Numa alusão à causa dos Bombeiros Voluntários de Braga, cujo proveito material do Jantar de Reis de Braga reverte a favor dos soldados da paz, D. Duarte enalteceu o importante papel dos bombeiros, mas sublinhou que esta é uma missão de todos.
“É fundamental porque os incêndios só podem ser controlados por nós todos, não é um pequeno grupo de voluntários ou de profissionais que consegue controlar os incêndios, tem que ser uma movimentação de toda a população. As pessoas devem participar na prevenção”, afirmou o Chefe da Casa Real portuguesa, deixando um forte apelo à população portuguesa “temos que estimular cada vez mais a participação de todos nós naquilo que é o bem comum, seja nos incêndios, seja na protecção da produção portuguesa, seja na defesa dos nossos monumentos e na beleza da nossa paisagem, na defesa da nossa produção. Em suma, daquilo que fazemos de bom em Portugal e, por isso, devemos proteger e estimular. Não devemos comprar produtos estrangeiros porque custam menos cinco cêntimos”.
D.Duarte visitou as instalações do Presépio de Priscos, que encerrou no passado fim-de-semana. À chegada o Duque de Bragança foi recebido pelos soldados romanos do presépio e numa curta visita, dirigiu-se à gruta, onde o esperavam José, Maria e o menino Jesus, um momento que contou com a actuação do cantar de Reis.
No final, o Duque de Bragança ficou muito agradado com o que viu, manifestando o desejo de poder estar presente na inauguração do presépio em Dezembro. “Um trabalho extraordinário, com grande qualidade, muito pedagógico que ajuda a que a população perceba o que é o Natal.
Porque hoje infelizmente com a propaganda comercial, com o facto de haver câmaras municipais, nomeadamente da de Lisboa, em que as decorações de Natal não fazem nenhuma referência a quem faz anos, ao tema de Natal. Acho belíssimo este tipo de iniciativas”, realçou D. Duarte, lembrando que o “o Natal não só é uma manifestação espiritual, é também uma manifestação da cultura portuguesa, tradicional, que ninguém tem o direito que querer apagar e há muita gente que o quer fazer. E ilustrou com um exemplo: “Nós devemos ser o único país do mundo ocidental que há muitos anos não tem selos de correio com o tema de Natal”, lamentou.
Fonte: Correio do Minho
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