quinta-feira, 30 de junho de 2011

Missa por alma de S.M.F. a Rainha Dona Maria Pia

A Casa Real e a Drª Isabel Silveira Godinho, Directora do Palácio da Ajuda, mandam celebrar Missa por alma de S.M.F. a Rainha Dona Maria Pia, na Igreja de S. Vicente de Fora, no dia 5 de Julho, pelas 19h00, na passagem do Iº centenário da sua morte.

 Presidirá à Eucaristia S. Exº Revma. o Bispo Auxiliar de Lisboa, D. Carlos Azevedo.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

CONDES DE OURÉM REPOUSAM NO PANTEÃO DOS REIS DA DINASTIA DE BRAGANÇA NO MOSTEIRO DA IGREJA DE S. VICENTE DE FORA

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Possuindo a Dinastia de Bragança ascendência na Dinastia de Avis, passaram os Duques de Bragança a ostentar o título de Conde de Ourém. Estes repousam agora no Panteão dos Reis existente no Mosteiro de S. Vicente de Fora, em Lisboa.
O Panteão foi criado em 1885 por iniciativa do Rei D. Fernando II que mandou transferir para este espaço que foi refeitório dos cónegos, os túmulos que antes se encontravam numa pequena dependência junto à capela-mor da igreja.
Alguns monarcas não se encontram ali sepultados. São eles D. Maria I que jaz na Basílica da Estrela, D. Pedro IV que foi transladado para o Brasil e D. Maria Pia que se encontra no Panteão dos Sabóias, em Turim.

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Sobre os túmulos estão colocadas as respectivas coroas reais que simbolizaram os seus reinados.

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A Pátria chora os seus mártires. Junto os túmulos do Rei D. Carlos e do Príncipe D. Luís Filipe, assassinados no atentado republicano de 1908.

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Um aspecto do panteão dos reis da Dinastia de Bragança que também foram Condes de Ourém, no Mosteiro de S. Vicente de Fora, em Lisboa.

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Túmulo de D. João IV, em mármore.

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Túmulo de D. Manuel II, último Rei de Portugal.

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Túmulo de D. Amélia, Rainha no Trono, na Caridade e na Dor.

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Um aspecto do altar existente no panteão dos reis da Dinastia de Bragança.

Fonte: AUREN

Viva o São Pedro!

terça-feira, 28 de junho de 2011

APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO

A REUNIÃO DE APRESENTAÇÃO DO ELMO DE D. SEBASTIÃO terá lugar no DOMINGO, dia 7 de Agosto, pelas 16 horas, na QUINTA WIMMER (Estrada Nacional 117, ao km 10), em BELAS.
São convidadas todas as pessoas que sentem AMOR POR PORTUGAL e curiosidade de saber acerca do REGRESSO DO ELMO DE ALCÁCER-QUIBIR.
Haverá uma exposição, com cerca de 25 vitrinas contendo centenas de objectos ligados à temática de D. SEBASTIÃO, para nos aproximar mais da época do DESEJADO.
Os três palestrantes serão:
1º O Embaixador Professor Doutor Jorge Preto, que nos falará sobre D. Sebastião e o mito lusíada que ele inspirou.
2º Rainer Daehnhardt, cuja temática será o regresso do elmo e o que as "feridas" nos contam.
3º O Ten. Cor. pilav. João José Brandão Ferreira, que nos falará sobre a importância do reaparecimento do Elmo de D. Sebastião na nossa geração.
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Pede-se aos membros diplomados do Núcleo dos Amigos do Elmo, que venham duas horas mais cedo (pelas 14 horas), para que, individualmente, possam ter o ELMO DE D. SEBASTIÃO, por um instante, nas suas próprias mãos.
A partir das 15 horas, voltará à sua vitrina (montada então no Pavilhão Indo-Português), onde poderá ser visto por todos, a partir das 16 horas.

Saudações sebastianistas,
Rainer Daehnhardt
 
Fonte: Real Associação da Beira Litoral

MONÁRQUICO – AQUI E AGORA

Não sou Monárquico, nem sei bem se na verdade o sou mesmo, mas aqui e agora sinto-me Monárquico.

De um modo geral os países da Europa com Monarquias instituídas não têm tido, nem estão a ter a mesma dose de problemas que têm os países Republicanos, sendo até os mais bem nivelados sócio e economicamente.

É evidente que falo de Monarquias modernas, actualizadas, funcionais, inserida num sistema Democrático Directo e sério, não a uma Monarquia que nos possa levar a uma ditadura ou a um desequilíbrio social pior ainda, muito menos a uma Monarquia de ‘fait divers’ e de ‘jet sets’ carnavalescos que a matariam logo à nascença… mais ‘palhaçadas, já ninguém atura, refiro-me a um regime que represente a nação e o nosso Povo condignamente, com
uma imagem mesmo virada para fortalecer o nome/marca Portugal considerando as exportações, pensando também no Turismo directo para eventos reais e indirectos, aliás, não é preciso inventar nada, tudo é feito por aí fora.

Voltando ao cerne da questão e que me parece bem mais importante e interessante que é a comparação, teórico prática, com a República, procurando nos recentes acontecimentos pontos que se possam realmente colocar em cima da mesa.

A Constituição Portuguesa não permite, por qualquer meio legal, aos portugueses poderem optar por outro regime que não o Republicano, ao contrário de outros países, nomeadamente as nações Monárquicas, quase que ‘obrigando’, se houvesse tal movimento e desejo em massa, a um ato de violência, o que não se põe sequer em causa.

Mas no caso da possibilidade da realização de um referendo, por exemplo, estou em crer que a Monarquia teria uma percentagem maior e mais de votantes que os resultados alcançados, pelo actual Presidente da República, nas eleições que lhe permitiram este segundo mandato.

Em Portugal o Presidente da República não consegue uma representação significativa em resultado aos votos obtidos, principalmente quando se trata de um segundo mandato, como temos visto desde 1974 até aos nossos dias, enfraquecendo e limitando o seu poder, assim como a capacidade de poder garantir o normal funcionamento do país em circunstâncias adversas, e, não me refiro a nenhum em especial, senão a todos, por muito que o diga e se esforce um Presidente da República nunca o é de todos os Portugueses.
Antes de mais, como político, oriundo ou não da esfera militar, está sempre comprometido de alguma forma com o sistema político vigente, neste caso, ‘Partidocrático’, onde grassa o tráfico de influências e a corrupção, produto do poder económico financeiro, assim como de grupos e seitas mais ou menos secretas.
Mencionei a situação desde 1974, porque antes desse ano o que aqui relato é ainda mais relevante.

De notar que a República Portuguesa, das que eu conheço, será das únicas, tem enraizada fortemente uma tradição Monárquica, senão vejamos os longos períodos de presidência das personalidades que exerceram o cargo, excepção feita aos conturbados tempos iniciais do regime, antes sem limite e depois do 25 de Abril, com o limite de dois mandatos, sempre cumpridos facilmente, para não dizer docilmente, até agora.

Depois analisemos as funções e verificamos que praticamente poderiam muito bem ser as de um Rei, mas mais, após deixarem o Palácio de Belém em final do limite de mandatos, mantêm pela vida fora mordomias e outras ‘…ias’ como se continuassem a exercer, quase, o cargo, gabinete, secretária/assistente, viatura e motorista… e mais não sei, nem vou querer já saber.

E quanto ao resto... 'é fazer as contas...' como dizia o nosso/deles Engº. António Guterres, mas feitas com os gastos e com as receitas... ah... pois a Presidência da República não tem, nem gera receitas... mas a Monarquia além de gastar menos, gera receitas directas e indirectas.

Para além de outros motivos, penso que em momentos cruciais durante esta crise económico financeira, social e política, o
Povo Português não se revoltou na prática, tanto como nas palavras e nas passeatas, também por receio de que o poder caísse nas ruas e pudesse ir parar a ‘mãos’ menos certas, piores ainda do que nos é oferecido pelo sistema vigente.

Não havia a quem entregar o poder, pelas razões já acima mencionadas, o Povo sentiu-se órfão, esse é o sentimento que não
sentiram os chamados ‘acampados’ em Espanha e por isso avançaram e fizeram-se ouvir resultando numa inversão total no resultado das eleições regionais e nas últimas medidas tomadas ontem pelo governo espanhol, que também, obviamente, está a pensar nas sondagens, mas porque lhes tocou fundo o ‘grito’ que o Povo deu.

Mas Espanha que estava no lugar seguinte da fila para o FMI/EU, foi logo prevenindo dentro de moldes já diferentes, mais favoráveis ao Povo e em conjunto com estas últimas medidas as probabilidades são mesmo de que não venha a ser necessária qualquer intervenção de fora.

No caso de um Rei, como o que representa logo por nascimento é a nação e o seu Povo, e, neste caso sim representa mesmo todos os Portugueses, sendo essa a sua primeira prioridade, jurando cumprir e fazer cumprir a Constituição, tudo sempre fará para evitar desvios no sistema Democrático vigente, nunca se chegando a situações tristemente embaraçosas como a que agora chegámos.

Dir-me-ão agora e se um Rei não pensar assim? Se quiser tomar todo o poder?

Eu pergunto: e um Presidente da República, não poderá fazer o mesmo?

Claro que sempre poderão existir excepções, em qualquer regime, mas o equilíbrio das forças do Poder do aparelho de Estado bem
nivelado sempre defenderá a virtude e no fim está sempre o Povo que é quem deve pôr e dispor, e, não a classe económico financeira que deve servir para a função que lhe é adstrita, gerir os dinheiros do estado e o nosso, seja ele pouco ou muito, tendo por lucro um valor justo, nem um cêntimo a mais, nem um a menos.

Mas quanto a essas excepções, temos sempre que estar atentos!

Nunca pensei chegar a estas conclusões, nem me passava pela cabeça, a não ser pelo lado romântico que nos encanta na Monarquia, mas tenho que ser coerente com a verdade e com a realidade que me rodeia, esta é uma opinião pessoal, mas é a minha, hoje, embora o meu objectivo, o meu ideal
seja outro, similar, já mo disseram, mas poderá ter outro nome qualquer.

A meu ver a única, mais rápida e melhor forma de termos uma Democracia Directa e séria é com um regime Monárquico, isto colocando de lado tudo o que envolva violência e confrontos.

Tenham coragem os políticos portugueses e permitam através da Constituição a realização do tal Referendo e verão a vontade que este POVO tem de mudar e rasgar com tradições falsas que lhes têm querido incutir em benefício de uma minoria em detrimento da maioria.

Mas é por estas e por outras que aqui e agora, afirmo, sou MONÁRQUICO!

FV

Fonte: Blues on the Rock

segunda-feira, 27 de junho de 2011

CONFERÊNCIA: "DOM SEBASTIÃO - DE DESEJADO A ENCOBERTO"

"Dom Sebastião - De Desejado a Encoberto"
Conferência por Manuel J. Gandra
Quinta da Regaleira
Sábado, 2 de Julho de 2011, pelas 15.30 horas


...D. Sebastião foi desejado de toda a gente. De acordo com um memorialista coetâneo, o seu nascimento, a 20 de Janeiro de 1554, “enxugou […] nossas lágrimas, dando-nos novos espíritos e nova esperança”.
A exaltação do seu carisma providencial fê-lo crescer convicto de que, enquanto “Capitão de Deus”, lhe estavam reservados épicos feitos ao serviço de um cristianismo de cariz gibelino e anti-romano.
Encarnando mitos ancestrais e profecias tradicionais, preparou metodicamente a derrota militar em Alcácer Quibir, condição para, como asseveravam tais prognósticos, emergir enquanto Encoberto e agente histórico da Quinta Idade do Mundo.
Será esta a ocasião para o orador apresentar em Portugal, em primeira mão, documentos confidenciais pertencentes a Arquivos espanhóis, testemunhando de forma inequívoca a sobrevivência do Desejado à batalha dos Três Reis, bem como a sua longa tribulação, Encoberto, até à abdicação, morte e sepultamento em Limoges (França).
A Quinta da Regaleira, cenário desta comunicação, concebida pela visão esclarecida e patriótica de António Augusto Carvalho Monteiro, constitui-se como o guardião derradeiro deste legado que, não obstante os nevoeiros dominantes, no dia e na Hora certos, há-de trazer, de novo, à ribalta, o Destino de Portugal.
Está prevista a apresentação de diversas novas publicações do conferencista sobre o tema em apreço."
"Os documentos, alguns assinados pelo próprio Filipe II, também testemunham que o próprio rei de Espanha estava implicado na ocultação de D. Sebastião com o insidioso intuito de chegar ao trono de Portugal. O Desejado foi reconhecido por diversos italianos e espanhóis. Além de que ostentava os 22 sinais particulares reconhecidos em D. Sebastião, alguns dos quais íntimos e bizarros."
JMGandra

Fonte: Família Real Portuguesa

Desligar a República?

domingo, 26 de junho de 2011

O elogio fúnebre

Foi apenas quem conduziu o país à bancarrota e ao maior desprestígio internacional, que é "o que fica" para a História

No tom laudatório que é da praxe nos elogios fúnebres, o ideólogo de serviço do defunto Governo e do seu primeiro, veio à praça pública defender os méritos daquela governação, agora valentemente repudiada pelo povo, em expressivas eleições legislativas.
Embora mereçam a minha simpatia os que defendem, ao jeito do Robin dos Bosques, os desgraçados, e reconheça que é de uma rara nobreza elogiar os vencidos, confesso que não pude deixar de sorrir ao ler o obituário, não obstante o seu tom pesaroso. Aliás, já me divertira com o encenado drama da comunicação pós-eleitoral do derrotado chefe do Governo, que mais me pareceu uma medíocre comédia. A grandiloquente peça de oratória do demissionário primeiro-ministro, decerto mais preocupado com a sua própria imagem pessoal do que com o interesse da população, que certamente dispensava uma tão extensa alegação de auto-exaltação, era caricata, se não fosse tão verdadeiramente expressiva do que foi o seu desgoverno.
Embora respeitável a opinião do cronista, parece que o seu panegírico do infeliz político agora apeado é, na realidade, uma crítica à vontade soberana do povo, cujo veredicto é tanto mais censurável quanto louvável era o agora deposto governante. Na sua óptica, se o povo não peca por ignorante e injusto, peca pelo menos por ingénuo, por ter acreditado naqueles que triunfaram nas eleições e que, segundo o articulista, tinham ao seu dispor a comunicação social. São desculpas de mau perdedor que, talvez, relevem alguma saudade do "centralismo democrático" de outras eras. Mudam-se os tempos e mudam-se as vontades, mas nem sempre as mentalidades acompanham essas mudanças...
Tem de facto graça o estilo barroco do bacoco texto encomiástico, palpável na adjectivação magnânima do cadáver político do querido líder: a convicção reformista deste é "notável"; o progresso que introduziu na modernização e na simplificação administrativa é "impressionante"; as suas reformas foram "profundas", como "profundo" é o seu espírito de modernização (outra vez, à falta de melhor...). Quem, sem o conhecer, lesse a citada nota necrológica poderia pensar que o país lhe deve o caminho marítimo para a Índia, a descoberta do Brasil, o Mosteiro da Batalha, Os Lusíadas, as pontes sobre o Tejo e o Douro ou qualquer outro feito histórico. Na realidade, foi apenas quem conduziu o país à bancarrota e ao maior desprestígio internacional, que é "o que fica" para a História de Portugal, já que na mundial não terá qualquer cabimento. Não é fácil ganhar eleições, mas é muito mais difícil saber perdê-las com a dignidade que só a humildade e a veracidade conferem.
Mas é certeiro o articulista, quando afirma que "a despenalização do aborto, a agilização do divórcio e a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo ficarão a marcar" o consulado agora findo. De facto, foi contra a vida e a família que mais se destacou o Governo demissionário, que em poucos anos conseguiu a proeza de lograr um extraordinário retrocesso civilizacional, tanto mais questionável quanto realizado por pressão de grupelhos sem representatividade nacional e à revelia da vontade popular, porque até mesmo o resultado do referendo sobre o aborto não foi vinculativo, nem expressivo de uma inequívoca determinação nesse sentido.
Se foram de facto, como o dito jurista pretende, reformas de carácter civilizacional, que legitimidade tinha o anterior poder para as realizar, sem um mandato explícito dos eleitores?! Não é verdade que, para uma reforma constitucional, que é de menor importância do que uma mudança civilizacional, se exige uma maioria qualificada? Será portanto necessário que a nova maioria reveja essas reformas que, ao contrário do que se pretende, não são indeléveis - alguns estados dos EUA revogaram, depois de consulta popular, a autorização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, por exemplo - e oportunamente as corrija, para que a sociedade portuguesa recupere alguma da liberdade e da decência perdidas.
"Em Portugal, onde por via de regra as modas chegam quando lá fora já deixaram de o ser, ainda não veio ninguém a público - que eu saiba - defender a impunidade absoluta ou relativa do aborto [...] e nisso tem a intelectualidade portuguesa dado uma prova exuberante do seu fino quilate", escreveu, em 1935, o dr. Alfredo Ary dos Santos, em O Crime de Aborto. Hoje, a ufania desse advogado e publicista já não tem cabimento, porque o provincianismo de alguns levou a trazer cá para dentro tudo o que de pior se faz lá fora. Mas, como então escreveu aquele precursor da defesa do direito à vida no nosso país, "temos pois - sincera e gostosamente o dizemos - que seguir na retaguarda desse movimento e assim estar na vanguarda do progresso, visto que o progresso, em ciência moral e política, não é necessariamente tudo quanto seja novo, senão tudo quanto seja verdadeiro".

P. Gonçalo Portocarrero de Almada in Público (19-06-2011)

FUNDAÇÃO D. MANUEL II, FOI DISTINGUIDA COMO MEMBRO HONORÁRIO DUMA ASSOCIAÇÃO LUSÓFONA


No dia 22 de Junho, no Palácio da Bolsa, na cidade do Porto, esteve o Primeiro Ministro de São Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada, para o lançamento da Associação - "CÂMARA DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA LUSO-EIXO ATLÂNTICO-SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE-PAÍSES DO GOLFO DA GUINÉ".

A Fundação Dom Manuel II, a que Sua Alteza Real, o Senhor Dom Duarte preside, foi distinguida como Membro Honorário da Associação. Sua Alteza Real, não podia estar presente e fez-se representar.

Fonte: Família Real Portuguesa

sábado, 25 de junho de 2011

Crise – Monarquia vs República

Quando José Dias Ferreira, bisavô de Manuela (Dias) Ferreira Leite, chegou a chefe do Governo em 1892, encontrou um país de “tanga”, por força de elevados investimentos ferroviários e em estradas e portos. A dívida pública representava 81% do PIB e o défice orçamental era de 2%.

Juntamente com o Ministro da Fazenda – Oliveira Martins, tio-bisavô do actual presidente do Tribunal de Contas – tomou medidas drásticas: subida de impostos, corte até 20% dos vencimentos dos funcionários públicos, suspensão de admissões no Estado, paragem das grandes obras, saída do padrão-ouro e desvalorização cambial.

Durante dez anos, não foi possível recorrer a empréstimos no estrangeiro, dada a situação de bancarrota verificada.

O desenvolvimento das infra-estruturas no “fontismo” baseou-se num modelo que se pode considerar como a génese das parcerias público-privadas. Eram concessões dadas a particulares que, muitas vezes, garantiam um determinado rendimento ao investimento e, se este ficasse abaixo desta garantia, havia compensação do Estado.
Em 1892 o rei D. Carlos doou 20% (!) da sua dotação anual para ajudar o Estado e o País a sair da crise criada pelo rotativismo dos partidos (nada de novo, portanto).

Se calhar foi por isso que, mais tarde, o mataram.

Não se pode consentir que alguém dê, num país onde é costume tirar…
o melhor, se calhar, é ter cuidado…


Portugal e o Povo

I - Quando houve uma directa participação do Povo, as coisas correram sempre razoavelmente bem para Portugal:
 
1120-1143 --» D. Afonso Henriques e os portugueses contra as tropas feudais de D. Teresa e de seu amante o nobre galego Fernão Peres de Trava;
 
1383-1385 --» D. João o Mestre de Avis, com o Povo e a baixa nobreza conseguem a nossa independência contra a maior parte da alta nobreza portuguesa, aliada a João de Castela.
 
1640 --» D. João, os Conjurados e o Povo unidos contra os espanhóis e a alta nobreza portuguesa posicionada pelo lado de Filipe III.
 
1828 --» A aclamação de D. Miguel I pelo povo (por ter sido aclamado em Cortes, no respeito da Tradição legal portuguesa);
 
1846 --» A Maria da Fonte, enquanto único movimento genuinamente promovido pelo povo até hoje, tendo sido, para muitos, o último fulgor de apoio a D. Miguel I.
 
II - Quando não houve uma directa participação do Povo, as coisas correram sempre razoavelmente mal para Portugal:
 
1834 --» Vitória de D. Pedro (IV) sobre seu irmão D. Miguel I;
 
5/10/1910 --» Por via da força foi implantado o actual regime, sem ouvir o povo num sistema democrático, regime este imposto por via uni partidária, com uma expressão nas urnas cifrada em cerca de 7%;
 
28/5/1926 --» Início da Ditadura Militar e do Estado Novo;
 
25/4/1974 a 24/11/1975 --» Tentativa de imposição de um novo regime ditatorial, agora na posição oposta…na esquerda.
 
PPA
 

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Ciclo de conferências "RIBATEJO - no caminho de uma IDENTIDADE"


Clique para ler

Assine a petição contra o encerramento do Hospital Dona Estefânia

É cidadão, pai ou mãe?

Isto diz-lhe respeito! Gostaria que…- Se tivesse um filho gravemente doente: GOSTARIA QUE ele fosse tratado num hospital geral de adultos, maioritariamente por profissionais, em espaços e com equipamentos de adultos? ou num hospital de crianças especializado, experiente, humanizado e com certificação internacional?

- Se tivesse um filho acidentado ou queimado: GOSTARIA QUE ele entrasse numa urgência geral e fosse tratado numa unidade de adultos? ou preferia que fosse tratado numa unidade para crianças queimadas, com pais sempre ao lado e apoiados por equipas pediátricas especializadas?

- Se tivesse um bebé com graves malformações e necessidade de cirurgia urgente: GOSTARIA QUE ele nascesse fora do Hospital de Dona Estefânia e, com maior risco de complicações, tivesse de ser para ai transportado a fim de ser operado? ou preferia que nascesse na maternidade do Hospital de Dona Estefânia e de imediato tratado em cuidados intensivos especiais para estes recém-nascidos e operado sem atrasos por uma equipa cirúrgica experiente e presente 24 horas por dia?

- Se quisesse que o seu bebé nascesse numa maternidade do SNS, moderna, bem equipada, com raríssimos casos de sequelas nos recém-nascidos e altos níveis de humanização e analgesia de parto como na maternidade do Hospital de Dona Estefânia: GOSTARIA QUE essa maternidade fosse encerrada e o parto decorresse em locais mais antigos e com condições diferentes?

- Se tivesse uma criança com problemas de desenvolvimento ou paralisia: GOSTARIA QUE fosse tratada por fisiatras e fisioterapeutas de adultos em ginásios e piscinas comuns com adultos? ou em espaço próprio, preparado para a sensibilidade e compreensão das crianças, por equipas especializadas e dedicadas a crianças e adolescentes com deficiência ou sequelas de acidentes?

- Se o Hospital especializado materno-infantil de Dona Estefânia cumpre os requisitos que você deseja para as grávidas e as crianças doentes:GOSTARIA QUE o fechassem e as crianças passassem para um hospital geral de adultos (o futuro Hospital de Todos os Santos, Chelas)?

- Se a Ministra da Saúde, por motivos alheios à saúde das grávidas e recém nascidos, encerrasse a maternidade no dia 6 de Junho, logo após as eleições: GOSTARIA QUE isso lhe fosse ocultado? ou sentir-se-ia no direito e dever de expressar o seu desacordo como cidadão?

Estes são apenas alguns exemplos das situações que os casais que quiserem ter filhos vão encontrar nos próximos 50 anos.
Apelamos a que os cidadãos se juntem em redor do Hospital Dona Estefânia e assinem a Petição dirigida ao novo Governo e Parlamento expressando a sua preocupação com os que não tendo voz ou o sofrimento parece não perturbar alguns políticos.

A Plataforma Cívica
em Defesa do Património do Hospital de Dona Estefânia e de um novo hospital pediátrico para Lisboa (30/05/2011)

Envie a sua opinião para: estefania.boletim@gmail.com
Consulte outros documentos e informações em: www.campanhapelohde.blogspot.com
Ligue-se a esta causa no facebook: Defesa Hospital Crianças Lisboa
Berço da Pediatria Portuguesa

ASSINE A PETIÇÃO AQUI

Decorrente de um think tank facebookiano...(II)

1.º Comentário

PMO,
Entendo o seu comentário. Até concordo conjunturalmente com ele, mas discordo estruturalmente.

Há que apresentar o cenário de outro prisma:

1.º) De facto não foi um problema de regime, mas sim de Governo. Este prendia-se com o envelhecimento do rotativismo (quiçá o mesmo que temos hoje?!).


2.º) A I república não foi uma “continuação” da Monarquia Constitucional como afirma. Antes pelo contrário, e conforme sabemos, foi a implementação de medidas sistémicas radicalmente diferentes e que trilharam, até hoje, em meros 100 anos, a herança do nosso Portugal actual. Em 767 Portugal enfrentou diversas crises, mas soube ultrapassá-las por si próprio. Aquilo a que chama a “desgraça” foram problemas que se amontoaram, para a Monarquia Constitucional, por circunstâncias históricas (perda do Brasil [uma diminuição de 75% do valor do comércio externo português e principal sustento do Estado], investimento público necessário para a modernização de Portugal*, Mapa cor-de-rosa, ataques armados maçónico-republicanos, improdutividade do rotativismo) e que D. Carlos, sublinho D. Carlos, teve de solver. Ao contrário dos PR’s de hoje (e de ontem), ele tomou uma posição pró-activa e cujas vantagens poucos falam e o preço que pagou todos nós sabemos qual foi! Deva-se dizer também, em abono da verdade que, com as devidas ressalvas temporais, a Carta Constitucional era bastante melhor que as Constituições.

3.º) Portugal, apesar da situação económica difícil naquela altura (que não era tecnicamente uma “bancarrota”), consegui, através do regime, ou seja pelo Rei, negociar com Inglaterra (com Eduardo VII – primo de El-Rey) através de construção naval e por outras vias produtivas nacionais o abatimento da nossa dívida. E conseguiu! Relembro que, apesar da perda do Brasil, nessa altura ainda produzíamos (ex. muito dos materiais usados na construção da nova via férrea portuguesa eram nacionais).

4.º) Em 1910 o número de funcionários era igual ao de 1890. Param as obras públicas e o peso da dívida no PIB caiu de 70 para 60%. Curiosamente, e à boa moda portuguesa, o descontentamento subiu pois a chamada “rega da libra” (* conceptualizada por Fontes Pereira de Melo) tinha terminado…

5.º) O aparecimento do Mapa Cor-de-Rosa, foi mais um assunto para D. Carlos resolver. E resolveu, evitando-nos uma guerra desnecessária, ruinosa e impossível. O que disseram os republicanos (e até alguns monárquicos fanáticos)? R: “Frente aos canhões (Bretões) marchar, marchar…”. Mais tarde também marcharam, marcharam nas trincheiras do primeiro grande conflito mundial, deixando a vida de compatriotas nossos lá, apenas para o novo regime imposto à força bajular as potências da altura (Inglaterra e França). O concerto económico que D. Carlos tinha alcançado, foi absolutamente despedaçado em menos de 20 anos! A mudança de regime acentuou, portanto, drasticamente o declínio português, face às medidas nacionalistas e desenfreadas da I república (in casu a ida para a I Grande Guerra).

6.º) O único e último problema que faltou resolver, por D. Carlos, era o político (interno). Nomeou João Franco para que se solucionasse a incapacidade do rotativismo…mas não foi possível. Fora da Carta Constitucional e da democracia, o Partido Republicano de 7%, por intermédio da carbonária, o seu braço armado, interrompeu este último desafio do Rei e impôs um regime que perdura até hoje…sem que eu possa ter dito se o quero.

A título de conclusão, pode ter a certeza que os Reis constitucionais foram, paradoxalmente, os chefes de Estado mais bem preparados que Portugal teve. Herdaram problemas atipicamente avolumados e complexos. Sumariando: Não herdaram o ouro do Brasil; Apostaram no desenvolvimento do País, investindo em obras públicas para o modernizar (a dita “rega da libra” de Fontes Pereira de Melo); D. Carlos percebeu e virou-se imediatamente para África, trilhando, com envio de seu filho àquele território, o herdeiro ao Trono, uma promoção imediata de sensibilização para com um novo cenário de desenvolvimento do Império, etc, etc.
Mas para tudo isto e mais, infelizmente, o Partido Republicano não deu tempo. Interessava-lhe que não houvesse tempo! Imposta a república, nunca mais houve um tratamento coerentemente próspero quer de África, quer de Portugal.

Em suma: O que hoje temos é um problema de regime e temos de mudá-lo, independentemente das opções: republicana ou monárquica. Para mim a via é claramente régia!
Foi o regime (monárquico) que sustentou o País/Império por mais tempo. Mas hoje a crise é ainda mais grave e não estamos unidos. Desde logo o problema vem de cima, pois o nosso representante vota e vota em algum partido. É a partidarização do regime. É nisto que a Monarquia traria, de novo, vantagens. Um novo paradigma colectivo, um elo de união. Acredito em factos e o que eles demonstram são as Monarquias que ocupam os lugares cimeiros e de maior destaque no top 10 de IDH muito elevado. A Monarquia assenta numa mentalidade empresarial, a primeira empresa: a família! Menos família --» menos empresa --» menos progresso!

PPA

Ler o resto do artigo AQUI

Fonte: Incúria da Loja

Viva o São João!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Mais uma vergonha nacional


Foi decidida a remoção de Camilo Castelo Branco do programa do Ensino Secundário. Obrigados a uma novilíngua e a um obrigatório facilitismo para adequar a estatística aos comparsas da U.E., aproveitam para suprimir Camilo. Politicamente, trata-se de um ajuste de contas, um daqueles desaparecimentos da foto e bem ao estilo da gente que se sabe.
Num país que hoje conta com uma "presidenta" (sic) do Parlamento e onde Sampaio dizia "véstoria", Soares "hadem" e "Húngria", compreendemos o incómodo.
Esta gente perdeu qualquer tipo de pudor. Esperemos agora uma adequada resposta de Nuno Crato, doa a quem doer.

Nuno Castelo-Branco

Fonte: Estado Sentido

TIMOR A QUEM MERECE



CARTA DO CANADÁ
por Fernanda Leitão

No inverno de 1975/76 havia em todo o país um silêncio magoado e estupefacto. Centenas de milhar de pessoas vindas das colónias, algumas apenas com a roupa que traziam vestida, eram despejadas em Portugal por uma ponte aérea. Ninguém queria a continuação da guerra colonial, produto da cegueira política opressiva que dominou 48 anos. Excepção feita a alguns obstinados do regime, todos entendiam como legítima a independência das colónias. Mas ninguém estava preparado para aquela debandada sem honra nem dignidade, aquela entrega de territórios e povos, sem referendo, aos partidos de obediência comunista. Manifestamente, era uma entrega nada inteligente como o tempo se encarregou de demonstrar, e era um acto de crueldade como ficou claro aos olhos do povo português.
 
Entre os milhares de desgraçados que aportaram a Lisboa, estavam os timorenses, esses que o regime actual abandonou depois de ter plantado no território a árvore de frutos envenenados. Foram jogados ao Vale do Jamor, instalados à trouxe-mouxe em casas pré-fabricadas com que a Noruega generosamente acudiu. Fazia frio, chovia muito, o vale era um mar de lama e aquela pobre gente sem agasalhos.
 
O Portugal político remeteu-se a um sepulcral silêncio em torno desta situação. Nunca percebi se era medo, se era indiferença. Má consciência não podia ser porque não a tinham. Só gente sem consciência pode proceder assim e fazer o que fez.
 
E eis que o silêncio foi quebrado por um grito de alarme soltado pelo Príncipe Dom Duarte Pio de Bragança. Foram bastantes os que acorreram ao grito e trabalharam para minorar a desolação e miséria dos timorenses. Lembro-me de muitos, entre eles os familiares do General Silva Cardoso, da Força Aérea, que regressou de Angola, onde ocupou o posto de Alto Comissário, completamente ensopado em amargura e angústia. Não me lembro de alguma vez ter encontrado, no Vale do Jamor, os homens e as mulheres que eram então os donos do regime. Nem um. Nem uma.
 
O Duque de Bragança não mais parou na sua luta em favor do povo timorense. Ramos Horta era presença certa ao seu lado.
 
Uma das mais gratas recordações que guardo foi os timorenses do Vale do Jamor terem acedido ao meu pedido de cantarem a missa solene de celebração do aniversário de Tomar, na Igreja de São João Baptista. Nesse tempo não se celebrava o dia da cidade, porque era herança “fascista”!!!
 
Nem que o cavaleiro templário Gualdim Pais tivesse andado na escola com estes democratas de fancaria... Sem pachorra para aturar coisas estúpidas, celebrei eu e muitos portugueses de antes quebrar que torcer. Presidiu à celebração o Arcebispo Emérito de Luanda, D. Manuel Nunes Gabriel. O filho de um régulo desfraldou junto ao altar uma bandeira portuguesa que a sua tribo tinha escondido durante a ocupação japonesa durante a Segunda Guerra Mundial. Foi lindo. E inesquecível.
 
Soube agora pela imprensa que a Assembleia Legislativa de Timor decidiu dar a cidadania timorense ao Senhor Dom Duarte de Bragança. Ninguém a merece mais nem tanto. É uma decisão feliz e honrosa, este acto de gratidão de um povo que tem todos os motivos para ressentimento e afinal nos quer bem. É um sinal de estarem certos os que, como o Duque de Bragança, procederam de acordo com princípios de Pátria.
 

Ss. Corpo e Sangue de Cristo

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Dia "histórico", dizem eles


Num país que perdeu a memória, tudo é considerado histórico, desde três golos marcados fora de portas, até a uma subida de divisão, a chegada de Mourinho para banhos no Algarve, uma Páscoa sem mortes na estrada, ou um pepino do Entroncamento. Hoje foi a vez do Parlamento, completamente derretido e em delíquios pela eleição da "primeira mulher a desempenhar um cargo máximo do Estado".
Como se fosse verdade!
Sabemos que a Senhora Assunção Esteves não terá a tarefa facilitada, dada a actual conjuntura que o país vive, mas daí a saltar-se sobre a memória da verdadeira História, vai um tanto. Tivemos duas mulheres Chefes do Estado e outras que estiveram para sê-lo, embora os acasos da vida o tivessem impedido pelo seu desaparecimento antes do tempo ou pela sua passagem para segundo plano. Tivemos uma Catarina de Áustria, conscienciosa e infatigável trabalhadora que com abnegação foi Regente. A espanhola Luísa de Gusmão, foi naquelas horas de desastre esperado do regresso da opressão estrangeira, o baluarte de firmeza que ao comando da Regência, administrou um país falido e atacado na Europa e no Ultramar. Regentes foram outras mulheres, como Catarina de Bragança, Isabel Maria de Bragança e as Rainhas Maria Pia de Sabóia e Amélia de Orleães, entre outras. Em qualquer um dos mencionados casos, com responsabilidades infinitamente superiores àquelas que Assunção Esteves enfrenta e no entanto, todas desempenharam a sua obrigação com o sucesso que a História reconheceu.
Assunção Esteves não enfrenta qualquer invasão militar estrangeira e não tem de se preocupar com o império que nos tempos de Catarina de Áustria, ia de Caminha a Macau. É claro que a Presidente do parlamento terá umas tantas dores de cabeça com a lida das tricas inter-partidárias - e uns tantos namoricos entre deputados(as) e deputadas (os) -, mas enfim, há que não exagerar. Pelos vistos, os nossos representantes não medem as proporções e dedicam-se à auto-complacência, cumprindo a sua tradição.
Não tendo a noção do ridículo, o Parlamento está desvanecido porque é dirigido por uma "das suas", seja lá isso o que for.
É de facto,um dia estórico.

Nuno Castelo-Branco

Fonte: Estado Sentido

VI VIAGEM AO PAÍS REAL - Real Associação de Viseu

NOTA DE IMPRENSA - ACÇÃO DE PROTESTO CONTRA OS TRANSVASES

NOTA DE IMPRENSA


19 de Julho de 2011

A Rede do Tejo coloca duas faixas no transvase Tejo – Segura e na barragem de Cedilho

Reivindicam um “Tejo Vivo” e o fim dos transvases”


Os cidadãos espanhóis e portugueses da Rede do Tejo colocaram duas grandes faixas: Em Bolarque (Espanha), por cima dos tubos que sugam a água do Tejo, que assim inicia o seu caminho artificial até ao Levante espanhol, e em Cedilho (Portugal), na própria estrutura da barragem onde as águas são retidas para produzir energia hidroeléctrica deixando passar caudais manifestamente insuficientes para o uso das populações ribeirinhas portuguesas. Em ambas as faixas pode ler-se: “VIDA AO TEJO. NÃO AOS TRANSVASES”.

Estas acções comemoram a grande manifestação que reuniu em Talavera de la Reina 40.000 pessoas em 20 de Junho de 2009 exigindo um rio limpo, com caudal e sem transvases que deverá ser incluído no projecto de Plano da Bacia do Tejo que já tem dois anos de atraso.

No decorrer destes actos foi lido um manifesto no qual se explica que “estamos fartos de aguentar ano após ano, de ver o rio Tejo sem caudal enquanto o transvase Tejo - Segura desvia a água limpa da cabeceira”, que “o rio que passa por Aranjuez, Toledo, Talavera de la Reina, Cedilho, Vila Velha de Ródão, Abrantes, é uma corrente nauseabunda de águas poluídas”.

Assim, apontamos a apatia das Administrações “que olham para o outro lado, que desprezam tanto o rio como os cidadãos que vivem nas suas margens, considerando-nos cidadãos de segunda classe”. “Temos que deixar de ser uma terra explorada e pelo rio Tejo lançamos um grito de “JÁ BASTA! e AQUI ESTAMOS!

O manifesto assinala ainda que “não aceitamos a lei do transvase Tejo – Segura, anterior à instauração da democracia em ambos os países, que condena a bacia do Tejo a um subdesenvolvimento social e económico, que apenas beneficia as grandes multinacionais hidroeléctricas e os interesses económicos e especulativos criados em Múrcia e Alicante”. De igual modo, “não aceitamos um acordo como a Convenção de Albufeira, que estabelece que cheguem a Portugal apenas as "sobras" do Tejo vindas de Espanha, ou aquele que as hidroeléctricas decidem disponibilizar em cada momento”.

A Rede do Tejo pede “caudal, caudal, água limpa, leito livre, florestas nas margens; e não águas paradas, lama e esquecimento”. E também que “se estabeleçam caudais tanto em Espanha como em Portugal, que se aumentem as reservas na cabeceira, em Entrepeñas e Buendia, que tornem possíveis esses caudais” e “que o Tejo volte a ser o grande rio da Península Ibérica, o rio dos poetas, dos pescadores...”.

Bacia do Tejo, 19 de Junho de 2011.


 
Fonte: proTejo

terça-feira, 21 de junho de 2011

S.A.R., DOM DUARTE VISITOU A OBRA DIOCESANA DE PROMOÇÃO SOCIAL NO PORTO

No dia 4 de Junho, por ocasião da Mostra de Actividades da Instituição, S.A.R., O Senhor Dom Duarte de Bragança visitou a Obra Diocesana de Promoção Social.

De 1 a 4 de Junho, a Obra Diocesana de Promoção Social organizou uma Mostra de Actividades, que pretendeu dar a conhecer ao público em geral as boas práticas da Instituição e o que de melhor se produz nos seus doze Centros Sociais.

A Mostra decorreu nos Jardins do Palácio de Cristal, no Porto.
Esta iniciativa foi organizada em parceria com a Câmara Municipal do Porto e PortoLazer, EEM.

S.A.R., Dom Duarte com o Presidente da Obra Diocesana de Promoção Social, Sr. Américo J.C. Ribeiro.

 S.A.R., Dom Duarte assina o livro de visitas


A Obra Diocesana de Promoção Social, fundada em 1964, é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, que sublinha, através da acção diária, o quanto é significativo, o quanto é valoroso, ajudar o Próximo.

O seu propósito centra-se, fundamentalmente, no abrir novos horizontes de vida, perspectivando esperança e inculcando confiança naqueles, que desprovidos de meios ou requisitos essenciais, não o conseguem sozinhos.

Fonte: Família Real Portuguesa

Decorrente de um think tank facebookiano...(I)

O triste regime que foi implantado em 5-10-1910 personificou-se numa mulher: a república. Também numa mulher, ou melhor pelas mulheres, será reimplantada a Monarquia em Portugal! Essa sempre foi a minha mais profunda convicção, tendo já escrito, a seu devido tempo, a minha argumentação sobre isso.
 
As Mulheres parecem-me ser um pilar sólido nesse processo de modernidade, não só pelas positivas qualidades que demonstram mas também em razão da determinação com que, algumas, defendem a Instituição Monárquica. Poder-se-ia dizer que são (bem como todos aqueles que queiram um Portugal melhor) a antecâmara do regresso de uma nova e moderna Monarquia para o nosso País.
 
PPA
 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Causa Real visita a Real Associação do Médio Tejo

 
A Causa Real foi recebida em Abrantes na sede da Real Associação do Médio Tejo, antecedido por um construtivo e muito simpático almoço num restaurante de conhecida, e reconhecida simpatia monárquica. Aqui o Presidente da Causa Real com Maria da Conceição Calado, Presidente da Real Associação do Médio Tejo, e Luís Queiroz Valério e Rui Pereira Coelho, da Direcção.

Mesmo 100 anos depois

Os monárquicos (principalmente mas não só porque a sensatez não é um exclusivo monárquico) consideram fundamental que os Chefes de Estado sejam imparciais de modo a que consigam exercer as suas funções convenientemente. Por este motivo não se surpreendem ao verificar que os monarcas por essa Europa fora não votam. Como o acto de votar implica necessariamente uma preferência (uma tomada de posição ao lado de determinado candidato) os monarcas ao não votarem estão a mostrar a sua independência, contribuindo assim para a estabilidade dos seus países.

Nas últimas eleições, e como já é hábito há muitos anos, mais uma vez as televisões esperaram para assistir ao momento em que os políticos ‘mais importantes’ votavam. Como já foi referido este é um hábito já antigo, tão antigo que dá para escapar um pequeno (grande) detalhe: a República permite que os seus Chefes de Estado votem! No seguimento do que já foi dito isto parece um tanto incoerente. Será que esta situação não coloca em causa a independência com que o cargo de Chefe de Estado deve ser exercido?

Mais coerente é D.Duarte de Bragança que, embora não reine, já por várias vezes afirmou não votar nem nas Presidenciais (por razões óbvias) nem nas Legislativas por considerar que o Chefe da Casa Real não deve tomar partido de nenhum partido.

Parece que mesmo 100 anos depois, a República ainda tem muito a aprender com a Monarquia!

domingo, 19 de junho de 2011

Edição Número 1 do “O Debate”

Para ler carregue AQUI



Fonte: Causa Monárquica

Os Donos do Regime.

Agora sim, começamos a ter uma percepção mais nítida do quadro intitulado "Centenário da República". Aos poucos, primeiro com a ajuda da Fundação Mário Soares, depois com a colaboração de alguns académicos, a Maçonaria foi-se apresentando como principal obreira da República em Portugal. Hoje escancara as portas, não é só obreira. É dona. Em Mafra até já se comemoram os 100 anos da dita associação. Como historiador, nada tenho a questionar sobre os fins e a utilidade de uma agremiação secreta, que existe, como muitas outras, com objectivos bastante claros mas sob posições nem sempre honestas. Já cidadão e indivíduo crítico, não consigo compreender para que serve este género de ajuntamento, às escondidas, com rituais francamente apalhaçados. É que para mim, a solidariedade ou o bem pratica-se às claras e a fraternidade deve ser uma qualidade inerente a todos, não apenas a um restrito grupo de iluminados que se consideram donos da liberdade. A solidariedade num grupo como a maçonaria, restritiva através do seu código e dos juramentos, em que só os irmãos partilham de uma sabedoria metafísica, causa-me muitos engulhos. É que quase sempre, nestes casos de redes ideológicas e partidárias, etc, uma mão lava a outra e as duas lavam muita coisa, desde dinheiro à honra. E vem à lembrança casos como o das Binubas, na I República, do Ballet Rose na Segunda e hoje, nesta III República, o famoso enredo Casa Pia. Ou ainda, mais recentemente, em França, o caso Jack Lang, ao que parece abafado graças a uma rede de solidariedades várias...


sexta-feira, 17 de junho de 2011

750 ANOS DO NASCIMENTO DO REI DOM DINIZ E AS FESTAS DO IMPÉRIO DO DIVINO ESPÍRITO SANTO EM ALENQUER COM A PRESENÇA DA FAMÍLIA REAL.


As Festas do Império do Divino Espírito Santo terminaram a 12 de Junho. O fim-de-semana grande das Festas do Império do Divino Espírito Santo chegaram ao fim – uma palestra, a Festa da Luz, a missa solene, a procissão e o bodo levam o Espírito Santo a cada canto da vila.

Assinalam-se, em 2011, os 750 anos do nascimento do fundador das festas, o Rei Dom Dinis.

Domingo, 12 de junho – às 15h00, a Igreja de São Francisco encheu-se para a Missa Solene da Festa do Divino Espírito Santo. No ano em que se assinalam 750 anos do nascimento do Rei Dom Dinis, fundador, que com sua Mulher, a Rainha Santa Isabel instituiu na Vila de Alenquer, as Festas do Império do Divino Espírito Santo.

Foi reintegrada na procissão uma réplica da espada que a tradição dizia ter pertencido ao mesmo Monarca.
Para a missa, procissão e bodo estiveram presentes os Senhores Duques de Bragança e seus filhos. O Infante Dom Dinis transportou a espada que a tradição diz ter pertencido ao seu antepassado homónimo, o Rei Dom Dinis (1261-1325).
A procissão teve início às 16h30 e teve como destino o Largo do Espírito Santo.
Às 18h00, no Jardim Vaz Monteiro, o bodo – com o pão, a sopa do Espírito Santo e os tradicionais tremoços, tendo sido animado com música popular portuguesa por grupos locais.






Fonte: Família Real Portuguesa

Quem nos acode?


Se não tivéssemos, há mais de cem anos, interrompido inconscientemente e ao sabor da conturbada moda da época, uma instituição que nos tinha conduzido, com mais ou menos eficácia, mas tenazmente ao longo de oito séculos de História, não estaríamos agora nesta situação desesperada e sem norte.

Não é a primeira vez que Portugal se encontra com falta de liquidez e com a dívida soberana levada à "glória", por políticos irresponsáveis ou corruptos, não interessa agora. No século XIX, o Fontismo, com a sua política de fomento, com abertura de estradas, construção de pontes e de linhas férreas por todo o País, juntamente com as explorações no interior do Continente Africano, tendo em vista a obtenção de fontes de matérias-primas, poucos anos depois de termos perdido as do Brasil, também levara Portugal à bancarrota financeira, com a ajuda do inevitável conflito com a Inglaterra, que ficou conhecido por "mapa cor de rosa", visto serem eles os nossos principais credores de então.

Nessa época de aflição tivemos um Rei D. Carlos, que imediatamente prescindiu de vinte por cento da Sua dotação orçamental e dirigiu um discurso à Nação, explicando as dificuldades que o País atravessava e exortando os Portugueses a pagar e sobreviver, conservando a esperança no futuro.

Hoje, volvidos que estão cento e um anos sobre a implantação da república, o que temos? No lugar do Rei, temos a sinistra figura que foi, como primeiro-ministro e com dinheiros vindos da Europa, o principal autor material do descalabro a que chegaram a nossa agricultura e pescas, pagando o abate da nossa frota pesqueira e de transportes, bem como subsidiando os nossos agricultores para nada produzirem, tornando um País de escassos recursos, num fornecedor de turismo e serviços, a alimentar-se de produtos importados, gerando um gigantismo do Estado sem paralelo na nossa História.

Com que autoridade brada hoje esse senhor pelo desígnio histórico do mar e pelo regresso dos portugueses à agricultura, que nos forçou a abandonar?

O Estado precisa ser redimensionado à nossa escala e aos capitais disponíveis, todos teremos que fazer sacrifícios.

É tempo de os políticos equacionarem todas as pesadas estruturas que sucessivos governos foram sobrepondo, para compensarem os seus sequazes, após cada vitória eleitoral.

Porque não começamos a racionalização por cima, sabendo, como sabemos, que os custos do Palácio de Belém são superiores aos da Casa Real de Espanha, que é muito maior e mais rica do que este pobre "rectângulo"?

Dom Vasco Teles da Gama

Fonte: Real Associação de Lisboa

Festa do Cavalo na Ponte de Sôr

quinta-feira, 16 de junho de 2011

A mais bela de todas as outras!

Já tinha ouvido o Senhor Duque de Bragança, na 1.ª pessoa, falar acerca desta bandeira. Apenas esta semana vi-a pela 1.ª vez. É absolutamente magnifica!

«A Bandeira da Autonomia, pela primeira vez hasteada por José Maria Raposo de Amaral, em Novembro de 1876, na casa do Monte, Ginetes.
 In Ferreira, Manuel, A simbologia do Açor, Ponta Delgada 1997»