sábado, 29 de julho de 2023

UMA DEMOCRACIA EM CHAMAS

 


A "casa da democracia" está em sobressalto.

Durante a semana passada, o ministério público lançou uma vasta operação com buscas domiciliárias ao PSD, um dos dois partidos governamentais desta miserável República.

Aparentemente, era visado o aproveitamento de dinheiros públicos para pagamento a diversos assessores que servem o partido.

E a indignação começou quase de imediato, conseguindo-se algo inédito nesta putrefacta partidocracia: - a unanimidade no repúdio a tal operação judicial.

É o próprio Sr Santos Silva, número dois desta bafienta Republica revolucionária, quem rasga as vestes e grita pela "desproporção de meios" e a "violação do segredo de justiça", juntando-se ao coro partidário de "violação do direito à privacidade" e outros direitos sacados à pressa do "supermercado de direitos", os quais, na falta de interesse mediático, depressa ganham o adjectivo de "relativos". O veredicto deste número dois foi impressionante, o assunto vai ser levado à próxima reunião de líderes partidários!

Mas o que verdadeiramente indigna a manada partidária, é ser desmascarada numa prática comum a todos eles e os números são expressivos, numa sociedade marcada pela miséria: - quase cem milhões do erário público correm para os seus bolsos, isto sem contar com outros cem milhões, para cobrir a faustosa despesa da "casa da democracia".

Mas tal é compreensível:- a manada partidária precisa de muitos assessores, sem os quais seriam difíceis, ridículos relatórios sobre companhias aéreas, ou leis geradoras, na sociedade, de consensos de repulsa como a lei da eutanásia, ou a lei mais habitação.

O sumptuoso gasto está derradeiramente justificado na corrupção que escorre pelas paredes da "casa da democracia" e na mediocridade desta bafienta república liberal-revolucionária.

A manada partidária prepara-se agora para "clarificar" a lei de financiamento, dando corpo à legalização do furto partidário a que diariamente estamos sujeitos, com o habitual beneplácito presidencial.

Como intrínsecos reaccionários que somos, continuaremos assim a combater pela primasia do serviço à Pátria, contra a descarada corrupção partidaria, pela tão portuguesa Monarquia de Poder Pessoal, contra a mediocridade desta república liberal, pelo Reinado Social de Cristo, contra este laicismo satânico que nos escraviza.

Por Deus, Pátria e Rei Legitimo

Valentim Rodrigues

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