sábado, 30 de novembro de 2024

‘Nossa Senhora da Conceição’ – Uma Senha Para A Restauração


Estava uma noite escura e fria, típica do Outono que já ia adiantado, e a neblina envolvia em segredo aquelas figuras que afundadas em capas e capotes negros se abafavam não só do frio, mas se escondiam de olhares indagantes. Os seus largos chapéus de abas e plumas escuras pareciam bailar enquanto as figuras que mal se recortavam no breu se esgueiravam pela noite adentro, sem outra coisa que os denunciasse que não fosse o brilho nos olhos de quem tinha a razão do seu lado, e os tacões que quando em vez apanhando um solo mais seco troavam, fazendo ladrar um cão na vizinhança. Convergiam todos para uma pequena porta incrustada na velha muralha fernandina.

Um a um, ou às vezes até mais quando o objectivo os fazia convergir ao mesmo tempo, batiam à portinhola e perguntavam-lhes um a um:

– Ao que vem, Vossa Mercê?

Uma voz abafada respondia com a senha que lhe dava direito a entrar:

– ‘Nossa Senhora da Conceição!’

Dita a senha e depois de reconhecidas as caras do outro lado pelo proprietário as figuras que se moviam esguias na noite entravam e desciam os estreitos degraus um a um – porque não dava para o fazer de par em par – até desembocar no jardim do que parecia ser um Palácio. Iam entrando numa pequena sala na qual desembocava a escadaria, e que umas velas de luz mortiça teimavam em não se deixar apagar para alumiar os presentes. O encontro tinha que ser assim, no secretismo que aquele lugar possibilitava por estar longe dos olhares curiosos dos demais habitantes do Palácio, especialmente da criadagem – sempre de língua solta! -, até porque aquilo não era uma tertúlia, mas uma Conjura!

Livres dos embuços que serviram para os camuflar na noite, cumprimentaram-se todos efusivamente.

Esta reunião no Palácio dos Almadas, em Lisboa, na noite de 12 de Outubro de 1640, foi a mais importante de todas da Conjuração, pois além de D. Antão de Almada – da tão fidalga e nobre família que tanto já tinha dado à sua Nação e se preparava para ainda mais dar -, incluiu ainda D. Miguel de Almeida – o decano destes Conjurados -, o Monteiro-mor Francisco de Mello e seu irmão Jorge de Mello, António Saldanha, Pedro de Mendoça Furtado e o agente do Duque de Bragança em Lisboa, João Pinto Ribeiro.

Miguel Villas-Boas

Fonte: Plataforma de Cidadania Monárquica

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Antecedentes e Causas da Conjura de 1640


O que levara aqueles homens, que ganharam a posteridade conhecidos como os 40 Conjurados, e, membros da mais distinta Nobreza Portuguesa à possibilidade dos perigos que representava uma revolução para resgatar a Pátria Portucalense às mãos do castelhano?!

Durante o Domínio Filipino da nossa Pátria, sobretudo no de Filipe III (IV de Espanha), Portugal, na prática, tratava-se de uma província espanhola, governada à distância, por quem não demonstrava qualquer cuidado com os interesses e anseios dos portugueses.

No início do reinado de Filipe III, então com 16 anos, em 1621, instalou-se em Madrid a política centralista de Gaspar Filipe de Gusmán, Conde-Duque de Olivares, plasmada no seu projecto Instrucción sobre el gobierno de España, de 1625, apontada à obliteração da autonomia portuguesa, abduzindo por completo o Reino de Portugal.

Este documento de intenções apontava três sentidos:

1º – Realizar uma cuidadosa política de casamentos, para confundir e unificar os vassalos de Portugal e de Espanha;

2º – Ir o rei Filipe IV fazer corte temporária em Lisboa;

3º – Abandonar definitivamente a letra e o espírito dos capítulos das Cortes de Tomar (1581), que colocava na dependência do Governo autónomo de Portugal os portugueses admitidos nos cargos militares e administrativos do Reino e do Ultramar (Oriente, África e Brasil), passando estes a ser Vice-reis, Embaixadores e oficiais palatinos de Espanha.

A Governação dos Filipes transformara-se em tirania. Como de simples nativos se tratassem, os habitantes serviam unicamente para serem visitados pelo cobrador de impostos. Este confisco em nada beneficiava o País, pois o tributo não era repartido para fruir as necessidades e premências de Portugal e o bem comum dos naturais, mas ajudavam tão só a custear as despesas do Império espanhol.

Foi sobretudo esta política fiscal que abriu o caminho para a Restauração. Ainda, em 1628, aconteceu o Motim das Maçarocas, no Porto, revolta contra o imposto do linho fiado; depois, em Agosto de 1637, foram os protestos e a violência, que ficaram conhecidas por Alterações de Évora, e que tiveram origem no aumento do imposto do real de água e a sua generalização a todo o Reino de Portugal, assim como o aumento do imposto da Sisa elevado para 25%. Apesar da revolta ter sido instigada pelo Procurador e pelo Escrivão do povo – acicatados ainda pelo imposto da meia-anata -, numa manobra para manter o anonimato dos impulsionadores, as ordens para a marcha da insurreição surgiram assinadas pelo ‘Manuelinho’, um pobre demente da cidade alentejana. As Alterações de Évora, contagiariam todo o País e alastraram a Sousel, Crato, Santarém, Tancos, Abrantes, Vila Viçosa, Porto, Viana do Castelo, Bragança, Beira e Algarve.

Vulgarizam-se os panfletos populares contra Filipe III (IV):

‘Que teve em ti Portugal?

Grande mal.

E de seres seu Senhor?

Gram rigor.

Que teve dos castelhanos?

Grandes danos.’

Desta forma, o descontentamento era transversal a toda a Sociedade portuguesa: a Nobreza via os poucos cargos de administração que, ainda, sobejavam no Reino de Portugal – uma vez que a Corte estava em Madrid -, e, que outrora haviam sido dos seus antepassados, ocupados pelos ocupantes estrangeiros. Além disso, eram obrigados a alistar-se no exército espanhol suportando todas as despesas, e os que a sua idade já desobrigava da prestação obrigatória do serviço militar retiraram-se para a província, onde viviam nos seus palacetes e solares subsistindo com o mínimo de dignidade que imponham os pergaminhos de família.

Também, a Burguesia estava desiludida e em rota de colisão coma pobreza, pois em consequência da belicosidade castelhana com as demais nações europeias, os territórios e navios portugueses eram atacados e saqueados, ficando os corsários Ingleses, Franceses e Holandeses, com os produtos originários dessas terras e que outrora comerciavam proveitosamente. Assim, comércio e respectivo lucro haviam caído a pique.

Apesar da insurreição de Évora, em 1637, não ter derrubado o Governo pró-Castela de Lisboa, consequência da repressão das tropas castelhanas que vieram em seu auxílio e que evitaram logo ali revolução, já ninguém podia mudar o curso das vontades.

Em 1639, o Duque de Bragança, recém-nomeado governador de armas do reino, instalou-se em Almada onde começou a receber a visita da nobreza e fidalguia, entre os quais D. Francisco de Mello que lhe começa a incutir as ideias da Restauração da independência.

Eclode uma revolta na Catalunha, também, contra o centralismo do Conde-Duque de Olivares. A 7 de Junho de 1640, O rei Filipe IV convoca Dom João II de Bragança para o assistir na viagem à Catalunha e colaborar na campanha de repressão que ia empreender. O Duque de Bragança enjeitou a convocação de Filipe IV, no que foi seguido por muitos nobres portugueses que receberam idêntica intimação, recusando-se também a obedecer a Castela.

Foi, então, que, secretamente, se congregou um grupo de 40 Nobres – que viriam a ser denominados de Conjurados. Nas suas reuniões, no Palácio dos Almadas, propriedade do então titular, Dom Antão de Almada, 7º Conde de Abranches, o grupo patriótico português nascido clandestinamente, começou a analisar e engendrar a melhor forma de revolta contra o domínio castelhano. Principiaram então a tecer uma revolta que desse garantia de êxito.

Miguel Villas-Boas

Fonte: Plataforma de Cidadania Monárquica

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Correio Real nº 30


Para distribuição em Dezembro, seguiu já para produção na gráfica o Correio Real nº 30, a revista semestral da Causa Real produzida pela Real Associação de Lisboa. Esta edição, com 40 páginas a cores, além dum ensaio de Carlos Bobone a propósito do centenário de António Sardinha fundador do Integralismo Lusitano, um artigo sobre a Rainha Guilhermina dos Países Baixos, uma entrevista a Augusto Ferreira do Amaral, fundador do PPM e antigo ministro do governo AD, inclui diversos artigos de opinião, notícias das actividades do nosso Movimento e da Família Real Portuguesa, donde se destaca um artigo da autoria de S.A.R. Dom Duarte de Bragança sobre os pesados custos para o país causados pelas perseguições às Ordens Religiosas.


terça-feira, 26 de novembro de 2024

25 DE NOVEMBRO: UMA DATA FALHADA


“Pensar em liberdade é bom, pensar com rectidão é melhor”. 
(Frase que figura no Salão Nobre da Universidade de Uppsala – Suécia). 

Apareceram por aí uns mistificadores a dizer que a data do 25 de Novembro (de 1975), não deve ser comemorada. Quer dizer, lembrada. Que não se devem evocar datas (isto é, eventos) que dividem, apenas as que unem; que não deve haver aproveitamentos políticos…  
Quem assim fala deve julgar que a maioria dos portugueses tem uma massa encefálica do tamanho de uma ervilha; má consciência e, ou, deve querer reescrever o que verdadeiramente o se passou. 

Também passou a circular e a ser dito – por norma, iniciativa de quem se opunha aos mistificadores – que não fora o 25 de Novembro, não teria sido possível que Abril vingasse. O que é verdade. Chamo a atenção, porém, que o 25 de Novembro só ocorreu porque tinha havido o 25 de Abril… 

O 25 de Novembro (de 1975) é uma data histórica, porque a sua importância lhe confere relevância histórica. 

As datas históricas devem ser estudadas, compreendidas e lembradas, sobretudo as mais recentes, pois estão vivas na memória e porque condicionaram e condicionam, o nosso devir. 

Para já não falar naquilo que é necessário aprender com o que de bom e mau ocorreu e suas consequências para o futuro. Não é para o passado. 

As datas que são consideradas as mais importantes podem passar até, a ser consideradas de tal relevância, que justifiquem serem consideradas feriados municipais ou nacionais. Não é o caso. 

Ora o que se passou por alturas do 25/11 foi um confronto político e social de cariz violento, entre nacionais, que poderia ter degenerado numa guerra civil. E não há pior guerra que a “civil”. 

Do confronto havido resultaram “apenas” três mortos (militares), mas podia ter havido um banho de sangue. 

Aqueles que estiveram do lado perdedor da contenda – leia-se PCP, grupos de Extrema Esquerda, que mais tarde confluíram maioritariamente no BE, e seus apoiantes - (e perderam assaz de pouco, aliás, não sendo devidamente castigados), seus “descendentes” e alguns ingénuos úteis, não querem agora, que se fale na data. (A excepção foi o MES (Movimento de Esquerda Socialista), que veio a aderir ao PS e a tomá-lo por dentro. E também não querem que se comemore…)

Uns “iluminados” que pretenderam, pela via do golpe, instaurar um regime totalitário com bastas provas de malignidade pelos exemplos que infelizmente campearam pelo mundo! 

Imaginem, por um momento apenas, que tinha sido ao contrário. 

Alguém acredita que se o resultado fosse o oposto, hoje não estaríamos (os sobreviventes) a pular de contentes em cima das campas de centenas ou milhares de mortos e incontáveis depredações? 

E sendo contidos, veio um arauto “moderado” (moderado?) de sua graça Melo Antunes, que morreu Coronel do Exército, afirmar nas pantalhas da televisão que o Partido Comunista fazia falta à Democracia! Ouviram bem? A propósito de quê? Um Partido que durante décadas se comportou como correia de transmissão do Partido Comunista da União Soviética – potência arqui-inimiga de Portugal – e que tem subvertido e infernizado a vida política e social no nosso País até hoje? 

Observem o que se está a passar em Espanha com a inacreditável “Lei da Memória Histórica” onde se tem subvertido tudo o que se passou aqui mesmo ao nosso lado, e tudo feito pelas forças políticas que saíram derrotadas na hedionda guerra civil entre 1936 e 1939, e que chegou ao ponto execrável e infamante da exumação e transladação dos restos mortais do general que comandou as forças vencedoras. 

Gesto que desqualificou o actual regime espanhol, tanto em termos políticos, como sociais e humanos.

 Imaginem se acaso um qualquer governo português em vez de oferecer os ossos de D. Pedro IV (vencedor da guerra civil, entre 1828-1834) ao Brasil os tivesse retirado da tumba para os deitar ao mar… 

Mas então não se deve comemorar o 25/11, mas pode-se evocar o 31 de Janeiro (de 1891), por exemplo? (O 31 de Janeiro é considerado por muitos até, o “Dia do Sargento”, quando foi precisamente um sargento que denunciou a revolta às autoridades…)

Fazer do 5 de Outubro de 1910 (não o de 1143!) feriado nacional? 

A revolta republicana, manchada por um crime de sangue e baseada em violência gratuita e golpista, feita por sociedades secretas, uniu o país? Ainda une? 

Afinal o agora tão mediaticamente odiado “Estado Novo” fez bem ou mal, em nunca ter feito da data de 28 de Maio (de 1926) feriado nacional? E à medida que se institucionalizou ter deixado esmorecer as “comemorações”? 

Não chega já terem destruído o ensino da História e encher os manuais escolares de mentiras e enquadramentos surrealistas? 

E vamos lá directos à questão primordial: o próprio 25 de Abril é uma data consensual? Deixem-me rir.

 Um golpe preparado em cima do joelho, que nem sequer reparou que havia um dia seguinte; que nunca cumpriu nada do manifesto com que se apresentou à Nação; cujos autores perderam o controlo dos acontecimentos no próprio dia do golpe; que destruiu num fósforo a coesão das Forças Armadas, que tinham 169.000 homens em pé de guerra, a combater uma guerra de guerrilha em três frentes (fora o resto); que deixou a rua tomar conta do Poder; que passou a fazer uma quantidade de coisas que afirmava condenar no regime então deposto; que provocou o maior desastre e a derrota mais vergonhosa e humilhante em toda a História de Portugal; que fez com que no espaço de pouco mais de um ano a Nação dos Portugueses se visse amputada de 95% do seu território e 60% da sua população de uma forma infame e traumática, deixando sementes de destruição que resultaram em guerras civis por décadas em quase todos os territórios que abandonámos à turbamulta comunista, anarquista e tribalista, de que resultaram mais de dois milhões de mortos e desgraça generalizada que dura até aos dias de hoje, uma data desta pode ser considerada consensual? Digna? Justa? Um exemplo? 

Deram-nos a Liberdade? Qual, a de fazer asneiras e poucas vergonhas? 

O que aconteceu foi apenas causado “por excessos que sempre ocorrem em períodos revolucionários” como uma cáfila de desavergonhados por aí berram, desculpando a coisa? 

E agora aqueles ainda vivos, e seus descendentes ideológicos, que têm gravosas culpas em tudo o que se passou, querem branquear, censurar, quiçá proibir, que se comemore as acções daqueles, que mesmo depois do maior mal já estar feito, conseguiram colocar um “alto ao saque”? 

Ora ganhem tino! 

O 25 de Abril é que une e não divide? 

Então faz-se um golpe de Estado (presumo que não era para ser uma revolução…), para depois deixar cair o País na anarquia, entregá-lo à escória, aos traidores, aos loucos e tarados ideológicos; à mole de frustrados, oportunistas ou simples delinquentes, que destruíram o tecido produtivo e as finanças; desbarataram o que tinha sido amealhado durante décadas; escavacaram a ordem política, social e até psicológica; prenderam e exilaram milhares de compatriotas e puseram o país virado do avesso, à beira de uma guerra civil, no Continente e Ilhas, e os trogloditas que contribuíram largamente para este descalabro, próprio de uma cultura canibal, não querem que se lhes atribua responsabilidades e que as novas gerações disso se apercebam? 

E ainda temos de ouvir, hoje em dia, ouvir tecer loas despudoradas, nos ecrãs das televisões, de que somos servidos, quando morre um drogado qualquer que se distinguiu nas cantorias de intervenção e outras “artes antifascistas”, ou uma nulidade de pensamento cujo critério mais destacado foi a sua “coerência”, no erro?! 

Para já não falar nos grandes lutadores da “liberdade”. Da liberdade? 

Onde? Em Cuba? Na China? Na União Soviética? Na Coreia do Norte? Na Albânia? Talvez no Camboja do Pol Pot… 

Devo continuar? 

Por isso essa patranha dos consensos (neste âmbito) não existe, não existirá, nem deve existir. 

Tem é de haver rupturas; separação de águas; julgamentos não só da História; mas em tribunais; proibição de grupos defensores de ideologias ou regimes totalitários; combate ideológico, etc. Coisas bem arrumadas. 

Foi isto também, que o 25 de Novembro não soube fazer, comprometendo o futuro do País. Por isso foi uma data falhada. 

E com a emergência serôdia, da “geringonça” mal-amanhada e espúria, estivemos perigosamente a voltar ao 24 de Novembro de 1975. 

Convém não andar distraído. 

A história dos povos não se pode construir sobre erros, mentiras e equívocos. E, acreditem ou não, essa é uma principal razão porque Portugal não sai da cepa torta, sendo que, actualmente estamos (como comunidade autónoma) metidos numa espécie de eutanásia colectiva gigantesca. 

Haja Deus. 

João José Brandão Ferreira 
Oficial Piloto Aviador (Ref.) 

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

25º ANIVERSÁRIO DE S. A. O INFANTE D. DINIS DE SANTA MARIA, DUQUE DO PORTO

Para o nosso Infante Bem-Amado, que hoje celebra o seu aniversário, pedimos a Deus que lhe dê longa Vida, Saúde, Sucesso, Felicidade e muito Amor e desejamos que todos os dias o Seu Anjo da Guarda O proteja e guie.

VIVA O DUQUE DO PORTO!

VIVA A FAMÍLIA REAL!

VIVA PORTUGAL!

sábado, 23 de novembro de 2024

SS. AA. RR. Os Senhores Duques de Bragança no Grémio Literário, em Lisboa


SS AA RR os Duques de Bragança estiveram no Grémio Literário, em Lisboa, onde se encontraram com SAIR Arquiduque Lourenço de Áustria-Este, príncipe da Bélgica e Duque titular de Modena, e SAR a Princesa Maria Gabriela de Itália.

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

58º ANIVERSÁRIO DE S.A.R., A SENHORA DONA ISABEL DE BRAGANÇA

Neste dia abençoado por Deus, desejamos a Vossa Majestade longa Vida, Saúde, Paz, Amor e Alegria junto da Vossa Real Família, Bem-Amada por todos nós.


Que Deus A Guarde e Ilumine.


VIVA A NOSSA RAINHA!

VIVA A FAMÍLIA REAL!

VIVA PORTUGAL!

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

EUA: a Democracia venceu a manipulação

Quiseram manipular o Povo, e a Democracia respondeu dando a vitória a Trump.

Quiseram dizer aos americanos qual a opção política certa e qual o voto legítimo, mas os cidadãos fizeram a sua própria escolha livre e consciente.

A esquerda corrupta e moralmente falida mobilizou a casta de celebridades do showbiz para a sua agenda fanática anti-Trump, mas o país ignorou as vedetas.

Os órgãos de comunicação social empenharam-se no activismo político descarado, na mentira constante, no silenciamento de opinião desalinhada, na deturpação de factos e na disseminação de narrativas fraudulentas, mas os eleitores souberam pensar pela sua cabeça e defenderam a liberdade de expressão.

Kamala Harris teve apoios financeiros gigantescos e muito superiores aos de Trump, e nem assim a sua campanha conseguiu comprar a liberdade dos votantes.

Em Portugal, perante os resultados eleitorais de hoje, os autointitulados defensores da democracia entrarem em gritaria e choro convulso. Além de ridículo, revela mais uma vez o quão hipócritas são as causas da nossa oligarquia instalada no conforto urbano do «bem-pensismo».

Mas, mais do que uma vitória de Trump, talvez tenha sido um grito popular por liberdade e reconquista do controlo sobre as suas próprias vidas o grande vencedor destas eleições. Contra hordas de tiranetes e socialistas, passe a redundância.

A Esquerda Progressista e a Direita que lhe presta reverência deveriam aproveitar a ocasião para fazer a sua própria autópsia e recuperar alguma probidade e honradez que já tiveram.

Não creio que o façam, mas por vezes há boas notícias, como as de hoje.


Fonte: Blasfémias

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Protestante sem réplica

Declamava um protestante contra as imagens dos santos, alegando textos do Antigo Testamento, que as proibiam. Achava-se presente um velho sapateiro, que poucos dias antes ouvira um sermão sobre o assunto, e tão bem o escutara, que nesta ocasião disse mais do que podia saber!
«Senhor pastor, visto que tem tanta devoção pelo Antigo Testamento, que pretende obrigar os cristãos ao que só foi mandado aos judeus, porque não aplica a si a lei que proíbe comer carne de porco, V. que é tão afeiçoado a um bocado de morcela e de presunto, como ao sumo da parreira?»
Não teve o pastor que responder, e embora tivesse, não seria ouvido de ninguém, pelo barulho das risadas que se armou no auditório.

«Voz de S. António: Revista Mensal Ilustrada», 2º Ano, Nº 14, Fevereiro de 1896


Fonte: Veritatis

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Jantar dos Conjurados 2024 - Lisboa

A Casa Real Portuguesa, através da Associação Infanta Maria Francisca em colaboração com a Causa Real e as Reais Associações de todo o país, promove de novo este ano o tradicional Jantar dos Conjurados.

Desta vez a nossa festa da Independência realizar-se-á no Real Hotel Palácio em Lisboa, como sempre no dia 30 de Novembro, com início às 19:30hs.

As inscrições poderão ser efectuadas através do site https://conjurados.pt/ ou em alternativa através do email: conjurados1640@gmail.com

Para mais esclarecimentos poderá contactar a Sra. D. Maria João Lencastre pelo telefone 917 645 831 (entre as 10 e as 13 h).

Contamos com a presença de todos!

sábado, 16 de novembro de 2024

The Duke of Edinburgh’s International Award Portugal premeia mais de 50 jovens camaralobenses

No dia 30 de Outubro, os Paços do Concelho de Câmara de Lobos acolheram a cerimónia de entrega de prémios do The Duke of Edinburgh’s International Award Portugal, onde mais de 50 jovens camaralobenses foram distinguidos nas categorias de Bronze e Prata.

Fundado em 1988, no Porto, por SAR Dom Duarte, Duque de Bragança, este programa tem sido um marco no desenvolvimento pessoal dos jovens, incentivando-os a desafiar-se e a expandir os seus horizontes.

O Presidente da Câmara Municipal de Câmara de Lobos, Dr. Leonel Silva, e a Vereadora da Educação, Intervenção Social e Juventude, Dra. Sónia Pereira, marcaram presença neste momento especial, reforçando a importância de trilhar este percurso de desenvolvimento pessoal e comunitário.

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

♔ | A Ética Monárquica

Na obra de 1496, ‘Do Governo da República pelo Rei’, Diogo Lopes Rebelo elenca, já, quais os deveres do Rei:

▪️ É dever do Rei cumprir o que diz. Lembre-se que não é supremo Rei, a fim de nada fazer de indigno de tão grande nome. Acostume-se a nada dizer de indecoroso e de impróprio de si. Não ouça nem profira palavras desonestas pois que as más falas corrompem os costumes.

▪️ É ainda dever do Rei levantar a república na adversidade, conservá-la na prosperidade, e de pequena torná-la grande. Deve, também, considerar que foi colocado à frente dela, não tanto para governar, como para proveito dos cidadãos.

▪️ Compete, finalmente, ao Rei pensar na utilidade de seus cidadãos e da república, a ele confiada e entregue. (…) A todos os seus protegerá: nobres, plebeus, incultos, sábios, ricos e pobres, porque o Senhor o fez tutor e pai de muitas gentes.


Fonte: Plataforma de Cidadania Monárquica

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

D. Athanasius Schneider: O Vaticano II prometeu uma Primavera mas chegou um amargo Inverno

Os pais de D. Athanasius Schneider ajudaram a organizar “Missas secretas” durante a era das “catacumbas” do regime soviético em que cresceu, disse em entrevista ao DailyWire.com. Crescer numa “Igreja perseguida” e receber a fé católica como “leite materno” foi uma das maiores dádivas da sua vida.

Quando se mudou para a Alemanha Ocidental, nos anos 70, após o Concílio Vaticano II, ficou “chocado” ao ver as mudanças radicais que tinham sido introduzidas na Missa, com a nova “falta de reverência, sacralidade e seriedade”.

Acrescentou que a sua família “não aceitou as novidades da falta de respeito durante a Santa Missa” e continuou a receber a Sagrada Comunhão de joelhos.

D. Athanasius lamenta que muitas liturgias se tenham tornado numa espécie de entretenimento [aborrecido] com os homem no centro, acrescentando que Deus foi empurrado para fora do centro para “nos adorarmos a nós próprios”.

Depois do Concílio Vaticano II, “muitas coisas” que eram ensinadas claramente pela Igreja tornaram-se “ambíguas, incertas” e começou uma “perseguição dentro da Igreja”.

Recorda ainda que o Vaticano II prometeu uma Primavera, “mas não houve Primavera. Pelo contrário, a evidência é tão óbvia - houve um Inverno, não uma floração”.

D. Athanasius Schneider considera que o problema mais profundo da crise da Igreja é o facto de esta “querer agradar ao mundo”, tentando obter “o reconhecimento e a simpatia do mundo. Mas isso é uma ilusão”.

in gloria.tv


quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Faz lembrar o camaleão

Dizem que o camaleão toma todas as cores. O governo da República francesa faz lembrar o tal bicharoco: é judeu, protestante, muçulmano... enfim, tudo o que a gente quiser. Agora, diz o Réveil des Vosges, deu 5000 francos aos judeus de Senones, para fazerem as reuniões da sua seita. Provavelmente é para recompensar os serviços de alta traição que têm levado a efeito os refolhados judeus.

«Voz de S. António: Revista Mensal Ilustrada», 2º Ano, Nº 14, Fevereiro de 1896


Fonte: Veritatis