segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Uma representação de Estado partidarizada

Com a revolução de 1910 alguns determinaram que a partidarização da chefia de Estado resolveria os nossos problemas. Passou-se a dar uma cor, ou seja, um lado ao representante que devia ser de todos os portugueses. Confundindo os pouquíssimos pobres de espírito e de conhecimento, o Partido Republicano conseguiu que os problemas políticos da época, gerados no Parlamento e pelo Governo, fossem desembocar ficticiamente na nossa Chefia de Estado. De forma oportunista fizeram-se recorrer da força das armas para atingir mortalmente Monarquia Constitucional. Ou seja, naquela data eliminou-se o nosso último garante, o garante quase milenar do povo: o Nosso Rei! Retirou-se a última hipótese de termos um representante preparado à nascença para o cargo, apartidário, incorruptível, progressista e que pusesse Portugal e os interesses dos portugueses acima de tudo.

À luz da actual crise é fácil concluir como estamos actualmente com essa partidarização, com a república e com o republicanismo, em escassos 100 anos (cujo mesmo prazo de desenvolvimento da nossa Monarquia [D. Afonso Henriques a D. Afonso III] já nos trazia crescimento e progresso). Mais grave é ainda a constatação quando verificamos, comparativamente, onde se encontram hoje as Monarquias Constitucionais do mundo em desenvolvimento humano, níveis de democracia e progresso...!
 
PPA
 

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