Celebrando o nascimento de S. João Baptista, a Igreja festeja a aurora da Redenção; seis meses antes do Natal, o nascimento do Precursor anuncia o mistério da Incarnação e participa da sua grandeza. Na Idade Média era considerado como que uma espécie de Natal de verão, com três Missas como o Natal; a liturgia realça a afinidade das duas festas: basta ler a secreta e a póscomunhão, bem como a antífona do Magnificat das 2ª vésperas.
"Profeta do Altíssimo", S. João Baptista é figurado por Isaías e Jeremias. Como eles e melhor do que eles, foi santificado desde o ventre de sua mãe, em virtude da missão que o esperava (intróito, epístola, gradual). O Evangelho recorda os prodígios que assinalaram o seu nascimento: este devia ser a causa de grande alegria para muitos: ainda hoje o é, e a Igreja convida todos os anos os fiéis a pedir a Deus, com a graça das alegrias sobrenaturais, a de sermos sempre guiados pelo caminho da eterna salvação (colecta).
O nome de S. João Baptista vem no Cânon da Missa, à cabeça da segunda lista.
Fonte: Fidelissimus
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