Que somos bastantes, já sabemos.
Que somos diferentes, já sabemos até bem demais.
Parece faltar a aceitação mútua da diferença.
Para além das diferenças ideológicas entre os que são partidários, situação já quase pacífica, falta ainda compreender que há várias formas de entender a Monarquia.
Discutir com elevação, sem rotulagens nem preconceitos, argumentar sem insinuações torpes, ajudava a demonstrar o nível de educação de quem pugna pela Monarquia em qualquer das suas formas.
Todos são importantes para a causa. Não nos podemos dar ao luxo de desperdiçar ninguém.
Temos de aprender a dialogar em vez de debitar monólogos. Conseguir trabalhar juntos nas comunidades. Intervir na vida dessas comunidades e no país.
Quer seja dinamizando as Reais com listas conjuntas de várias sensibilidades, quer propondo alterações aos estatutos, quer por outros meios.
As Reais Associações têm de ser criadas por vontade própria dos associados. Em liberdade.
Parecem existir muitas críticas sobre o que se tem passado até aqui. Então, há que reflectir e pensar no que correu mal e porquê. Adequar mais as Reais à realidade, tornando-as mais independentes e interventivas.
Temos exemplos de várias Reais Associações que, pelo menos a nível bloguístico, têm prestado um inestimável serviço à causa.
Mas sabemos também que os próprios monárquicos têm culpa. Falam muito, criticam mais e quando se pede colaboração efectiva, fazem pouco. É muito importante a divulgação no espaço virtual, mas mais ainda era preciso colaboração no espaço real da sua própria comunidade.
Há-de haver uma solução para possamos lutar juntos naquilo que importa. A restauração.
Viva o Rei!
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