ionline 5 Out 2013 - 05:00
Não é uma iniciativa anti-nada, nem contra ninguém. Não é uma campanha política, nem uma procissão religiosa. Não é uma acção revolucionária, nem uma intervenção tradicionalista. Não é um evento social, nem um acontecimento populista. Não é contestatária, mas afirmativa. Não é saudosista, mas esperançosa. Não é pesarosa, mas alegre.
É apenas e só um hino e um cântico à beleza da vida humana e, por isso, é para os novos e para os velhos. É para os pobres e para os ricos. É para os crentes e para os agnósticos. É para os portugueses e para os estrangeiros. Haverá alguma causa mais transversal do que esta?!
Para além dos credos e das ideologias políticas, para além das raças e das fronteiras dos Estados, para além das moedas e dos sistemas económico-financeiros, para além das línguas e das culturas, a vida é o único denominador comum a todos os seres humanos, sem excepção. Não é uma questão da direita ou da esquerda, mas uma exigência humanitária, que não pode deixar de ser por todos reconhecida, apoiada e defendida. Uma sociedade, que não é pró-vida, é suicida. A indiferença também mata porque, quem se cala ante os atentados contra a vida, neles consente. Mais importante do que o que nos separa, a vida une-nos, porque é, por igual, de todos nós. Cada pessoa, seja ela como ou quem for, é um de nós.
Anda, porque vale a pena viver!
Fonte: Povo
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