quinta-feira, 31 de outubro de 2024
quarta-feira, 30 de outubro de 2024
terça-feira, 29 de outubro de 2024
segunda-feira, 28 de outubro de 2024
Desordem e caos na República
domingo, 27 de outubro de 2024
SAR D. Afonso, SA D. Maria Francisca e Duarte no casamento da Princesa Xenia de Croy e Nobile Guy delle Piane
sábado, 26 de outubro de 2024
Le duc de Calabre en visite à Lisbonne
Le prince Pedro de Bourbon-Deux-Siciles, duc de Calabre, Grand Maître de l’Ordre Constantinien de Saint Georges a fait récemment un voyage au Portugal à l’occasion de l’investiture de nouveaux Chevaliers et Dames dans l’Ordre Constantinien.
Le prince, ici au côté de la duchesse de Bragance, lors d’un dîner au Turf Club a décerné aux deux fils du duc et de la duchesse de Bragance la Grand-Croix de Justice de l’Ordre Constantinien de Saint Georges.
Fonte: Noblesse & Royautés
sexta-feira, 25 de outubro de 2024
Da falsa educação e a corrupção da infância
quinta-feira, 24 de outubro de 2024
Evocação da Festa da Titular da Igreja da Rainha Santa Isabel em 2024
quarta-feira, 23 de outubro de 2024
26 de Outubro 21h30h - Ciclo Coral e Instrumental "São Rosas, Senhores!" - 5.º concerto - Comemoração dos 400 anos da Canonização de Santa Isabel de Portugal
No próximo Sábado, dia 26 de Outubro, às 21h30h, a Confraria da Rainha Santa Isabel prossegue o Ciclo Coral e Instrumental, integrado na comemoração dos 400 anos da Canonização de Santa Isabel, Infanta de Aragão, Rainha de Portugal e Padroeira da cidade de Coimbra.
Desta vez, realiza-se na Sala do Capítulo do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, o 5.º concerto do referido Ciclo Coral e Instrumental, com a participação do "Ensemble EMST" e do "Coro dos Antigos Pequenos Cantores de Coimbra".
Recorda-se que este Ciclo Coral e Instrumental "São Rosas, Senhores!" é pessoalmente coordenado pelo Maestro Doutor Paulo Bernardino.
A entrada é livre.
A Confraria da Rainha Santa Isabel conta com a participação atenta de todos!
terça-feira, 22 de outubro de 2024
Madre Angélica em defesa da Missa em Latim
O amor que Ele teve por nós e o Seu desejo de permanecer connosco até ao fim dos tempos é simplesmente impressionante. Podes concentrar-te nesse amor, porque não te distrais com a tua própria língua. Podes ir a qualquer parte do mundo e saber sempre o que está a acontecer. É contemplativo, porque à medida a que a Missa se desenrola, podes fechar os olhos e visualizar o que realmente sucede. [O Calvário.] Podes senti-lo.
Podes olhar para o Oriente e dar-te conta de que Deus chegou e está realmente presente. Com o sacerdote voltado para o povo, é apenas algo entre o povo e o sacerdote. Muitas (demasiadas) vezes é só uma espécie de get-together (encontro de amigos) e Jesus é quase esquecido.
segunda-feira, 21 de outubro de 2024
Duquesa de Bragança na primeira conferência promovida pela Régia Confraria de Nossa Senhora da Conceição
O Santuário de Nossa Senhora da Conceição em Vila Viçosa acolheu este sábado, 19 de Outubro, a primeira conferência integrada num ciclo de iniciativas que irão realizar-se, promovidas pela Régia Confraria de Nossa Senhora da Conceição.
A organização convida algumas figuras destacadas da Sociedade Portuguesa, a partilharem a importância que Nossa Senhora, nossa Mãe e Rainha tem para as suas vidas. A primeira conferência, realizada esta manhã, teve como convidada Sua Alteza Real, D. Isabel de Bragança, personalidade muito acarinhada em Vila Viçosa pela forte ligação ao Santuário da Padroeira de Portugal e acima de tudo pela imensa fé e dedicação à Senhora da Conceição.
Um testemunho inspirador de como a Fé e a Devoção à Mãe podem reger a nossa vida e fazer-nos olhar para o futuro com um olhar de esperança. Joaquim Barreiros, da Régia Confraria, moderou a conversa que contou ainda com a intervenção de várias entidades ligadas à Igreja, nomeadamente o Agrupamento de Escuteiros de Vila Viçosa, a responsável pelo Grupo das Catequistas, a Confraria da Santíssima Trindade, a responsável pelo Grupo de Peregrinos de Fátima e a Conferência de São Vicente Paulo.
Em declarações à Rádio Campanário, o confrade da Régia Confraria sublinhou a importância desta iniciativa destacando “os tempos que vivemos são difíceis e complicados mas é importante sabermos que a Fé é um caminho” evidenciando que a presença de Sua Alteza Real , através do seu testemunho “é um exemplo de como podemos viver essa Fé e colocá-la no nosso dia a dia.”
domingo, 20 de outubro de 2024
Se eu não fosse católico…
sábado, 19 de outubro de 2024
♔ | 19 de Outubro de 1889 - Morre D. Luís I de Portugal
sexta-feira, 18 de outubro de 2024
Jantar Tertúlia: Monarquia - uma perspectiva histórica e filosófica
A Real Associação de Lisboa regressa aos Jantares Tertúlia "Conversas Reais" já no próximo dia 24 de Outubro, quinta-feira, pelas 20:00hs, no restaurante “O Cantinho da Amizade” em Lisboa na Rua Cruz da Carreira, 36 (junto ao Campo Santana), tendo como convidado especial o jovem escritor e alfarrabista Carlos Maria Bobone que nos vem falar da sua obra “Monarquia - História, doutrinas e heranças”, publicada pela editora Leya em 2023.
Das sociedades recolectoras à época clássica, passando pelo pensamento escolástico ao iluminismo, da Revolução Francesa ao liberalismo constitucional, do tradicionalismo de Mauras às repúblicas impregnadas de elementos monárquicos que pretendiam banir, nas 370 páginas de “Monarquia - História, doutrinas e heranças” o Carlos Maria Bobone guia-nos com rara erudição e uma escrita fluida pela história das Monarquias, “não de regime, porque há várias formas de regime monárquico”, pela história do pensamento político e da filosofia, arriscando concluir que “mais do que uma doutrina a monarquia um factor histórico.”
O preço do jantar será de 30,00€ por pessoa e poderá reservar o seu lugar através do endereço secretariado@reallisboa.pt, pelo telefone 213 428 115, ou presencialmente na nossa sede, de segunda a sexta-feira das 11:00hs às 14:00hs.
As inscrições, limitadas à capacidade da sala, estarão abertas até terça-feira dia 22 de Outubro!
Junte-se a nós!
PS.: Ajude a nossa Causa visitando a loja online da Real Associação de Lisboa AQUI e conheça as novidades que temos para si, faça a sua encomenda e receba comodamente em casa um presente diferente...
quinta-feira, 17 de outubro de 2024
Eis o novo projeto que a infanta Maria Francisca de Bragança estará a assumir
Numa altura em que está de regresso a Portugal, a infanta Maria Francisca está já também a assumir um novo desafio 'profissional', muito relacionado com as origens da sua família.
De acordo com a página de Instagram 'Diário da Realeza', a jovem, que casou há um ano com Duarte de Sousa Martins, está a fazer um documentário que se intitula "Portugal como o meu pai me contou".
"A infanta D. Maria Francisca de Bragança no Castelo de S. Jorge. A duquesa de Coimbra esteve num dos mais emblemáticos edifícios históricos da cidade de Lisboa, que será um dos palcos do documentário 'Portugal como o meu pai me contou'", pode ler-se, na legenda da publicação.
Até ao momento não são conhecidos mais detalhes, ainda que tenham sido reveladas imagens da passagem da infanta pelo local.
Fonte: Monarquia Portuguesa
quarta-feira, 16 de outubro de 2024
O Cardeal Müller está de volta: Não é um Sínodo, mas um Simpósio
terça-feira, 15 de outubro de 2024
PORTUGAL DEVE ABANDONAR A ONU…
A ONU (Organização das Nações Unidas) foi fundada em S. Francisco, em 24 de Outubro de 1945, tem por isso 78 anos. Assinaram a “Carta” 51 países.
A ideia de criar a ONU partiu de Roosevelt e Churchill, numa reunião secreta (algures no Atlântico), em Agosto de 1941, onde se intentou criar a “Carta do Atlântico”.
É, portanto, uma organização inspirada em termos anglo-saxónicos.
A localização da reunião mantém-se – inexplicavelmente – secreta até hoje.
Um grupo de trabalho com representantes de alguns países (os EUA, URSS, China, Grã-Bretanha – a que se juntou depois a França – ou seja os futuros vencedores da II Guerra Mundial preparou a “Carta” e organização, em Dumbarton Oaks (EUA) entre Agosto e Outubro de 1944. Aparentemente arrogaram-se esse direito, mais ou menos acordado na Conferência de Yalta.
Na altura a preocupação maior foi manter a Alemanha fora da organização e dominá-la. Surgiu assim um novo órgão de Direito Internacional que se propunha resolver os conflitos entre os países de forma pacífica, sucedendo à defunta Liga das Nações, ou Sociedade das Nações (SDN), fundada em 28 de Abril de 1919, nos escombros da Conferência de Versalhes, após o termo da I Guerra Mundial.
Teve sede em Genebra e dela fizeram parte 44 Estados, Portugal incluído. Os objectivos eram cândidos: evitar uma nova guerra como a anterior.
A sua actuação foi um desastre extenso, que não só não evitou nova guerra como lhe multiplicou a magnitude.
Por 1942 a organização, estava extinta, ressuscitando, em Abril de 1946, para num rasgo de dignidade que nunca foi seu apanágio, entregar as suas responsabilidades na novel ONU.
A ONU tem um nome infeliz, desajustado e erróneo, já que “Nações Unidas”, é coisa que não existe, nem parece nada que vá existir.
A “organização” tem reflectido isso mesmo; o resultado idem, e tem sido outro desastre extenso. Hoje fazem parte da ONU 193 estados membros e dois observadores (a Santa Sé e a Palestina).
A ONU é uma organização intergovernamental, com sede em Nova York (desde 1952), num espaço da ilha de Manhattan, a que foi dado o estatuto de “extraterritorialidade”, que tem a utopia de querer conseguir manter a paz e segurança internacionais; promover as relações internacionais em diferentes âmbitos; servir de centro que harmonize os esforços das nações para atingir esses objectivos (comuns).
Adoptou, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, da autoria da viúva do Presidente Roosevelt, Eleanore, e do advogado francês René Cassin.
Possui cinco grandes órgãos: a Assembleia – Geral; o Secretariado – Geral; o Conselho de Segurança (cinco membros permanentes e dez rotativos, por períodos de dois anos); Conselho Económico e Social e o Tribunal Internacional, situado em Haia. Possui ainda 17 grandes agências (tipo OMS, Unesco, Banco Mundial, etc.) e vários escritórios e agências espalhadas pelo mundo.
A ONU é financiada por contribuições voluntárias dos Estados membros. A maior vem dos EUA, com cerca de 22% do total…
*****
Portugal não participou nos trabalhos preparatórios, nem foi membro fundador. Em Agosto de 1946, acolitado pela Grã-Bretanha, EUA e França, Portugal mediu os prós e os contras e decidiu aderir.
A URSS, porém, usou o seu veto e impediu que tal acontecesse (também vetou a entrada da Áustria, Finlândia, Irlanda e outros). A URRS votava a Portugal (e também a Espanha) especial ódio, por terem sido os países que impediram que o comunismo vencesse na guerra civil espanhola e se alastrasse e imperasse em toda a Península Ibérica.
O Governo Português não reiterou o pedido nem o retirou.
Em 1955 a situação mudou por insistência dos EUA e da Grã-Bretanha, a fim de reforçar o chamado “bloco ocidental”, tendo a NATO, o Pacto de Varsóvia e a Guerra - Fria, por pano de fundo, negociaram com a URSS (Stalin tinha morrido em 1953), a entrada em bloco de vários países de ambos os lados. Foi assim que Portugal foi admitido, em 14 de Dezembro de 1955, juntamente com a Itália, Áustria, Espanha e Finlândia, ao mesmo tempo que do “bloco oposto” entravam a Bulgária, Hungria e Roménia e alguns outros.1
Como “curiosidade” deve acrescentar-se que a República Federal Alemã e a República Democrática Alemã, só entraram para a ONU, em 18 de Setembro de 1973 e com um estatuto diferente de todos os outros estados membros.
Portugal jamais retirou qualquer vantagem até hoje da sua permanência na ONU e foi objecto desde a sua entrada, até 1975, dos mais excruciantes e injustos ataques, devido a ter tido a veleidade (quiçá o crime) de pretender possuir territórios fora do continente europeu que eram seus por direito, alguns dos quais há mais de 500 anos.
Estas actuações não se podem esquecer nem perdoar, apesar dos erros crassos cometidos por políticos portugueses anos depois.
O Primeiro-Ministro português discursou recentemente (a 26 de Setembro) na Assembleia - Geral daquela organização falida, inoperante e patética.
Foi lá perder o seu tempo e o nosso. Deveria apenas ter enviado um diplomata menor, entregar uma declaração (nos trâmites permitidos) a retirar Portugal daquela “Babilónia” moderna, que nem sequer tem os encantos da antiga. E mandar pagar as contas em dívida, se alguma.
Não estamos na ONU a fazer nada, nem aquele “Palácio de Vidro” que é apenas uma atração turística de Nova Iorque, serve para alguma coisa. Está refém do poder de veto dos cinco países permanentes do Conselho de Segurança (EUA, Rússia, China, França e Grã-Bretanha – na altura os únicos que possuíam armas nucleares) e nunca resolveu um único problema até hoje. Logo o que garante que vai resolver algo no futuro?
As Nações Unidas não têm tropas próprias para impor decisões (mesmo do seu tribunal), apesar de já ter negociado cerca de 560 tratados multilaterais.
Todas as questões são resolvidas até hoje (quando são) por relações bilaterais e ou por organismos externos à ONU. Além disso esta representa uma organização mastodôntica, que custa uma enormidade de dinheiro (ignoro qual a contribuição portuguesa) e estão cheios de agências que também de pouco servem a não ser para justificar os honorários de quem lá trabalha.
Nem o Tratado da Antárctida foi feito sob a sua alçada…
Aliás, aquela que reputamos de principal medida até hoje tomada pela ONU, ou seja a divisão da “Palestina” num estado Judeu e outro árabe pela resolução de 29 de Novembro de 1947, teve as consequências que ainda hoje se podem observar…
E quanto a tentativas de se constituir como “governo mundial” em determinados assuntos, como têm sido os presentes casos sobre vacinação, alterações climáticas, migrações e questões sociais fracturantes – conforme consta da agenda 20-30 – estamos dispensados de as seguir, pois são de vómito.
Sair da ONU é uma economia de esforço e de recursos, além de um alívio de sanidade mental e de hipocrisia política.
As alianças e os acordos que temos e precisamos são estabelecidos à margem da ONU (enfim temos hoje pendente a negociação sobre a extensão da Plataforma Continental, que é necessário salvaguardar).
O estatuto de observador (só para se saber o que lá se passava) é o que nos convém, servido por uma extensão da nossa embaixada em Washington, ocupada por um diplomata que perceba da poda, uma secretária de duas pernas e uma máquina cripto.
A ONU é também, e a vários títulos, irreformável; e, se amanhã desaparecesse ninguém, á excepção de quem lá trabalha e alguns jornalistas, ia dar por isso.
Portugal nasceu em 1128, temos que saber seguir o nosso caminho.
Lembremos D. João V: “não temos de nos fiarmos noutras potências, senão de nós próprios”; e Costa Brochado: “enquanto as coisas não tomam rumo, a melhor política é o melhor disfarce e a melhor estratégia é ter boas tropas e bons navios”.
Como estamos no século XXI, convém acrescentar “boas aeronaves”.
1 De referir que a Carta da ONU, só entrou em vigor em Portugal, em 21 de Fevereiro de 1956, data da declaração feita por Portugal, de aceitação da obrigação da mesma.
João José Brandão Ferreira
Oficial Piloto Aviador (Ref.)
Fonte: O Adamastor
segunda-feira, 14 de outubro de 2024
O Plano Quinquenal de Chefia de Estado
Para quem tenha a paciência de me ler, aqui vão os meus cinco tostões para o peditório emergente das eleições presidenciais de 2026:
Não sendo tradição em Portugal o Chefe do Estado ser o responsável pelo governo do País, cabendo-lhe “apenas” um papel de mediação e de representação (sei bem das ambiguidades da constituição semipresidencialista quanto aos limites da sua actuação) é para mim um profundo enfado o ritual quinquenal da luta partidária para o lançamento das putativas candidaturas ao cargo. É como se a Nação fosse obrigada a encarar uma mudança de bandeira ou de hino a cada cinco anos.
Por alguma razão facilmente se intui a tese corrente de que os portugueses reelegeriam continuamente um presidente da república com mediana popularidade e razoável sentido de Estado até que uma doença o incapacitasse ou a morte o levasse, não fosse o limite constitucional dos dois mandatos. Para dar um exemplo ao gosto dos republicanos mais empedernidos, não fosse essa limitação legal, é difícil imaginar Mário Soares, se lhe fosse possível continuar a concorrer, alguma vez derrotado. “O povo português é sábio”, diz por aí a opinião publicada, quando é do seu interesse. O povo português é intrinsecamente monárquico, digo eu…
“O povo português é sábio” quando não é ignorante e volúvel, e é por isso que periodicamente as “elites” têm de se impor à força para o educar, para o curar dos maus vícios e ignorância, como aconteceu no 5 de Outubro de 1910, quando esses generosos revolucionários cuidaram até de mudar os símbolos nacionais. A Nação com 800 anos, há muito consolidada na língua e nas fronteiras, tudo parece aguentar com assinalável bonomia ou conformismo. Até umas eleições para a Chefia de Estado, que no fundo, no fundo, não nos interessa muito. Andamos há oito anos a afeiçoarmo-nos aos modos e idiossincrasias do presidente que nos calhou em sorte e agora os partidos esguedelham-se para lá pôr outro, o seu, quando já tínhamos assimilado o Marcello? Não há direito…
Evidentemente que a agitação política que umas eleições presidenciais proporcionam têm a vantagem de animar o jornalismo e comentariado político, é uma mina para parangonas de jornais e debates televisivos, que gradual e inevitavelmente atrairão algum interesse do português médio conformado, mesmo sabendo que as promessas de “amanhãs que cantam” pelos candidatos, são panaceia, entretenimento, uma democrática “fantasia benigna” a que todos afincadamente nos dedicaremos a tentar levar a sério. Afinal de contas, ao Chefe do Estado Português, mesmo no nosso ambíguo sistema semipresidencial, não cabe governar. Cabe representar o seu povo com dignidade e parcimónia.
Ao contrário do que se pensa, o nosso actual regime semipresidencialista é herança da monarquia liberal, característica que os autores da Constituição de 1976 acharam por bem repescar. A sua ambiguidade durante o “Liberalismo”, permitiu estilos de reinados bastante diferentes: o do Rei Dom Luís, que grosso modo se limitou, mantendo higiénica distância, a deixar os partidos governarem. Já o seu sucessor, o rei Dom Carlos, para mal dos seus (nossos?) pecados, usando-se dos instrumentos constitucionais e da magistratura de influência, teve a veleidade de querer reformar o regime em acelerada degradação. Pagou isso com a vida.
Talvez fosse tempo de olharmos para o nosso regime de Chefia de Estado e conferir-lhe mais dignidade. Vivemos todos bem entretidos, mas verdadeiramente não sabemos se um dia será mesmo necessária.
João Távora
Fonte: Real Associação de Lisboa
domingo, 13 de outubro de 2024
Alexandrina, a paralítica que se levantava para sofrer a Paixão de Jesus
Alexandrina Maria da Costa, também conhecida como Beata Alexandrina de Balasar, foi uma mística portuguesa, que nasceu em 30 de Março de 1904 e morreu em 13 de Outubro de 1955, tendo passado quase toda vida na sua cidade natal, Póvoa do Varzim, num povoado chamado Calvário.