O presidente da Causa Real, Luís Lavradio, considera que o 5 de Outubro "essencialmente divide os portugueses" e é um feriado que deve ser abolido, ao contrário do 1.º de Dezembro, uma celebração consensual da independência nacional.
Para Luís Lavradio, "e para todos os associados da Causa Real", o feriado do 5 de Outubro não tem sentido, "não só por politicamente" não concordarem com ele, “mas também, e principalmente, porque essencialmente divide os portugueses", já que nem todos são republicanos.
"E ter um feriado nacional que divide e não une é um erro de base", afirmou, em declarações à agência Lusa.
Já o feriado do 1.º de Dezembro, que celebra a Restauração da Independência em relação a Espanha em 1640, "é ao contrário", defende o presidente da Causa Real, considerando que "é claramente uma data" em que os portugueses recordam a sua independência.
"Portugal travou uma guerra durante vários anos contra os espanhóis, que ganhámos, e por isso, por termos restabelecido a independência, é uma data que vale a pena celebrar", acrescentou.
Porém, considerou que, "tendo em vista o pragmatismo" necessário numa questão como esta e a situação que o país atravessa, "não é estranho que se reduza o número de feriados", incluindo aqueles que talvez dizem mais aos portugueses "a nível nacional".
Para Luís Lavradio, este princípio de abolir os feriados que dividem os portugueses não se aplica às festas religiosas, apesar de nem todos os portugueses serem católicos.
"Não é o mesmo princípio. Os feriados religiosos em Portugal têm uma tradição milenar e estão assegurados com um contrato com outro país soberano, a Santa Sé", afirmou.
Para o presidente da Causa Real, o debate sobre os feriados "faz todo o sentido e já devia ter sido feito há mais tempo".
"Portugal é um país que tem feriados a mais e, como geralmente calham a meio da semana, têm um impacto sobre a produtividade e a nossa eficácia económica muito mais do que se fosse numa segunda ou sexta-feira", sublinhou, apontando o caso do Reino Unido, onde os feriados são móveis e coincidem sempre com uma segunda-feira, "dando assim um maior descanso às pessoas durante o fim de semana mas não perturbando a semana de trabalho".
O Governo vai acabar com quatro feriados, dois civis e dois católicos, com o objectivo de aumentar a competitividade e a produtividade das empresas, tendo já comunicado esta intenção aos parceiros sociais.
Esta matéria será debatida na próxima reunião de concertação social, a 28 de Novembro.
Quanto aos dois feriados religiosos a eliminar, resultarão de um acordo com a Igreja Católica.
Fonte: Destak
"E ter um feriado nacional que divide e não une é um erro de base", afirmou, em declarações à agência Lusa.
Já o feriado do 1.º de Dezembro, que celebra a Restauração da Independência em relação a Espanha em 1640, "é ao contrário", defende o presidente da Causa Real, considerando que "é claramente uma data" em que os portugueses recordam a sua independência.
"Portugal travou uma guerra durante vários anos contra os espanhóis, que ganhámos, e por isso, por termos restabelecido a independência, é uma data que vale a pena celebrar", acrescentou.
Porém, considerou que, "tendo em vista o pragmatismo" necessário numa questão como esta e a situação que o país atravessa, "não é estranho que se reduza o número de feriados", incluindo aqueles que talvez dizem mais aos portugueses "a nível nacional".
Para Luís Lavradio, este princípio de abolir os feriados que dividem os portugueses não se aplica às festas religiosas, apesar de nem todos os portugueses serem católicos.
"Não é o mesmo princípio. Os feriados religiosos em Portugal têm uma tradição milenar e estão assegurados com um contrato com outro país soberano, a Santa Sé", afirmou.
Para o presidente da Causa Real, o debate sobre os feriados "faz todo o sentido e já devia ter sido feito há mais tempo".
"Portugal é um país que tem feriados a mais e, como geralmente calham a meio da semana, têm um impacto sobre a produtividade e a nossa eficácia económica muito mais do que se fosse numa segunda ou sexta-feira", sublinhou, apontando o caso do Reino Unido, onde os feriados são móveis e coincidem sempre com uma segunda-feira, "dando assim um maior descanso às pessoas durante o fim de semana mas não perturbando a semana de trabalho".
O Governo vai acabar com quatro feriados, dois civis e dois católicos, com o objectivo de aumentar a competitividade e a produtividade das empresas, tendo já comunicado esta intenção aos parceiros sociais.
Esta matéria será debatida na próxima reunião de concertação social, a 28 de Novembro.
Quanto aos dois feriados religiosos a eliminar, resultarão de um acordo com a Igreja Católica.
Fonte: Destak
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