sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Últimas do alambor






Certamente nauseados com tanta bimbalhada, que só nos envergonha aos olhos dos estrangeiros que nos visitam, cidadãos manifestaram-se, grafitando o horrível paredão. As suas mensagens dispensam comentários, numa altura em que a petição nacional já vai nas 2059 assinaturas em 30 dias. A provar que em Portugal ainda há muitos cidadãos decentes, que não se deixaram contaminar pelos dinheiros de Bruxelas.

Entretanto pararam as obras do paredão. Há duas versões sobre as causas da suspensão dos trabalhos. Uma dá a entender que vieram ordens de algures em Lisboa, no sentido de parar com a edificação de um muro que de qualquer maneira é para demolir, mais cedo ou mais tarde. Em nome do bom senso, do bom gosto, do respeito pelo nosso passado e pelos fundadores de Tomar. É a que se me afigura mais plausível.
A outra versão reza que o subempreiteiro do paredão discutiu com o adjudicatário da obra, reclamando-lhe a liquidação da factura, uma vez que a Câmara já pagou. Dado que o adjudicatário não quis meter a mão ao bolso...
...o subempreiteiro chamou-lhe nomes, carregou todo o material, levou as máquinas e o pessoal, jurando que nunca mais voltava a vir trabalhar para estas paragens.
Logo adiante, na Cerrada dos Cães, pessoal de outro subempreiteiro continua a edificação da futura cafetaria com casas de banho subterrâneas, como as existentes 15 metros a nascente e agora encerradas. A fartura dá nisto. Em vez de reparar as existentes, fazem-se novas. A Ordem é rica e os frades são poucos. O pior é a troika!

Corrida Real marca 110 anos da Palha Blanco


A realização da XIV Corrida Real marca as comemorações dos 110 anos da Praça de Toiros Palha Blanco, já na nesta sexta-feira, dia 30 de Setembro. O espectáculo conta com os cavaleiros Rui Salvador, Luís Rouxinol, Vítor Ribeiro, Filipe Gonçalves, Manuel Telles Bastos e Marcelo Mendes, ficandos as pegas a cargo dos forcados amadores de Vila Franca e de Montemor. No intervalo do espectáculo, os Duques de Bragança descerram uma placa evocativa do aniversário da emblemática praça vila-franquense.
Antes, a partir das 17h00, SS.AA.RR. D. Duarte e D. Isabel são recebidos nos Paços do Concelho e na Igreja da Misericórdia, onde assistem (17h30) à inauguração da exposição de pintura “Arte e Toiros”, de Maria Sobral Mendonça.
Visitam, depois, algumas tertúlias da cidade e a exposição sobre as Linhas de Torres patente na Patriarcal. Depois do jantar na tertúlia “A Rambóia”, participam num cortejo a pé (21h30) da Praça do Município até à Praça de Toiros, acompanhado por campinos e forcados. Já na Corrida Real salienta-se a particularidade de, entre cada lide, no momento da recolha do toiro, actuarem fadistas de Vila Franca.

Os nossos Jabba the Hutt

A mastronça de 1910 já morreu e o pior de tudo será verificarmos que os seus mais zelosos titulares e gulosos comensais, disso não se aperceberam.
Há uns dias, o governante dos Açores resolveu brincar aos desplantes com o Presidente da República. Insuspeitos como somos de qualquer simpatia para com a desnecessária, perdulária e obscura instituição onde o Prof. Cavaco Silva exerce mandato, parece-nos contudo que há limites que não podem ou devem ser ultrapassados. Um deles é o da imprescindível cortesia e boa educação. Imagine-se o que teria sucedido, se em vez de Cavaco, o enxovalho tivesse sido ministrado a Soares ou ao "pernas a dar-a-dar" Jorge Sampaio?
Ao longo de mais de três décadas - a coisa começou nos anos sessenta -, o país foi tomado por uma avalanche de Jabbas dos mais diversos matizes, cujas coleantes caudas tudo derrubam ou nelas fazem enroscar-se os mais incautos, criando-nos um problema irresolúvel. Assim sendo, um Jabba açoriano, numa desnecessária ordinarice de tasca, achincalhou o regime que lhe proporciona farta mordomia. Ultrajou o Presidente, aquele que queira ou não queira, é o "seu" Chefe de Estado. Devíamos estar a rir de gozo, mas sabemos bem ao que este estado de coisas pode a todos conduzir. Lembram-se de 1908-10?
Sem sequer mexerem o dedo mindinho e tal como Vasco Pulido Valente há algum tempo fez ver, os monárquicos são a única alternativa para uma mudança de regime. Que uma certa dignidade venha e depressa.

 Nuno Castelo-Branco

Fonte: Estado Sentido

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Da importância da Chefia de Estado

Não gosto de unanimismos. Assim, foi pasmado que assisti ontem ao debate entre jornalistas na SIC Notícias sobre a inédita entrevista ao presidente da república. Um "debate" entre jornalistas tem, salvo raras excepções, o condão de exibir uma fastidiante consonância corporativa. Assim, nenhum dos convidados fez o mais pequeno esforço por disfarçar a sua antipatia "de classe" para com o personagem, sendo que os esgares de ressentimento de António José Teixeira pareceram-me até despudorados. Deste fenómeno de unanimidade, que se evidencia pelo menos desde que se começou a adivinhar a inevitável a reeleição de Cavaco, o que me aflige mesmo é a dificuldade dos jornalistas tirarem daí as devidas ilações: o modelo semipresidencialista remete-nos para uma mistificação a respeito dos poderes e isenção do cargo. Um mito benigno para os da sua facção, maligno para os seus detractores, trágico para a Nação. Ou seja, a falta de uma Chefia de Estado orgânica é bem mais grave quando o país se acerca do olho do furacão e carece como nunca dum sólido símbolo de unidade.

João Távora
 

D. JOÃO V

SAR Dom Duarte, Duque de Bragança visita Hortas Municipais do Funchal


No decorrer da sua deslocação ao Funchal para entrega dos Prémios Infante D. Henrique, o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, teve oportunidade de visitar no passado dia 12 de Setembro de 2011, dois conjuntos de hortas urbanas municipais - Terra Chã e Ilhéus.

O Chefe da Casa Real Portuguesa, foi acompanhado pela Senhora Vereadora, Dr.ª Rubina Leal, que o informou das características deste projecto e do número de munícipes envolvidos nesta modalidade de agricultura urbana.

O projecto das Hortas Urbanas Municipais teve início em 2005, com a inclusão no Jardim Público da Ajuda de uma área dedicada à agricultura urbana e distribuída pelos interessados.

Desde então, várias áreas (quase todas com origem em cedências urbanísticas) têm sido aproveitadas para o mesmo fim, esperando-se que esta iniciativa municipal tenha um efeito multiplicativo no surgimento de novos espaços agrícolas e na forma de encarar a agricultura como parte integrante da paisagem da cidade do Funchal.

Em 2011, a área total de hortas municipais supera os 20.800 m2, distribuídos por 13 projectos, e abrange um universo de 302 munícipes e respectivos agregados familiares.

Fonte: Município do Funchal

XXVI Feira Nacional dos Frutos Secos

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

ANIVERSÁRIOS DO REI DOM CARLOS E DA RAINHA DONA AMÉLIA


Dom Carlos I de Bragança nasceu no Palácio da Ajuda, em Lisboa, a 28 de Setembro de 1863, fazia hoje 148 anos. Barbaramente assassinado no Terreiro do Paço, em Lisboa, a 1 de Fevereiro de 1908 e foi o penúltimo Rei de Portugal.

 Em 1864 com apenas cinco meses Dom Carlos foi reconhecido em Cortes como o futuro sucessor de Seu Pai o Rei Dom Luís I e, de certa forma, deu-se início à sua longa educação e preparação para a arte da governação que aconteceria 26 anos mas tarde.

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Dona Maria Amélia Luísa Helena de Orleães, madrinha de Baptismo de S.A.R., O Senhor Dom Duarte de Bragança, nasceu em Twickenham, Inglaterra, 28 de Setembro de 1865, fazia hoje 146 anos, faleceu em Versalhes, França, a 25 de Outubro de 1951. Foi Princesa de França e última Rainha de Portugal.

Viúva de um Rei e Mãe de um Príncipe que viu serem varados pelas balas dos regicidas, foi o único membro da Família Real exilada pela república a visitar Portugal em vida. E o último a morrer. Em França, onde passou os últimos trinta anos de quatro décadas de exílio, a sua memória ainda vive.

Fonte: Família Real Portuguesa

Ciclo de conferências "RIBATEJO - no caminho de uma IDENTIDADE"


(Clique para ler)

MONÁRQUICOS SOLIDÁRIOS

É este o nome de uma iniciativa de 5 grupos Monárquicos do Facebook. A ideia é depositarmos todos o mínimo de 5,00 € mensais até ao mês de Dezembro numa conta que abrimos no Banco Santander Totta com o NIB 001800032724430002037 ou IBAN PT5000800032724430002037.
Na semana antes do Natal vamos entregar em nome dos grupos Monárquicos do FB essa quantia a uma Instituição que foi escolhida por S.A.R., O Duque de Bragança – A CASA DO GAIATO.
Esta Instituição que funciona sem qualquer tipo de apoio da republica dedica-se a acolher, educar e integrar na sociedade crianças e jovens que, por qualquer motivo, se viram privados de meio familiar normal. No dizer do fundador, P. Américo Monteiro de Aguiar, " somos a família para os que não têm família".
A população média de cada Casa do Gaiato é de 150 rapazes distribuídos pelas diferentes idades desde o nascimento até cerca dos 25 anos.

São Instituições totalmente particulares vivendo dia a dia o risco evangélico da solidariedade humana.
No momento complicado que atravessamos vamos mostrar que somos generosos, e que, apesar de estarmos todos a passar por dificuldades, vamos fazer um esforço e ajudar quem precisa ainda mais que nós.

Sigamos o exemplo da viúva que, dando a mais pequena das moedas, dava tudo quanto tinha.

O mérito não está na grandeza ou pequenez da nossa oferta a Deus mas sim em como o fazemos.
Deposite a sua oferta na conta MONARQUICOS SOLIDÁRIOS com o NIB 001800032724430002037
Do Padre Julio de Freitas Pereira, Director da Casa do Gaiato acabámos de receber o seguinte e-mail:

Aos Monárquicos Solidários,
É com muita satisfação que venho aceitar e agradecer desde já a V. iniciativa, a qual é sinal da amizade que nos dedicam, particularmente de S.A.R., O Senhor Dom Duarte de Bragança.

Fazemos votos para que seja um gesto que se traduza numa boa preparação da próxima Celebração do Natal de Jesus, para todos os que nela vierem a colaborar e para suas famílias.

Bem-hajam.
Pela Obra da Rua ou Obra do Padre Américo - Casa do Gaiato

Padre Júlio Pereira

Fonte: Família Real Portuguesa

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Papa João XXI: Nos 735 anos da sua eleição papal

Falar do Papa João XXI, que fora, antes da eleição ao Papado, Pedro Hispano ou Pedro Julião, nascido e criado em Lisboa, não é apenas dar a conhecer um Português que ocupou a Cadeira de Pedro no século XIII. Na verdade, trata-se também e principalmente, de uma das figuras mais notáveis do seu tempo, como médico, como filósofo, como teólogo, como mestre universitário.

Foi muito curto o seu papado – apenas oito meses e cinco dias – interrompido por um acidente dificilmente explicável, um desabamento no palácio papal, em Viterbo, onde tinha sido eleito. Mas estes poucos meses mostraram um Papa que, embora acusado por alguns de pouco sensato, pela liberdade com que recebia gente de qualquer classe social, foi enérgico, decidido, disciplinador, unificador e pacificador, isto é, o Papa de que a Igreja necessitava nos momentos difíceis que atravessava.

 
Fala-se bastante do homem de ciência que foi eleito Papa, e que o tornou conhecido como «Clericus Universalis» e «Magnus in Sciencia». A sua eleição foi uma surpresa, e terá sido consequência da guerra de influências entre duas famílias poderosas, os Orsini e os Collona, uma apoiada pelo partido francês, outra pelo partido ítalo-germânico. Pedro Hispano não era italiano e não pertencia a qualquer partido. Possuía, sim, uma cultura e um prestígio científico excepcionais, assim como a fama de homem recto, que acabaram por se sobrepor às guerrilhas políticas e à pressão da população de Viterbo, que exigiu a eleição papal sem mais delongas, num conclave que poderia ter sido agitadíssimo, à semelhança do vergonhoso conclave anterior.

Mas, além de homem culto, que dominava a ciência médica, a história natural, a filosofia, a lógica e a psicologia, que lia directamente no grego ou no árabe as obras mais representativas dos autores antigos, veio a revelar-se, como Papa, um verdadeiro disciplinador das desordens internas na Igreja, um pacificador enérgico das disputas e ambições entre os príncipes e reis cristãos, um unificador da Igreja, conseguindo o regresso à unidade da Igreja do Oriente, e um verdadeiro precursor das relações ecuménicas. Vale a pena deixar um pequeno apontamento sobre este trabalho verdadeiramente ciclópico, realizado em tão curto espaço de tempo.

Pode-se dizer que iniciou o seu pontificado “por dentro”, castigando severamente os autores dos distúrbios durante os conclaves em que participou, confirmando também a suspensão das Constituições para as eleições pontifícias, efectuada pelo seu antecessor, Adriano V, com a intenção de as libertar de todas as influências políticas que habitualmente as inquinavam.

No plano externo, obteve a reconciliação entre as Casas de Anjou e de Habsburgo, conseguindo a paz na península italiana. Sabendo que estava prestes a estalar a guerra entre Afonso X de Castela e Filipe III de França, enviou imediatamente dois Legados, dotados de todos os poderes canónicos, incluindo a excomunhão, no sentido de evitar. Graças ainda à sua acção diplomática, persistente e inteligente, junto imperador de Bizâncio Miguel Paleólogo, obter a unificação das duas Igrejas, sob a autoridade do Papa, sucessor de Pedro.

A sua obra escrita, muito extensa, tem sido objecto de estudos repetidos. E se muitas delas já não oferecem dúvidas quanto à sua autoria como as duas obras maiores, Thesaurus Pauperum e Summa Logicales, outras existem que provavelmente foram acrescentadas por diversos autores, para obterem o prestígio do prodigioso Pedro Hispano. O Thesaurus Pauperum foi a primeira obra médica escrita a pensar nos pobres; a Summa Logicales, tratado de Lógica, foi o tratado adoptado durante alguns séculos por muitas universidades, e redescoberto no século XX.

Desconhece-se a data do seu nascimento; os estudos que têm sido realizados apontam, porém, para um ano situado entre 1205 e 1210. Em 1276, quando trabalhava no seu gabinete no palácio papal (diz-se que estaria a escrever as novas Constituições para as eleições papais, muito duras e disciplinadoras), o desabamento do tecto atingiu-o gravemente, vindo a morrer poucos dias depois.

Existe uma única obra publicada em língua portuguesa, com estudos aprofundados sobre o Homem e a sua obra, realizados por especialistas de prestígio. Cada estudo é precedido por um extenso resumo escrito pelo coordenador da obra, e que facilita a sua leitura e compreensão. Trata-se do livro «Pedro Hispano Portugalense», coordenado pelo Prof. Doutor Boléo-Tomé, e editado pela revista «Acção Médica». O livro constituiu uma homenagem ao médico, cientista e Papa, homenagem de que se fez eco a Sociedade de Geografia de Lisboa.

Fonte: Jornal W - Voz da Verdade

S.A.R., DONA ISABEL DE BRAGANÇA PASSOU POR NEWARK

Newark recebeu a presença Real da Duquesa de Bragança, Dona Isabel, que de férias com a sua irmã em Nova Iorque foi recebida pela Associação Real de New Jersey.
Foi na passada terça-feira dia 20 de Setembro que a Duquesa de Bragança regressou a Portugal depois de umas merecidas férias entre Nova Iorque e New Jersey.
Dona Isabel de Bragança desfrutou do passeio Nova-Iorquino com a sua irmã D. Teresa. Ambas vieram fazer turismo e aproveitaram não só para fazer algumas compras como para assistir a diversos dos espectáculos em cena na Broadway.
Apesar de não se tratar de uma visita oficial, a Associação Real de New Jersey (presidida por Glória de Melo) em comunhão com a ProVerbo não pôde deixar de oferecer uma pequena recepção especial às duas irmãs.

 
Foi assim que a amigável hospitalidade dos membros das duas organizações receberam, num jantar de convívio organizado no restaurante “El Pastor”, em Newark, a Dona Isabel de Bragança e a sua irmã D. Teresa de Herédia.
 O jantar foi brindado ao som de um apreciado entretenimento musical. Primeiro através do “Duo Suave”, composto por Tony Cirne e Victor, seguindo-se a muito apreciada voz de Salomé Cardinali.
As duas irmãs confessaram que apesar de breve, este regresso a Newark, adoraram o momento de companhia de todos, prometendo regressar no próximo ano com a família toda. Desta feita a “família newarkense” à mesa era composta por: Glória de Melo, Anabela Martins, Luís Lourenço, Maria Coutinho, Bernardino Coutinho, Beatriz Santos, Fernanda Batel, Maria Batel, António Rendeiro, António da Silva, Salomé Cardinali, João Machado, Carminho Machado e ainda Américo Tomaz.

Fonte: Família Real Portuguesa

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A não perder - Real Regatta das Canoas


Realiza-se no Domingo, 2 de Outubro de 2011 (das 13h00 às 16h00), mais uma reconstituição histórica da Real Regatta das Canoas, a 6.ª do Séc. XXI.

Esta Regatta - que se realizou pela primeira vez em 1845 - constituíu uma homenagem prestada pela Família Real Portuguesa aos fragateiros, arrais, bordas d’Água e todas as gentes ligadas à faina do Tejo e dos campos do Tejo (varinos, avieiros, gaibéus, entre outros) que ajudaram na resistência e combate às invasões do Séc. XIX.


Na Praia de Pedrouços, no Forte do Bom Sucesso e em especial no rio Tejo não deixem de assistir à partida ao ferro e velas em baixo e acompanhar o maior espectáculo do Mundo.

Trata-se da única Regatta do MUNDO que todos os anos segue as regras de 1845, constantes do Regulamento (carreguem na imagem para a aumentar).

Se puderem, se gostarem e se não vos bastar assistir a partir de terra, venham com a Marinha do Tejo e embarquem numa canoa ou numa fragata ou numa caravela e sintam a sensação extraordinária que é «trabalhar como um só», o lema da Marinha do Tejo.

Tragam a Família e os Amigos, em particular as CRIANÇAS, que terão histórias fantásticas para contar na escola e aos amigos!
 
Programa
 
12h30 – Chegada das embarcações à Praia de Pedrouços
13h00-13h30 – Ao ferro, na praia, nas posições sorteadas
14h00 – Sinal para a largada das “faluas e canoas”
14h05 – Sinal para a largada dos “catraios”
14h10 – Sinal para a largada das “embarcações em passeio”
16h00 – Hora prevista da chegada das primeiras embarcações à “Linha de Chegada” no Montijo
17h00 – Regresso das embarcações aos portos de origem ou pernoita no Montijo

Em hora e de forma a indicar: o regresso das embarcações em passeio e dos respectivos passageiros a Pedrouços ou Belém.
 

Visita de S.A.R. O Senhor Dom Duarte à freguesia de Oliveira São Pedro - 15 de Outubro

S.A.R. O Senhor Dom Duarte, da sereníssima Casa de Bragança, visitará a freguesia de Oliveira S. Pedro, concelho de Braga, no próximo dia 15 de Outubro (sábado).
Do programa consta a visita a marcos da Casa de Bragança existentes e inauguração da primeira réplica de Marco da Casa de Bragança, marcos que testemunham as delimitações de senhoria da Casa de Bragança.

"Ex.mo Senhor Eng. Beninger,
Venho, por este meio, confirmar a disponibilidade de S.A.R., o Duque de Bragança, de se deslocar a Oliveira de São Pedro no dia 15 de Outubro.
Com os meus melhores cumprimentos,
Secretariado de S.A.R., o Duque de Bragança"

Fonte: PPM Braga 

sábado, 24 de setembro de 2011

868.º ANIVERSÁRI​O DA FUNDAÇÃO DE PORTUGAL - NO DIA 5 DE OUTUBRO DE 2011 EM COIMBRA

A CAUSA REAL e a REAL ASSOCIAÇÃO DE COIMBRA convidam TODOS OS PORTUGUESES para as Comemorações do 868.ºANIVERSÁRIO DA FUNDAÇÃO DE PORTUGAL que se celebram em Coimbra no próximo dia 5 de Outubro


ESTE ANO AS CELEBRAÇÕES DO CINCO DE OUTUBRO SERÃO EM COIMBRA



PROGRAMA:

10h55 – Início das Celebrações

11h00 - Missa de sufrágio pelos Reis de Portugal na Igreja do Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, com a presença de SS. AA. RR., Os Senhores Duques de Bragança;

12h00 - Cerimónia evocativa da efeméride junto aos túmulos dos Reis Fundadores (D. Afonso Henriques e D. Sancho I)

12h30 - intervalo para o Almoço, que será livre - está-se a elaborar uma lista dos Restaurantes de Coimbra situados perto do Mosteiro de Santa Cruz e que, nesse dia (feriado), podem servir refeições, para facilitar a permanência das pessoas na baixa de Coimbra;

15h00 - Mensagem a proferir por S. A. R., O Senhor Dom Duarte na Sala do Capítulo do Mosteiro de Santa Cruz, seguida de cumprimentos dos presentes à Família Real;

16h00 – Recepção a SS. AA. RR. no Salão Nobre dos Paços do concelho de Coimbra, evocando igualmente o 9.º centenário da concessão de Foral à cidade pelos Condes D. Henrique e D. Teresa;

17h00 - Passeio Real pela zona pedonal da baixa de Coimbra desde a Praça 8 de Maio (praça dos Paços do Concelho e do Mosteiro de Santa Cruz) até à Portagem, pelas Ruas Visconde da Luz e Ferreira Borges, com regresso à Praça 8 de Maio pela Praça do Comércio, Escadas de Santiago e de novo Rua Visconde da Luz.

18h00 – Final das Celebrações.


VENHAM TODOS A COIMBRA!!!

No dia 5 de Outubro de 2011

Celebrar o 868.º ANIVERSÁRIO DA FUNDAÇÃO DE PORTUGAL

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Chegou a hora de acabar com o cancro que se tornou a República!

Os mais recentes acontecimentos nacionais levam-me a pegar na minha pena, e escrever o que me vai na alma, neste preciso momento da vida Nacional.

Já não bastava, a crise, que há já vários anos, o nosso Rei Dom Duarte, vem alertando os Portugueses, que têm vivido “cegos”, “surdos” e “mudos”, sem quererem ouvir nada, e a juntar a isso, a crise internacional, uma terceira intervenção estrangeira, em 37 anos de III República, nas nossas contas públicas, com vista a tapar os buracos deste cantinho à beira mar plantado, e de repente, descobre-se o que já muitos afirmavam: que havia buracos enormes disfarçados na Região Autónoma da Madeira, que ao longo destes mais de 30 anos, tornou-se no protectorado do Dr. Jardim!

De facto, o território Nacional, tornou-se numa espécie de queijo suíço, com inúmeros buracos que a República oportunista e vadia tem criado e que agora, está num beco muito complicado de sair.

Em diversos artigos escritos ao longo destes anos, tenho chamado à atenção dos meus leitores, que vivemos num regime oportunista, onde a liberdade não é sinónimo de responsabilidade, onde cada um faz o que bem lhe apetece e se for poderoso, tanto melhor, para ele ou ela ou eles ou elas!

De facto, segundo o que se vai dizendo, um determinado republicano, em 1910, pouco depois da vitória republicana, terá dito a seguinte frase: “eles (os reis) já comeram demais, agora é a nossa vez!” – Isto demonstra bem a mentalidade libertária e medíocre que se apoderou de Portugal em 1910, foi interrompida por um Ditador, que apesar de tudo, lá soube meter as contas em ordem, e finalmente, com a III República, a herança filosófica, de origem da França revolucionária, (não admira que o engenheiro relativo, tenha ido para lá), do quero, posso e mando, que tenho direito a tudo, e quero lá saber dos outros, implantou-se de tal maneira em Portugal, que levou a que a sociedade portuguesa, se endividasse tanto, se construísse tantos elefantes brancos (as áspas já não interessam nesta fase do campeonato), que houve tanta asneira, nestes últimos anos, que o resultado, só podia ser este!

Portugal entrou numa fase que já não é de crise Económica e Financeira, mas é acima de tudo, uma Crise Moral, uma Crise Social, um Cancro, que está já a corroer os ossos do regime republicano português.

Pelo que, aprendendo a lição que a actualidade nos dá, a nós Portugueses, Patriótas e Monárquicos, chegou a hora, de como disse uma vez o Prof. Adelino Maltez, “restaurar a república” e dar-lhe um Rei, para acabar com os oportunistas que querem acumular reformas com a Presidência da República, dando o verdadeiro exemplo de que quem está na política, só pode servir a república, entenda-se, o Bem Comum da Comunidade Nacional e não acumular salários, reforma, etc.

Chegou a hora de dizer Basta!

Não só na Madeira, em relação ao Dr. Jardim, mas também, no Continente, os Portugueses, têm que perceber, que para se ter Liberdade, é também fundamental ser-se responsável e ser-se responsabilizado. Ninguém, seja rico ou pobre, tem o direito a ficar impune se comete algum crime! O problema de Portugal, está no programa político que é a Constituição de 1976 com as sucessivas Revisões. Esta Constituição criou uma sociedade doente, que se endividou, e que agora, como seria de esperar, está “com a corda ao pescoço”.

Liberdade requer responsabilidade.

Democracia requer direitos e deveres.

Prosperidade requer trabalho e honestidade.

Tais valores, hoje estão seriamente comprometidos no seio da República Portuguesa.

Chegou a hora de os Monárquicos se apresentarem aos Portugueses, num esforço nacional, de mostrar claramente, que a Monarquia irá trazer, um novo Portugal, que será um regime incorruptível, onde terá que reinar o verdadeiro Estado de Direito Democrático, onde se cumprem tão bem os deveres como se auferem dos respectivos direitos, onde se procurará contribuir decisivamente para a prosperidade nacional e a credibilidade de Portugal na Comunidade Internacional.

O Rei é o melhor servidor da respublica, do Bem Comum, da Comunidade como um todo, sem exclusão de ninguém, porque é de todos e como é de todos, não precisa de ser eleito; é o símbolo vivo da Unidade Nacional. A Unidade Nacional que faz tanta falta ao nosso País. Os Portugueses, na diversidade das suas opiniões político-partidárias, têm que compreender que continuarmos com a República, será continuarmos sem esperança num futuro mais risonho para todos nós.

Lutar hoje por Portugal, é num sentimento de revolta profunda, contestar a República Portuguesa, acreditar no Rei e na Família Real e numa Democracia Real ao nível da nossa História Pátria.

Portugueses, chegou a hora de salvarmos o nosso País.

Acordem!

Enquanto é tempo!

Os culpados do estado a que chegou o País devem ser punidos e responsabilizados publicamente pelos danos lesa patria que cometeram.

Viva o Rei!

Viva o Reino de Portugal!

David Garcia

Um 5 de Outubro Diferente

Tratado de Zamora

Um país não vive do seu passado. Mas tem que manter viva a sua memória. Porque se é verdade que a História não se repete, é verdade também que determinadas situações, determinadas decisões, determinados actos, devem servir de fonte de reflexão para quem constrói o presente pensando no futuro. E esse presente e esse futuro somos nós que o construímos a cada momento, através das instituições e das pessoas que escolhemos para em nosso nome exercerem o poder político.

Não só de grandes feitos, de grandes vitórias, de grandes avanços civilizacionais, de grandes homens e mulheres é feita a História de um povo. Também de derrotas, de retrocessos, de erros, de fracassos e de pessoas que marcaram negativamente os vários passos na caminhada colectiva. Mas é importante, diria mesmo imprescindível, recordar e assinalar os momentos altos, os momentos fundamentais do nosso património comum. Sobretudo daqueles que nos unem como povo e como Nação multicentenária.

Portugal é um dos países – talvez porque nasceu há quase novecentos anos – que não comemora, porque não recorda, a sua fundação. O seu dia nacional não é o da sua fundação como Estado independente, mas o dia em que um poeta maior que exaltou a Pátria morreu, nas vésperas da perda da independência. Uma “invenção” da república nascente, onde se não poderia e quereria evidenciar qualquer acto que tivesse no rei o seu actor. Países mais recentes como os Estados Unidos da América ou o Brasil, têm no dia da independência o seu dia maior. Porque valorizam o momento histórico em que, como povo, puderam tomar o destino nas suas próprias mãos.

Os dias em que, por decisão da República, festejamos momentos nacionais de exaltação e de memória são, para além do dia de Portugal, que também já foi de Camões, da Raça e agora é das Comunidades Portuguesas o 1º de Dezembro, durante a Monarquia o principal feriado cívico, que não tem sequer comemorações a nível nacional e se fica por cerimónias oficiais em Lisboa, duas datas que recordam a divisão dos portugueses em vencedores e vencidos: a implantação da República e o 25 de Abril. A fundação de Portugal não mereceu do poder político o menor entusiasmo patriótico.

Num momento histórico em que Portugal se debate com uma crise económica e social muito grave, em que muitos portugueses se vêem constrangidos a trocar o país por outros onde as suas justas expectativas de realização pessoal, ou tão só de sobrevivência com dignidade, sejam possíveis, onde a descrença, o abatimento, a revolta contra as instituições e os governos dominam o dia-a-dia, é fundamental comemorar o acto que nos uniu como povo e como Estado soberano, o momento em que Portugal nasceu, o acto que nos projectou no futuro como Nação independente.

Por isso os portugueses monárquicos vão recordar e enaltecer o dia em que pelo Tratado de Zamora, em 1143, o rei de Castela reconheceu a nossa independência, homenageando o rei que obteve pelas armas esse reconhecimento, Dom Afonso Henriques. Em Coimbra, no panteão nacional da Igreja de Santa Cruz, no dia 5 de Outubro. Um dia que será diferente porque recorda e evidencia o que nos une e não os que nos divide.


João Mattos e Silva
Presidente da Real Associação de Lisboa

Fonte: Real Associação de Lisboa

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

OLIVEIRA MARTINS sobre SMF El-Rei D. MIGUEL I

(A propósito dos últimos dias do cerco do Porto)
Quem, despido de ódios e paixões politicas, pára a meditar n'este instante, olhando o que vae seguir-se, é forçado a sympathisar com esse príncipe infeliz, tão odiado e tão digno, tão nobremente caído depois de luctar até ao fim, tão raramente exilado n'uma penúria absoluta: a sympathisar, repetimos, com esse principe que, por uma excepção talvez única, não poz dinheiro nos bancos para o caso da retirada forçada, e teve de viver das esmolas que de Portugal lhe mandaram os seus partidários e amigos. Se a dynastia de Aviz terminou heroicamente, a de Bragança teve em D. Miguel um typo de honradez simples. Os dois príncipes mais desditosos — accaso por isso os que o povo mais amou! personalisaram as duas melhores faces do caracter nacional.
Levou de Portugal a roupa que tinha vestida: entregou tudo, quando partiu para o desterro. A convenção expulsava-o, prohibia-lhe voltar ao reino, e dava-lhe a pensão annual de sessenta contos, clausula que punha o cumulo ao desespero dos liberaes vencedores. Quando desembarcou em Génova e se achou livre dos graves deveres contrahidos perante um exercito vencido e solidário do seu destino, D. Miguel protestou contra o que fizera, recusou um dinheiro que seria como o de Judas, proclamou os seus direitos, contra a força a que tivera de submetter-se. Accusaram-no então de felonia, chamando-lhe nomes descarados na lei que as côrtes votaram. Pobre de quem não admittir que nenhum caracter nobre deixaria de proceder n'esse momento como procedeu D. Miguel!
in Portugal Contemporâneo L. III. —IV – 2 e 5
 
 

S.A.R., DOM DUARTE PRESENTE NA ASSINATURA DO PROTOCOLO ENTRE O DUQUE DE SAXE-COBURGO E GOTHA E PARQUES DE SINTRA


 Revista VIP de 20-09-2011

No dia 2 de Setembro, o Duque de Saxe-Coburgo e Gotha visitou o Palácio da Pena, em Sintra, e presidiu à assinatura de um Protocolo de Cooperação entre a Parques de Sintra – Monte da Lua e a Fundação da Casa Ducal de cujo ramo português o rei-consorte Dom Fernando II, construtor da Pena, foi fundador.

Fonte: Família Real Portuguesa

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Vamos lá ver! (IV e V)

Existem também pessoas que ficaram presas no tempo e que continuam a fazer uma disparatada diferenciação entre súbdito e cidadão. Acontece que hoje em dia, em pleno século XXI, não há súbditos no sentido quase medieval que essas pessoas conhecem. A palavra ‘súbdito’ ainda é, de facto, utilizada (embora em raríssimos casos) mas somente porque “é bonito e fica bem”. No entanto, considerando os poucos casos em que tal palavra ainda é usada (no contexto da actualidade), súbdito assume o significado de cidadão com todos os direitos e deveres que lhe são característicos.

De uma vez por todas parem de usar esta palavra como arma de arremesso contra a Monarquia e os monárquicos. Parem de mostrar tanta ignorância.

Há ainda quem escave o poço que é a sua ignorância afirmando que os Reis assumem um direito divino de o ser. Este pensamento é ainda mais ultrapassado que o anterior! É verdadeiramente deprimente saber que existem pessoas que pensam desta maneira. É certo que nas Monarquias por vezes surge a expressão latina ‘Dei Gratia’ ou, traduzindo, ‘Pela Graça de Deus’ mas isso deve-se a uma questão de tradição. É uma expressão que foi sobrevivendo aos séculos, adquirindo, contudo, novos significados consoante a época. Para os crentes, porém, terá um significado extra: o de aceitar que aquele Rei o é porque Deus assim o permitiu. Num país onde existe liberdade de pensamento e liberdade religiosa, os crentes estão no seu direito de assim pensar (em boa verdade podem pensar assim mesmo na ausência da referida expressão). Naturalmente será algo difícil de compreender por parte de um não crente mas ninguém o obriga a ver essa expressão sob esse significado extra: podem ficar unicamente pela questão da tradição, que já não é coisa pouca se for bem analisada/compreendida.

Mais a mais esse título (se é que assim se pode chamar) raramente é usado nas monarquias actuais, significando que está claramente a cair em desuso. O exemplo mais óbvio será o do ouro amoedado dos países onde S.M a Rainha Isabel II (repararam a ausência do ‘título’ em questão?) reina. Nessas moedas ainda continua a existir a expressão ‘Elizabeth II Dei Gra Regina’. A tradicional libra de ouro é, possivelmente, o exemplo mais conhecido.

Esta questão acaba por se prender com o facto da Monarquia fazer uma ponte entre o passado e o presente muitas das vezes mantendo vivas tradições antigas (algumas das quais adaptadas aos tempos modernos).

Entra-se agora na última parte deste artigo que já vai longo (falta abordar apenas mais dois pontos). A ideia original não era escrever um texto tão extenso mas eram tantas as questões a (procurar) esclarecer que o texto foi aumentando progressivamente.

De facto em Monarquia, e por muito que custe a alguns, numa situação dita normal um Rei só o é devido ao seu nascimento. A bem da estabilidade nacional existe uma linha de sucessão (já referida) que deve ser seguida. Existem na história nacional, contudo, exemplos de pessoas que se tornaram Reis sem que isso fosse previsível à priori.

Ora esta questão da linha de sucessão e de só se poder ser Rei por nascimento (numa situação normal, volta-se a frisar) é visto pela generalidade das pessoas como um privilégio. Isto é uma natural consequência de uma sociedade que foi ensinada a pensar somente nos seus direitos desprezando/ignorando os seus deveres. Acontece que a Chefia de Estado não é um direito como o direito a um emprego remunerado. O exercício da Chefia de Estado é um dever, ou seja, não é um privilégio como muitos pensam mas sim um trabalho exigente de serviço/dedicação permanente ao País que todos os Monarcas levam muito a sério. É bom que isto seja esclarecido pois muitos ainda vêem a Chefia de Estado como um direito, um privilégio e não como um trabalho sério e exigente que, acima de tudo, é um dever para com a Pátria. Numa tentativa de defender o Regime Republicano há quem diga que em República qualquer pessoa pode ser Presidente. Em teoria isso até pode funcionar mas o que nos diz a prática? Caso se saiba colocar a ilusão/fantasia de lado bem se vê que não é o comum dos cidadãos que chega a Presidente. Não foi, não é e não será. Acreditar no contrário é viver num Mundo paralelo e, como tal, alheado da realidade. Desta forma, mais vale ter ao leme do País alguém verdadeiramente independente.

Um outro ponto não menos importante é a questão dos custos associados. Em primeiro lugar convém lembrar que um país necessita de uma Chefia de Estado com a qual terá de despender obrigatoriamente algum dinheiro vindo do orçamento de Estado (e, por conseguinte, dos impostos de todos os contribuintes). Isto é verdade tanto em Monarquia como em República. Cabe aos países, na voz/vontade dos seus cidadãos, escolherem o regime com a melhor relação “qualidade vs preço”. Existem vários estudos que mostram que, na Europa, as Monarquias são, regra geral, mais económicas que as Repúblicas. Para mais as Monarquias conseguem gerar receitas à volta da imagem da Família Real que as Repúblicas não conseguem gerar à volta da imagem do Presidente. E estas receitas revertem, em grande parte, a favor das respectivas nações. No Mundo actual, onde cada cêntimo conta, o factor económico adquire suprema importância e, como tal, não pode ser desprezado.

Muitas vezes os Monarcas colocam os seus rendimentos pessoais quase ao serviço do seu País (como se dedicar a sua vida não fosse suficiente) mostrando um elevadíssimo grau de patriotismo (colocam os interesses dos seus Países à frente dos interesses pessoais). O nosso Rei D.Carlos I, mesmo com um orçamento inferior ao necessário (não era actualizado havia anos), perante as dificuldades que o País atravessava, prescindiu de 20% da dotação orçamental a que tinha direito. Terá, assim, passado a usar parte dos seus rendimentos pessoais para exercer uma função pública. Quem, em República, estaria disposto a fazer o mesmo? Será este o privilégio que muitos consideram que ser Rei é? Mais recentemente consta que S.M o Rei de Espanha teve uma atitude similar. Poder-se-ía falar também do caso de Rei dos Belgas, mas não há tempo.

E os milhões que se gastam de 5 em 5 anos nas campanhas presidenciais que pouco ou nada informam/esclarecem? Não seria mais útil ver esses milhões aplicados à dinamização da economia, criação de postos de trabalho, desenvolvimento da educação, da ciência, da cultura, dos serviços de saúde e/ou a tantas outras áreas em que Portugal está carenciado?

Por outro lado qual a grande vantagem para o País em estar constantemente a mudar a Chefia de Estado?

Em jeito de conclusão pode-se afirmar que a Monarquia é sim um Regime democrático e actual capaz de dar resposta às questões que se colocam às sociedades modernas. Contudo tem sido alvo de acusações infundadas e até caluniosas por parte de pessoas que, no mínimo dos mínimos, estão muito mal informadas. Ao longo dos anos foram sendo criados mitos e preconceitos acerca da Monarquia que, por má-fé ou ignorância, vão sendo difundidos como verdades absolutas.

Acreditando que é maioritariamente a ignorância que move esses mitos e preconceitos, e tendo consciência que muito ficou por dizer ao longo deste artigo, sugere-se às pessoas que aprofundem os seus conhecimentos acerca do verdadeiro significado de uma monarquia ocidental do século XXI. Ao contrário do que muitos dizem a questão de regime pode e deve ser colocada e debatida (e cada vez mais) porque o que está em causa está a própria nacionalidade.

Apesar de não se ter dito tudo o que havia para dizer espera-se que este texto tenha ajudado ao esclarecimento de algumas questões.

SS. AA. RR. Os Duques de Bragança vão estar presentes na XIV Tourada Real



Na sequência da preparação para a XIV Tourada Real a realizar dia 30 de Setembro às 22.00h, a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira com a presença da Família Real em Vila Franca de Xira, promove um conjunto de pequenos eventos inseridos nas festas da Cidade e num curto percurso pedonal na zona Histórica de Vila Franca de Xira

A XIV Tourada Real é comemorativa dos 110 ANOS DA INAUGURAÇÃO DA PRAÇA PALHA BLANCO, POR SUA MAJESTADE EL´REI DOM CARLOS I DE PORTUGAL

17h00 - Recepção e cumprimentos na Câmara Municipal de Vila Franca de Xira
17h15 - Visita à Igreja da Misericórdia e Museu
17h45 - Inauguração da Exposição de Pintura “Arte e Toiros”, na casa Museu Mário Coelho
18h00 - Visita a Tertúlias Taurinas de Vila Franca
18h30 - Visita ao Celeiro Patriarcal de Vila Franca, inauguração de uma exposição.
21h30 - Saída do cortejo em “carro de cavalos”, da Praça do Município até Praça de Touros
22h00 - XIV Tourada Real

No intervalo SAR Dom Duarte descerá do Camarote para inaugurar uma placa alusiva ao evento que comemora 110 ANOS DA INAUGURAÇÃO DA PRAÇA PALHA BLANCO, POR SUA MAJESTADE EL´REI DOM CARLOS I DE PORTUGAL

 
José Carlos Ramalho ( Comissão de Gestão da Real Associação do Ribatejo)

domingo, 18 de setembro de 2011

Vem aí mais um 5 de Outubro!

E não é o que alguns ainda celebram como o dia da Proclamação da República, ou da Instauração da Tirania, de uma ética, que não é de todo republicana, que de ditadura em ditadura, trouxe, exactamente o oposto, em total desequilibro, que nos levou à actual situação verdadeiramente alarmante que hoje vivemos.

Vale a pena comemorar a República de tudo isso?

Ou não valerá antes, a pena, celebrar algo que está acima de todos nós, que é a Liberdade, a Independência, e a nossa Herança Histórica Colectiva, que vem desde o 5 de Outubro de 1143, até à actualidade, apesar da república de hoje , estar a fazer tudo para renegarmos o que fomos e o que podemos ser!

Não! Portugal não é um País caloteiro!

Sim! Portugal é cumpridor!

Não! Portugal não precisa de uma classe política medíocre!

Sim! Portugal precisa de um sistema constitucional completamente novo, que a Constituição não seja o programa de um partido político, mas que seja a guardiã dos valores reconhecidos por todos nós, como a Democracia, a Liberdade, a Igualdade de oportunidades, não dando, lugar, obviamente, a oportunistas.

Portugal precisa de um Monarca Constitucional, independente dos Partidos, Livre e Independente, que coloque a Nação como ponto fundamental para o Serviço que cabe não só a ele, mas também a toda a Nação.

Antes de reclamar por direitos, é preciso cumprir com o nosso dever. E o nosso dever neste momento é só um:
- Apoiar o nosso Rei! Ir a Coímbra no próximo dia 5 de Outubro, bem equipado, com uma T-shirt a dizer “Quero um Rei… e Tu?”, uma Bandeira do Reino de Portugal, e uma voz bem afinada para gritar a plenos pulmões Vivas ao Rei e à Família Real e se possível trazer mais Portugueses para a Causa de Portugal.

A Monarquia não pertence nem ao Rei nem aos Monárquicos. A Monarquia é de todos os Portugueses. É o melhor bem que temos em reserva. É preciso restaurar o Trono, que é a garantia de um melhor futuro e não há dúvidas para ninguém, que o Senhor Dom Duarte de Bragança, está mais do que preparado para assumir essa alta responsabilidade.

Chegou a hora de reclamar pelo Direito Universal de se poder escolher o regime. Dizer claramente que o artigo 288b) da Constituição, ao consagrar a forma republicana de governo, é um atentado à liberdade de escolha de regime. É uma injúria às Monarquias Democráticas Europeias, e acima de tudo, renega uma forte percentagem de Portugueses que se revê na Monarquia e que tem direito a ter uma palavra a dizer!

Seja qual for o resultado de um referendo Monarquia ou República, acima de tudo, a primeira vitória do lado monárquico, será quando conseguirmos alterar a Constituição e é neste sentido que devemos todos lutar.

Depois desse passo, virão outros. Não é o Povo que tem que vir ter connosco. Somos nós que temos que ir ao encontro do Povo.

Dia 5 de Outubro, todos a Coimbra!

David Garcia

A razão do bom combate

No dia 29 de Agosto passado publiquei um artigo que questionava o actual regime legal de alteração de sexo. A 4 de Setembro seguinte, o mesmo jornal publicou uma contundente resposta àquela pacífica crónica.

Por essa altura, o director de um semanário, que escrevera um inofensivo texto de opinião sobre os «casamentos» entre pessoas do mesmo sexo, sofreu, por esse motivo, uma impiedosa campanha de ataques pessoais. Estes casos obrigam a questionar: está em causa a liberdade de pensamento e de expressão em Portugal?

A «igualdade de género» e os casamentos ditos homossexuais são teses aguerridamente defendidas por poderosas organizações nacionais, com a cobertura de instituições internacionais. Estes lóbis têm uma grande influência política e, em geral, gozam de um complacente acolhimento por parte dos meios de comunicação social.

Os defensores destas teses, tidas por avançadas e mesmo progressistas, advogam, na prática, uma unicidade cultural. É razoável que se lhes reconheça a liberdade de divulgação das suas opiniões, mas não a sua pretensão de silenciar as vozes discordantes. Este seu propósito não consta formalmente, é certo, mas resulta da sua estratégia de depreciação pessoal e de intimidação sobre quem se atreva a questionar o seu ideário político e social.

Um dos princípios da democracia é, precisamente, a liberdade de pensamento e de expressão. Mas esta liberdade não subsiste senão no respeito por todos os cidadãos, quaisquer que sejam as suas opiniões, desde que as mesmas não tipifiquem um delito de injúrias que, obviamente, de verificar-se, deve ser punido.

Mas o incondicional respeito pelas pessoas, pela sua dignidade e pelos seus direitos fundamentais, não tem por que traduzir-se pela adesão às suas opções. É recorrente pressupor, por exemplo, que os que defendem o matrimónio natural são contra as pessoas com tendências homossexuais, convertendo-se assim, abusivamente, uma legítima divergência conceptual numa inadmissível ofensa pessoal. Deste jeito logra-se, através da falaciosa vitimização das pessoas, a injusta condenação da tese que se pretende contraditar.

Com a mesma lógica, ou falta dela, os regimes totalitários entendem que são anti-patriotas todos os dissidentes quando, na realidade, estes apenas defendem um outro modo de servir a pátria, que seguramente não amam menos nem servem pior do que os seus opositores.

Todas as pessoas, sejam quais forem e como forem, merecem respeito, mas as suas circunstâncias – sejam elas opções de vida, ideias, teorias, gostos, doenças ou taras – nem sempre são igualmente respeitáveis. É legítima a liga contra o cancro, mas não o seria uma liga contra os doentes de cancro, por exemplo.

Mas a questão fundamental não é, contudo, a da identidade de género ou a da natureza do matrimónio. O que realmente está em causa é mais do que isso: é o modelo de sociedade que se pretende para o nosso país, para a Europa e para o mundo.

Contra a intolerância e o totalitarismo dos que pretendem impor critérios contrários à ordem natural, há que recordar as exigências da natureza humana, fundamento dos direitos fundamentais. Contra a ideologia contrária aos princípios da doutrina social da Igreja, há que defender o direito de opinião e de intervenção cívica dos fiéis, que não são menos cidadãos do que os não-cristãos. Não se trata de impor à sociedade os dogmas da fé católica, mas fazer respeitar o direito de cidadania da mundividência cristã, sem excluir as outras religiões e filosofias sociais.

Defender a liberdade de pensamento e de expressão é, entre outras, missão da Igreja a que me orgulho de pertencer e que modestamente sirvo. Esta é, como cristão e como cidadão, a razão da minha luta. Não tenho a veleidade de vencer, nem de convencer, mas não me demito do meu dever de travar o bom combate da fé.

P. Gonçalo Portocarrero de Almada
 

sábado, 17 de setembro de 2011

S.A.R., DOM DUARTE PARTICIPOU NA APRESENTAÇÃO DO LIVRO DE PAIVA COUCEIRO


 
Miguel de Paiva Couceiro, neto de Henrique de Paiva Couceiro, na sessão de autógrafos
S.A.R., Dom Duarte com Ribeiro Telles e Lobo de Vasconcelos
Fontes: Página de S.A.R., Dom Duarte no Facebook e Família Real Portuguesa

Espólio de Paiva Couceiro em análise


O historiador Filipe Ribeiro de Menezes sobre o espólio de Paiva Couceiro. (SIC Noticias - 15 de Setembro)

"Paiva Couceiro é um bom antídoto para Salazar"


Filipe Ribeiro de Meneses aceitou o convite dos familiares de Paiva Couceiro para organizar o espólio do herói militar de África e inimigo número 1 da República.

Correio da Manhã – Qual foi a sua reacção quando recebeu o convite dos herdeiros de Paiva Couceiro?

Filipe Ribeiro de Meneses – De início limitei-me a sugerir a entrega da documentação à Torre do Tombo. Mas senti que havia da parte de Miguel de Paiva Couceiro, detentor do espólio, o desejo de fazer algo mais – e quando vi o catálogo por ele elaborado, percebi que era de facto possível, e mesmo desejável, aprofundar a nossa colaboração. Sugeri a elaboração de um volume com base no espólio, que o tornasse acessível a um público mais vasto e assinalasse não só o 150.° aniversário do nascimento do 'Comandante' Paiva Couceiro como também o centenário da primeira incursão monárquica, a 5 de Outubro de 1911.

– Nunca pôs a hipótese de utilizar esse espólio para escrever uma biografia política semelhante à de Salazar?

– Discutimos essa possibilidade, mas havia duas dificuldades. A primeira era o tempo necessário para escrever uma biografia e que eu, envolvido noutros projectos, não podia disponibilizar. A segunda prendia-se com a natureza do espólio, mais completo a partir de 1910. Seria preciso pesquisar documentação que se encontra noutros arquivos, o que, para quem, como eu, reside no estrangeiro, seria duplamente difícil. Mas creio que não tardará muito para que, com base neste espólio, alguém inicie essa biografia de Paiva Couceiro, pois todas as outras estão agora, em teoria, obsoletas.

– As primeiras cartas incluídas no livro agora editado pela D. Quixote são posteriores às campanhas de África. Não havia documentos mais antigos?

– Há alguns documentos anteriores a 1910, mas quase nada sobre a juventude de Paiva Couceiro, as campanhas de África - que o tornaram um herói nacional - e o governo de Angola, que exerceu durante o período do franquismo. A residência de Paiva Couceiro foi assaltada e pilhada em 1915, durante a revolta de 14 de Maio. Imagino que muita documentação tenha desaparecido nesse dia.

– Sente falta dessa faceta da personagem histórica?

– Sim, embora o que reste – e que não é pouco – chegue para reconstruir o pensamento político de Paiva Couceiro e a sua acção durante três décadas. Depois da comemoração do centenário da República, celebra-se este ano o centenário da primeira incursão monárquica: a luta pela restauração da monarquia, e pela união entre monárquicos, é o prato forte do livro, o tema que lhe dá a sua coesão. E ao lermos as suas páginas, temos sempre presente o estatuto adquirido por Paiva Couceiro ao longo dos anos passados em África, tal a admiração que os seus seguidores tinham pelo 'Comandante'.

– Qual foi a maior surpresa que teve em relação à ideia que fazia de Paiva Couceiro?

– Pensava que a partir do fracasso da Monarquia do Norte, em 1919, ele se tinha tornado irrelevante – mas tal não é o caso. Continuou a gozar de grande popularidade entre os monárquicos; a ser ouvido, respeitado e temido pelos seus inimigos. É notável a forma como a ditadura militar hesita, a partir do 28 de Maio, em permitir o regresso a Portugal de Paiva Couceiro: teme o efeito mobilizador que terá entre monárquicos, mas também entre republicanos, que o continuam a ver como um perigo real. E mesmo Salazar tem de lidar com ele de forma muito especial.

– Escrever sobre um homem que esteve quase sempre do lado dos perdedores é mais ou menos estimulante do que escrever sobre alguém que deteve o poder durante quatro décadas?

– É completamente diferente. As decisões de Salazar afectaram todos os portugueses; uma biografia de Salazar é de certa forma uma História de Portugal, pois tem ramificações políticas, diplomáticas, económicas, etc. Um livro sobre Henrique de Paiva Couceiro é mais limitado: é, no fundo, o estudo de uma maneira de ver e pensar Portugal, entre muitas outras. Ao mesmo tempo, porém, trata-se de um homem de acção, que se expõe ao perigo, que não hesita em dizer e escrever o que pensa e que, nesse sentido, é um bom antídoto para Salazar.

– Arrisca adivinhar o que Paiva Couceiro pensaria do Portugal de 2011?

– Esse é sempre um exercício difícil... Tudo depende da forma como Henrique de Paiva Couceiro lidasse com dois desenvolvimentos históricos profundos, a que não pôde assistir: a vaga anticolonialista que nasceu no seio da própria Europa após 1945 e a força surpreendente das democracias ocidentais, capazes de derrotar os totalitarismos europeus de direita e, mais tarde, de esquerda. Estas mudanças tornaram algumas das bases do seu pensamento político – que Portugal precisava de colónias para sobreviver enquanto nação independente e que o liberalismo em Portugal era incapaz de assegurar a estabilidade – obsoletas. Se Paiva Couceiro entendesse a importância, e as consequências práticas desses desenvolvimentos, poderia compreender e aceitar grande parte do Portugal de hoje... mas continuaria a ser monárquico, desconfiaria da União Europeia e veria a tutela financeira da troika como uma enorme humilhação.

Fonte: CM

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

“Feira Setecentista” no Largo do Palácio Nacional de Queluz

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A feira será uma recriação da envolvente social dominante no reinado de D. Maria I, séc. XVIII, onde vai poder encontrar espaços de actividades comerciais muito comuns na época. Os quadros de animação e personagens são uma constante, o que permitirá, certamente, conhecer e vivenciar de forma lúdica e cultural, factos relacionados com a época setecentista, a época em que Queluz era a sede da Corte Portuguesa.
Fonte: Junta de Freguesia de Queluz

Comemoração da Fundação da Nacionalidade – Coimbra 5 de Outubro 2011

A Causa Real e a Real Associação de Coimbra organizam no próximo dia 5 de Outubro nessa cidade um programa de comemorações da fundação da nacionalidade, decorrente da assinatura do Tratado de Zamora, um diploma resultante da conferência de paz entre D. Afonso Henriques e seu primo, Afonso VII de Leão e Castela a 5 de Outubro de 1143. 

 Do programa da efeméride consta uma Missa Solene seguida de homenagem ao Rei Fundador, pelas 11h00 na Igreja de Sta. Cruz, seguindo-se pelas 15.00hs na sala do capítulo uma alocução de S.A.R. o Senhor Dom Duarte de Bragança aos presentes, após a qual será recebido na Câmara Municipal de Coimbra.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

S.A.R, o Senhor Dom Duarte na cerimónia de entrega do "Prémio Infante D. Henrique"

S.A.R. Dom Duarte Pio apresentou cumprimentos ao Bispo do Funchal

Em Abril do próximo ano, para assinalar os 90 anos da sua morte
 Peregrinação ao túmulo do Beato Carlos d’Áustria

Familiares e descendentes do Imperador/Beato Carlos d’ Áustria, falecido no Funchal em 1922, virão em peregrinação à Madeira para celebrar o 90.º aniversário da sua morte, confirma D. Duarte Pio, Duque de Bragança, em declarações ao JM.
O Imperador Carlos d´Áustria viveu apenas cinco meses entre nós, mas grangeou a simpatia e o respeito de todos os madeirenses que, ainda hoje, se orgulham da sua presença para além da morte, a partir igreja do Monte, onde está sepultado, e cujo túmulo é muito visitado por peregrinos de todo o mundo, principalmente desde a sua beatificação em 2004, em Roma.
Para assinalar o 90.º aniversário do seu falecimento, a 1 de Abril de 2012, está prevista uma peregrinação à Madeira com cerca de uma centena de pesoas, entre descendentes e familiares . «Espero que isto seja uma maneira de lembrar a figura do Imperador, da sua vida e valores que defendeu», disse ao Jornal da Madeira o Duque de Bragança, D. Duarte Pio, que ontem apresentou cumprimentos ao Bispo do Funchal.
Carlos d’ Áustria, referiu, «foi um dos últimos governantes cristãos da Europa; inclusivé, sofreu o exílio e a perseguição porque seguiu o pedido do Papa para acabar rapidamente com a Grande Guerra (1914-18), contrariando assim os planos de guerra de vários países».
Entretanto, o túmulo do Beato Carlos d’ Áustria deverá continuar na nossa Diocese, conforme decisão da família. «O arquiduque Otto (recentemente falecido) achava que devia ficar na Madeira, até pelo apoio e acolhimento dispensados pelos madeirenses»; além de que, «segundo a tradição da Igreja Católica, um santo é da terra onde morreu e onde nasceu para o céu», explicou D. Duarte Pio.
Ainda em relação à peregrinação em 2012, a família do Imperador manifestou o desejo de ter a presença do Bispo do Funchal, mas tudo dependerá da agenda pastoral, pois, essa data coincide com as celebrações do Domingo de Ramos. D. António Carrilho destaca desde já a importância de «fazer memória viva de alguém que se distinguiu em termos de santidade e que, pela beatificação, é para todos nós referência, modelo e estímulo».

Fonte: Jornal da Madeira