segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA EM MOÇAMBIQUE, 1959

Há uns tempos referi que a única vez que um membro da família real portuguesa havia estado em Moçambique fora em Julho/Agosto de 1907, aquando da visita do Príncipe Real, SAR D. Luiz Filipe.
O meu amigo no Facebook, José Crespo de Carvalho, anotou que não era bem assim. Na verdade, a família real portuguesa visitou Moçambique em 1959, como se pode ver em baixo. Adicionalmente, SAR D. Duarte Pio, actual Duque de Bragança e chefe da casa real portuguesa, prestou serviço militar no Norte de Moçambique entre 1965-1967. Diz o José: ” SAR D. Duarte Pio por volta de 1965/67 voltou à Beira (estava a prestar serviço militar no Norte nos helis) era Tenente. Ficou instalado na casa de hóspedes (casa existente nos jardins da casa do Engº Jorge Jardim). Houve um beberete na casa dele para os Monárquicos que quisessem lá ir com os tradicionais discursos. Houve também um jantar com D. Duarte mas mais restrito, com os “dirigentes” da Causa Monárquica.
Eis as fotos, tiradas pelo Sr. Engº Crespo de Carvalho, que foram gentilmente facultadas pelo José, cujos pais guardaram até esta data, e que foram restauradas por mim.

 

SAR D. Duarte Nuno à chegada à Beira. É o do meio. Segundo relata o José Crespo de Carvalho, "quem os esperava: as forças vivas da terra, o Senhor Bispo D. Sebastião Soares de Resende, o Governador do Distrito de Manica e Sofala, o Capitão do Porto da Beira, o Comandante das Forças Armadas da Região Centro, directores de serviços , Obras Públicas (Engº Serpa Pinto), o Director de Agricultura e Florestas, Engº Manuel Crespo de Carvalho (representante da Causa Monárquica e quem acompanhou na visita a F. R.), a minha Mãe que era directora e inspectora do exercicio Farmacêutico , Maria Luisa Crespo de Carvalho. Havia muita gente à espera vê-se atrás de uma cerca de onde vem SAR D. Duarte depois de os ter ido cumprimentar."


D. Duarte Nuno na aerogare da Beira.


Num outro vôo (como era de protocolo e não vá o diabo tecê-las) vieram os filhos de SAR D. Duarte Nuno. À direita SAR D. Duarte Pio, o actual Herdeiro do trono português.


SAR D. Miguel, filho de SAR D. Duarte Nuno.


SAR D. Henrique, assistido pela mãe, SAR D. Maria Francisca de Órleans e Bragança.


SAR D. Duarte Nuno numa machamba algures nos arredores da Beira.


SAR D. Duarte Nuno com os filhos e outras pessoas que ainda não identifiquei.


SAR D. Duarte Nuno com os filhos.


SAR D. Duarte Pio, o actual Duque de Bragança, entre José Crespo de Carvalho e o seu irmão, na varanda da residência dos Crespo de Carvalho na Beira, depois de tomar o matabicho


Se não me engano a senhora é SAR a Duquesa de Bragança.


SAR o Duque de Bragança com o filho, Duarte Pio.


SAR D. Duarte Nuno na Gorongosa.


SAR D. Duarte Nuno na Gorongosa a ver a bicharada.


Um leão na Gorongosa naquele dia da visita real.

domingo, 30 de outubro de 2011

JANTAR DOS CONJURADOS 2011


Uma vez mais irá realizar-se em 30 de Novembro o tradicional Jantar dos Conjurados, presidido por SS AA RR os Duques de Bragança, numa iniciativa da Causa Real com apoio da Real Associação de Lisboa. Este ano o evento terá lugar no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, pelas 19 horas, e como habitualmente será iniciado pela leitura da Mensagem de Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte de Bragança.

INSCRIÇÕES

A partir do dia 2 de Novembro  para a sede da Real Associação de Lisboa.
Mais informações: pelo telefone 21 342 8115, até ao dia 25 de Novembro.

PAGAMENTOS

Em dinheiro, cheque ou transferência bancária para o NIB 0007 0000 0005 8539 6952 3. Comprovativo enviado para secretariado@reallisboa.pt servirá como confirmação de reserva.
Os convites serão enviados por correio.
Não serão entregues convites no local do Jantar.

Preços:
Adultos
-€ 40,00
Jovens (as primeiras 150 inscrições) -€ 15,00

Estacionamento:

Para os portadores de Livre Trânsito (dado no acto de inscrição aos participantes) até ao limite da capacidade do local).

sábado, 29 de outubro de 2011

SAR D. Duarte na cerimónia de investidura da Ordem de Cavalaria do Santo Sepulcro de Jerusalém

cavaleiros
O percurso entre o Convento dos Lóios e a Catedral de Évora parece ter regressado ao passado, no domingo de manhã. Homens e mulheres trajados a rigor, de vestes pretas e brancas, fizeram um cortejo até à Sé para assistir à cerimónia de investidura de mais 19 cavaleiros e damas da Ordem de Cavalaria do Santo Sepulcro de Jerusalém. Dos investidos destacou-se o general Rocha Vieira, último governador de Macau, e a infanta D. Maria de Bragança, com cem anos, que foi representada pela sua neta. A infanta é tia de D. Duarte de Bragança, que também esteve na sessão solene, neta do rei D. Miguel I e filha de D. Miguel II.
O tesoureiro do Conselho da Ordem em Portugal, Francisco Mendia explicou ser uma honra para a Ordem poder contar com mais homens e mulheres que “têm uma vida consentânea com a Igreja, tendo de cumprir tudo o que a Igreja exige de nós enquanto cristãos”, acrescentando que mesmo sem espadas, a luta pela manutenção de cristãos na Terra Santa continua a ser feita.

Fonte: Diário do Sul

Cavaco Silva está entre os chefes de Estado mais gastadores



Fonte: jornal i

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

“Ninguém está imune aos sacrifícios”?

Presidência da República no Paraguai com comitiva de peso

Por Nelson Pereira, i online
Enquanto Passos Coelho se faz acompanhar de quatro pessoas, Cavaco Silva leva 23 para uma cimeira de dois dias
Cavaco Silva
Pelo i online ficámos a saber que o Presidente da República, Cavaco Silva, levará para a 21.a Cimeira Ibero-Americana, que decorre entre os dias 27 e 28 de Outubro, em Assunção, no Paraguai, "um séquito de 23, no qual se incluem mordomo e médico pessoal.".
Já por ocasião da visita aos Açores em Setembro, refere o jornal, "o mesmo fez-se acompanhar por uma comitiva de 30 pessoas, entre as quais estavam o chefe da casa civil e sua esposa, quatro assessores, dois consultores, um médico pessoal, uma enfermeira, dois bagageiros, dois fotógrafos oficiais, um mordomo e 12 agentes de segurança".
E acrescenta o i: "Numa altura em que os portugueses são diariamente chamados a acreditar nas garantias consoladoras de dificuldades justamente partilhadas e convidados a aceitar cortes, inevitável emagrecimento e até empobrecimento, eis que o chefe de Estado português aterra no Paraguai amanhã, depois de uma escala no Brasil, com o equivalente a duas equipas de futebol, com custos que, contabilizados ao nível do cidadão comum, e só no que diz respeito ao preço dos voos, são de 7500 euros por pessoa para um bilhete de ida e volta em classe executiva e 1870 euros em classe económica."
Será mesmo que “Ninguém está imune aos sacrifícios"?

Pedro Quartin Graça

A Arte de Furtar (à boa moda republicana).

(...) O dia 5 foi roubado ao Verão ( que acabou em Setembro ), foi roubado à semana ( por ter calhado à quarta-feira ) e foi roubado, monarquicamente, ao calendário dos dias justos, celebrando a palhaçada do golpe de estado do 5 de Outubro. Vêm aí frios e chuvas politica e meteorologicamente correctos, que se vão rir, sadicamente mas com razão, da insana esperança que queimou e marcou os banhistas do dia da república. (...)

Miguel Esteves Cardoso, Público de 6-10-2011
 

Instantâneo


(Clique para ler)

Fonte: O Diabo

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Um andar com história


A Causa Real não é um Partido, nem existe para ser um centro conspirativo para o derrube violento de qualquer uma das Repúblicas que temos vivido. Embora no seu alvorecer tenha representado a revolta que se levantou contra a prepotência do estado de coisas instalado pela força em 1910, o passar dos anos levaram-na a enveredar pelo caminho da marcação de uma presença constante, aquele prudente mas firme sinal de aviso a uma certa forma de ver Portugal e o progressivo enraizamento da certeza da viabilidade do regresso da instituição histórica e tradicional do nosso país. Atravessou períodos de maior notoriedade e no início da década de 50, houve momentos em que pareceu muito perto de conseguir o propósito da restauração da Monarquia em Portugal. As gerações sucederam-se e com elas, a forma de pensar a sociedade que era própria do tempo.

Quem visite os numerosos sites monárquicos na blogosfera ou no Facebook, poderá verificar uma certa impaciência pela "inacção" da Causa, entendendo-se equivocadamente o seu papel, como uma sede aglutinadora à imagem de um Partido político e neste caso, o único corpo visível que combate o regime. Nada de mais errado. Em Portugal não existem organizações - Partidos ou outro tipo de associações políticas - de cariz revolucionário. Extinguiram-se há muito e agora são todas "burguesas" na acepção marxista do termo. Não existe uma única e até aquelas que discorrem saudosista e vagamente sobre a temática - o PC ou o BE -, são parte integrante do regime que as sustenta.  A Causa Real não é um organismo revolucionário e há que reconhecer antes do mais, o escrupuloso respeito que o Duque de Bragança nutre pelas instituições. Bem ao contrário de certos Chefes de Estado de um passado recente, o Senhor D. Duarte não cultiva qualquer tipo de pendor para actos de ilegitimidade constitucional, como uma ainda bem recente dissolução parlamentar foi flagrante exemplo. Só poderá verificar-se uma alteração nestes pressupostos, no dia em que alguns afoitos passarem a imaginada mas verdadeira barreira até agora intransponível, precisamente aquela que defende a formal independência nacional. Aí, sim, o quadro poderá alterar-se.

A verdade é que por muitos milhares de filiados que tenha - e tem-nos, agrade ou não agrade este facto "aos do sistema" -, a Causa não quer, não pode e nem sequer tem como fim, a imitação guerrilheira e espúria daquele grupo que um dia se chamou PRP. Diferentemente dos republicanos decididos pela destruição de uma Monarquia que faziam crer ser por si a razão das desgraças nacionais, a Causa Real concita a simpatia e a participação nas suas listas, de milhares de portugueses com as mais díspares opiniões políticas, avultando nomes bem conhecidos do actual regime. "Inimigos" nos pressupostos partidários, aliados no grande objectivo comum. Será ainda necessário sublinhar, a progressiva adopção pelo chamado mainstream do actual regime, de muitos dos mais importantes postulados veiculados pela Casa Real, através da pública tomada de posição por elementos a ela ligados - a Causa Real, por exemplo - e que nas academias ou imprensa, têm indicado caminhos a trilhar para o bem comum: quem recorde qual era o posicionamento dos monárquicos quanto à descolonização, o caso de Timor, os Tratados assinados com a então CEE, a política portuguesa na geoestratégia do Atlântico ou da aproximação política e económica aos países da CPLP, facilmente reconhecerá este mérito que não pode ser negado. Por muito que isso desagrade aos "aflitos do regime", esta é a verdade que a poucos escapará.

Outro dos equívocos consiste na alegada "blindagem" da C.R. à livre participação dos seus filiados - que na maioria não são de forma alguma "militantes" - nos órgãos dirigentes. Há que notar o facto da Causa Real ser um braço daquilo a que em sentido amplo se chama o gabinete da Casa Real, não podendo ser por isso, sujeita a golpes de aventureira oportunidade que se verificam noutro tipo de organizações, nomeadamente em certos partidos políticos. Não se pode correr o risco do surgimento de neo "reis de Penamacor" ou de qualquer um calabrês "Marco Túlio". Se as eleições são completamente livres, a escolha dos dirigentes deverá ser sempre objecto da aquiescência real e este aspecto é tão relevante quanto a existência da própria Causa e das suas ramificações plasmadas nas Reais Associações. Alguns sectores mostram-se salutarmente impacientes e clamam por acção!, sem que essa prometida azáfama seja plenamente explicada à generalidade daqueles que se reclamam de monárquicos. Assim sendo, como será possível passar a Causa a tomar posições de recorte partidário no âmbito da política nacional, sem que isso implique a sua transformação num Partido político? É evidente e desejável o surgimento de múltiplas organizações que pretendam "ir a eleições gerais" e que incluam nos seus programas, aquela medida essencial que implica a reconstrução do Estado: a opção pela Monarquia. No entanto, tal não pode ser exigido à Causa Real, por mais que isso desgoste muitos dos seus filiados que aliás, nela encontram pares que obedecem a outras linhas de acção e mais importante ainda, de pensamento. Se existe "nossa gente" válida nos Partidos, poderão os militantes subir às respectivas tribunas dos Congressos e do alto proclamarem o seu apego à necessidade da restauração da Monarquia. No PS, no PSD, no CDS, BE ou em qualquer outro, seria um inestimável serviço prestado, organizando tendências e grupos de pressão. Essa é a ideia chave.
Sendo de uma geração muito distante daquela que fundou a então Causa Monárquica, parece-me de elementar justiça, reconhecer o trabalho porfiado que os fundadores e os seus imediatos sucessores tiveram para a manutenção da chama. Para onde foi, ou o que fizeram os "nossos filiados" do Partido Progressista e do Partido Regenerador que passe o evidente anacronismo, eram o PS e o PSD da Monarquia? Desistiram, reduziram-se ao anonimato ou pior ainda, "aderiram" a novas oportunidades. Critiquem-se hoje em dia os Integralistas, desdenhe-se agora o labor dos genealogistas ou dos "loucos pela verdadeira Bandeira", há que concluir terem sido eles, os homens que impediram a extinção da ideia do princípio monárquico da organização do Estado português. Acabaram por muito contribuir - tentaram-no bastas vezes e pelas armas - para o derrube da ditadura "democrática" dos Costas, Dentes d'Ouro e Bernardinos, fincaram o pé e irritaram Salazar e Marcelo Caetano. Estes "velhos de outros tempos" abriram as portas à renovação da Causa nos anos 60, acabando por adequar a ideia da Restauração, a algo que hoje em dia é perfeitamente normal e exequível no plano dos princípios. Se tal não foi até agora conseguido, isso dever-se-á às contingências dos diversos períodos que têm pautado a vida da actual "situação" e que mais terão a ver com os interesses de casta que durante anos têm encontrado amplo respaldo além-fronteiras, traduzindo-se isto no eterno numerário que faz amodorrar a vontade de tantos. Uma época que está a chegar ao fim.

A Causa Real podia fazer mais? Decerto. Para isso, seria necessária a total dedicação de todos os filiados e a sujeição ao vai-vem das conferências, reuniões fora da cidade de residência e do trabalho, a contribuição com uma parte, mesmo que ínfima, do património de cada um. Ora, isso é o que tem acontecido no muito restrito núcleo dirigente da C.R., com o claro sacrifício da tranquilidade da vida familiar e do incontornável recurso às contas bancárias de cada um. Bem vistas as coisas, o simples trazer do tema para as conversas no café e convívio de amigos, é por si, um inestimável serviço prestado. Urge insistir e chamar a atenção. Faz-se o que é possível e esse é o papel daqueles que se encontram filiados na organização. A C.R. não beneficia de subsídios, não parasita os contribuintes - o famoso Estado - , nem vive da permuta de negócios por influências, coisa que se verifica noutras latitudes e com os prejuízos que são conhecidos.

Ser membro* implica deveres a cumprir e não apenas o iniludível direito de criticar.

A realidade demonstra que os regimes constitucionais vão passando e a Causa lá continua, como sempre, na mesmíssima localização. Se tempos houve em que parecia perto da extinção, hoje é um testemunho daquilo que por ela fizeram as gerações dos nossos bisavós, avós e pais. E assim se eternizará, para grande irritação de alguns dos nossos pouco esclarecidos "inimigos".
* Não sou filiado na Causa Real.

Nuno Castelo-Branco

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Regalos republicanos

Casa do RegaloA bela imagem que acompanha este texto não foi escolhida por acaso.
Trata-se da "Casa do Regalo", um palacete situado "no topo da Tapada das Necessidades, entre frondosa mata", mandado construir pelo rei D. Carlos I para estúdio de pintura da rainha D. Amélia.
Na República serve, não para instalação de entidades oficiais, mas, pasme-se, para gabinete de recreio do reizete Sampaio (que bebe do fino, como se usava dizer), um dos moralistas do regime que gosta de encher a boca com a propalada "ética republicana", a tal que, supunha-se, tinha a ver com igualdade entre os cidadãos e a abolição de "regalias" (lex dixit) e privilégios a quem os já não representa.
Dito de outro modo, no dia seguinte ao termo de funções de chefe do Estado, Sampaio deveria (querer) voltar a ser um cidadão comum, como os demais, enfim, um entre iguais.
Mas não, claro que o Jorginho gosta de um ambiente apalaçado (mesmo que a Lei 26/84, alterada pela Lei 28/2008, se refira a "gabinete", não a palacete...), aprecia o séquito de "um assessor e um secretário da sua confiança" e, é claro, não prescinde do "automóvel do Estado, para o seu serviço pessoal, com condutor e combustível".
Pouca despesa, como se imagina, qualquer coisita como, só em pessoal, entre cem mil e duzentos mil euros anuais, ou talvez um pouco mais...
Este espírito desprendido e este viver modesto não surpreendem em tão emérito socialista, ou não tivera ele dito há uns anos, quando recebeu 90 mil euros do Prémio Carlos V, que "O prémio, desta vez, vai ser para mim. Não vai haver associações de caridade. Os tempos vão maus".
Seja como for, neste tempo de profunda crise, em que se corta nos subsídios de férias e de Natal dos trabalhadores, em que antigos governantes vão deixar de poder acumular subvenções com rendimentos privados, urgia dar também o exemplo de acabar com injustificadas regalias de antigos titulares de cargos políticos, a começar pelos ex-Presidentes da República, desde logo revogando as alíneas a) e b) do artigo 6.º da Lei 26/84.
O que, de resto, sempre seria uma exigência do próprio princípio republicano, se, é claro, houvesse vergonha neste País.

Rui Crull Tabosa

Fonte: Corta-fitas

Fotos do 143º Aniversário da Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lisboa

Formatura no inicio da Sessão do 143º Aniversário


Apresentação da Formatura ao Exmº. Sr. Comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários de Lisboa

Chegada de SAR D. Duarte Pio às cerimónias


SAR D. Duarte Pio

SAR D. Duarte na recepção às entidades

Momento em que o anterior Guião é arreado pelo Porta Guião Chefe Paulo Vitorino, apradinhado por SAR D. Duarte Pio
 
 
 
 
 
Aspecto geral das Entidades nas Comemorações do 143º Aniversário da RAHBVLISBOA
 
 
 
Entrega a SAR D. Duarte do Titulo de Sócio Honorário pelo Presidente da RAHBVLISBOA Dr. Pedro de Montargil, Visconde de Montargil
 
 Alocução de SAR. D. Duarte Pio na Sessão Solene
 
 
 

SAR. D. Duarte Pio entrega ao Duque de Palmela o Titulo de Sócio Honorário da RAHBVL
 

 
Imposição no Estandarte da RAHBVLISBOA da fita da medalha de Mérito da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, por SAR D. Duarte Pio
 
 
 
 
Fonte: Facebook

terça-feira, 25 de outubro de 2011

As cabeças e o cepo

Suspeito que Cavaco Silva nunca julgou vir a exercer um mandato como este que lhe saiu na rifa. Porventura julgou que os seus currículo, idade e queixo empertigado lhe confeririam estatuto suficiente para gerir a presidência como “habitualmente”. A vida como habitualmente é coisa finada. Acontece que o seu mandato está armadilhado, não só pelas contradições da arquitectura do semipresidencialismo tuga, mas por um estado de emergência que conduzirá o País, de ajustamento em ajustamento, a um ensurdecedor ambiente pré-revolucionário.

Conceda-se que a prestação de Cavaco não é pior do que a do seu comovido antecessor, de tão boa imprensa. O Dr. Sampaio é um caso paradigmático de como uma série de aleatórias coincidências da agenda política elevam um advogado não particularmente talentoso ao cadeirão de Belém, atribuindo-lhe o direito a umas indulgentes referências nos rodapés da História e a uma tela a óleo pendurada nos corredores do palácio.

Ontem, Cavaco, velha raposa keynesiana, penhorado filho dos tempos dos fundos sociais e de coesão que o catapultaram, não resistiu à tentação de se demarcar do amargo destino que nos espera e dos actores que se vêem obrigados ao trabalho sujo de controlar os danos deste caótico fim de festa. No fundo, Cavaco também nos vem acenar que há vida para lá do deficit: um conhecido vício socialista e um vírus impregnado nos reposteiros de Belém.

Para já, tirou a cabeça do cepo, mas está indelevelmente marcado como déspota de “Versalhes”.

Já tínhamos vislumbrado os abutres a pairar em volta desta nossa Nau adornada, e sabemos como os ratos são sempre os primeiros a escapar. De resto, honradez não é uma qualidade de “direita” ou de “esquerda”, é simplesmente rara.


João Távora

Fonte: Real Associação de Lisboa

SAR, D. Isabel de Bragança na apresentação do livro "Reis no Exílio - Portugal Refúgio Real"

D.Isabel de Bragança com os pais, Jorge e Raquel de Herédia
SAR D. Isabel com os pais, Jorge e Raquel de Herédia

D.Isabel de Bragança

D.Isabel de Bragança

SAR a apresentar o livro

D.Isabel de Bargança e Charles-Philippe D'Orléans

SAR com o autor do livro, o Príncipe Charles-Philippe D'Orléans

D.Isabel de Bragança e Charles-Phillipe d'Orléans

D.Isabel de Bragança e Diana de Cadaval

SAR e a Duquesa de Cadaval, esposa do autor

O casal

O casal

Fonte: Caras