quarta-feira, 29 de novembro de 2023

SERÁ QUE OS MARGINAIS TOMARAM CONTA DA POLÍTICA E NÃO SÓ?


“A ocasião faz o ladrão”

Ditado popular  

Afirmo mais uma vez e reescrevo, que o problema maior do país é do foro ético e moral.   

Este problema dá então origem, ou condiciona, todo o sistema político que, por sua vez, origina o problema financeiro, normalmente responsável pelo problema económico, tudo desembocando numa crise social. Numa sociedade doente. Por esta ordem.  

E tal deriva fundamentalmente da natureza humana.  

Não é difícil perceber que este introito vem a propósito do que está a acontecer actualmente (e vem de trás, muito de trás) e que levou à demissão do Primeiro-Ministro (PM).  

O que é, aliás, uma actualidade dinâmica, que vai continuar por muito tempo, que engrena, toca ou é paralela, com muitos (mas muitos) outros escândalos pouco abonatórios dos filhos d’algo, deste pobre (de espírito) Portugal e se prevê ir continuar na mesma senda, pois nada se faz ou tenciona fazer para mudar o “sistema” e as pessoas que dele se servem.  

Aliás os dois eventos mais “notáveis” sobre esta enésima crise e bem reveladores do que podemos esperar dos seus protagonistas foram (até ver), duas caminhadas do Presidente da República (PR) e do PM.  

O primeiro veio dar uma volta ao quarteirão – desta vez sem propaganda a marcas de gelados – acompanhado, à falta de melhor, por uma das suas ajudantes de campo que, já agora, não existem para serem sujeitas a estes fretes. 

Este acto aparentemente político (?!) teve o condão de ter o acompanhamento patético das câmaras de televisão – foi por elas que demos conta deste augusto gesto – mesmo depois de S. Excelência afirmar que não iria dizer nada… 

Certamente para não ficar atrás, o PM, agora acompanhado, não por ajudante de campo – a que não tem direito – mas pela sua mulher (sempre é uma ajudante de campo, para a vida) veio passear já de noite até à sede do PS, mas desta vez disposto a abrir os cordões à boca.   

E lá estavam os senhores jornalistas para o acompanhar. Esta coisa dos jornalistas estarem presentes nestes actos, não sei se é por terem equipas emboscadas à espreita em vários locais ou se limitam a esperar o anúncio destes “acasos”, vindos dos assessores dos eleitos políticos que os nossos impostos pagam, ou ambos.   

Para que serve o passeio do PM? Naturalmente para um exercício de transcendente importância e que é este: afirmação de personalidade no sentido de dizer que “eu também passeio à noite, ou até ao lusco-fusco, não é só ele!”  

E quem terá tirado essa ideia da cartola? Pois talvez o “gabinete de imagem” que estes personagens logo montam na tentativa vã, de lhes darem os 10 centímetros que lhes faltam.  

Quem paga estes “gabinetes”, certamente também os impostos dos cidadãos que devem ficar muito gratos, obrigados e entusiasmados com todo este teatro de sombras com que constantemente os tentam iludir…  

Estas últimas investigações judiciais que deram origem a este terramoto político tiveram, ao que parece, uma novidade que merece ser referida: a surpresa na actuação.  

Desta feita todos os arguidos e forças políticas e até os órgãos de informação foram apanhados de surpresa. Ou seja, não houve como é costume, fugas de informação e por isso não havia jornalistas à espera das devassas e das detenções.  

O facto de a Polícia Judiciária ter estado aparentemente ausente da actuação final e sido substituída pela PSP (que mudou de Director Nacional há pouco tempo) é sujeito a especulação legitima. Finalmente, as corajosas declarações do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, algo inusitadas, a propósito do aumento da corrupção ao mais alto nível do Estado, pode ter precipitado a actuação do Ministério Público, no sentido de tais declarações pudessem ter feito alertar determinados ouvidos e tal poder conduzir à destruição de provas.  

E sobre que versa a investigação que começou segundo informações vindas a público, há quatro anos, a que deram o sugestivo nome de “influencer”? Pois sobre os negócios ligados ao que pomposamente puseram o nome de “transição energética”. O assunto não é despiciendo e tem marcado a agenda política, económica e financeira.   

Em linhas muito breves, de que poucos falam, existem dois “lobbies” poderosíssimos a nível mundial (o que é preciso ter em mente é que no fim tudo se traduz nos ganhos do vil metal, não em qualquer preocupação ambiental, ecológica ou de qualidade de vida), os interesses ligados à exploração de combustíveis fósseis (hidrocarbonetos, gás natural, carvão, xistos betuminosos, etc.) e as energias renováveis apelidadas de “verdes” (eólica, marés, foto voltaica, barragens – há muito existentes – carros eléctricos e agora o incensado hidrogénio, a dar os primeiros passos).   

Pelo meio e entalada no meio dos dois, encontra-se a muito causticada energia nuclear, de que quase não se fala (a não ser para lembrar Chernobyl e Fukushima).  

A envolver todo este cenário foi-se criando um conjunto alargado de legislação ambiental, que cada vez condiciona mais que se possa avançar num sentido ou outro, cheia de “alçapões”, criada pelas sucessivas gerações de políticos muitos dos quais depois se vêm queixar que elas os não deixam fazer o que querem. Como aconteceu agora, por exemplo, com o PM Costa. E que depois os “influencers” lá têm que intervir para “desbloquear” os equinócios (ou outros interesses) que aparecem pelo caminho. O que pode ser feito de formas lícitas ou ilícitas…  

Os interesses emergentes das energias renováveis apoiados nas novas formas de “marxismo cultural” em desenvolvimento, deitaram mão de tudo para se poderem impor e terem o seu quinhão na ordem existente. Daí, estamos em crer, a tremenda guerra que encetaram sobre as hipotéticas “alterações climáticas” que os “média” propalam acriticamente todos os dias.  

Curiosamente as empresas que exploram as energias “clássicas” – ditas sujas -, bem instaladas no seu negócio, escudadas em organizações poderosas (por exemplo a OPEP) e largamente financiadas pelos petrodólares, há longos anos que se mantêm “estranhamente” caladas no meio da guerra mediática.  

É conhecido que o governo português desde o tempo de José Sócrates como PM e continuado pela geringonça, onde pontuavam os sicários do arguido anterior, se enfiaram de cabeça nos interesses das energias renováveis segundo as linhas doutrinárias aliás dos bens pensantes de Bruxelas e com caixa de ressonância em sectores da ONU e do Fórum de Davos.  

E para tornarem o assunto irreversível, mesmo sacrificando interesses fundamentais do país, desataram a fechar modernas centrais a carvão; encerraram a refinaria de Leixões; andam a semear alegremente painéis solares (cujos materiais também são poluentes e importados, e necessitam ser tratados após a sua validade) em milhares de hectares de terrenos agrícolas, silvícolas e de pastagem, e resolvem apostar a fundo no hidrogénio cuja tecnologia ainda está a dar os primeiros passos (ou seja, contém um risco muito elevado de investimento e exploração e, para já mais cara). Para além disso passaram a ter um especial carinho pelas eólicas, que também levantam problemas, o menor dos quais não será o que fazer das pás das hélices no fim da sua vida útil.  

Pelo caminho vão alienando barragens para interesses estrangeiros…  

“Last but not the least”, não olham a meios para pôr todo o cidadão a comprar carros elétricos, sabendo-se já dos graves problemas causados pelas baterias, seu custo e o que fazer delas depois de mortas. Para já não falar do alto consumo de lítio a que obrigam, mas que depois há uma quantidade de gente que não quer minerar (o que é um erro cumprindo-se a salvaguarda de questões ambientais – e não se pode ter “sol na eira e chuva no nabal” em simultâneo…).  

Ou seja, não há energias “limpas”…  

Em sumula, onde há negócios, se as leis não forem adequadas e as pessoas deixarem muito à integridade de carácter, é fatal como o destino que surgirá uma qualquer forma de corrupção, até porque as “comissões” são muito tentadoras. E não faltam lugares de administração não executiva e consultadoria vária, pagas com chorudas somas, “naturalmente” em “offshores” – algo que todos criticam da boca para fora, mas até hoje ninguém intentou combater efectivamente. De onde se pode concluir que a todos convém…

No fim de tudo isto a população em geral vai encolhendo os ombros reforçando o mal dizer e a falta de respeito pelos políticos, agravando o já institucionalizado “eles são todos iguais”.  

E muitos dos que estão a ver o que se passa (como diz o ditado), apenas aguardam uma oportunidade que lhes permita pôr a mão na massa, já que o “longo braço da lei” não zurze o lombo de quem prevarica com força que os castigue a sério e, em simultâneo, crie dissuasão em quem tenha apetência para pisar o risco.  

O que se disse atrás tem a ver com os Partidos Políticos, sua génese e prática? Tem. Por isso é uma questão de regime e ao misturarem tudo isto com Democracia, vão matá-la aos bocadinhos.  

Mas esta discussão fica para outra altura.   

Até agora e como muito bem observou o humorista Araújo Pereira, ainda não aconteceu nada ou quase. Ou seja, o Parlamento foi dissolvido, mas continua em funções; o orçamento não foi ainda aprovado, mas vai ser; o PM está demissionário, mas continua em funções (discursa e diz barbaridades); nada mudou no governo (ou seja, os putativos corruptos, ou “influencers” continuam lá dentro – enfim o “emplastro” Galamba lá saiu antes de ser cuspido fora) e prevê-se que dure até Abril.  

Até se arranjou uma questiúncula irresponsável e de contornos idiotas, com a hipótese do Governador do Banco de Portugal ir chefiar o governo – mas para já continua tudo na paz do Senhor. O PR ao mesmo tempo que marca eleições antecipadas elogia o PM, cujo comportamento originou tal medida.  

Os advogados (que deviam ser proibidos de tecer comentários sobre os processos em que estão envolvidos, fora dos tribunais) fazem comícios a propósito de tudo e de nada e o ruido nos “media” é enorme.                

Aliás meio mundo, a começar pelos políticos, critica o funcionamento da Justiça, nomeadamente o Ministério Público (MP), o que tem justificação vária (soluções precisam-se). Mas porque se queixam? Quem faz as leis e as regulam não são os políticos (e os gabinetes de advogados, contratados pelos políticos)? Sobretudo os que se sentam no Governo e AR? E o PR não apõe a sua assinatura? Os agentes da Justiça não actuam em função do legislado? Os detentores dos mais altos cargos do sistema de Justiça não são escolhidos e nomeados pelo Poder Executivo e Legislativo e intervenção do PR? Então queixam-se de quê? Do que fazem e deixam fazer? Que a Justiça, neste caso o MP interfere com a política? E a Política não interfere com a Justiça?               

Ora, ora, ainda não perceberam que a separação de poderes é uma falácia inventada (talvez com as melhores intenções) pelo Montesquieu, no século XVIII, mas só funciona em teoria?  

A imagem do país é péssima e é o seu espelho.  

Já ouvi dizer que lá por fora é igual ou pior. Fraca argumentação; e o que interessa é o que se passa no nosso (ainda) país. O Estado precisa de ser sujeito a uma valente saponária. Tenho vergonha.                

Para já a saída menos má para toda esta situação seria marcar eleições até ao fim do ano (apesar do ordenamento legal o impossibilitar), assim vai ser penoso, pantanoso e com benefício para o infractor; é certo que nos estragava o Natal, mas também há muito tempo que poucos o festejam…

Afinal andamos a ser governados por marginais e trafulhas, ou não?          


João José Brandão Ferreira, Oficial Piloto Aviador (Ref.) 

1 Deve ainda perguntar-se onde pára a “igualdade de género”. Então os três ajudantes de campo, são mulheres, presume-se que do sexo feminino, quando a sua percentagem nas Forças Armadas é de cerca de 14%? Então os homens não têm direito a nada? E querem saber que uma delas é de origem cigana? Porque será? Para parecer inclusivo? Mas o facto de a senhora oficial já pertencer a um Ramo das Forças Armadas já não é a prova provada de que não há discriminação? Irá o PR aumentar o número de ajudantes de campo, para alargar a amostragem às diferentes “cores do arco-íris”? O PR goza fama de ser inteligente, melhor seria que fosse utilizada em algo de útil… E eu a julgar que os oficiais que são destacados para a Presidência da República o devem ser por mérito e para bem representarem os Ramos, não por outros “caprichos”. Não são os chefes de Estado-Maior que os devem nomear a aos assessores militares? Já agora as senhoras oficiais em causa não se deviam dar ao respeito e não se sujeitarem a passeios, incluindo idas á praia, que não têm nada a ver com o seu serviço? 

Fonte: O Adamastor

terça-feira, 28 de novembro de 2023

Celebrações do dia da Imaculada Conceição em Vila Viçosa. Conheça o programa!

Nestes dias sentimos a Mãe de Jesus e Mãe da Igreja mais perto de nós, das nossas preocupações e projectos. E, por outro lado, evocando o episódio das Bodas de Canaã, o Filho não recusa a intercessão da Mãe. Ela sabe que é Deus quem tudo realiza e através de quem tudo acontece.

Programa das Celebrações a Imaculada Conceição no Santuário de Vila Viçosa

De 29 de Novembro a 7 de Dezembro

  • Todos os dias às 21:00: Terço com pregação e confissões

30 de Novembro

  • 14:30: Encontro das crianças de Vila Viçosa com Nossa Senhora da Conceição

2 de Dezembro

  • 15:00: Visita guiada à igreja e aos mantos

5 de Dezembro

  • 15:30: Celebração da Santa Unção

7 de Dezembro

  • 17:00: Acolhimento aos peregrinos
  • 18:00: Eucaristia com bênção às grávidas
  • 21:00: Encerramento da novena com a Procissão das Velas ao redor do castelo de Vila Viçosa, vigília e oração

8 de Dezembro (Dia da Padroeira)

  • 9:30: Acolhimento dos peregrinos e recitação do Terço pela confraria de Nossa Senhora da Conceição
  • 11:00: Eucaristia da Solenidade da Imaculada Conceição, presidida por Sua Excelência, o Reverendíssimo Senhor Arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho
  • 15:00: Início da Procissão em honra de Nossa Senhora da Conceição pelas ruas de Vila Viçosa
  • 17:00: Final da Procissão e Eucaristia da Tarde, com investidura dos novos confrades
  • 18:30: Ato de consagração e encerramento das solenidades

9 de Dezembro

  • 16:30: Concerto de Natal na igreja, no Santuário de Nossa Senhora da Conceição


 Fonte: Rádio Campanário

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Declaração de D. Athanasius Shneider sobre a destituição do Bispo Strickland

“A única acusação que agora certamente garantirá punição severa é a de manter cuidadosamente as tradições dos Padres”. Estas palavras de São Basílio (Ep. 243) são mais apropriadas para ilustrar a destituição do Bispo de Tyler, TX/EUA, Sua Excelência Joseph E. Strickland. A deposição do Bispo Joseph E. Strickland significa hoje um dia negro para a Igreja Católica.

Assistimos a uma flagrante injustiça para com um bispo que cumpriu o seu dever de pregar e defender com parrhesia a imutável fé e moral católica e de promover a sacralidade da liturgia, especialmente no imemorial rito tradicional da Missa. Todos compreendem, e mesmo os inimigos declarados deste bispo confessor, que as acusações feitas contra ele são, em última análise, insubstanciais e desproporcionais; tendo sido utilizadas como uma boa oportunidade para silenciar uma incómoda voz profética dentro da Igreja.

O que aconteceu aos bispos durante a crise ariana no século IV, que foram depostos e exilados apenas porque pregavam destemidamente a fé católica tradicional, está a acontecer novamente nos nossos dias. Ao mesmo tempo, vários bispos que apoiam publicamente a heresia, abusos litúrgicos, a ideologia de género e convidam abertamente os seus sacerdotes a abençoar casais do mesmo sexo não são de forma alguma incomodados ou sancionados pela Santa Sé.

O Bispo Strickland provavelmente entrará na história como um “Atanásio da Igreja nos Estados Unidos”, que, ao contrário de Santo Atanásio, não é perseguido pelo poder secular, mas incrivelmente pelo próprio Papa. Parece que uma espécie de “purga” dos bispos, fiéis à imutável fé católica e à disciplina apostólica, que já dura há algum tempo, atingiu agora uma fase decisiva.

Que o sacrifício que Nosso Senhor pediu ao Bispo Strickland dê frutos espirituais abundantes para o tempo e a eternidade. Dom Strickland e outros bispos fiéis, que já foram convidados a renunciar, que estão actualmente marginalizados ou que serão os próximos na fila, deveriam dizer com toda a sinceridade ao Papa Francisco:

“Santo Padre, por que o senhor nos persegue e nos bate? Tentamos fazer o que todos os santos Papas nos pediram? Com amor fraterno oferecemos o sacrifício deste tipo de perseguição e exílio pela salvação da Sua alma e pelo bom estado da Santa Igreja Romana. Na verdade, somos os seus melhores amigos, Santíssimo Padre!”

+ Athanasius Schneider, bispo auxiliar de Santa Maria em Astana


domingo, 26 de novembro de 2023

Jantar dos Conjurados 2023 - Guimarães


As Reais Associações de Braga, Viana do Castelo e Trás-os -Montes e Alto Douro, convidam V.ª Ex.ª a participar no “Jantar dos Conjurados” que se realizará no dia 30 de Novembro de 2023, pelas 20h00m, no Palácio de Vila Flor, em Guimarães.

Este Jantar contará com a presença de um palestrante cujo nome e tema da palestra serão oportunamente divulgados.


Preço do Jantar: 30,00 €

Crianças dos 5 aos 10 anos pagam 50% do preço por adulto.


As inscrições encontram-se limitadas à capacidade da sala pelo que deverão ser feitas com a maior brevidade possível e impreterivelmente até ao dia 28 de Novembro, para o e-mail da Real Associação de Braga, devendo ser enviada a indicação do nome, ou nomes dos participantes e um telefone de contacto, acompanhadas do respectivo comprovativo de depósito ou transferência bancária efectuada para:

 

Caixa Económica Montepio Geral

IBAN: : PT 50 0036 0038 99100 5387 3550

sábado, 25 de novembro de 2023

24º ANIVERSÁRIO DE S. A. O INFANTE D. DINIS DE SANTA MARIA, DUQUE DO PORTO

S.A. o Senhor Infante D. Dinis de Santa Maria de Bragança, nasceu no dia 25 de Novembro de 1999, em Lisboa, sendo o terceiro filho dos Duques de Bragança. Segundo na linha de sucessão, detém o título de Duque do Porto.

D. Dinis foi baptizado no dia 19 de Fevereiro de 2000, na Sé Catedral do Porto, por D. Armindo Lopes Coelho, Bispo do Porto, e teve como padrinhos D. Sebastião de Herédia, seu tio materno, e a Princesa Ana Cecília de Bourbon Sicílias.

S.A. concluiu o ensino secundário no Colégio de São João de Brito, em Lisboa, e em 2019 iniciou a sua licenciatura em Ciências Sociais na Vrije Universiteit Brussel, na Bélgica. Desde essa data realizou um estagio no Parlamento Europeu e trabalhou numa consultora que desenvolve parcerias Público Privadas, tendo exercido a sua actividade em vários projectos na America Latina e em África. Também estagiou numa ONG Americana que trabalha em parceria com as Nações Unidas para alcançar os objectivos de desenvolvimento sustentáveis.

Actualmente, está a estudar Relações Internacionais, na Universidade Católica Portuguesa, e a desenvolver uma empresa de consultoria que coloca produtos de países de Língua Portuguesa em vários mercados internacionais.

Para o nosso Infante Bem-Amado, que hoje celebra o seu aniversário, pedimos a Deus que lhe dê longa Vida, Saúde, Sucesso, Felicidade e muito Amor e desejamos que todos os dias o Seu Anjo da Guarda O proteja e guie.

VIVA O DUQUE DO PORTO!

VIVA A FAMÍLIA REAL!

VIVA PORTUGAL!

quarta-feira, 22 de novembro de 2023

57º ANIVERSÁRIO DE S.A.R., A SENHORA DONA ISABEL DE BRAGANÇA

S.A.R. a Senhora Dona Isabel de Bragança nasceu em Lisboa em 22 de Novembro de 1966. Até 1976 viveu entre Portugal e Angola e estudou no Colégio das Doroteias.

Em 1976 a sua família mudou-se para o Brasil. Estudou então em S.Paulo, no Colégio de S. Luís, da Companhia de Jesus, até 1988. Licenciou-se em Administração de Empresas na Fundação Getúlio Vargas em 1990.

Nesse ano regressou a Portugal e iniciou a sua actividade profissional numa empresa financeira, a BMF – Sociedade de Gestão de Patrimónios, S.A. onde esteve até 1995.

Em 13 de Maio de 1995 casou com S.A.R. o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, tendo três filhos: os Príncipes Dom Afonso de Santa Maria, Dona Maria Francisca e Dom Dinis.

Desde 1995 a Senhora Dona Isabel tem realizado colóquios e conferências em vários países. É patrona de algumas instituições, de entre as quais:

  • Refúgio Aboim Ascensão – Faro: Instituição privada de solidariedade social cuja finalidade é admitir, adaptar socialmente e devolver posteriormente às suas famílias naturais, crianças vítimas de abusos físicos , negligência e quaisquer outras formas de violação do seu desenvolvimento e direitos.
  • Ajuda ao Recém Nascido: Instituição ligada à Maternidade Alfredo da Costa para apoio de emergência a recém-nascidos carenciados, que apoia cerca de 500 crianças por anos com roupas, medicamentos, alimentos e leite.
  • Trissomia 21: Associação social privada sem fins lucrativos, cujos principais objectivos são a implementação de todas as acções relacionadas com os aspectos científicos, educacionais e sociais da Trissomia 21, Mongolismo e Doença de Down.
  • Associação Portuguesa de Miastenia Grave e Doenças Neuro-Musculares: Associação criada no âmbito do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, para melhores condições de atendimento dos doentes.
  • Ajuda de Berço: Casa que acolhe temporariamente crianças, desde recém-nascidos até aos três anos, em situações de risco, que não tem possibilidade de receber cuidados dos pais.
  • Os Francisquinhos: Associação de solidariedade social de pais e amigos de crianças do Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa, com problemas de mal-formação ou filhos de mães toxico-dependentes ou portadoras do vírus da Sida, para acompanhamento e auxílio aos pais em colaboração com a comunidade.

S.A.R, a Senhora Duquesa de Bragança é Grã-Mestra da Real Ordem de Sta Isabel, Grã-Cruz da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e Dama Grã-Cruz de Honra e Devoção da Ordem Soberana e Militar de Malta.

Neste dia abençoado por Deus, desejamos a Vossa Majestade longa Vida, Saúde, Paz, Amor e Alegria junto da Vossa Real Família, Bem-Amada por todos nós.


Que Deus A Guarde e Ilumine.


VIVA A NOSSA RAINHA!

VIVA A FAMÍLIA REAL!

VIVA PORTUGAL!

terça-feira, 21 de novembro de 2023

Apresentação de Nossa Senhora no Templo


Bendita a Vossa Pureza!
Eternamente bendita!
Que até Deus Se delicia
Com tão graciosa beleza!
A Vós, celeste Princesa
Sagrada Virgem Maria
Vos ofereço neste dia
Alma, vida e coração!
Olhai-me com compaixão!
Não me deixeis, ó Maria!


domingo, 19 de novembro de 2023

Visita dos Senhores Duques de Coimbra de 2 a 4 de Dezembro

 


Após o Casamento Real ocorrido no passado dia 7 de Outubro, a Confraria da Rainha Santa Isabel convidou os Senhores Duques de Coimbra a visitarem esta cidade, para serem investidos como Irmãos da Confraria.

Recorda-se que os pais da Senhora Dona Maria Francisca, Duquesa de Coimbra, os Senhores Duques de Bragança, Dom Duarte e Dona Isabel, desde que são Irmãos da Confraria da Rainha Santa Isabel, todos os anos têm vindo a Coimbra no dia da Solenidade de Santa Isabel de Portugal (4 de Julho), acompanhados pelas Damas da Real Ordem de Santa Isabel e respectivas famílias, mandando celebrar na Igreja da Rainha Santa Isabel a Missa da tarde desse dia da Solenidade, em louvor da excelsa padroeira da cidade de Coimbra.

O referido convite da Confraria da Rainha Santa Isabel foi aceite pelos Senhores Duques de Coimbra e agendada a visita para os próximos dias 2, 3 e 4 de Dezembro.

Em parceria com as principais Instituições da cidade de Coimbra que apreciam a visita a Coimbra dos Senhores Duques de Coimbra, elaborou-se o seguinte Programa:


Programa de Visita a Coimbra:

 

1º Dia da visita - Sábado, 2/12

 

- 12h00 - Visita a S. E. Reverendíssima o Senhor Bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes. 

 

- 13h00- "Almoço de Conjurados" no Hotel Quinta das Lágrimas, promovido pela Real Associação de Coimbra, com a adesão das Reais Associações de Viseu e da Beira Litoral (Aveiro), bem como de simpatizantes monárquicos, oriundos de Guimarães.

As inscrições para o “Almoço de Conjurados” deve ser feita pelos telefones 239441674 e 918048310 ou para o e-mail <secretario@rainhasantaisabel.org>, até ao dia 25 de Novembro (sujeito à limitação de lugares disponíveis)

- 16h - Homenagem junto ao túmulo de D. Afonso Henriques na Igreja do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, promovida pela Grã Ordem Afonsina, de Guimarães 

(recorda-se que no próximo dia 6 de Dezembro ocorre o 838.º aniversário da morte do Rei Fundador).

Depois desta homenagem, recordando a mesma efeméride e igualmente promovida pela Grã Ordem Afonsina, de Guimarães, haverá na Câmara Municipal de Coimbra uma Conferência, subordinada ao tema "Papel da Igreja na História da Fundação de Portugal", que conta com comunicações do Prof. Doutor Saul António Gomes, da Faculdade de Letras da U.C., do Padre Dr. André Maurício Reis da Silva (alusiva a S. Teotónio) e do bracarense Dr. Rui Ferreira (relacionada com a vida diplomática de D. João Peculiar), não estando confirmada a presença dos Senhores Duques de Coimbra nesta Conferência.

 

2º Dia da visita - Domingo, 3/12

 

- 11h00 - Santa Missa Dominical na Igreja da Rainha Santa Isabel. 

O acto de investidura dos Senhores Duques de Coimbra como Irmãos da Confraria da Rainha Santa Isabel terá lugar imediatamente antes da Missa, integrando já os Senhores Duques de Coimbra o cortejo solene de entrada na Igreja desde o Coro Baixo do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova. 

 

- 15h00 - Visita ao Carmelo de Santa Teresa (onde viveu e morreu a Irmã Lúcia, vidente de Fátima). 

Audiência com as Irmãs. 

 

- 17h00 - Visita guiada dos Senhores Duques de Coimbra ao Convento de Santa Clara-a-Nova. 

 

- 18h00 - Concerto, na Igreja da Rainha Santa Isabel,  pela Orquestra Clássica do Centro (iniciativa da própria Orquestra Clássica do Centro, que acedeu na integração do concerto no programa desta visita)

 

3º Dia da visita - Segunda-feira, 4/12

 

- 11h00 - Visita à Câmara Municipal de Coimbra (c/ reunião na Presidência da Câmara). 

 

- 11h45 - Visita à anexa Igreja do Mosteiro de Santa Cruz (fundada por S. Teotónio, o primeiro Santo português e primeiro Cónego português do Santo Sepulcro de Jerusalém) e aos túmulos de D. Afonso Henriques e de D. Sancho I;

 

- 15h00 - Visita à Reitoria da Universidade de Coimbra, Capela, Biblioteca Joanina e Sala dos Capelos (ou Sala dos Actos Grandes), terminando com audiência na Reitoria.

 

- 16h30/17h00 - Fim da visita


Agradecendo desde já  a melhor divulgação para a presente, mantenho-me disponível para todos os esclarecimentos necessários.

Joaquim Costa e Nora

(Presidente da Mesa Administrativa da Confraria da Rainha Santa Isabel)

sábado, 18 de novembro de 2023

O que diz a Igreja sobre as sociedades secretas?

 


O que diz a Doutrina da Igreja sobre a adesão de baptizados às sociedades secretas e relacionado a esse tema da excomunhão?

I. O Código Pio-Beneditino previa, no Cân. 2335, explicitamente, excomunhão automática, reservada à Sé Apostólica, para quem aderisse à maçonaria:

Cân. 2335. Nomen dantes sectae massonicae aliisve eiusdem generis associationibus quae contra Ecclesiam vel legitimas civiles potestates machinantur, contrahunt ipso facto excommunicationem Sedi Apostolicae simpliciter reservatam. [Quem inscrever o seu nome na seita maçónica ou em outras associações, do mesmo género, que conspiram contra a Igreja ou contra as legítimas autoridades civis, incorre ipso facto em excomunhão reservada à Sé Apostólica]

II. Em 1981, antes da entrada em vigor do novo Código, a Congregação para a Doutrina da Fé emitiu uma declaração onde dizia que «não foi modificada de algum modo a actual disciplina canónica» e, portanto, que não foi tampouco «ab-rogada a excomunhão nem as outras penas previstas». O antigo cânone, então, «veta[va] aos católicos, sob pena de excomunhão, inscreverem-se nas associações maçónicas e outras semelhantes».

Ou seja: nesta época, embora houvesse um cuidado (que se pode dizer pastoral) para distinguir as responsabilidades individuais em cada caso concreto, a Igreja absolutamente não mudara nem estava em vias de mudar o seu «juízo de carácter geral sobre a natureza das associações maçónicas», que permanecia negativo.

III. No final de 1983, no ano em que foi publicado o novo Código de Direito Canónico, a mesma Congregação para a Doutrina da Fé emitiu uma segunda declaração onde dizia que continuava «imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçónicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e por isso permanece proibida a inscrição nelas». Ainda, acrescentou que os «fiéis que pertencem às associações maçónicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão».

Há aqui uma mudança de direito eclesiástico: ab-rogado o antigo Cân. 2335 sem que se lhe tenha colocado no novo Codex dispositivo correspondente, permanecia contudo a proibição aos católicos de ingressarem na maçonaria, sob pena não mais de excomunhão, mas de pecado grave.

Continuava e ainda continua vigente, não obstante, o Cân. que prevê excomunhão automática para «o apóstata da Fé, o herege e o cismático» (CIC 1364). Portanto, se a adesão a uma loja maçónica ou a qualquer outra associação análoga importar em um pecado contra a Fé, o sujeito fica excomungado automaticamente: não mais pela inscrição na maçonaria (pena do antigo Cân. 2335), mas pelo pecado contra a Fé Católica (pena do actual Cân. 1364). É o mesmo raciocínio aplicável à questão da excomunhão dos comunistas.

IV. Pouco depois de um ano, em 1985, foi emitida pela CDF uma terceira declaração, mais longa que as anteriores. Esta é muito interessante e vale uma leitura na íntegra, porque distingue bem as questões morais (aquilo que é pecado) das penais (o subconjunto dos pecados ao qual são impostas determinadas penas pelo Direito Canónico). Além disso, explica detalhadamente os princípios que norteiam o parecer negativo da Igreja sobre a maçonaria:

Mesmo quando, como já se disse, não houvesse uma obrigação explícita de professar o relativismo como doutrina, todavia a força “relativizante” de uma tal fraternidade, pela sua mesma lógica intrínseca[,] tem em si a capacidade de transformar a estrutura do acto de fé de modo tão radical que não é aceitável por parte de um cristão, “ao qual é cara a sua fé” (Leão XIII).

Esta solução canónica, conclua-se, é a que está actualmente vigente: participar da maçonaria ou de outras sociedades secretas é pecado grave e, na medida em que esta participação leve a um pecado contra a Fé, conduz à excomunhão por heresia, apostasia ou cisma do Cân. 1364.

V. Para fins informativos — pois os aspectos normativos vigentes são os que foram acima expostos — é interessante anotar o seguinte: um recente “questionário sobre a descrença” coloca a maçonaria (cf. q. 3.4) entre os «fenómenos ou movimentos para-religiosos»; e o Papa Francisco, quando esteve em Turim, fez uma referência bem pouco positiva aos maçons:

Em finais do século XIX a juventude crescia nas piores condições: a maçonaria estava no auge, até a Igreja nada podia fazer, havia o anticlericalismo, o satanismo… Era um dos momentos mais obscuros e um dos lugares mais tristes da história de Itália.

VI. Em resumo:

A mera inscrição na maçonaria ou em outras sociedades secretas já não implica uma pena de excomunhão automática. Todavia, mesmo a mera inscrição é matéria de pecado grave, conforme reiteradas manifestações da Congregação para a Doutrina da Fé o afirmam (naturalmente, aplicam-se aqui os critérios morais genéricos dos pecados mortais, para cuja concretização exige-se conhecimento e livre consentimento).

Os princípios da maçonaria são irreconciliáveis com os da Fé Católica, de tal sorte que a adesão àqueles «tem em si a capacidade de transformar a estrutura do acto de fé» católico. Na medida em que o católico inscrito na maçonaria tenha a sua fé deturpada, aplica-se-lhe a pena de excomunhão do Cân. 1364 — não mais pelo mero ingresso na loja maçónica, mas sim pela deturpação da sua fé provocada por ela.

Jorge Ferraz in Deus lo vult


sexta-feira, 17 de novembro de 2023

É de um amigo meu…

 


Segundo revela Felícia Cabrita no Sol, de 10-11-2023, Vítor Escária, chefe de gabinete de António Costa, terá dito aos investigadores, em 7-11-2023, durante as buscas à sua sala na residência oficial do primeiro-ministro, sobre os 75.800 euros em dinheiro, encontrados entre livros e numa gaveta: “não é meu”.

Desta vergonha resulta uma pergunta legítima sobre este episódio da Operação Influencer, relativa aos projectos do Campus Data Center, da produção de hidrogénio em Sines e da extracção e refinaria de lítio, em Boticas e Montalegre. Se não é do chefe de gabinete Vítor Escária, então o dinheiro é de quem?

António Balbino Caldeira


Fonte: Inconveniente

Em flagrante de… lítio: a genética socialista da corrupção

 


António Costa tentou aguentar-se no cargo, mas não resistiu. Demitiu-se a 7-11-2023, porque vai ser constituído arguido, num processo aberto no Supremo Tribunal de Justiça. A declaração ao País que fez foi aflitiva, de contraditória com os factos, no tom e na comunicação não-verbal.

As detenções do testa de ferro para os negócios de Estado do primeiro-ministro, Diogo Lacerda Machado, do seu chefe de gabinete Vítor Escária, além do presidente socialista da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas, e de outros envolvidos, e as buscas à Presidência do Conselho de Ministros, Ministério do Ambiente e residências do ministro João Galamba e ex-ministro João Pedro Matos Fernandes, noticiadas na manhã de 7-11-2023, por causa de alegada corrupção nos giga-projectos de produção do hidrogénio, em Sines, e do lítio, em Boticas, significava o princípio do fim de António Costa. Mas o próprio primeiro-ministro vai ser arguido.

Escapou da responsabilização pela renegociação manhosa do SIRESP-Parte II, em 2006, dos escândalos do faustoso apartamento duplex da Avenida da Liberdade (em Lisboa) e da acumulação do pagamento chorudo de comentário político (na SIC) ao mesmo tempo que mantinha a exclusividade na Câmara de Lisboa e usufruía de menor pagamento de impostos, revelado em denúncia de março de 2015 no blogue Do Portugal Profundo, e do escândalo da alegada compra para a família de apartamentos de luxo (três?) num condomínio de Benfica (Lisboa). Mas não se livrou neste caso. Comprometido poderia estar o negócio do hidrogénio, também investigado naquele blogue em 8-6-2020, na relação dos Costas do mesmo castelo, mas é de crer que os contratos sejam assinados antes do Governo sair — e os próximos farão o habitual.

Agora se percebe o motivo do surgimento, em 3-11-2023, há quatro dias, na TVI, do caso da alegada intercessão da nora do Presidente da República e deste mesmo, no favorecimento da administração gratuita de um medicamento caríssimo para tratamento de doenças raras, em que teria intervindo até o Governo na satisfação deste capricho. Foi um ataque preventivo do primeiro-ministro ao Presidente para o condicionar nas decisões e a opinião pública. Costa parece jogar em atirar a porcaria para a ventoinha para que fiquem todos sujos.

Desta costa à contra-costa de Sócrates e aos costados de Soares, a natureza corrupta do socialismo é a mesma. Variam os personagens, mas o teatro é o mesmo. E quem não é de cena tem de se afastar porque no palco só há lugar para os farsantes e artistas.

António Balbino Caldeira


Fonte: Inconveniente

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Infanta Maria Francisca fala sobre o Jantar dos Conjurados 2023


A organização do Jantar dos Conjurados 2023 está a cargo da Associação da Infanta Maria Francisca. O evento acontece a 30 de Novembro no museu Nacional de História Natural e apoia o Banco do Bebé.

Apenas um mês depois do seu casamento, a filha dos duques de Bragança volta a ser notícia uma vez que será a Associação Infanta Maria Francisca a responsável pela organização do Jantar dos Conjurados 2023. Este ano o evento terá um formato diferente e vai contar com um leilão de objectos, entre eles o panamá do Senhor Dom Duarte que ficou famoso no casamento da filha. O resultado reverterá para a associação Banco do Bebé. Este jantar acontece uma vez por ano, a 30 de Novembro, para assinalar a restauração da independência de Portugal face a Espanha e nesta edição terá lugar no Museu Nacional de História Natural e da Ciência.

A Associação Infanta Maria Francisca foi registada na semana passada, segundo conta a própria infanta ao Observador, e já está responsável por organizar este evento no espaço de apenas um mês. “Eu estou a organizar, mas no fundo é a família que dá a cara não sou só eu”, explica a Duquesa de Coimbra. Num vídeo divulgado nas páginas de Instagram da Causa Real e do Jantar de Conjurados 2023, a infanta convida as pessoas a estarem presentes nesta reunião “abraçando uma boa causa”, o Banco do Bebé, uma associação sem fins lucrativos que ajuda famílias carenciadas a cuidarem dos seus bebés.

“Com o casamento eu vi que havia a participação de muitos portugueses e fiquei muito tocada e disse logo que sim, aceitei esta responsabilidade. Decidi participar activamente na organização e achámos que, além de ser uma celebração da nossa história, seria útil aliar este jantar a uma iniciativa social, por isso falámos com o Banco do Bebé e decidimos associar-nos”, conta ao Observador. A infanta explica que é uma causa que lhe diz muito uma vez que conta há bastante tempo com o apoio da mãe, a Duquesa de Bragança. “Se pensarmos bem, são os futuros portugueses que estamos a ajudar.”

O dinheiro dos bilhetes e os donativos que vão ser recolhidos durante o jantar não serão os únicos fundos a reverter para o Banco do Bebé. O evento deste ano vai contar com um leilão de objectos pessoais e relacionados com a família de Bragança, como por exemplo o panamá que o próprio Dom Duarte usou no casamento da filha no passado dia 7 de Outubro, e do qual vão ser leiloadas garrafas de vinho. A infanta também está em contacto com galerias, como a Ojo, que vão contribuir para o leilão com obras de artistas que quiseram ajudar e fazer parte desta iniciativa, segundo Maria Francisca.

O evento arranca às 19h30 com uma comunicação de Dom Duarte, o Duque de Bragança, segundo a Real Associação de Lisboa. A inscrição, aberta a todos, é feita no site do Jantar de Conjurados, tem um valor de 30 euros (inclui jantar, bebidas e festa, segundo se pode ler no site) e os lugares são limitados a 600, pela capacidade do espaço.

“É importante que os portugueses percebam que a nossa história não pode ser esquecida e que tem de ser celebrada”, afirma a infanta. 


Fonte: A Monarquia Portuguesa

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Assassinada! Indi, reza por nós

Por ordem dos tribunais britânicos, a menina Indi Gregory morreu no dia 13 de Novembro, à 1h45 da manhã. Os tribunais queriam-na morta, apesar de lhe ter sido concedida a cidadania italiana e de lhe ter sido oferecido tratamento no Bambino Gesù, o hospital pediátrico do Vaticano. Na foto, ela está vestida com o seu vestido de baptismo.

O pai Dean Gregory (que sempre se disse ateu) disse que, no tribunal, sentiu como "se o inferno me puxasse" e pensou que "se o diabo existe, então Deus também deve existir". Ele viu "como é o inferno" e queria que "Indi fosse para o Céu". Por isso, pediu o seu baptismo e considera a possibilidade de ele próprio ser baptizado.

Histórias semelhantes de bebés britânicos incluem Charlie Gard (2017) e Alfie Evans (2018).

in gloria.tv