As feministas dizem que defendem os direitos das mulheres, porém, nada fazem para “esclarecer” os camaradas do espaço progressista que não sabem dizer o que é uma mulher, demonstrando uma clara incapacidade relativista de lidar com a realidade, ao mesmo tempo em que defendem a possibilidade de homens poderem ser mulheres, como se isso fizesse algum sentido.
O mais engraçado é que essas feministas afirmam ser as “netas das bruxas que não foram queimadas”, ao mesmo tempo em que se queixam dos homens que opinam sobre o aborto, retorquindo instantaneamente que ao não terem um útero jamais poderão dar uma opinião sobre o assunto. É no mínimo curioso. Se alguém lhes dissesse que por não serem católicas estas não poderiam opinar sobre a Igreja e seus actos (nomeadamente a Inquisição), certamente assistiríamos ao uso do argumento de que tal raciocínio não poderia ser feito devido à sua natureza “fundamentalmente retrógrada”, enquanto o fundamentalismo em abortar humanos inocentes é visto como empoderador.
Para rir, ainda afirmam ser contra o actual estado (ideologicamente esquizofrénico) de opressão por parte dos homens, mas depois não mexem uma palha contra os seus aliados progressistas do lobby LGBT+ que defendem a possibilidade de um homem se disfarçar de mulher para participar numa competição desportiva feminina e passar do fundo de uma tabela para o topo, devido às suas características corporais com predisposição para terem vantagem. Sem surpresas, actuam como progressistas relativistas que desprezam a biologia como suporte a qualquer ideia política.
Resumidamente, o feminismo é mais um tentáculo do polvo iluminista que se abateu sobre o Ocidente no século XVIII, de onde descendem o liberalismo e marxismo, ambos portadores de vertentes feministas.
Os resultados estão à vista. Países riquíssimos como a Finlândia ou a Noruega têm péssimas taxas de natalidade enquanto são dos países materialmente mais bem abastecidos em proporção à sua população no mundo. Tal realidade demonstra-nos que o problema para esta questão demográfica não é só material, mas também socio-ideológico. Acima de tudo, indica-nos que se uma classe política quer cumprir com o seu povo e assegurar a sua sobrevivência, pouco adianta que este coloque em prática políticas que visem alcançar um estado materialmente próspero se o povo não for devidamente ensinado a utilizar os “bens para o bem”, como não acontece na vasta maioria dos países ocidentais contaminados pelo feminismo.
Finalmente, para todas as feministas defensoras de fronteiras abertas:
Se as fronteiras também são relativas, não se esqueçam de importar milhões de cidadãos vindos de países subdesenvolvidos com diferentes estruturas familiares que percepcionam a mulher como se de um sub-humano se tratasse.
Participar em campanhas digitais a favor das mulheres de países com modos de vida diferentes da cultura tradicional europeia, aquela que assegurou a nossa sobrevivência e tempos dourados, para depois nada fazerem em sua defesa, é capaz de ser contraproducente…
Francisco Pereira Araújo
Fonte: Inconveniente
Sem comentários:
Enviar um comentário