“Há-de haver um dia em que não vai haver Portugal (portugueses) ”.
Paulo Rangel (actual MNE).
(Nas comemorações dos 127 anos do Jornal de Notícias. Casa da Música, Porto, 2 de Junho de 2015, sendo eurodeputado).
É absolutamente estarrecedor ouvir as balelas (argumentos) e os “encantos de sereia” que a maioria da classe política (só há um Partido que tem sobre o assunto um discurso minimamente correcto) e dos comentadores de serviço – onde se destaca o inefável Dr. Marques Mendes, putativo candidato a PR e aparente “clone” do Pai do “Dr. Rebelo de Sousa, meu filho” – sobre o que se passa em Portugal (que é o que nos deve interessar fundamentalmente) sobre a imigração/migração/refugiados, etc.
Os últimos números divulgados apontam para 1.40.606 imigrantes contabilizados pela AIMA (referente a Outubro de 1973) – a quem acabam de ser atribuídas mais 120.000 residências – e 1.164.000 cidadãos estrangeiros com autorização de residência, o que representa 11% da população.
Isto configura a maior catástrofe que aconteceu ao nosso país em quase 900 anos de História.
A maior catástrofe. Já lá iremos.
Os números devem ficar (e ficam certamente) muito aquém dos reais.
Em primeiro lugar porque a AIMA (como era o SEF) é uma organização completamente desacreditada, logo não confiável; em segundo lugar porque ninguém sabe ao certo quantas pessoas entram em Portugal (ou saem), pois as fronteiras são uma espécie de “passevit”, além de haver directivas superiores para se deixar entrar todo o bicho careta e sem fazer perguntas (começou no consulado português em Goa…); de seguida existe uma quantidade de “ONG” muito filantrópicas que se dedicam ao tráfico destes infelizes, o que passou a ser um negócio chorudo para muitos, logo tornando mais difícil o controlo dos imigrantes; é assumido que há cerca de 400.000 estrangeiros por legalizar; a diferença dos números apontados entre imigrantes (1.040.606) para residentes (1.164.000) é de apenas 23.394, o que isto significa? Que os residentes que não são imigrantes são apenas 23.394? Ora, ora, só no Algarve os residentes estrangeiros já devem ultrapassar os nacionais (e só estou a falar de ingleses, franceses, holandeses e outros de países ditos ocidentais…). Finalmente temos a questão dos nacionalizados que são às pazadas (média dos últimos 10 anos, cerca 70.000/ano o que desvirtua tudo, pois esta gente de português não tem nada!), isto para já não falar no problema dos ciganos que se arrasta desde o século XV, que não se integram e são “párias”; da idiota lei dos sefarditas, mais os “vistos gold”, etc., etc.
Ora, pelas minhas contas o número de alienígenas que por cá se encafuaram já deve ultrapassar os dois milhões de almas (descontando já os que chegaram e zarparam para outros locais tidos por mais aprazíveis…). Convenhamos que ainda estamos longe do número de cinco milhões que se julga terem sido estabelecidos nas “alfurjas” de Bruxelas que cabiam ao nosso (ainda) país receber. Emendem-me s.f.f. se estiver enganado.
E que dizem então, a maioria dos nossos políticos mais proeminentes e os opinantes encartados?
Pois que é tudo uma maravilha; que se não fossem os imigrantes o país parava; são a salvação da segurança social (!); que aumentam a população (a nossa decresce e envelhece a olhos vistos há cerca de 45 anos, por demografia negativa, emigração, “cultura da morte”, incentivo à homossexualidade e outras razões que nunca são as apontadas) e ninguém faz nada para inverter a situação!
Que são ainda, fundamentais para manter o turismo e a agricultura a funcionar, e pasmese, permitir o investimento futuro!
Perante o descalabro e a cada vez maior reacção popular a este desastre colectivo, apareceram uns senhores, não por serem mais comedidos, mas por pensarem nos votos que lhes fazem falta, a dizer que a imigração é bem-vinda, mas tem de ser regulada, que não pode haver “portas escancaradas”. Continuam errados, mas menos errados, só que o mal está feito e continua a piorar. De resto já nem há “portas”…
Ora tudo isto não tem ponta por onde se pegue, além de destruir o país. Não o salva!
O território português pertence aos portugueses não a outros, muito menos aos que vêm para cá viver, ou passam por cá. Quem cá está, é hóspede e tem de se sujeitar às nossas regras. Jamais, inclusive, deviam ser autorizados a comprar terra , mas apenas a alugá-la (lembro que a bandeira dos EUA existente no destacamento militar americano nas Lages, nem sequer estava autorizada a tocar o solo nacional, está colocada em cima de um paralelepípedo de pedra…).
Raramente o que é verdadeiramente importante passa ou é dito nos canais televisivos (órgão mais impactante dos OCS), que existem às dezenas (só cá) – para quê, tantos? – e que têm tido um papel fundamental na desinformação e imbecilização da sociedade!
Ora o que dizem os políticos e comentadores relativamente à imigração ser uma coisa boa é, em termos geométricos, uma esfera: não tem ponta por onde se pegue, a não ser na premeditação de causar o caos na sociedade e o desaparecimento da Nação Portuguesa.
E se há falta de portugueses (?) não se pode resolver esse facto com estrangeiros. O que está a haver é uma invasão cujo objectivo final é a de substituir a população existente.
Não há portugueses? Lembro que no século XVI éramos apenas pouco mais de um milhão e descobrimos o mundo inteiro!
Não há demografia? Incentive-se, não se defenda como um ex-primeiro ministro (que se assumiu numa visita a Nova Deli mais como descendente de indianos do que de portugueses!) que se deve povoar as aldeias do interior com refugiados sírios!
Isto representa apenas um crime de lesa-Pátria , coisa pouca e de somenos, pelos vistos!
A Segurança Social está salva? Devem estar com os olhos em bico.
Então dão subsídios a esmo a quem chega (à pala de quê?) e apoios sociais vários e dá lucro? E quando tiverem de passar a pagar as reformas? (Nessa altura quem cá estiver que apague as luzes e feche as portas?). E que dizer do verdadeiro turismo de saúde para as grávidas de todo o mundo virem cá parir à nossa custa? Onde é que já se viu isto?
E alguém, ou algum partido político pôs no seu programa, houve algum referendo, para se saber se a população concordava com esta verdadeira eutanásia colectiva? Foi sequer discutido no Parlamento? Que democratas que são todos…
E que dizer da atribuição da nacionalidade (parece que está em almoeda), cuja moda começou há décadas com a vinda de jogadores de futebol estrangeiros para os clubes portugueses e depois para a selecção nacional e agora está extensiva a todas as modalidades onde se destaca o atletismo (uma verdadeira vigarice)? Passou a ser bandeira das chamadas esquerdas, que fomentavam a coisa a fim de depois colherem o voto nas urnas destes novos nacionais! Como aconteceu sobremaneira em França com os resultados desgraçados que estão à vista de todos! Será que não se aprende nada?
Ora a nacionalidade deve ser tida como um bem precioso, uma honra e uma distinção que só deve ser atribuída excepcionalmente e com regras estritas. Ponto final.
E que dizer dos direitos dos imigrantes? Devem ser bem tratados (naturalmente), mas não devem passar de hóspedes ; não se lhes devem ser consignados direitos políticos, tão pouco de mando (já agora deve-se acabar com a permissão de haver cidadãos com dupla nacionalidade que ocupam lugares de proeminência política, já que tal pode gerar conflitos de lealdade).
E agora importamos comunidades inteiras com opções políticas diferentes e vêm para a rua manifestar-se e causar distúrbios por causa de conflitos internacionais ou dos que se passam nos seus próprios países? Isto tem que ser proibido, vão manifestar-se para os países deles!
O multiculturalismo também é bom mas quando visitamos países de cultura que não é a nossa; a música nos Santos Populares é o fado e as respectivas marchas, não são melodias brasileiras…
E até já se começou a “mandar barro à parede” para se passar a recrutar elementos desta mole imensa para as Forças Armadas. Isto está pior do que a situação que levou à queda da antiga Roma…
Nós não podemos (nem devemos, embora se deva dissuadir) proibir os nacionais de emigrarem, mas podemos (e devemos) impedir os estrangeiros de cá entrarem, naturalmente, os que não nos interessarem. Em minha casa só entra quem eu quero…
E Portugal é a casa dos portugueses, não de outros. Ou será que isto é difícil de entender?
Faltam trabalhadores (agora são “colaboradores”)? Paciência, faz-se o que se puder, ou trabalha-se mais. Já agora experimentem pôr os jovens nas férias a trabalhar na agricultura ou a fazer biscates para ganharem a vida e aprenderem, em vez de andarem a beber “shots”, na passa e na desbunda, ou agarrados aos telemóveis à sombra dos papás e logo arranjam mão – de - obra, ou encaminhem os jovens que não têm apetência ou capacidade, para irem para profissões que agora só os imigrantes fazem, em vez de entupirem as universidades (que viraram um negócio e campo de luta ideológica) com milhares de mancebos que não andam lá a fazer nada e a entupir o mercado com cursos que pouco acrescentam à economia e coesão nacional. Pois, expliquem me, o que fazer em Portugal, com milhares de licenciados, anualmente, (isto é, analfabetos encartados) em Direito (há uns anos atrás chegou a haver 27 faculdades de Direito Rectângulo e adjacentes), Psicologia, Sociologia, Relações Internacionais, Cinema, Jornalismo e outros? Onde é que há “mercado” para tantos cursos de “papel e lápis”? Onde está a função reguladora do Estado?
Não há mão – de - obra para servir os turistas?
Óptimo, já há turismo a mais e está desregulado! E não devemos apostar na “monocultura” do turismo, como os Açores tinham apostado na monocultura da vaca!
Não há ninguém para trabalhar nas obras, nos mesteres, na indústria?
Pois desenterrem as antigas escolas comerciais e industriais (de saudosa memória), acaba-se com a mama dos subsídios que por aí abundam e fomentem a ideia de que não há más nem boas profissões, mas sim bons e maus profissionais, que logo aparecerá gente para trabalhar.
Ponha-se ordem nas leis laborais e na da greve, bem como no regime de baixas e logo verão que a produtividade aumenta. Isto tem paralisado e infernizado a vida da Nação!
Tem de haver autoridade, sob pena de nada funcionar!
Devo continuar?
E quando derem conta, já não haverá empregos para os portugueses, pois estão todos tomados pelos tais hóspedes, que deixaram de ser hóspedes, além de que parte do empresariado português quer continuar a pagar salários de miséria e nada melhor do que ter novos escravos alienígenas!
A situação vai piorar pois com o desenvolvimento da inteligência artificial e a robótica, cada vez mais funções serão ocupadas por máquinas e menos por humanos.
Mas parece que nada disto (e o que ficou por dizer é muito) parece preocupar os políticos e comentadores nacionais que apenas se babam pelo politicamente correcto e se vergam cobardemente a interesses alheios.
Esta avalanche de imigrados (e outros “ados”) – ainda por cima acontecendo num curto espaço de tempo - daí as estruturas sociais estarem todas em perda e sem capacidade de resposta – vai acabar com a Nação Portuguesa em meia geração , pela simples razão de que irá destruir a nossa matriz cultural, pois é impossível gerir este caos; vai esboroar o tecido social nacional, até porque as entradas são maioritariamente de pessoas que estão nos antípodas da nossa cultura, religião, costumes, não se querem integrar, etc; a criminalidade já disparou (as autoridades mentem com todos os dentes sobre isto e não há “polígrafo” que lhes valha) e a guerra civil já começou como os recentes desacatos em “bairros problemáticos” ilustram à saciedade e cujo rastilho foi a morte de um “delinquente” condenado e professo.
Convém não andar distraído ou armado em parvo.
Por tudo isto o comportamento de qualquer cidadão, nomeadamente aqueles que têm maiores responsabilidades, deve ser considerado como traição à Pátria (até porque se está a alienar o território nacional para estranhos).
Por isso todo o discurso em favor da imigração tem de ser encarado como um discurso de ódio contra Portugal.
Percebe-se as palavras da citação do agora MNE (e como parece ser um ser sem capacidade de se reproduzir, é um cidadão sem presente nem futuro, o que explica muita coisa).
A solução é clara: é necessário fazer tudo ao contrário do que se tem feito até aqui.
É a nossa existência que está em jogo.
NOTA : “Portugal está bem num mundo
Que não está bem, numa Europa com complicações,
Numa América Latina com complicações”.
MRS (pai do tal filho doutor e, por acaso, Presidente Da actual República ainda com o nome de “portuguesa”.
Quito, 16, de Novembro.
Pergunta-se, dá para acreditar?
João José Brandão Ferreira Oficial, Piloto Aviador (Ref.)
Fonte: O Adamastor
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