O recente discurso da dissolução de Cavaco Silva pareceu-me sóbrio, realista, pacificador. Perante a trágica conjuntura que atravessamos isso não chega: foram as palavras certas proferidas pela pessoa errada, que encontra anticorpos ou indiferença na grande maioria dos portugueses. Esse é o nosso maior drama, com a soberania penhorada à Europa e o País de joelhos perante os credores. A falta que hoje nos faz hoje uma reserva moral, uma simbologia inspiradora, uma Instituição independente, ou uma "ficção" benigna, aglutinadora. Ai Portugal, Portugal!
João Távora
Fonte: Real Associação de Lisboa
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