Orlando Alves destacou a importância do acontecimento com estas palavras: “foi uma presença honrosa e simpática, com um objectivo que é nobre e inteiramente nacional. Foi aqui celebrado a restauração de algo que perdemos durante 60 anos, que foi a nossa independência. Hoje estamos novamente mergulhados numa situação de subjugação económica e financeira. É sempre um momento oportuno, todos os dias, pensarmos que não temos nada que hipotecar a nossa soberania nem muito menos a nossa identidade”.
Os anacronismos existentes no actual sistema político-partidário levam o actual presidente da câmara a confessar “simpatia pela causa monárquica”. Uma confissão que carimba sem complexos ao mesmo tempo que defende um referendo para que o povo “pudesse ser consultado e dizer de sua justiça”.
Orlando Alves lembrou que a corte portuguesa sempre foi “respeitada e admirada internacionalmente”, daí que assuma: “não tenho complexos nenhuns em dizer que sinto simpatia pela causa monárquica porque estou convencido que os valores e os princípios da República podem perfeitamente ser defendidos numa Monarquia constitucional”.
No mesmo tom, justifica: “o que me leva a dizer e a pensar desta maneira é eu não poder aceitar, como cidadão, que a constituição democrática da República Portuguesa proíba a possibilidade de os portugueses se organizarem um dia em referendo para dizerem, entre a República e a Monarquia, qual preferem”.
O autarca frisou ainda que “Portugal é um país extremamente desigual” onde “a República não conseguiu alterar todas as distorções que vinham da Monarquia”.
Para o edil o mau exemplo pode ser encontrado a nível educativo em contraste com “os bons exemplos que temos tido das Monarquias constitucionais reinantes na Europa”, onde “nesse contexto dão-nos soberanos exemplos”.
Fonte: Correio do Minho
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