quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Cardeal Sarah: O Corpo de Jesus para todos, sem discernimento

 

Alguns padres hoje tratam a Eucaristia com perfeito desdém. Eles vêem a Missa como um banquete tagarela onde os cristãos que são fiéis aos ensinamentos de Jesus, os divorciados e recasados, homens e mulheres em situação de adultério e turistas não-baptizados a participar em celebrações Eucarísticas de grandes multidões anónimas têm todos acesso ao Corpo e Sangue de Cristo, sem distinção.

A Igreja tem de examinar urgentemente a adequação eclesial e pastoral destas celebrações Eucarísticas enormes com milhares e milhares de participantes. Há aqui um grande perigo de tornar a Eucaristia, "o grande Mistério da Fé", numa festa vulgar e de profanar o Corpo e o precioso Sangue de Cristo. Os padres que distribuem as sagradas espécies sem conhecer ninguém, e que dão o Corpo de Jesus para todos, sem discernimento entre cristãos e não-cristãos, participam na profanação do Santo Sacrifício da Eucaristia. 

Aqueles que exercem autoridade na Igreja tornam-se culpados, sob forma duma cumplicidade voluntária, de permitir sacrilégio e profanação do Corpo de Cristo que acontece nestas enormes e ridículas celebrações de si próprios, em que uma pessoa dificilmente percebe que "anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha." (1Cor 11, 26).

Padres infiéis à "memória" de Jesus insistem no aspecto festivo e na dimensão fraternal da Missa ao invés do Sacrifício de Cristo na Cruz. A importância das disposições interiores e a necessidade de nos reconciliarmos com Deus permitindo-nos ser purificados pelo sacramento da Confissão já não estão hoje "na moda". 

Mais a mais, obscurecemos o aviso de S. Paulo aos Coríntios: "Assim, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será réu do corpo e do sangue do Senhor. Portanto, examine-se cada um a si próprio e só então coma deste pão e beba deste vinho; pois aquele que come e bebe, sem distinguir o corpo do Senhor, come e bebe a própria condenação. Por isso, há entre vós muitos débeis e enfermos e muitos morrem" (cf. 1 Cor 11, 27-30)

Cardeal Robert Sarah in 'La force du silence. Contre la dictature du bruit'


quarta-feira, 30 de agosto de 2023

SAR D. Afonso de Bragança no 215° aniversário da Batalha do Vimieiro


A Real Associação de Lisboa (RAL) teve a honra de participar no dia 21 de Agosto na cerimónia do 215º aniversário da Batalha do Vimeiro, organizada pelo Município da Lourinhã em colaboração com o Exército Português. Tendo como anfitrião o presidente da Câmara Municipal da Lourinhã, João Duarte de Carvalho, além de diversos representantes das forças vivas locais, destacaram-se na homenagem o Príncipe da Beira, S.A.R. Dom Afonso de Bragança, o Major-General Aníbal Flambó, Diretor de História e Cultura Militar, assim como a Coordenadora do Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro (CIBV), Ana Bento, e o Presidente da Assembleia Municipal, Brian Costa Silva. A cerimónia contou com a participação dum pelotão do exército português e da Associação para a Memória da Batalha do Vimeiro, com a recriação do Regimento 19 de Infantaria de Linha Portuguesa e concluiu-se no CIBV com a inauguração da mostra expositiva temporária "A Cadeira do Rei", alusiva à visita do Rei Dom Manuel II ao Vimeiro para a inauguração do Monumento do Centenário em 21 de Agosto 1908. Em representação da Real Associação de Lisboa participaram João Távora, Presidente da RAL, e em representação do Núcleo do Oeste, Conceição Moniz.

terça-feira, 29 de agosto de 2023

Quem são os Donos do Mundo e o que pretendem?

 

O Mundo não é como o imagina. Muito longe disso. Vivemos numa permanente ilusão de que, de alguma forma, temos poder de decisão. Desengane-se. O único poder de decisão está nas opções que nos são colocadas pela frente. Uma espécie de pré-definição daquilo que podemos ter ou não. Não há verdadeira liberdade de escolha se à partida o jogo já está viciado. Estamos a ser guiados.

Imagine um triângulo onde na base estamos todos nós. Ao centro, os governos nacionais e no topo – aquele triangulozinho que vemos no cimo dos OBELISCOS-,  uma pequena elite de cerca de 130 indivíduos,  financeiramente muito poderosa. Esta é a forma como o mundo se rege e aqui, neste artigo, explico como e porquê.

Em 1954 a elite mundial reuniu-se secretamente no Hotel Bilderberg, em Oosterbeek, na Holanda. Estes admitiram que o objectivo dessa reunião era a formação da União Europeia (inicialmente CEE), que uma vez estabelecida sob o pretexto de acordos comerciais, daria lugar a mais duas:  uma União Norte Americana e outra Africano-Asiática. Os 3 super estados formariam o núcleo do governo global que pretendem impor, sendo a ONU a organização que iria regular o mundo e forçar a execução das directivas emanadas dessas reuniões secretas. 

O grupo Bilderberg – constituído por líderes de países soberanos e poderosos de vários sectores desde a finança à indústria, da comunicação social à política (incluindo o Clube de Roma) – é uma pirâmide em que no topo está a elite da elite. O grupo é de tal forma secreto que até meados dos anos 80 os media negavam a sua existência. Com a chegada dos meios alternativos de comunicação, o domínio sobre a informação começa a falhar e o secretismo, à volta destas reuniões, também. O segredo é de tal maneira vital para a sobrevivência deste grupo, que perseguem e detêm quem apenas tenta saber o programa e os intervenientes nestas reuniões. Ora, se estas reuniões fossem legais e transparentes quanto ao seu objectivo, não seriam secretas e muito menos teriam a segurança a cargo da CIA, Mossad e MI6 para afastar jornalistas. O primeiro alerta é mesmo questionar: o que tanto escondem que não pode ser revelado pelos jornalistas de investigação?  A resposta parece-me mais do que óbvia. Mas continuemos.

Fundado por David RockefellerKinssinger e a família Rothschild, na Grã Bretanha e Europa, os Rothschild são o poder principal por detrás destas reuniões que têm como objectivos principais, um controlo global que visa manter e perpetuar o monopólio do poder desta elite, com a criação de um poderoso governo mundial; acabar com a soberania das nações; redução de 80% da Humanidade. Tudo está previsto e em marcha por séculos, e a menos que as massas acordem e se rebelem na última etapa que resta na aplicação desta ambiciosa agenda, esse será o destino que nos espera. 

Erguidas por um grupo secreto, as pedras guias da Geórgia (agora vandalizadas) são o testamento deste plano da elite, uma espécie de “religião mundial” regida por leis globais com uma corte global e um exército próprio para controlar a aplicação desta nova ordem globalista. Aqui está escrito, também, que a população não poderá exceder os 500 milhões. Dúvidas?


A ONU, OMS, UNESCO e UE foram já criadas com vista à implementação desta nova ordem mundial. Falada e defendida abertamente por George Bush, Clinton, Gordon Brown, Blair e Obama, esta agenda do GOVERNO MUNDIAL não é de todo recente, como nos revela a História. Foi pensada e planeada por vários séculos.

Desde as civilizações mais antigas – da Babilónia, Egipto e Grécia aos impérios romanos, nazi e soviético -, que o Homem tem esta ambição megalómana de conquistar e imperializar o mundo. Portanto, não há aqui qualquer segredo nisto. Assim tem sido ao longo da História e continuará a ser.

Durante as guerras napoleônicas, tanto a nobreza como a emergente classe mercantil, foram financiadas por um punhado de bancos privados. Os grandes banqueiros da época (a família Rothschild era uma delas) apostavam no financiamento de ambos os lados da guerra. Os agentes do braço britânico da família Rothschild depois de observarem a derrota de Napoleão, conseguiram levar a notícia a Nathan Rothschild, um dia antes da informação chegar a Londres. Nathan Rothschild espalhou estrategicamente o boato, junto da bolsa de Londres, de que Napoleão tinha ganho a guerra e em consequência, a bolsa entrou em colapso dando a Nathan Rothschild a oportunidade de apoderar-se da economia britânica por um custo irrisório. Quando a notícia da derrota de Napoleão foi conhecida, a bolsa disparou tornando a Grã Bretanha líder da Europa e Rothschild líder da economia da Inglaterra.

Os cartéis financeiros, fundados em 1800, financiavam ambos os lados de todas as guerras que eles ajudavam a criar e a estimular. Quando em 1914, a 1ª Grande Guerra Mundial eclodiu, os banqueiros deixaram em bancarrota a Alemanha, França, Áustria e Inglaterra. Com estes resultados catastróficos de milhões de mortes e bancarrotas, a poderosa elite financeira organizou-se para criar a Liga das Nações (alegando que era para evitar que conflitos destes se repetissem). Nela defendiam a privatização da reserva federal EUA para apoiar fortemente a implementação da Liga das Nações. A liga foi entretanto convocada em 1919 mas muitas nações se opuseram e retiraram-se por observarem que havia intenção de subtrair soberania às nações. Em resposta ao bloqueio do Congresso dos  EUA à Liga, a inteligência britânica, com a ajuda da família Rockefellercriou um Conselho de Relações Exteriores em Nova Iorque com a missão (outra vez) de abolir todas as nações para favorecer um poderoso governo mundial administrado por uma poderosa pequena elite. 

Em 1930 os líderes desse futuro governo mundial dividiram-se em duas facções: os socialistas fabianos em Londres e os fascistas na Itália e Alemanha. Na preparação para a 2ª Grande Guerra Mundial, novamente, os banqueiros financiavam ambas as facções. Novamente, a elite refere que só um governo mundial detém as guerras e salva a Humanidade e desta vez são bem sucedidos ao lançar a primeira pedra nessa construção: em 1945, no pós guerra,  nasce as Nações Unidas fundadas pelos vencedores. A sede foi construída nos terrenos doados de Rockefeller. Com os pressupostos objectivos de promover “paz e segurança internacional, desenvolver relações amistosas entre as nações e trabalhar para progresso social, melhores padrões de vida e direitos humanos”, a ONU juntamente com as suas filiais – como o Banco Mundial (FMI) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) – ocultou a agenda de estabelecer um governo mundial com poderes executivos que não promove a liberdade e livre mercado, como podemos observar presentemente. A criação, em 1945, da UNESCO (Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura) veio confirmar que, na realidade, pretendiam um maior intervencionismo e controle através destas organizações. A prova está no lançamento da UNESCO, onde o seu primeiro director, o inglês Julian Huxleyassumidamente eugenista e globalista, afirmou em seu discurso: “a necessidade fundamental de unidade política mundial e familiarizar todos os povos com as implicações da transferência da soberania total de nações separadas para uma organização mundial; unidade na variedade da arte e cultura do mundo, bem como à promoção de um único conjunto de conhecimento científico (página 17); importância da qualidade em relação à quantidade (página 14); que em todo caso, parece provável que o peso morto da estupidez genética, fraqueza física, instabilidade mental, e a propensão a doenças, que já existe na espécie humana, será um fardo muito grande para que o progresso real seja alcançado (página 21); é essencial que a eugenia seja trazida inteiramente para dentro dos limites da ciência, pois, como já foi indicado, em um futuro não muito remoto o problema de melhorar a qualidade média dos seres humanos provavelmente se tornará urgente e isso só pode ser realizado aplicando as descobertas de uma eugenia verdadeiramente científica (páginas 37-38).” Dúvidas?

Imediatamente, esta poderosa elite deu continuidade à segunda fase do plano: a formação de ”super estados continentais”. O primeiro a ser criado foi a CEE agora, UE. Os britânicos criaram o Conselho Europeu em 1949, que inicialmente eram acordos comerciais, mas o real objectivo sempre foi a criação de um “super estado europeu” como hoje o conhecemos, a UE, um grupo não eleito a decidir e legislar os destinos dos países membros europeus.

Agora, querem uma união americana que iniciaram em 2005 com os líderes dos EUA,  México e Canadá, que segundo eles, destinava-se apenas (outra vez a mesma mentira) a discutir sobre acordos comerciais. Porém em 2006, reuniram em segredo (sempre o eterno secretismo) centenas de líderes mas alguém no interior vazou o programa que revelou uma tenebrosa regulamentação sobre todas as áreas afectas aos cidadãos e que estavam a ser introduzidas sem o conhecimento e participação do povo. No mesmo documento é ainda referida a importância do plano seguir em sigilo (sempre a actuar no escuro); explorar os temores do público sobre mudanças climáticas para impulsionar impostos para colecta de fundos desse governo global; a integração de não cidadãos nas forças armadas e policiais.  Dúvidas?


Em 2007 uma assembleia foi realizada na Casa Branca com Bush, Merkel e Barroso, novamente para forçar a convergência de regulamentação em mais de 35 áreas (tudo sem qualquer voto dos cidadãos nas matérias que condicionam as suas vidas) e um imposto (mais um) mundial sobre o carbono. Barroso é um Bilderberg juntamente com outros tantos portugueses influentes. Liderou estas reuniões tal como Balsemão e, por isso, pesa sobre eles a responsabilidade destas decisões secretas que afectam seriamente as nossas vidas. Junto, houve mais portugueses que por lá passaram. Estes são só alguns dos nomes conhecidos:

  1. Manoel Maria Sarmento Rodrigues
  2. Marcello Mathias
  3. Manuel Espírito Santo Silva,
  4. Alberto Franco Nogueira
  5. José Medeiros Ferreira,
  6. Vítor Constâncio,
  7. Francisco Pinto Balsemão
  8. Alexandre de Azeredo Vaz Pinto
  9. Rogério Martins
  10. Emílio Rui Vilar
  11. André Gonçalves Pereira
  12. Ernâni Lopes
  13. José Manuel Torres Couto
  14. Leonardo Mathias
  15. Artur Santos Silva, 
  16. Fernando Faria de Oliveira
  17. José Eduardo Moniz
  18. Francisco Lucas Pires
  19. Jorge Sampaio
  20. Rui Machete
  21. João de Deus Pinheiro
  22. Carlos Pimenta
  23. Carlos Monjardino,
  24. Roberto Carneiro
  25. António Barreto
  26. Fernando Faria de Oliveira
  27. Nuno Bredero de Santos
  28. Miguel Veiga
  29. Maria Carrilho
  30. Luís Mira Amaral
  31. António Vitorino
  32. Margarida Marante
  33. Ricardo Salgado
  34. José Manuel Galvão Teles
  35. António Borges
  36. Marcelo Rebelo de Sousa
  37. Miguel Horta e Costa
  38. Vasco Pereira Coutinho
  39. Nicolau Santos
  40. Francisco Murteira Nabo
  41. Vasco de Mello
  42. Eduardo Marçal Grilo
  43. João Gomes Cravinho,
  44. Joaquim Freitas do Amaral
  45. Teresa Patrício Gouveia
  46. Vasco Graça Moura
  47. Guilherme d’Oliveira Martins,
  48. Elisa Ferreira
  49. António Borges
  50. Eduardo Ferro Rodrigues
  51. José Sócrates
  52. Pedro Santana Lopes
  53. Nuno Morais Sarmento
  54. António Guterres
  55. Augusto Santos Silva
  56. José Pedro Aguiar Branco
  57. Leonor Beleza
  58. Rui Rio
  59. António Costa
  60. Manuel Pinho
  61. Manuela Ferreira Leite
  62. Fernando Teixeira dos Santos
  63. Paulo Rangel
  64. António Nogueira Leite
  65. Clara Ferreira Alves
  66. Luís Amado
  67. Jorge Moreira da Silva
  68. António José Seguro,
  69. Paulo Portas
  70. Inês de Medeiros
  71. Paulo Macedo
  72. Carlos Gomes da Silva
  73. Maria Luís Albuquerque
  74. José Luís Arnaut
  75. Isabel Mota
  76. Paula Amorim
  77. Fernando Medina
  78. Estela Barbot

Entende agora por que, em Portugal, tudo o que vê na TV do mainstream é lixo? Por que tudo o que ouve dos comentadores é narrativa para formatar? Já consegue perceber por que os “colarinhos brancos” não apodrecem na cadeia? Por que os bancos falidos são sempre salvos? Por que grandes Grupos são cada vez mais poderosos e gozam de impunidade total? Por que os políticos giram pelas portas, trocam de lugares na governação, mas nunca saem do poder quais dinossauros? Por que os políticos do sistema se alinham todos nas narrativas do pseudo-progressismo? Continuemos.

A união africana e asiática tem também um dedo dos Bilderberg e concluirá as 3 grandes regiões do governo mundial onde a ONU terá um papel preponderante. Esta, através da agenda 2030, está a implementar medidas de controlo sob falsos pretextos como salvar o planeta, salvar a nossa saúde, enquanto nos castram, gradualmente, liberdades e direitos até ao controlo absoluto onde, no final, haverá apenas lugar a dois grupos: eles, no topo da pirâmide e nós todos por baixo.

A terceira fase do plano está na redução populacional. Eu sei que não deu conta que ela está em marcha. Mas se reflectir sobre vários eventos ao longo destes últimos séculos, e fizer uma investigação séria, verificará que foram provocados: guerras provocadas e financiadas; falsas pandemias; falsas curas para falsas doenças; doenças de laboratório; promoção agressiva do aborto, ideologia de género e eutanásia. Falaremos em detalhe sobre isto mais adiante noutra crónica. Mas, entretanto, fique aqui só com este exemplo para reflexão: a última pandemia foi planeada em outubro de 2019 no evento 201; a próxima, prevista para 2025, já foi planeada em outubro 2022, no evento Contágio Catastrófico (está no site do Instituto Hopkins).

A eugenia EXISTE MESMO. Começou nos EUA e foi importada para a europa, por Hitler. Os 3 grandes eugenistas, DavenportLaughlin e Goethe foram enviados por Rockefeller para a Alemanha onde eles aconselharam os nazis. Porém, a Alemanha, depois de fortemente estimulada pelos EUA e Inglaterra, passou dos limites. No final da guerra, os aliados evitaram o julgamento dos mesmos cientistas nazistas que tinham torturado milhares de pessoas até à morte, isto porque o resultado da eugenia alemã envergonhou a elite mas esta não tinha intenção de parar com os seus planos. Pior, os aliados lutaram entre si sobre quem iria ficar com os cientistas nazis da eugenia. Em consequência, o “anjo da morte” Josef Mengele e seu chefe Otmar Von Verschuer não foram perseguidos e este último até continuou o seu trabalho na Alemanha. H. G. Wells, Aldus Huxley, Bertrand Russel e centenas de outros eugenistas admitiram que o real objectivo da eugenia não era melhorar a herança do povo mas sim, torná-los mais controláveis. Huxley, inclusivamente, explica no seu “Admirável mundo novo” as suas técnicas que levam ao domínio e servidão voluntária: medo, “big pharma” e a ciência. Hoje, o conceito foi redefinido e passou a designar-se “transhumanismo” que, ao contrário do que nos é dito, não pretende melhorar a Humanidade mas sim perpetuar a vida a uma casta selecionada. Com a redução populacional eles não procuram mais dinheiro, procuram mais poder. Eles já são financeiramente donos do mundo. E reduzir a economia só os beneficia ainda mais.


O facto de Rockefeller ter enaltecido o modelo comunista da China em um artigo no New York Times, é um sinal vermelho. Mas como raio se pode elogiar uma sociedade castradora, controladora, completamente dominada pelo Estado? Só se for alguém com os mesmos objectivos. Obviamente.

No seu livro “O clube secreto dos poderosos”, Cristina Martín Jiménez, jornalista espanhola e investigadora sobre o clube Bilderberg, é peremptória ao referir que “este grupo, é hoje constituído por elites que conspiram, afastam e colocam presidentes com o objetivo de subtrair as soberanias nacionais e de dirigir o planeta como se fosse um tabuleiro de xadrez“. Nada mais verdadeiro. Os políticos não mandam nada. Os governos não mandam nada. O povo não muda nada (ou quase nada) com o voto. O Governo não quer saber de si e as elites muito menos. Você não passa de um número. Um número de contribuinte para pagar com os seus impostos os desvaneios destas elites, e que quando dá mais despesa que benefício, é descartado através de decretos-lei subtis para o seu “saneamento”. Pensamos que somos nós que elegemos os candidatos a governo mas eles já estão “pré- selecionados e pré-eleitos” e ninguém se mantém por muito tempo no poder a menos que faça parte dos Bilderberg. Reparem no que aconteceu aos líderes que não pertencem a este grupo: Passos, Trump e Bolsonaro e reflicta.

Em resumo, o que este grupo quer, é isto: a criação de 3 super estados mundiais, orientados pela ONU, OMS e liderados por uma elite poderosa que fará do mundo um império fascista-comunista – uma elite (que representará o Estado Mundial) que governará o mundo segundo o lema “tudo na elite, nada contra a elite, nada fora da elite” numa sociedade escravizada, controlada, formatada, sem classes, toda igual na miséria e direitos subtraídos, sem propriedade privada, e totalmente dependente da elite mas feliz porque não terá nada. Porque não ter nada é o novo conceito do “neo-progressismo” (essa treta inventada por eles), a nova religião que vai salvar o Planeta, dos Homens.

Chamam-nos “teóricos da conspiração” mas a verdade é que são eles os criadores das teorias. Nós só as investigamos e comentamos.



Fonte: Blasfémias

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Santo Agostinho de Hipona, Doutor da Igreja

 

Origens

O seu nome era Aurélio Agostinho. Nasceu em Tagaste, uma cidade do Norte da África dominada pelos romanos (na região onde hoje fica a Argélia) no dia 13 de Novembro do ano 354. Filho primogénito, o seu pai, Patrício, era pagão e pequeno proprietário de terras. A sua mãe, pelo contrário, era cristã fervorosa, tanto que se tornou santa. Santa Mónica sempre tentou educar o filho na fé cristã. Agostinho, porém, por causa do exemplo do pai, não se importava com a fé.

Infância

Santa Mónica queria que seu filho se tornasse cristão, mas percebia que a hora de Deus ainda não tinha chegado. Tanto que adiou o seu baptismo, com receio de que ele profanasse o Sacramento. Aos 11 anos, Agostinho foi enviado para estudar em Madauro, perto de Tagaste. Lá, estudou literatura latina e algo que o distanciaria da fé cristã: as práticas e crenças do paganismo local e romano.
Juventude conturbada

Com 17 anos foi para Cartago estudar retórica. Embora tenha recebido formação cristã passou a seguir a doutrina maniqueísta, negada veementemente pelos cristãos. Além disso, tornou-se hedonista, ou seja, seguidor da filosofia que tem o prazer como fim absoluto da vida. Dois anos depois, passou a viver com uma mulher cartaginense, com a qual teve um filho chamado Adeodato. O relacionamento dos dois durou 13 anos. Durante todo esse tempo, Santa Mónica rezava pela conversão do filho.

Passagem por várias doutrinas

Agostinho tornou-se um professor de retórica reconhecido. Chegou a abrir uma escola em Roma e conseguiu o posto de professor na corte imperial situada em Milão. Decepcionado com as incoerências do maniqueísmo, aproximou-se do cepticismo. A sua mãe mudou-se para Milão e exerceu certa influência sobre o seu comportamento. Nesse tempo, também decepcionado com o cepticismo, Agostinho aproximou-se do Bispo de Milão (Santo Ambrósio). A princípio, queria apenas ouvir a retórica excelente do Bispo. Antes de se converter, Agostinho separou-se da sua companheira e ainda se envolveu com outras mulheres. Depois, foi-se convencendo da verdade sobre Jesus Cristo pelas pregações de Santo Ambrósio. A sua mãe, ao mesmo tempo, não cessava de orar por ele.

Conversão

Depois das buscas incessantes pela verdade e de vários casos amorosos, Agostinho finalmente rendeu-se à coerência da mensagem de Jesus Cristo. Encontrou em Jesus o que não encontrara em nenhuma outra filosofia, em nenhum outro mestre. Assim, ele e seu filho Adeodato, então com 15 anos, foram baptizados em Milão por Santo Ambrósio, durante uma vigília Pascal. A partir de então, passou a escrever contra o maniqueísmo, que ele conhecia muito bem. Escreveu obras tão importantes que fizeram com que fosse declarado Doutor da Igreja.

Sofrimentos

Agostinho dedicava grande atenção a Adeodato formando-o na fé e nas ciências humanas. De repente, porém, o seu filho veio a falecer. Foi um grande choque. Por causa disso, decidiu voltar para Tagaste. No caminho de volta a sua mãe também faleceu. Agostinho menciona nas suas “Confissões” a maravilha e o alimento espiritual que eram os diálogos que ele tinha com sua a mãe sobre a pessoa de Jesus Cristo e a beleza da fé cristã. Esses diálogos foram decisivos para a sua formação. 

De volta à terra natal

Depois de sepultar a sua mãe continuou decidido a voltar para a terra natal. Ele chegou a Tagaste no ano 288. Lá, optou pela vida religiosa. Junto com alguns amigos na fé, deu início a uma comunidade monástica cujas regras foram escritas por ele mesmo. Deste embrião nasceram várias ordens e congregações religiosas masculinas e femininas, todas seguindo as regras e a inspiração “Agostiniana”.

Não se coloca uma lâmpada debaixo da mesa

O Bispo de Hipona, ao perceber a forte inspiração que Deus colocara na alma de Agostinho, convidou-o para ir juntamente com ele nas missões e pregações. O Bispo, já idoso e enfraquecido, vendo confirmada a sabedoria de Agostinho, ordenou-o como sacerdote, o que foi aceite com grande alegria pelos fiéis. E, depois, em 397, logo após a morte do bispo, o povo, em uma só voz, aclamou Santo Agostinho como Bispo de Hipona. Ele ocupou o cargo durante 34 anos, derramando toda a sua sabedoria nas pregações, nos livros, na caridade para com os pobres, na espiritualidade profunda. Combateu heresias, tornou-se um dos mais importantes teólogos e filósofos da Igreja, influenciando pensadores até o presente. Foi aclamado Doutor da Igreja e um dos “Padres da Igreja” por causa do seu ministério iluminador. Entre os livros de maior destaque nas suas obras, estão “Confissões” e “Cidade de Deus”.

Morte

Santo Agostinho faleceu feliz pela força da Igreja de Hipona, mas, ao mesmo tempo, triste, por causa da invasão bárbara em Hipona, motivo de grandes perseguições contra os fiéis. A sua morte ocorreu a 28 de Agosto do ano 430. Mais tarde, no ano 725, os seus restos mortais foram exumados e trasladados para a cidade de Pavia, em Itália, onde são venerados na igreja de São Pedro do Céu de Ouro. A igreja fica perto do local onde ocorreu a sua conversão.

Oração a Santo Agostinho

Gloriosíssimo Pai Santo Agostinho, que por divina providência fostes chamado das trevas da gentilidade e dos caminhos do erro e da culpa a admirável luz do Evangelho e aos rectíssimos caminhos da graça e da justificação para ser ante os homens vaso de predilecção divina e brilhar em dias calamitosos para a Igreja, como estrela da manhã entre as trevas da noite: alcançai-nos do Deus de toda consolação e misericórdia o sermos chamados e predestinados, como Vós o fostes, a vida da graça e a graça da eterna vida, onde juntamente convosco cantemos as misericórdias do Senhor e gozemos a sorte dos eleitos pelos séculos dos séculos. Amém.

in cruzterrasanta.com.br


domingo, 27 de agosto de 2023

Santa Mónica

 

"Deixai este corpo em qualquer lado e não vos preocupeis com ele. Apenas vos peço uma coisa: que vos lembrais de mim no altar do Senhor, onde estejais."

sábado, 26 de agosto de 2023

Crítica XXI NÚMERO 4 . VERÃO 2023

Este número de Crítica XXI abre com um texto sobre a modernidade política de Maquiavel. Partindo dos valores do Florentino – Pátria e Liberdade, em sentido romano –, Jaime Nogueira Pinto percorre 500 anos de História e procura imaginar como veria Maquiavel os conflitos actuais e a nova ordem internacional.

“Carisma” e “carismático” são palavras banalizadas  de que políticos e comentadores usam abusam. José Pedro Zúquete faz a anatomia do conceito e a memória e a síntese politológica do “dom da graça”.

Thomas Hobbes (1588-1679) é um dos autores fundamentais da Filosofia Política ocidental; e é, com Maquiavel, um pessimista antropológico e um dos fundadores da escola realista, cujas premissas procuram uma conciliação comunitária entre Liberdade e Autoridade. Francisco Carmo Garcia analisa o que a Ciência Política e a própria Política contemporânea devem ao autor de De Cive.

A propósito do centenário do nascimento de Agustina Bessa Luís (1922-2019), José Carlos Seabra Pereira revê e interpreta a obra desta escritora fundamental para o entendimento da sociedade portuguesa do século XX.

Chinua Achebe (1930-2013) foi um escritor e professor nigeriano de grande reputação crítica que dissecou as percepções dos europeus sobre África e os africanos. Foi a partir de uma das suas últimas obras, em que o anti-colonialista Achebe destacava a importância da herança colonial para a construção das identidades africanas, que Bruce Gilly escreveu um dos artigos académicos mais controversos dos últimos tempos. Miguel Freitas da Costa historia o seu atribulado percurso editorial e a polémica a que deu origem.

No segundo centenário da Vilafrancada, o golpe militar com que D. Miguel de Bragança pretendeu revogar a Constituição de 1822 e devolver ao pai, D. João VI, as prerrogativas da monarquia tradicional, Rui Ramos revisita este “miguelismo precoce”, analisando-o na conjuntura político-social do tempo, historiando as reacções estrangeiras ao golpe e reflectindo sobre o seu fracasso.

Miguel Morgado conversa com Daniel Mahoney, um dos principais colaboradores da revista Law and Liberty, sobre a actualidade político-cultural. Claro, articulado, directo e desassombrado, Mahoney identifica um estado de “guerra civil intelectual” nos Estados Unidos e critica o maniqueísmo que hoje domina a América do Norte.

No final, José Valle de Figueiredo evoca António Manuel Couto Viana, no centenário do seu nascimento; Carlos Maria Bobone dá conta do último livro de Lívia Franco sobre os seus antepassados monárquicos na guerra da República; e José Maria Cortes recensiona The Rise and Triumph of Modern Self, de Carl R. Trueman.

DIRECÇÃO JAIME NOGUEIRA PINTO E RUI RAMOS


Fonte: Crítica XXI

sexta-feira, 25 de agosto de 2023

ABAIXO AS MIGRAÇÕES E QUEM AS DEFENDE: A LUTA AINDA NÃO COMEÇOU!

“É preciso que se saiba por que morro 

É preciso que se saiba quem me mata 

É preciso que se saiba que, no forro 

Desta angústia, é da Pátria tão – somente que se trata”. 


Rodrigo Emílio, “Reunião de Ruínas”, 1977


A vaga de migrações que por aí vai – leia-se fluxo de pessoas constante de países na maioria pobres, viciosos, corruptos, em violência política e social, agora com predominância de religião islâmica e hindu – à excepção da América Central e do Sul, que são católicos - para a Europa, EUA, Canadá e Austrália e apenas estes (já que os japoneses, até ver, não os deixam entrar) tem sido uma das bandeiras da nova esquerda marxista (acompanhada de uma boa parte do capitalismo selvagem); da escandalosa manipulação e lavagem ao cérebro dos “média – seguramente a actividade profissional menos provida de comportamentos éticos, à face da terra – que passou a ser patrocinada pela babilónica ONU, como uma “causa”, a que o respectivo Secretário-Geral, empresta todo o seu carinho (correspondido pelos seus amigos em Lisboa) e que teve o seu cúmulo no pouco noticiado e menos discutido, Pacto Global das Migrações, assinado em Marraquexe, por cerca de 150 países, em 10 de Dezembro de 2018. Um Secretário-Geral aparentemente cheio de ideias “boazinhas”, mas na maioria idiotas e fora da realidade das coisas e dos homens.

 

Por isso estamos a assistir há bastos anos, a uma movimentação de pessoas completamente desregulada e anárquica, fomentado por não se sabe dizer quem (sem rosto), apoiado por “ONGs” (organizações não governamentais), num negócio ideológico que movimenta muitos milhões e acarreta sofrimentos incomensuráveis para as suas vítimas e posto em marcha acelerada depois das chamadas “primaveras árabes” (outro caso mal contado) e do início da guerra civil na Síria, outra cena ainda pior relatada.

 

A capa filantrópica (existe sempre uma capa filantrópica, cheia de boas intenções – de que está o inferno cheio) é a ajuda humanitária às pessoas que, por via de guerras ou perseguições políticas, fogem dos territórios onde essas acções decorrem e as mesmas são vítimas colaterais das mesmas, para as quais não têm, obviamente, qualquer responsabilidade. Também não existem certezas sobre quem, e com que critério se decide da justiça de uns e de outros.

 

Aparentemente o Direito Internacional foi ultrapassado e assoberbado por toda esta vaga, que já vai na simples alusão à falta de condições de vida para justificar um “asilo”.

 

Ora tudo isto é uma insanidade, para além de uma injustiça e uma falsidade.

  

É uma insanidade, pois vai criar mais problemas, em mais locais, e não vai resolver nenhum dos existentes; é uma injustiça para as populações dos países de acolhimento que não tenham culpa nenhuma no que se passa nos locais mais remotos da Terra, mas vão ver toda a sua vida perturbada, por vezes violentamente. E antagonismos de séculos não desaparecem de uma década para a outra.

 

Finalmente é uma falsidade pois o que está por detrás de tudo isto, nada tem de humanitarismo e filantropismo.

 

É como a luta contra o “Colonialismo (que confundiram propositadamente com “Colonização”, sendo coisas diferentes), quando “inventaram a seguir à II Guerra Mundial o direito à autodeterminação dos povos”, sendo o que esteve por detrás, foi a GuerraFria; o acesso a matérias – primas; a cooptação de pontos estratégicos importantes e a substituição de soberanias. 


Agora, com esta coisa infame das migrações o que se pretende é a substituição de populações; a mistura das raças (visando o seu fim, sobretudo a dos caucasianos), o fim das nações (do nacionalismo) e das fronteiras, logo dos países. No limite, amalgamar tudo, visando uma governação global. É uma questão geopolítica.

 

Numa palavra, tal visa objectivos de “Poder”, servindo derivas ideológicas.

 

O originador destas ideias na Europa foi o aristocrata (mestiço) Conde Coundenhove Kallergi (1894-1972) (nascido em Viena já no estertor do Império Austro-Húngaro que, a partir de 1922, fundou o “Movimento Pan - Europeu”), que já sonhava se expandisse de Vladivostok a S. Francisco, e incentivava a importação para a Europa de milhões de africanos e asiáticos. Parece que lhe deram agora ouvidos.

 

E não deixa de ser curioso recordar que, quem Kallergi (que pertenceu a várias lojas da Maçonaria, teve quatro nacionalidades e foi casado três vezes, sendo duas das suas mulheres judias) entendia que melhor estaria à altura, para dirigir tudo isto, seriam os judeus (leia-se, judeus “ashkenazim”), enfim, com o que restasse da aristocracia europeia de antanho, entretanto quase desaparecida. 


Estas são as origens mais remotas da União Europeia, mas o vulgo só se lembra do que se passou a seguir á II Guerra Mundial, até porque estas coisas raramente são referidas.

 

É bom ainda recordar, que depois daquela data, os europeus foram escorraçados politicamente de África e da Ásia (das Américas já o tinham sido no século XIX), mas agora podem vir hordas de asiáticos, islâmicos e negros, para a Europa e passarem a ter todos os direitos políticos… 


Em Portugal, só aparentemente (pois a realidade é escamoteada) a situação não é encarada como catastrófica. 


A “inauguração” da nova rota do norte de África para o Algarve, de tráfico de migrantes e o surto de COVID19, na zona de Odemira – e as inacreditáveis trapalhadas governamentais em lidar com o problema), vieram finalmente, começar a destapar a ponta do véu. 


Mas a população ainda não se apercebeu das terríveis implicações disto tudo, anestesiados que andam pela Comunicação Social – que frita os miolos às pessoas, sobretudo as televisões – e a cobardia, quando não a falta à verdade de políticos e comentadores. É mais uma delirante desgraça do politicamente correcto. 


A situação é catastrófica por um conjunto alargado de razões, que se ligam entre si.

 

Em primeiro lugar a demografia negativa dos nacionais; por razões várias, todas elas pouco abonatórias, a população mais jovem portuguesa em idade de procriar, deixou de querer ter filhos, o que resulta na impossibilidade das gerações se substituírem, havendo uma regressão na população original, que se vai reflectir nas próximas décadas…


Os governos fazem por ignorar esta triste realidade, mentem sobre as causas da mesma e só estão preocupados com a sustentação da Segurança Social. No mais, importa toda a casta de gente que aparece nas fronteiras. Já ultrapassa o milhão. 


Mas não só, numa tentativa frenética de suicidar a Pátria, naturalizam a esmo toda esta rapaziada, ou dão-lhe o estatuto de refugiados com as consequências monetárias, administrativas e sociais que tal acarreta e que em breve, vai esgotar as nossas capacidades financeiras ou aumentar a dívida. Num país já falido a todos os níveis. 


O ritmo da criminosa atribuição da nacionalidade (uma autêntica prostituição da mesma, agravada pelos “vistos gold”) atingiu já uma média de cerca de 80.000 pessoas, por ano, na última década (sempre a subir). A maioria desta gente não tem nada a ver com a Pátria Portuguesa, a começar pela “vigarice” dos nacionalizados “à força” para virarem atletas de alta competição! 


E nada lhes é exigido. 


Usa-se e abusa-se do termo “inclusão”. Ora eu não quero ser inclusivo eu quero exclusividade, e a nacionalidade é um valor a preservar, não um produto negociável, no escambo de uma qualquer Bolsa de Valores”. 


Mas, ao mesmo tempo que não nascem portugueses (e uma percentagem elevada dos que nasceram portugueses – dado que vigora automaticamente o “jus soli” – são paridos por estranhos que por cá habitam), os que já existem debandam do país em percentagens que igualam os piores números dos anos sessenta (por causa da “longa noite fascista”, lembram-se? Agora porque será?), com a agravante de que são mais qualificados (pelo menos encartados). Ou seja andamos a pagar cursos superiores para se ir oferecer a outrem! 


A insanidade não tem limites e passou a ser moda emigrar, mesmo que se viva pior no sítio para onde se vai. 


Programas como o “Erasmus” (e outros), manhosamente orquestrados, favorecem tudo isto. Há que amalgamar tudo com vista à Paz Universal…

 

Mas outras ideias diabólicas, consubstanciadas na chamada “cultura da morte” – direito ao aborto; homossexualidade (LGBT+) e respectiva subversão das leis da Natureza; pedofilia, magia negra, eutanásia, feminismo e outros “ismos” – passaram a ter uma influência extremamente negativa na natalidade (já quase destruíram a Família), sobretudo nos povos de matriz cristã, já que aqueles cuja matriz é baseada noutra religião (sobretudo a islâmica) e nos animistas, tais conceitos têm tido pouca aceitação (ou a propaganda ainda não foi suficientemente atiçada). Curiosamente são essas populações que deviam dispôr de um controlo de natalidade saudável pois os recursos disponíveis (e sua organização) não conseguem sustentar harmoniosamente, tal crescimento. 


A insanidade é total. 


Deste modo os movimentos migratórios têm de ser parados e a emigração tem de ser regulada, senão iremos assistir a convulsões sociais, fora de controlo, com a animalidade humana a vir ao de cima. O racismo em vez de diminuir vai explodir bem como a discriminação. A luta pelos postos de trabalho, pela água e pela terra, vai tornar-se violenta. 


A guerra é de todos os tempos e a única coisa que a tem parado é a dissuasão. Não se encontrou até hoje, outra solução. Quem não perceber isto é tolo, vive a 30 cm do solo, ou é suicida. 


Os problemas devem ser resolvidos onde existem, não devem ser exportados. Povo e seus dirigentes que não se entendam e não se saibam organizar, criar riqueza ou exercer Justiça, têm que sofrer as consequências e assumir a responsabilidade por tal.  


            Também não há saltos civilizacionais. 


A boa vizinhança e cooperação entre fronteiras deve ser o móbil das pessoas de bem, não a abolição das mesmas ou a sua violação ilegal ou violenta.

 

A prioridade do combate deve ser contra as máfias criminosas que lucram com a migração ou imigração ilegal ou inventada (e outros tráficos), não o dispêndio de recursos visando o salvamento das vidas daqueles que se aventuram na ilegalidade. A ser assim – e já o é – os primeiros agradecem e os outros continuarão a vir e a morrer em grande número…

 

Os naturais de cada país devem ser incentivados a trabalhar – falo agora de Portugal – não a viverem do subsídio de desemprego ou do Rendimento Social de Inserção; devem ser levados a ter uma mais - valia profissional e não apenas cursos superiores”; os que não querem ou não têm capacidade para tal, devem chumbar e sofrerem as consequências de tal em vez de andarem a ser “passados” artificialmente com destino ao desastre, ou para os ministros ficarem bem nas “estatísticas”.  


             Não há boas nem más profissões, o que há é bons e maus profissionais, por isso têm que deixar de haver “tugas” que não queiram trabalhar nas obras ou a apanhar morangos e, por isso, ter-se de ir contratar mão – de - obra escrava no outro lado do mundo.  


Tudo isto é uma insanidade. 


Como é insanidade dizer-se que ao sermos um país de emigração, o que acontecerá aos nossos emigrantes, acaso se ponham restrições à imigração para o nosso país? 


Pois fomos um país de emigração, mas nunca criámos problemas em lado nenhum. E durante séculos, ia-se trabalhar para territórios que eram ou foram nossos, como é o caso do Brasil. De qualquer modo o problema (a haver) é de quem vai e de quem recebe e tal não põe em causa o que aqui se passa. 


Ora neste momento Portugal e os portugueses estão a desaparecer. O Algarve já tem mais população residente estrangeira do que portuguesa; andam a espalhar Sírios, Eritreus, nigerianos e paquistaneses, pelas nossas aldeias despovoadas; os europeus do centro e norte da Europa estão a migrar para cá em força, porque temos bom clima, boa comida, tratamo-los bem (às vezes com subserviência) e eles estão a fugir da invasão de migrantes que há nos seus países e não estão para aturar isso… Outros por causa de benefícios fiscais. 


            A imigração desregulada foi a causa derradeira do “Brexit”… 


Acontece que cada vez mais o país é vendido, nomeadamente a terra (já nem falo das empresas e recursos estratégicos), sem qualquer medida de contenção e precaução. Um dia destes nenhum português terá um m2 de terreno em sua posse. E a quantidade de gente estranha vai absorver-nos, não vamos ser nós a integrá-los. A matriz cultural será irreversivelmente afectada e iremos desaparecer devagar e depois a ritmo geométrico. 


Estas preocupações não são, em concreto, contra ninguém são, simplesmente, a favor de nós próprios. 


Também temos esse Direito, que começa por ser um Dever. 


Estamos perante a maior ameaça à Nação dos Portugueses e do Estado que a deve representar e enquadrar (e que tão mal o tem feito), desde o nosso Pai, Afonso Henriques. 


Convinha abrir a pestana. 


João José Brandão Ferreira 

Oficial Piloto Aviador (Ref.)


Fonte: O Adamastor