luz desta estrela.

Se o vento das tentações se levanta, se o escolho das tribulações se interpõe em teu caminho, olha a estrela, invoca Maria.

Se és balouçado pelas vagas do orgulho, da ambição, da maledicência, da inveja, olha a estrela, invoca Maria.

Se a cólera, a avareza, os desejos impuros sacodem a frágil embarcação de tua alma, levanta os olhos para Maria.

Se, perturbado pela lembrança da enormidade de teus crimes, confuso à vista das torpezas de tua consciência, aterrorizado pelo medo do Juízo, começas a te deixar arrastar pelo turbilhão da tristeza, a despenhar no abismo do desespero, pensa em Maria.

Nos perigos, nas angústias, nas dúvidas, pensa em Maria, invoca Maria.

Que seu nome nunca se afaste de teus lábios, jamais abandone teu coração; e para alcançar o socorro da intercessão d'Ela, não negligencies os exemplos de sua vida.

Seguindo-A, não te transviarás; rezando a Ela, não desesperarás; pensando n'Ela, evitarás todo erro.

Se Ela te sustenta, não cairás; se Ela te protege, nada terás a temer; se Ela te conduz, não te cansarás; se Ela te é favorável, alcançarás o fim.

E assim verificarás, por tua própria experiência, com quanta razão foi dito: "E o nome da Virgem era Maria."

São Bernardo de Claraval in 'Louvores da Virgem Maria' - Super missus, 2ª homilia


terça-feira, 19 de agosto de 2025

Dias Medievais em Castro Marim

É o maior evento regional de recriação histórica e que marca a agenda cultural de Castro Marim e do Algarve, durante cinco dias emocionantes e muito aguardados. A 26.ª edição dos Dias Medievais em Castro Marim decorre entre os dias 27 e 31 de Agosto, prometendo uma viagem inesquecível ao passado e que atrai anualmente milhares de pessoas.

Este regresso à época mais intrigante e misteriosa da história de Portugal tem Castro Marim como o cenário mais leal possível à Idade Média, transformando as ruas e ruelas da vila com rigor, numa experiência única e difícil de esquecer.


Mais informação:


https://diasmedievais.cm-castromarim.pt/info/

segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Frasco de óleo de São Charbel enche-se milagrosamente


Mons. Pasquale Silvestri, pároco da igreja de São Ferdinando, em Nápoles, reportou um acontecimento extraordinário: no dia 24 de Julho ungiu mais de 500 fiéis na sua igreja. Muitos deles estavam doentes. Utilizou óleo bento proveniente da Cúria Maronita, em Roma.

Quando o frasco de óleo estava quase no fim, Mons. Silvestri começou a recear que não fosse suficiente. «Não imaginava que viesse a haver tanta gente», escreveu ele numa carta datada de 27 de Julho ao Padre Elias Hamhoury, antigo postulador da canonização de São Charbel.

O sacerdote conseguiu ungir todos os doentes presentes. Depois, ficou surpreendido: «Quando terminei», recorda, «fechei o frasco e voltei a colocá-lo na caixa. Mas, quando o guardei no cofre, vi que estava novamente cheio. Não conseguia acreditar no que estava a ver.»

O sacerdote partilhou o acontecimento com os fiéis presentes. No dia seguinte, peregrinos libaneses repararam que o óleo exalava o perfume dos cedros do Líbano.

O pároco, que ficou devoto São Charbel recentemente, guardou o frasco para eventual investigação.

São Charbel (1828–1898) foi um eremita libanês de Beqaa-Kafra, conhecido por muitos milagres.

in gloria.tv


domingo, 17 de agosto de 2025

Constituição

Constituição – Este vocábulo assim como outro igualmente desventurado, a saber – Filosofia –, muito queixosos devem estar destes últimos tempos, que fizeram aborrecível, o que de sua natureza se devia respeitar e acatar. Por ventura os Soldados de Afonso Henriques, esses varões de mão cheia, que assistiram às Cortes de Lamego, esses Ricos Homens, que tanto luziram nas Cortes seguintes, eram por aí alguns miseráveis anarquistas? Esses Reis Legisladores Afonsos, Dinizes e Joões, eram por aí alguns mantenedores da escravidão dos povos? Por ventura esse Portugal velho, que estendeu o seu nome e as suas conquistas até ao berço da aurora, que descobriu novos mundos, que sobressaiu nas armas e nas letras quando muitos povos Europeus, ou jaziam na infância social, ou na barbaridade, fez todos estes prodígios sem ter uma Constituição? Se isto fora possível, teríamos neste prodígio o maior de todos. Logo para que berravam os Pedreiros que não tínhamos Constituição? Sim, faltava o que eles entendem por Constituição e vem a ser o predomínio, ou entronização da seita, que nasceu (ou foi vomitada dos quintos dos infernos) para atropelar usos, costumes, leis, e direitos, ou sociais, ou da própria natureza! Quem não jurasse a Constituição era desnaturalizado, exterminado, e acabava de ser Cidadão Português, e quem insistia pela observância da Constituição era suspeito, era um Realista, um corcunda! Não sei como se podia ser juiz com tais mordomos; só o poderia ser quem estivesse inteirado de que a Constituição se fizera só para enganar o povo, e assegurar a esta boa sombra todos os negócios que se tratavam nas sombras da noite. Cumpre assinarmos a diferença de sentido em que os Pedreiros tomam esta palavra. Os Peninsulares, ainda um pouco temerosos de avançarem longe… fazem semblante de quererem – Monarquia Hereditária – como fundamento principal de suas Constituições, já se sabe com a própria malícia da Constituição Francesa de 1791, que declarou o Rei inviolável, e que daí a bem poucos anos lhe separou a cabeça do corpo: os Alemães, como ainda farei ver miudamente na minha “Introdução à História do Maçonismo Português”, são nesta parte melhores arquitectos – nada de Rei senão electivo, já se sabe, para que esta altíssima dignidade venha a recair em algum Pedreirão, e tudo lhe fique em casa… Ai, e mil vezes ai, dos Soberanos que se fiarem nestas Constituições modernas, talhadas pelo espírito maçónico e andejas com as Luzes do século! Tudo velho é um princípio decisivo e certíssimo em Moral, e também o é em política. As novas teorias aviltam os Reis, empobrecem as Nações, e cedo ou tarde roubam ao homem o melhor presente da Divindade à Religião! E ainda querem fazer mais ensaios, mais tentativas! Triste da geração, que é obrigada a sofrer os Optimistas. Vamos indo com os nossos usos góticos e rançosos, e deixemos gritar a Maçonaria. Nada de Câmaras à Francesa, ou à Inglesa, nada de macaquices. Tudo à Portuguesa. Quem se não pode amoldar às nossas instituições velhas e carcomidas, vá por esse mundo fora atrás das novas e fique certo de que não deixa saudades.

D. Frei Fortunato de São Boaventura in «O Mastigóforo: Prospecto de um Dicionário das Palavras e Frases Maçónicas», Nº 1, 1824

Fonte: Veritatis

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Foi Assumpta ao Céu a Virgem Santa Maria!

Foi em 1950, que o Papa Pio XII proclamou o dogma da Assunção de Nossa Senhora em corpo e alma aos Céus. Para tal, na sua Bula Munificentissimus Deus, o Santo Padre deixou-nos alguns fundamentos para afirmar a Assunção da nossa Mãe do Céu:

14. Os fiéis, guiados e instruídos pelos pastores, souberam por meio da Sagrada Escritura que a virgem Maria, durante a sua peregrinação terrestre, levou uma vida cheia de cuidados, angústias e sofrimentos; e que, segundo a profecia do santo velho Simeão, uma espada de dor lhe traspassou o coração, junto da cruz do seu divino Filho e nosso Redentor. E do mesmo modo, não tiveram dificuldade em admitir que, à semelhança do seu unigénito Filho, também a excelsa Mãe de Deus morreu. Mas essa persuasão não os impediu de crer expressa e firmemente que o seu sagrado corpo não sofreu a corrupção do sepulcro, nem foi reduzido à podridão e cinzas aquele tabernáculo do Verbo divino. Pelo contrário, os fiéis iluminados pela graça e abrasados de amor para com aquela que é Mãe de Deus e nossa Mãe dulcíssima, compreenderam cada vez com maior clareza a maravilhosa harmonia existente entre os privilégios concedidos por Deus àquela que o mesmo Deus quis associar ao nosso Redentor. Esses privilégios elevaram-na a uma altura tão grande, que não foi atingida por nenhum ser criado, exceptuada somente a natureza humana de Cristo.

16. De modo ainda mais universal e esplendoroso se manifesta esta fé dos pastores e dos fiéis, com a festa litúrgica da assunção celebrada desde tempos antiquíssimos no Oriente e no Ocidente. Nunca os santos padres e doutores da Igreja deixaram de haurir luz nesta solenidade, pois, como todos sabem, a sagrada liturgia, "sendo também profissão das verdades católicas, e estando sujeita ao supremo magistério da Igreja, pode fornecer argumentos e testemunhos de não pequeno valor para determinar algum ponto da doutrina cristã".[1]

20. A Liturgia da Igreja não cria a fé católica, mas supõe-na; e é dessa fé que brotam os ritos sagrados, como da árvore os frutos. Por isso os santos Padres e doutores nas homilias e sermões que nesse dia fizeram ao povo, não foram buscar essa doutrina à liturgia, como a fonte primária; mas falaram dela aos fiéis como de coisa sabida e admitida por todos. Declararam-na melhor, explicaram o seu significado e o fato com razões mais profundas, destacando e amplificando aquilo a que muitas vezes os livros litúrgicos apenas aludiam em poucas palavras, a saber, que com esta festa não se comemora somente a incorrupção do corpo morto da santíssima Virgem, mas principalmente o triunfo por ela alcançado sobre a morte e a sua celeste glorificação à semelhança do seu Filho unigénito, Jesus Cristo.

21. S. João Damasceno, que entre todos se distingue como pregoeiro dessa tradição, ao comparar a assunção gloriosa da Mãe de Deus com as suas outras prerrogativas e privilégios, exclama com veemente eloquência: "Convinha que aquela que no parto manteve ilibada virgindade conservasse o corpo incorrupto mesmo depois da morte. Convinha que aquela que trouxe no seio o Criador encarnado, habitasse entre os divinos tabernáculos. Convinha que morasse no tálamo celestial aquela que o Eterno Pai desposara. Convinha que aquela que viu o seu Filho na cruz, com o coração traspassado por uma espada de dor de que tinha sido imune no parto, contemplasse assentada à direita do Pai. Convinha que a Mãe de Deus possuísse o que era do Filho, e que fosse venerada por todas as criaturas como Mãe e Serva do mesmo Deus".[2]

29. Entre os escritores sagrados que naquele tempo com vários textos, comparações e analogias tiradas das divinas Letras, ilustraram e confirmaram a doutrina da assunção em que piamente acreditavam, ocupa lugar primordial o doutor evangélico S. António de Pádua. Na festa da assunção, ao comentar aquelas palavras de Isaías: "glorificarei o lugar dos meus pés" (Is 60,13), afirmou com segurança que o divino Redentor glorificou de modo mais perfeito a sua Mãe amantíssima, da qual tomara carne humana. "Daqui, vê-se claramente", diz, "que o corpo da santíssima Virgem foi assunto ao céu, pois era o lugar dos pés do Senhor". Pelo que, escreve o Salmista: "Erguei-vos, Senhor, para o vosso repouso, vós e a Arca da vossa santificação" (Sl 131, 8). E assim como, acrescenta ainda, Jesus Cristo ressuscitou triunfante da morte e subiu para a direita do Pai, assim também "ressuscitou a Arca da sua santificação, quando neste dia a virgem Mãe foi assunta ao tálamo celestial".[3]

34. [...] Seguindo o comum sentir dos cristãos, recebido dos tempos antigos S. Roberto Belarmino exclamava: "Quem há, pergunto, que possa pensar que a arca da santidade, o domicílio do Verbo, o templo do Espírito Santo tenha caído em ruínas? Horroriza-se o espírito só com pensar que aquela carne que gerou, deu a luz, alimentou e transportou a Deus, se tivesse convertido em cinza ou fosse alimento dos vermes".[4]

35. De igual forma S. Francisco de Sales afirma que não se pode duvidar que Jesus Cristo cumpriu do modo mais perfeito o divino mandamento que obriga os filhos a honrar os pais. E a seguir faz esta pergunta: "Que filho haveria, que, se pudesse, não ressuscitava a sua mãe e não a levava para o céu?"[5] E S. Afonso escreve por sua vez: "Jesus não quis que o corpo de Maria se corrompesse depois da morte, pois redundaria em seu desdouro que se transformasse em podridão aquela carne virginal de que ele mesmo tomara a própria carne".[6]

38. Todos esses argumentos e razões dos santos Padres e teólogos apoiam-se, em último fundamento, na Sagrada Escritura. Esta nos apresenta a Mãe de Deus extremamente unida ao seu Filho, e sempre participante da sua sorte. Pelo que parece quase que impossível contemplar aquela que concebeu, deu à luz, alimentou com o seu leite, a Cristo, e o teve nos braços e apertou contra o peito, estivesse agora, depois da vida terrestre, separada dele, se não quanto à alma, ao menos quanto ao corpo.

40. Deste modo, a augustíssima Mãe de Deus, associada a Jesus Cristo de modo insondável desde toda a eternidade "com um único decreto" [7] de predestinação, imaculada na sua concepção, sempre virgem, na sua maternidade divina, generosa companheira do divino Redentor que obteve triunfo completo sobre o pecado e suas consequências, alcançou por fim, como suprema coroa dos seus privilégios, que fosse preservada da corrupção do sepulcro, e que, à semelhança do seu divino Filho, vencida a morte, fosse levada em corpo e alma ao céu, onde refulge como Rainha à direita do seu Filho, Rei imortal dos séculos (cf. 1Tm 1,17).


44. "Pelo que, depois de termos dirigido a Deus repetidas súplicas, e de termos invocado a paz do Espírito de verdade, para glória de Deus omnipotente que à virgem Maria concedeu a sua especial benevolência, para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e triunfador do pecado e da morte, para aumento da glória da sua augusta mãe, e para gozo e júbilo de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos s. Pedro e s. Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial".

45. Pelo que, se alguém, o que Deus não permita, ousar, voluntariamente, negar ou pôr em dúvida esta nossa definição, saiba que naufraga na fé divina e católica.

47. A ninguém, pois, seja lícito infringir esta nossa declaração, proclamação e definição, ou temerariamente opor-se-lhe e contrariá-la. Se alguém presumir intentá-lo, saiba que incorre na indignação de Deus omnipotente e dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo.

Dado em Roma, junto de São Pedro, no ano do jubileu maior, de 1950, no dia 1° de Novembro, festa de todos os santos, no ano XII do nosso pontificado.

Neste dia tão especial, recorramos à nossa Mãe, ela que é a Medianeira de todas as graças, com confiança, sabendo as palavras do Papa Leão XIII, no ponto 12 da sua Carta Encíclica Octobri Mense:

Por consequência, pode-se com toda a verdade e rigor afirmar que, por divina disposição, nada nos pode ser comunicado, do imenso tesouro da graça de Cristo - sabe-se que "a glória e a verdade vieram de Jesus Cristo" (Jo 1, 17), - senão por meio de Maria. De modo que, assim como ninguém pode achegar-se ao Pai Supremo senão por meio do Filho, assim também, ordinariamente, ninguém pode achegar-se a Cristo senão por meio de sua Mãe.

Honremos, então, a Santíssima Virgem, cantando-lhe o que ela mesma cantou:

Em Latim:

Magnificat anima mea Dominum
Et exultavit spiritus meus in Deo salutari meo.
Quia respexit humilitatem ancillæ suæ: ecce enim ex hoc beatam me dicent omnes generationes.
Quia fecit mihi magna qui potens est, et sanctum nomen eius.
Et misericordia eius a progenie in progenies timentibus eum.
Fecit potentiam in brachio suo, dispersit superbos mente cordis sui.
Deposuit potentes de sede et exaltavit humiles.
Esurientes implevit bonis et divites dimisit inanes,
Suscepit Israel puerum suum recordatus misericordiæ suæ,
Sicut locutus est ad patres nostros, Abraham et semini eius in sæcula.

Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto
Sicut erat in principio, et nunc, et semper, et in saecula saeculorum.
Amen.

Em Português:

A minha alma glorifica o Senhor
E o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua Serva: de hoje em diante me chamarão bem aventurada todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que o temem.
Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,
Como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo
Como era no princípio, agora e sempre.

Amén.

Regina in caelum assumpta, ora pro nobis!

PF

Notas:

[1] Pio XII, Carta Enc. Mediator Dei
[2] S. João Damasceno, Encomium in Dormitionem Dei Genetricis semperque Virginis Mariae, hom. II, 14
[3] S. António de Padua, Sermones dominicales et in solemnitatibus. In Assumptione S. Mariae Virginis Sermo
[4] S. Roberto Belarmino, Conciones habitae Lovanii, concio 40: De Assumptione B. Mariae Virginis
[5] S. Francisco de Sales, Sermon autographe pour la fête de l'Assomption
[6] S. Afonso Maria de Ligório, As glórias de Maria, parte II, disc. 1
[7] Pio IX, Bula Ineffabilis Deus


Fonte: Senza Pagare