quinta-feira, 31 de julho de 2025
Dia de Santo Inácio de Loyola, fundador dos jesuítas
quarta-feira, 30 de julho de 2025
Recordar O Infante D. Afonso de Bragança Que Nasceu A 31 de Julho de 1865
Dom Afonso Henriques de Saxe-Coburgo-Gota e Bragança nasceu às 2 horas da manhã de 31 de Julho de 1865, no Paço Real da Ajuda, em Lisboa, com a titularia de Infante de Portugal e 3.º Duque do Porto (título real de cortesia dos filhos secundogénitos do Rei de Portugal).
Sua Alteza Sereníssima O Senhor Infante Afonso Henriques Maria Luís Pedro de Alcântara Carlos Humberto Amadeu Fernando António Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis João Augusto Júlio Valfando Inácio de Bragança era filho D’El-Rei Dom Luís I e da Rainha Dona Maria Pia, e irmão mais novo de Dom Carlos, Duque de Bragança e Príncipe Real. Ao contrário do irmão não lhe eram pedidas responsabilidades para reinar pelo que enveredou por uma carreira militar na arma de Artilharia.
O 3.º Duque do Porto foi ainda 24.° e último Condestável de Portugal, 109.º governador e 51.º e último Vice-Rei da Índia Portuguesa – que pacificou, já no reinado do irmão, enquanto Tenente-Coronel de Artilharia à cabeça de apenas 22 oficiais e 567 praças frente a milhares de Maratas e Ranes, nas Campanhas da Expedição de 1895/96. ‘Abraço-te do coração pelos serviços que, com risco da própria vida, prestaste à nossa querida Pátria e peço-te que comuniques aos oficiais e praças debaixo do teu comando quanto me é grato saber o modo como soldados portugueses têm continuado a honrar o nome do seu País.’, escreveu El-Rei Dom Carlos ao Infante Dom Afonso.
Regressado à metrópole e à capital, era um reconhecido entusiasta dos automóveis, sendo o organizador das primeiras corridas de automóveis em Portugal, sendo a primeira corrida, em Agosto de 1902, no hipódromo de Belém, onde o Fiat de D. Afonso, ao despique, com um Locomobile conduzido pelo norte-americano Abott, um Panhard et Levassor conduzido pelo francês Beauvalet e um Darracq conduzido por Alfredo Vieira, e deram 10 voltas num disputada corrida com Abbot a vencer. Fundou ainda o Real Automóvel Club de Portugal.
Deve-se, ainda, ao Infante Dom Afonso Henriques de Bragança a fundação, em 10 de Abril de 1880, da Real Associação de Bombeiros Voluntários da Ajuda, da qual foi o seu primeiro comandante. A RABVA recebeu o alvará de Real Associação em 2 de Maio de 1881 e funcionava como sede numa parte do próprio Palácio da Ajuda.
Fruto da mal-intencionada campanha republicana que visava denegrir os membros da Família Real Portuguesa ficou injustamente conhecido como «O Arreda». O que não conta essa estória é que Dom Afonso como comandante dos Bombeiros Voluntários da Ajuda percorria as ruas de Lisboa num carro de bombeiros – pago do próprio bolso – a alta velocidade para levar o auxílio a quem tinha os seus bens a serem consumidos pelo fogo ou para combater incêndios nas matas adjacentes, perigando a própria vida, e como não havia sirenes nesse tempo fazia-o com uma palavra de ordem, o grito, de ‘Arreda, Arreda!’ para que os hipomóveis e os peões saíssem da frente, o que lhe valeu o cognome pouco abonatório, pois como era entusiasta de carros e foi o responsável pela organização das primeiras corridas de automóveis em Portugal, a propaganda anti-monarquia pretendeu passar a ideia que era por conduzir o seu automóvel Fiat a alta velocidade – uns ‘estonteantes’ 20 km/hora -, pelas ruas da Capital aos gritos de ‘Arreda!’, para as pessoas se afastarem e não serem atropeladas.
Com o Regicídio, no qual o terrorismo da Carbonária e dos republicanos ceifaram a vida d’el-Rei Dom Carlos e do Príncipe Real Dom Luís Filipe de Bragança, no reinado do sobrinho El-Rei Dom Manuel II, o Infante Dom Afonso foi jurado herdeiro da coroa e designado 6° Príncipe Real de Portugal.
Após a golpada revolucionária que implantou a república, D. Afonso exilou-se em Itália, com a sua mãe. Foi um exílio muito isolado e solitário, especialmente a partir da morte da mãe a quem era muito dedicado. Com o casamento de D. Manuel II com Dona Augusta Vitória, o afastamento de tio e sobrinho aumenta, e contrariando a posição da Família Real Portuguesa e Italiana, acaba por casar-se, em Madrid em 1917, tornando-se o 4° marido de Nevada Stoody Hayes Chapman, uma cidadã norte-americana; desse casamento morganático – quando alguém de sangue real se casa com pessoa de condição inferior não transmitindo prerrogativas – não houve descendência. Com o afastamento da Família passa a viver modestamente numa aldeia italiana, Posilippo, onde a saúde do Infante se deteriora rapidamente, perdendo inclusive a memória, acabando por falecer hemiplégico, em Nápoles, em 21 de Fevereiro de 1920, com apenas 54 anos.
A 2 de Março de 1922, os restos mortais do Infante Dom Afonso de Bragança são desembarcados na Pátria, com honras militares, velado na capela do Arsenal e depois percorrendo o caminho até S. Vicente ao som da Marcha Fúnebre de Chopin, num armão que carregou a urna de prata maciça, onde sob uma almofada no mesmo metal repousava uma coroa Real, cobertos pelo Pavilhão de Vice-Rei da Índia. Retirada a urna do armão, esta foi carregada pelos seus companheiros bombeiros ao som de uma salva de 13 tiros da artilharia do campo de Santa Clara, sendo sepultado com honras de Estado no Panteão dos Bragança, no Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa.
Por todos os seus feitos ao serviço da Pátria, enquanto Infante de Portugal, é, portanto, impreterível fazer a devida Honra e Justiça à Memória do Infante Dom Afonso Henriques de Bragança que com galhardia tanto honrou a divisa da sua corporação de bombeiros: ‘Vida por Vida’.
Miguel Villas-Boas
terça-feira, 29 de julho de 2025
Quem quer expulsar os cristãos e porquê?
Fonte: Senza Pagare
segunda-feira, 28 de julho de 2025
A glória e o prestígio das instituições
A motivação para a disputa política (em termos latos) na assunção de cargos de relevo público é um tema que me vem merecendo reflexão. O que atrai um individuo a ir à luta dentro de um partido ou organização cívica? É possível a criação de incentivos para envolver “os melhores” da nossa comunidade para as maçadas e sacrifícios que implicam as causas públicas?
Sou daqueles que considera ser importante uma justa remuneração dos altos cargos políticos, algo que não acontece nos nossos dias. Actualmente a assunção de um cargo de responsabilidade num governo ou autarquia implica, para uma pessoa habilitada e perfil para as funções, um sacrifício pessoal em matéria de vencimento. Mal comparado, como no séc. XIX em que só aqueles que tinham fortuna familiar podiam ambicionar a uma carreira política. Esse facto provavelmente afastava muita gente com muito mérito e apetência.
Mas confesso que não acredito que o dinheiro tenha assim tanto peso na discriminação dos “melhores”. A vida tem-me demonstrado que a grande maioria das pessoas que alcançaram cargos de relevância pública o fizeram movidas por um instinto de combatividade, um “bichinho” indomável, acompanhado por mais ou menos idealismo. Algo que nasce com as pessoas. Ou seja, parece-me que a principal motivação, para diferentes funções e graus de responsabilidade e escala de relevância pública, quem na sociedade civil se envolve neles o faz por inconformismo. Por causa duma inquietação existencial inata, que na maior parte das vezes vai conduzir o individuo a funções de liderança ou de relevância social. Não me parece de todo que a motivação material seja o factor preponderante na escolha dum percurso desses.
Naquilo em que eu acredito é no peso do prestígio das instituições para a atracção dos melhores. A escolha de despender energias, de devotar e sacrificar a vida num determinado cargo público, tem principalmente a ver com a autoridade que emana dessa função. Definitivamente a atracção da glória, do reconhecimento social, é um factor muito mais determinante que o material.
Daí que, antes de tudo o mais, o mais importante, e, no entanto, o mais difícil para a atracção dos melhores, seja o prestígio das instituições a que se concorre. Sei bem como é difícil inverter a lógica da “má moeda que afasta a boa moeda”, da rampa deslizante em que se vêm desgastando o prestígio das mais importantes funções do Estado.
E como bem sabem V. Exas., quanto a mim devíamos salvaguardar desta lógica mesquinha e imponderável o mais alto magistrado da Nação.
João Távora
Fonte: Real Associação de Lisboa
domingo, 27 de julho de 2025
SS. AA. RR. Os Senhores Duques de Bragança na festa nacional do dia da Bélgica a convite do Embaixador da Bélgica
sábado, 26 de julho de 2025
Sant'Ana, Mãe de Nossa Senhora e Avó de Jesus
sexta-feira, 25 de julho de 2025
Da Sinagoga de Satanás
quinta-feira, 24 de julho de 2025
Assinatura de um protocolo com a Montis - Associação para a Gestão e Conservação da Natureza
Nesse sentido, convidamos os nossos associados e amigos a presenciar a cerimónia de assinatura do protocolo, no próximo dia 26, pelas 11:30hs, que contará com a presença de SAR o Senhor Dom Duarte de Bragança, que deste modo apadrinha esta jornada de cariz ambiental e ecológico.
Após a cerimónia, decorrerá um almoço convívio.
Para mais esclarecimentos e inscrições, contacte-nos através do endereço secretariado@reallisboa.pt, pelo telefone 213 428 115 ou presencialmente na nossa sede de 2ª a 6ª feira no NOVO HORÁRIO entre as 14:00hs e as 17:00hs.
quarta-feira, 23 de julho de 2025
Comemoração dos 700 anos da Peregrinação da Rainha Santa Isabel de Portugal - 25 de Julho, 17h00, no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, Coimbra
Na próxima Sexta-feira, dia 25 de Julho, a partir das 17h00, no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, comemoram-se os 700 anos da Peregrinação da Rainha Santa Isabel a Santiago de Compostela.
A Confraria da Rainha Santa Isabel preparou um programa para assinalar dignamente a celebração deste VII Centenário da Peregrinação a Santiago de Compostela da Padroeira da cidade de Coimbra e que é o seguinte:
1) às 17h00, ocorrerá a apresentação pública de medalha comemorativa dos 700 anos da Peregrinação da Rainha Santa Isabel a Santiago de Compostela, que será acompanhada por exposições alusivas ao evento comemorado;
2) às 17h30, serão apresentados objectos do espólio pessoal do Doutor António de Vasconcelos, antigo Presidente da Confraria da Rainha Santa Isabel e um dos maiores estudiosos da vida, obra e santidade da Padroeira da cidade de Coimbra, espólio que foi recentemente doado à Confraria pelos herdeiros de um outro ilustre Presidente da Confraria, o Dr. Abel de Mendonça Machado de Araújo;
3) às 18h00, celebração de Missa de Acção de Graças pela exemplar vida acontecida de Santa Isabel de Portugal, presidida pelo Senhor Padre Francisco Prior Claro, ilustre Confrade da Confraria da Rainha Santa Isabel.
A Confraria da Rainha Santa Isabel convida todos os devotos da Rainha Santa Isabel a participarem nesta comemoração.
Pela Mesa Administrativa da Confraria da Rainha Santa Isabel,
Joaquim Leandro Costa e Nora
terça-feira, 22 de julho de 2025
Para ilusão benigna, escolha-se uma realista
A cena repete-se a cada cinco anos, com mais ou menos despudor, mais ou menos confrangedora, o posicionamento dos putativos candidatos à disputa eleitoral para a corrida a Chefe de Estado de Portugal. Este ano a particularidade é a candidatura de um militar que concorre à margem dos partidos, numa clara aproximação à estética monárquica, suprapartidária. E entende-se bem porquê.
Se os partidos constituem alicerces fundamentais, reguladores das diferentes tendências ou concepções ideológicas rivais que despontam da sociedade, sempre conflitual e competitiva, no modelo constitucional português, herdado do liberalismo monárquico, parece-me redundante, e até equívoco, o costume de o Chefe de Estado emanar dum partido político. Tirando o caso de Ramalho Eanes tem sido assim sempre desde o 25 de Abril. Tal acontece na ingénua presunção de que, no dia seguinte às eleições, os portugueses adiram à ilusão de que o mais alto magistrado da Nação tenha fechado as suas convicções sectárias a sete chaves num baú atirado à Fossa das Marianas. E que as suas pretéritas actuações no palco das quezílias partidárias não tenham passado de dramatizações artificiais para a conquista do poder. Mais um prego para o caixão do sistema.
A natureza humana é aquilo que é, e pouco haverá a fazer para a domesticar, sem ser com muita violência. Uma sociedade saudável é inevitavelmente conflituosa, competitiva, inquieta, combativa. As disputas emergem a cada momento nas famílias, nas empresas, em qualquer organização social. Aquilo a que chamamos “civilização” é a regulação eficiente dessa conflitualidade e a mitigação dos perigos inerentes aos excessos que essa violência implícita comporta, às vezes com pulsões de morte. É neste âmbito que se compreende a estruturante eficácia dos partidos, que são instrumentos de conquista de poder, um dos mais letais instintos humanos. Por isso, quando vejo deputados no parlamento à beira do histerismo a esgrimir argumentos, a disparar palavras e frases bombásticas com os seus antagonistas no lugar de espadeiradas ou rajadas de metralhadora, fico contente com esses sinais de civilidade. As fúrias ficam-se por palavras, e as razões revestem-se em ideais, mais ou menos sofisticados, mais ou menos nobres. Mas no início, lá bem no fundo, está um inevitável instinto guerreiro, uma propensão existencial para o conflito e para a contenda, uma inquietação voraz de poder. É inegável a eficácia das democracias liberais na mitigação destas autofágicas pulsões humanas.
Já não entendo é a necessidade que se proclama no espaço público de que o chefe máximo da nação participe e provenha desse teatro de guerra. Somos, como seres humanos, criaturas únicas e irrepetíveis, muito mais do que as nossas crenças e convicções. Por isso é que acredito, que um país antigo como o nosso merecia, no topo da pirâmide do Estado, em contrapeso com a restante arquitectura, uma instituição mais representativa da nossa identidade, mais agregadora, realmente independente das inevitáveis refregas entre os grupos de interesses e pertenças sectárias. A Pátria em figura humana.
E não me conformo que esta discussão não desponte no espaço público, viciado no degradante circo, na despudorada hipocrisia que consiste a disputa das putativas candidaturas a Presidente da República. Uma tristeza muito grande.
João Távora
Fonte: Real Associação de Lisboa
segunda-feira, 21 de julho de 2025
Um Rei Não Toma Partido
A Monarquia não é uma ideologia, os partidos são ideológicos!
O Rei não toma partido, não é de nenhum partido! ‘Partido é uma parte, sê inteiro’, escreveu Agostinho da Silva; ora inteiro só um Rei, pois um monarca não tem partido nem toma partido, pois é supra-partidário. Assim, o único partido do Rei é o interesse nacional. O Rei é português por inteiro.
Por muito marcante que, por vezes, possam ser a personalidade e carácter de um presidente, existe uma falha original na chefatura de estado republicana, que melhor não podia ser descrita do que como fez Ramalho Ortigão:
‘Um Rei é Presidente de todos os cidadãos. Um Presidente é apenas o Rei dos seus correligionários’.
Assim só um Rei será o “defensor do equilíbrio da Nação”, como foi estatuído nas Cortes de 1211.
Miguel Villas-Boas
domingo, 20 de julho de 2025
SS. AA. RR. Os Senhores Duques de Bragança nas celebrações do Dia da Independência dos Estados Unidos da América em Lisboa
O evento, que assinala o 4 de Julho, foi organizado pelo Encarregado de Negócios, Doug Koneff, e contou com a presença de distintas personalidades da diplomacia, cultura e sociedade civil portuguesa.
Foi uma honra marcar presença neste momento de amizade entre Portugal e os Estados Unidos da América.
sábado, 19 de julho de 2025
A igualdade defendida pela Revolução Francesa não é católica
sexta-feira, 18 de julho de 2025
quinta-feira, 17 de julho de 2025
Sobre a limpeza do Sangue
quarta-feira, 16 de julho de 2025
A promessa de Nossa Senhora do Carmo
Clicar aqui para saber como receber e usar o Escapulário de Nossa Senhora do Carmo
in Evangelho Quotidiano
terça-feira, 15 de julho de 2025
SAR A Duquesa de Bragança nas Cerimónias da Rainha Santa, no Convento de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra
S.A.R. esteve presente na qualidade de Grã-Mestre da Real Ordem de Santa Isabel, acompanhada por várias Damas.
As cerimónias contaram com a Santa Missa, presidida pelo Rev.º Pe. Francisco Prior Claro, que proferiu uma homilia alusiva à vida e exemplo da Rainha Santa Isabel, neste ano em que se comemoram os 400 anos da sua canonização (em 25 de Maio de 1625).
A Real Ordem de Santa Isabel é uma ordem dinástica honorífica, privativa da Casa Real Portuguesa, com a natureza de Associação Privada de Fiéis da Igreja Católica, que tem por finalidade manter viva a devoção à Rainha Santa Isabel. - mais info em: https://realordemsantaisabel.pt/
segunda-feira, 14 de julho de 2025
D. Afonso, D. Dinis e os Duques de Coimbra na corrida de 45 anos de alternativa do Cavaleiro Paulo Caetano
domingo, 13 de julho de 2025
Ir a Banhos - A Moda Que O Rei Lançou
sábado, 12 de julho de 2025
SAR D. Duarte, Duque de Bragança, e SAR D. Afonso foram convidados de honra na “4ª Conferência das Comunidades Luso-Asiáticas”
Sob o mote “Unidos na Diversidade – Desafios e Oportunidades de um Legado Secular”, a 4ª Conferência das Comunidades Luso-Asiáticas teve lugar em Díli, Timor-Leste, nos dias 27, 28 e 29 de Junho do presente ano. S.A.R. o Senhor Dom Duarte de Bragança foi um dos convidados de honra do evento, no qual participou acompanhado por S.A.R. o Senhor Dom Afonso de Bragança, Príncipe da Beira.
A Conferência pretendeu reunir em Díli os representantes das comunidades luso-descendentes ainda presentes em diversas nações do continente asiático, dando a conhecer não apenas as suas origens histórias, mas também aferir sobre a sua presente condição e, acima de tudo, procurar compreender que contributos poderão vir a ser dados no futuro, de forma a apoiar o desenvolvimento das mesmas, em seus contextos específicos.
S.A.R. o Senhor Dom Duarte de Bragança vem sendo uma presença assídua junto de várias destas comunidades, procurando revalidar e fortalecer os laços que as ligam a Portugal, sendo por elas reconhecido como figura preponderante na chamada de atenção que é preciso continuar a fazer, particularmente junto da opinião pública e das autoridades portuguesas.
Após as primeiras três edições desta conferência – todas ocorridas em Malaca, por iniciativa dos luso-descendentes do Bairro Português de Malaca – o Governo de Timor-Leste, liderado por Xanana Gusmão e com o apoio institucional da CPLP, quis fazer desta edição um ponto de viragem na centralidade que estas comunidades merecem por parte dos países de língua oficial portuguesa, comprometendo-se a apoiar a criação da Associação das Comunidades Luso-Asiáticas, a sedear em Díli.
A conferência contou com a presença de cerca de 80 participantes oriundos das comunidades luso-descendentes de Goa (Índia), Sri Lanka, Myanmar, Malaca (Malásia), Macau, Tailândia, Oecusse (Timor-Leste), Flores e Jacarta (Indonésia), tendo mobilizado várias centenas de estudantes universitários, corpos diplomáticos e sociedade civil de Timor-Leste.