terça-feira, 30 de setembro de 2025

Recital de Canto, Piano e Harpa no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, Coimbra, 5 de Outubro, às 17h00

CONVITE


Confraria da Rainha Santa Isabel e a Câmara Municipal de Coimbra associam-se à Academia Tubuciana de Abrantes na organização do Recital de Canto, Piano e Harpa, que terá lugar na Igreja da Rainha Santa Isabel, Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra, no próximo dia 5 de Outubro, às 17h00.

Serão executadas obras de Susannah Snow, também ao piano, acompanhando o barítono Théo Sabbioni.

A entrada é livre!

Confraria da Rainha Santa Isabel conta com a presença atenta de todos.


Pela Mesa Administrativa da Confraria da Rainha Santa Isabel,

Joaquim Leandro Costa e Nora

mw-mrec

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Oração a São Miguel Arcanjo

Latim: 

Sancte Michael Archangele, defende nos in praelio, contra nequitias et insidias diaboli esto praesidium: Imperet illi Deus, supplices deprecamur, tuque, Princeps militiae caelestis, satanam aliosque spiritus malignos, qui ad perditionem animarum pervagantur in mundo, divina virtute in infernum detrude. Amen.

Português:

São Miguel Arcanjo, defendei-nos neste combate, sede o nosso auxílio contra as maldades e as ciladas do demónio. Instante e humildemente vos pedimos que Deus sobre ele impere. E vós, Príncipe da Milícia Celeste, com esse poder divino, precipitai no inferno a satanás e aos outros espíritos malignos que vagueiam pelo mundo para perdição das almas. Ámen.

 Fonte: Senza Pagare

domingo, 28 de setembro de 2025

Parabéns, Majestades!

28 de Setembro – Aniversários Natalícios dos Reis D. Carlos I e da Rainha D. Amélia

A 28 de Setembro de 1863, nascia Dom Carlos I de Portugal, no Palácio da Ajuda, em Lisboa. De Seu nome completo Carlos Fernando Luís Maria Vítor Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis José Simão de Bragança Sabóia Bourbon Saxe-Coburgo-Gotha, foi o penúltimo Rei de Portugal, mas como filho primogénito varão do Rei Dom Luís I e da Rainha Dona Maria Pia, e na qualidade de Príncipe herdeiro da coroa de Portugal, recebeu desde cedo os títulos oficiais de Príncipe Real de Portugal (o 4.º) e Duque de Bragança (19.º), possuindo o usufruto dos rendimentos dessa grande e Sereníssima Casa, último morgadio que no seu tempo era ainda, legalmente, permitido em Portugal. O Ducado de Bragança é o único título real hereditário, atribuído sempre ao herdeiro presuntivo da coroa que, ao subir ao trono, por sua vez o passa para o seu próprio herdeiro.

Dom Carlos recebeu desde muito cedo uma esmerada educação, aquela reservada aos herdeiros presuntivos. Os melhores preceptores instruíram Dom Carlos nas mais variadas ciências e artes, e, também, ministraram-lhe diversas línguas estrangeiras. Ainda jovem viajou pelas diferentes cortes europeias.

Exímio pintor, oceanógrafo, atirador, etc., recebeu inúmeros prémios internacionais pela sua pintura e ficaram para a posteridade os seus estudos oceanográficos e ornitológicos.

Em 28 de Setembro de 1865, durante o exílio da família real francesa, em Inglaterra, nascia, em Twickenhem, Dona Maria Amélia Luísa Helena de Bourbon-Orleães, princesa de França. Dona Amélia era a filha primogénita do pretendente ao trono francês Luís Filipe, Conde de Paris, neto do último Rei de França, Luís Filipe I, e de Maria Isabel de Bourbon-Orleães-Montpensier, infanta de Espanha, filha do Príncipe Antoine D’ Orleães, Duque de Montpensier e Infante de Espanha, por sua vez filho do último Rei de França.

A princesa Dona Amélia passou parte da infância em Inglaterra, até à queda do II.º Império. Então, a Casa Real de Orleães pode regressar ao país, e, embora o seu pai apenas fosse pretendente à Coroa, a princesa teve então uma esmerada educação.

Dona Amélia era uma jovem encantadora e culta, admiradora de ópera e teatro, era leitora compulsiva da melhor literatura da época, chegando a corresponder-se com os seus autores favoritos. Além disso possuía, tal-qualmente, dotes para a pintura que ultrapassavam o elementar.

Tudo parecia predestinado para que o casamento da jovem Princesa francesa ocorre-se com o herdeiro de uma coroa norte-europeia, mas uma feliz coincidência impeliu os acontecimentos. De férias em Paris, o Príncipe Real Dom Carlos de Portugal, Duque de Bragança, que procurava esposa, num encontro organizado pela Infanta de Portugal Dona Maria Antónia foi apresentado a Dona Amélia de Orleães e a seus pais. A Princesa de França Dona Amélia era a filha primogénita do pretendente ao trono francês Luís Filipe, Conde de Paris, neto do último Rei de França, Luís Filipe I, e de Maria Isabel de Bourbon-Orleães-Montpensier, infanta de Espanha, filha do Príncipe Antoine D’ Orleães, Duque de Montpensier e Infante de Espanha, por sua vez filho do último Rei de França. O encanto foi mútuo e o pedido oficial foi realizado por Dom Carlos ao Conde de Paris, a 6 de Fevereiro de 1886, sendo lavrado registo matrimonial nesse mesmo dia no Castelo d’ Eu.

A 17 de Maio de 1886, a princesa Dona Amélia, futura Duquesa de Bragança partiu de França e chegou à Pampilhosa no dia seguinte. Em 19 de Maio, pelas 17 horas, a Princesa foi apresentada à Corte em Lisboa.

O casamento real entre Dom Carlos de Bragança, Príncipe Real, Príncipe hereditário de Portugal e Duque de Bragança com Dona Maria Amélia Luísa Helena de Bourbon-Orleães, princesa de França, foi celebrado no dia 22 de Maio de 1886, na Igreja de São Domingos, e foi acompanhado pela multidão que saiu às ruas de Lisboa para acompanhar o cortejo nupcial.

Depois do casamento, e terminada a lua-de-mel, os Duques de Bragança mudaram-se para a sua nova residência, o Palácio de Belém.

Contraíram matrimónio no dia 22 de Maio de 1886, na Igreja de São Domingos.

O casamento foi abençoado pelo nascimento do Príncipe Real Dom Luís Filipe de Bragança, o primogénito do presuntivo herdeiro do trono de Portugal, e como tal Príncipe da Beira (4.º).

A 19 de Outubro de 1889 falece El-Rei Dom Luís I, e Dom Carlos é entronizado e aclamado novo Rei de Portugal, passando o muito jovem Príncipe da Beira, como presuntivo herdeiro, a ter o título de Sua Alteza Real, o Príncipe Real Dom Luís Filipe, Duque de Bragança.

Depois, em 15 de Novembro de 1889, nasceu o Príncipe Dom Manuel de Bragança, Duque de Beja.

‘Foi uma coroa de espinhos a que o moço rei teve para colocar sobre a cabeça, e nem o brio da juventude lhe permitiu um instante o gozo da vaidade, a que se chama fortuna. (…) E antes, depois e sempre, em todo o decurso deste já longo terramoto, cujo fim não vimos ainda, o moço rei, sozinho, desajudado de homens prestigiosos que lhe amparassem o trono, com partidos desconjunturados que na hora do perigo se demitem, confessando meritoriamente a sua impotência, ouvia estalar os tiros sediciosos do Porto e crescer a vozearia, confundindo os erros da sociedade com a responsabilidade da Coroa, esperando a salvação da queda da monarquia.’

O casamento de Dom Carlos I e Dona Amélia duraria até 8 de Fevereiro de 1908, data em que El-Rei, juntamente com o Príncipe Real, foram assassinados.

Curiosidade: a 28 de Setembro de 1893, no dia do aniversário d’ El-Rei D. Carlos I e da Rainha D. Amélia, como forma de homenagear Suas Majestades Fidelíssimas, foi fundado o Foot-Ball Club do Porto pelo monárquico António Nicolau d’Almeida, um comerciante do vinho do Porto e mais tarde produtor do célebre tinto “Barca Velha”, e que descobrira o futebol nas suas viagens a Inglaterra. O FC Porto inicia então os seus primeiros treinos no Campo do Prado, em Matosinhos, e no dia 8 de outubro disputa o primeiro jogo da história do clube, contra o Clube de Aveiro.

O primeiro jogo para uma prova oficial ocorre a 2 de Março do ano seguinte frente ao Club Lisbonense de Guilherme Pinto Basto, que convence o Rei D. Carlos a patrocinar o jogo, e no qual ofereceu, também, uma taça: a Taça D. Carlos I, ou ainda Cup d’El Rey. Disputado no Campo Alegre, no Porto, também chamado Campo dos Ingleses, casa do Oporto Cricket and Lawn-Tennis Club, o match contou com a presença de toda a Família Real Portuguesa.

Miguel Villas-Boas

Fonte: Plataforma de Cidadania Monárquica

sábado, 27 de setembro de 2025

SAR O Senhor D. Duarte, Duque de Bragança, no 1.º Encontro Nacional de Pontos de Venda de Imprensa


S.A.R. o Duque de Bragança esteve presente no 1.º Encontro Nacional de Pontos de Venda de Imprensa, organizado pela VASP - Distribuição e Logística, por ocasião da celebração do seu 50° aniversário. O encontro que teve lugar no Golden Eagle, em Rio Maior, pretende destacar o papel fundamental da rede nacional de pontos de venda de publicações na promoção do acesso à informação. Estiveram presentes centenas profissionais de todo o país que são responsáveis por levar os jornais, revistas e outras publicações a todos os portugueses.

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Nossa Senhora das Mercês, padroeira dos escravos

Nossa Senhora das Mercês é um dos títulos da Virgem Maria. A devoção originou-se na Espanha, daí também ser conhecida por Nossa Senhora das Mercedes. A Virgem é a protectora dos cristãos cativos dos mouros (muçulmanos) em África, principalmente os marinheiros e mercadores subjugados no Mar Mediterrâneo.  

A Ordem Real e Militar de Nossa Senhora das Mercês da Redenção dos Cativos foi fundada por S. Pedro Nolasco e S. Raimundo de Peñafort, em 1223, por ocasião da libertação dos escravos cristãos, tendo a Igreja generalizado a festa em 1696.

A 1 de Agosto de 1223, São Pedro Nolasco foi agraciado com uma Aparição de Nossa Senhora, a qual lhe indicou os meios para libertar os cristãos das mãos dos mouros. Investiu toda a sua fortuna, e arrecadou somas avultadas com pessoas caridosas, a fim de resgatar cristãos escravos que tiveram a infelicidade de cair em poder dos muçulmanos.

Maria Santíssima, mostrando grande satisfação pelo bem que fizera aos cristãos, deu-lhe a ordem de fundar uma congregação como fim determinado da Redenção dos cativos. Pedro comunicou isso a São Raimundo de Peñafort, seu confessor e ao Rei Jaime, e grande surpresa teve, quando deles soube, que ambos, na mesma noite, haviam tido a mesma aparição. foi criada a Ordem de Nossa Senhora das Mercês, e Pedro foi nomeado o grão-mestre da Ordem, sendo depois canonizado com o nome de São Pedro Nolasco. Foi elaborada a constituição da regra da nova Ordem, que teve gratíssimo acolhimento do povo e dos nobres. Já em 1235, uma nova regra obteve aprovação da Santa Sé. Deste modo, a devoção à Virgem das Mercês foi-se espalhando por toda a Europa.  

A devoção chegou a Portugal, onde se difundiu de Alenquer para Santarém e para Lisboa, e foi levada pelos frades mercedários para o Brasil, onde floresceram diversas confrarias, formadas principalmente por escravos, os quais consideravam Nossa Senhora das Mercês padroeira da sua libertação.

in Pale Ideas 

 Fonte: Senza Pagare

terça-feira, 23 de setembro de 2025

A Revolução e o Beato Pio IX

Em 1815 escrevia José de Maistre: «A Revolução Francesa é satânica, e a Contra-Revolução é inútil, se não for divina». E na verdade, a divisa da Revolução é a derradeira palavra de Satanás Non serviam! Para quem a seguisse até ao fim, sem parar a meio caminho, nos compromissos que a mesma lógica reprova, conheceria que a Revolução tinha absoluta negação do direito de mandar e do dever de obedecer. Nada mais de governo que falasse em nome das eternas leis da Justiça: a lei suprema era a vontade individual do homem: nada mais de Deus, pelo menos não se quer saber do Deus sindicador dos actos da humanidade: cada indivíduo é o seu próprio Deus.
Pio IX foi o pontífice providencial, o escolhido para opor a esse delírio do espírito moderno as imutáveis afirmativas do Cristianismo. Era ele que devia desmascarar o monstro, arrastando-o à plena luz, e fazendo ver aos povos assombrados o sinal da besta que tinha na fronte. Ora, tornar conhecida a besta era vencê-la; mas não decerto, sem que a luta findasse. Debaixo da sua máscara liberal, Satanás chegou quase a fascinar a humanidade, e a Igreja vê-se na necessidade de reconquistar o mundo como nos séculos pagãos.

Jacques-Melchior Villefranche in «Pio IX: sua vida, sua história e seu século», 1874


Fonte: Veritatis

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

SAR O Duque de Bragança na apresentação do projecto “O novo manuscrito de Os Lusíadas”


S.A.R. o Duque de Bragança esteve presente na apresentação do projecto “O novo manuscrito de Os Lusíadas”, apresentando pelo Prof. Manuel Galvão de Melo e Mota, promovido no passado dia 18 de Setembro pela Associação de Auditores dos Cursos de Defesa Nacional.

domingo, 21 de setembro de 2025

Novena a São Miguel Arcanjo

Rezar diariamente durante 9 dias (de 20 a 28 de Setembro) estas orações: 

Glorioso São Miguel Arcanjo, o primeiro entre os Anjos de Deus, guarda e protector da Igreja Católica, lembrando de que Nosso Senhor vos confiou a missão de velar pelo seu povo, em marcha para a vida eterna, mas rodeado de tantos perigos e ciladas do dragão infernal, eis-me prostrado a vossos pés para implorar confiadamente o vosso auxílio, pois não há necessidade alguma em que não possais valer. Sabeis a angústia por que passa a minha alma. Ide junto a Maria, nossa Mãe muito amada, ide a Jesus e dizei-lhe uma palavra em meu favor, pois sei que Eles nada vos podem recusar. Intercedei pela salvação da minha alma e, também agora, por aquilo que tanto me preocupa:

(Fazer o pedido)

E se o que peço não é para glória de Deus e o bem da minha alma, obtende-me paciência e que eu me conforme com a Vontade Divina, pois sabeis o que é mais do agrado de Nosso Senhor e Pai.  Em nome de Jesus, Maria e José, atendei-me. Ámen.

Rezar, depois, 9 Glória-ao-Pai em acção de graças por todos os dons concedidos por Deus a São Miguel e aos Nove coros de Anjos:

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Ámen.

Invocação a São Miguel Arcanjo (pequeno Exorcismo):

São Miguel Arcanjo, defendei-nos neste combate, sede o nosso auxílio contra as maldades e as ciladas do demónio. Instante e humildemente vos pedimos que Deus sobre ele impere. E vós, Príncipe da Milícia Celeste, com esse poder divino, precipitai no inferno a satanás e aos outros espíritos malignos que vagueiam pelo mundo para perdição das almas. Ámen.

sábado, 20 de setembro de 2025

Apresentação do livro "A Rainha Santa e o Mistério de São Cristóvão do Rio Mau" - 21 de Setembro, 17h30 - Convento de Santa Clara-a-Nova

A Confraria da Rainha Santa Isabel, o autor do livro, Duarte de Lima Mayer, e o respectivo editor, José Cardoso de Menezes, têm o prazer de convidar para a apresentação do livro "A Rainha Santa e o Mistério de São Cristóvão do Rio Mau", que terá lugar no coro alto do Convento de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra, no próximo Domingo, dia 21 de Setembro, às 17h30.

A sessão de apresentação, que se integra nas Jornadas Europeias do Património de 2025, terá a participação do autor do livro e ainda de Mariana Van Uden. 

Depois desse momento, seguir-se-á a leitura musicada do conto pelo autor, acompanhada por Hugo Paiva (violoncelista, Orquestra Gulbenkian).

A entrada é livre!

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

SAR a Duquesa de Bragança e SA a Infanta D. Maria Francisca na primeira edição do festival Santar Music Series


S.A.R. a Duquesa de Bragança e S.A. a Infanta D. Maria Francisca, Duquesa de Coimbra, estiveram presentes na primeira edição do festival Santar Music Series, que se realizou no passado dia 12 de Setembro no Valverde Santar Hotel & Spa, em Santar. A Casa das Fidalgas, onde se encontra este hotel e que está ligada à Casa de Bragança, foi palco deste festival de música de três dias.

O Santar Music Series 2025 decorreu de 12 a 14 de Setembro, sob direcção artística de Vasco Dantas com artistas de renome nacional e internacional. O programa abriu com “Bach Mirror”, um tributo contemporâneo à obra de Johann Sebastian Bach, interpretado por Thomas Enhco (piano) e Vassilena Serafimova (marimba). No segundo dia, a matinée foi protagonizada pela Banda Filarmónica de Santar, seguida do concerto “Echos e Fusões”, com Leticia Moreno (violino), João Barradas (acordeão) e Joel Cardoso (clarinete), que exploram repertórios de fado, Bach, Schubert e Schumann. O festival encerrou com “Diálogo de Solistas”, um concerto sinfónico com Sergei Nakariakov (trompete e fliscorne) e Vasco Dantas (piano), acompanhados pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob direção de Pedro Neves, com obras de Freitas Branco, Haydn, Liszt e Shostakovich. Os concertos foram seguidos de cocktail. O festival teve uma vertente solidária, revertendo parte das receitas para a Ajuda de Berço e a Santa Casa da Misericórdia de Santar.

quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Jornadas Europeias do Património 2025 - apresentação do roteiro turístico “Por Terras de S. Tiago”

Jornadas Europeias do Património 2025


Comemoração dos 700 anos da Peregrinação da Rainha Santa Isabel de Portugal

a Santiago de Compostela



No âmbito das comemorações dos 700 anos da Peregrinação da Rainha Santa Isabel a Santiago de Compostela, a Confraria da Rainha Santa Isabel vai acolher a apresentação do roteiro turístico “Por Terras de S. Tiago”, agendada para o próximo dia 20 de Setembro, no âmbito da programação das Jornadas Europeias do Património 2025, promovidas pelo Município de Coimbra.


A apresentação vai ter início pelas 15h00, com uma duração prevista entre 45 minutos e 1 hora e terá lugar no Salão Pastoral da Confraria.


A apresentação contará com o apoio de meios informáticos e digitais, cuja responsabilidade técnica será assegurada pelos serviços municipais.


Considerando que o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova e a Confraria da Rainha Santa Isabel, enquanto pontos emblemáticos do percurso, constituem referências incontornáveis nas peregrinações a Santiago de Compostela e na história da nossa cidade, o Município de Coimbra escolheu este local para a apresentação.

quarta-feira, 17 de setembro de 2025

SAR D. Duarte, Duque de Bragança, na celebração do 203º aniversário da Independência do Brasil


S.A.R. o Duque de Bragança marcou presença na celebração do 203º aniversário da Independência do Brasil, realizada na Residência Oficial da Embaixada do Brasil. Uma data que também comemora os 200 anos do reconhecimento da independência por Portugal.

terça-feira, 16 de setembro de 2025

Feira Medieval de Palmela 2025


PALMELA NO TEMPO DA EXPEDIÇÃO A CEUTA

Breve sinopse: Na história da Ordem de Santiago de Espada e a sua ligação ao Castelo de Palmela, a Feira decorrerá em pleno século XV (1414-1415) no reinado de D. João I. Nos preparativos da armada para a expedição de conquista de Ceuta, sendo a Ordem de Santiago chamada a contribuir com 100 combatentes equipados, assim como com uma parte dos abastecimentos…

Mais informação em: 

domingo, 14 de setembro de 2025

SAR Duque de Bragança na Sessão Solene Comemorativa dos 60 anos da Academia Internacional da Cultura Portuguesa


S.A.R. o Duque de Bragança esteve hoje presente na Sessão Solene Comemorativa dos 60 anos da Academia Internacional da Cultura Portuguesa (AICP), que se realizou no Museu da Fundação Oriente, em Lisboa.
A sessão contou com as presenças de S.Exa. o Secretário de Estado da Cultura, Dr. Alberto Santos, o Dr. Carlos Monjardino, Presidente da Fundação Oriente e anfitrião desta comemoração, e a Presidente da AICP, Doutora Maria Regina de Mongiardim, entre vários convidados.
A AICP foi criada em 6 de fevereiro de 1965, e teve como seu principal fundador o Professor Doutor Adriano Moreira, com os objectivos de incrementar o estudo do património cultural português espalhado pelo mundo, de promover a divulgação da cultura e língua portuguesa, e de fortalecer os laços com os povos filiados na cultura portuguesa.
A Conferência esteve a cargo do Professor Catedrático José Fontes e do Vice-Almirante António Rebelo Duarte, com os seguintes temas: “Enquadramento histórico da fundação da AICP” e “Recordar o saudoso Professor Adriano Moreira, fundador da AICP, é orientá-la no seu caminho e no cumprimento dos seus objetivos maiores”.

Fotografias: Nuno Albuquerque Gaspar

sábado, 13 de setembro de 2025

Aparição de Nossa Senhora de Fátima a 13 de Setembro

A Irmã Lúcia, nas suas Memórias, descreve do seguinte modo a aparição de Nossa Senhora a 13 de Setembro de 1917:

Ao aproximar-se a hora, lá fui, com a Jacinta e o Francisco, entre numerosas pessoas que a custo nos deixavam andar. As estradas estavam apinhadas de gente. Todos nos queriam ver e falar. Ali não havia respeito humano.

Numerosas pessoas, e até senhoras e cavalheiros, conseguindo romper por entre a multidão que à nossa volta se apinhava, vinham prostrar-se, de joelhos, diante de nós, pedindo que apresentássemos a Nossa Senhora as suas necessidades. Outros, não conseguindo chegar junto de nós, chamavam de longe:

– Pelo amor de Deus! peçam a Nossa Senhora que me cure meu filho, que é aleijadinho!
Outro:
– Que me cure o meu, que é cego!
Outro:
– O meu, que é surdo!
– Que me traga meu marido...
– ... meu filho, que anda na guerra!
– Que me converta um pecador!
– Que me dê saúde, que estou tuberculoso!
Etc., etc.

Ali apareciam todas (as) misérias da pobre humanidade. E alguns gritavam até do cimo das árvores e paredes, para onde subiam, com o fim de nos ver passar. Dizendo a uns que sim, dando a mão a outros para os ajudar a levantar do pó da terra, lá fomos andando, graças a alguns cavalheiros que nos iam abrindo passagem por entre a multidão.

Quando agora leio, no Novo Testamento, essas cenas tão encantadoras da passagem de Nosso Senhor pela Palestina, recordo estas que, tão criança ainda, Nosso Senhor me fez presenciar, nesses pobres caminhos e estradas de Aljustrel a Fátima e à Cova de Iria, e dou graças a Deus, oferecendo-Lhe a fé do nosso bom Povo português. E penso: se esta gente se abate assim diante de três pobres crianças, só porque a elas é concebida misericordiosamente a graça de falar com (a) Mãe de Deus, que não fariam, se vissem diante de si o próprio Jesus Cristo?

Bem; mas isto não era nada chamado para aqui. Foi mais uma distracção da pena que me escapou para onde eu não queria. Paciência! Mais uma coisa inútil; não na tiro, para não inutilizar o caderno. Chegámos, por fim, à Cova de Iria, junto da carrasqueira e começamos a rezar o terço com o povo.

Pouco depois, vimos o reflexo da luz e a seguir Nossa Senhora sobre a azinheira.

 – Continuem a rezar o terço, para alcançarem o fim da guerra. Em Outubro virá também Nosso Senhor, Nossa Senhora das Dores e do Carmo, S. José com o Menino Jesus para abençoarem o Mundo. Deus está contente com os vossos sacrifícios, mas não quer que durmais com a corda; trazei-a só durante o dia.

– Têm-me pedido para Lhe pedir muitas coisas: a cura de alguns doentes, dum surdo-mudo.
– Sim, alguns curarei; outros não. Em Outubro farei o milagre, para que todos acreditem. E começando a elevar-se, desapareceu como de costume.

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Ou a liberdade avança, ou…

 Uma grande parte dos nossos jornalistas genuinamente não se apercebe da sua falta de categoria profissional, da sua preguiça intelectual e do enviesamento ideológico de que padece. Seja por livre opção pessoal ou mera inércia, os jornalistas são em geral uma classe comprometida com uma indisfarçável agenda política de esquerda, que em vez de informar convive mal com factos e pessimamente com opiniões livres e desalinhadas da narrativa dominante.

Desde que Javier Milei foi eleito presidente da Argentina, é certo e sabido que os nossos jornais e televisões boicotam as muitas notícias positivas que vêm daquele país, mas são rapidíssimos a dar destaque a notícias desfavoráveis ao espaço da direita liberal que Milei representa na Agentina e que é hoje fonte de inspiração para outras geografias.

No passado Domingo houve eleições regionais para a Província de Buenos Aires e em Portugal os títulos da comunicação social davam nota de uma pesadíssima derrota para Milei. O ton das peças jornalísticas oscilava entre o regozijo pela esquerda corrupta e cleptomaníaca ter ganho as eleições, e o júbilo de ver o candidato a que chamavam «louco» a não vencer.

Simplesmente, se é verdade que face às expectativas e sondagens de há um par de meses, os resultados eleitorais em Buenos Aires foram um balde de água fria para Milei, face aos resultados de 2023 o seu partido obteve mais 7 deputados e mais 3 senadores. Mas os nossos jornalistazinhos omitiram este facto, assim como se esqueceram de dizer que em 2023 o Governador da Província já era do partido de esquerda que transformou o país num desastre económico e numa calamidade social e que, historicamente, é a esquerda é a força política dominante na região.

Os nossos pasquins e TV’s pimba olvidaram também referir que a vitória da esquerda em Buenos Aires levou de imediato os mercados de capitais e de dívida a terem uma quebra acentuada, com a perspetiva de o país poder descarrilar de novo com mais socialismo.

O escândalo de corrupção que surgiu durante a campanha e em que a irmã de Javier Milei é referida, sendo ou não uma história fabricada pela oposição, a verdade é que teve grandes repercussões na desmobilização do eleitorado de direita.

Por isso, até às legislativas parciais intercalares de Outubro próximo, o partido de Milei terá de demonstrar aos argentinos que a corrupção que abalou as eleições regionais está confinada a figuras menores e laterais da actual administração e que a Justiça voltou a funcionar para combater os prevaricadores. Até Outubro, Milei deverá continuar um político autêntico, mas terá de ser mais astuto e ser mais claro e concreto sobre os benefícios sociais das suas reformas, enfatizando as conquistas que as suas políticas trarão para as famílias e os mais vulneráveis.

Porque ou a liberdade avança com Milei, ou a Argentina retrocede com o socialismo.

Telmo Azevedo Fernandes


Fonte: Blasfémias

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

A tradição não é uma ideologia política

Reduzir a tradição a um determinado sistema político, é contribuir para o desaparecimento da tradição. A tradição é um conjunto de valores que tem de existir em todas as situações e em todos os momentos. Os valores da tradição são intemporais. Os que separam a tradição dos valores, adoptam uma qualquer "tradição" adequada e limitada a cada período ou época da História.
A tradição é um conjunto de ideias, crenças, instituições e costumes de qualquer comunidade que está profundamente ligada à valorização do que se passou na generalidade do povo; representa a veneração dos antepassados ilustres que ajudaram a que a História fosse feita.
O Rei simboliza a Nação e, como tal, a representação do Rei não pode ser arbitrária como um qualquer sinal, a não ser que destruam o povo que é a sua representação. O Rei também não pode ser transformado num mero instrumento de governação, pois um símbolo nunca pode ser um objecto a utilizar, mas sempre uma premissa, pois encerra algo de maior. Assim a Monarquia é parte integrante da tradição!
Por Deus, Pátria e Rei

terça-feira, 9 de setembro de 2025

SS. AA. RR. Os Senhores Duques de Bragança na Consagração de Portugal a São Miguel Arcanjo


SS.AA.RR. os Duques de Bragança estiveram presentes na Consagração de Portugal a São Miguel Arcanjo, que se realizou na Basílica dos Mártires, em Lisboa. A cerimónia que foi presidida pelo Cónego Armando Duarte foi promovida pelas irmãs do Instituto Hesed e pela Irmandade de São Miguel e Almas. A iniciativa teve a Basílica dos Mártires repleta de fiéis,

O Instituto Hesed é uma organização religiosa católica fundada em 1997 em Fortaleza, Ceará, por Kelly Patrícia e Jane Madeleine. Focado em espiritualidade, promove atividades como oração contínua, eventos religiosos, missões e catequeses, com destaque para a Quaresma de São Miguel, que reúne muitos participantes.