Torres Novas no Tempo de Camões
Setembro, 1525. As cortes reúnem-se na vila: o rei pede ao povo mais tributos para o dote de casamento da Infanta D. Isabel com o Imperador Carlos V. Nesse tempo, nasce um Poeta que percorre o reino e atravessa os mares. Canta a epopeia, exalta a língua. Torres Novas é próxima da coroa, mas o Santo Ofício já marca o compasso.
Anos mais tarde, na vila, os notáveis, Ângela Sigeia, dama erudita que havia sido educada na corte, e Antão Mogo de Melo, juiz dos órfãos e secretário de Jaime de Lencastre – representante da casa de Aveiro, confessor da rainha e tido como primeiro inquisidor-geral do reino - ,constituem família e dão à terra uma prole de filhas e filhos que aqui hão-de morar e perpetuar, por décadas, o nome da família.
Camões, poeta, homem letrado, de instrução clássica, deambula por terras banhadas pelo Tejo e seus afluentes. Convive com humanistas, artistas de renome, e escreve belos poemas que hoje a história e a literatura rememoram.
Mais informações: https://memoriasdahistoria.pt/
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