Isabel de Aragão começou a sua ligação com Portugal com uma tenra idade de 12 anos, altura na qual se casou com o jovem rei de Portugal D. Dinis, acabado de completar 19 anos.
Apesar de ter pretendentes de outras famílias reais europeias, a jovem optou por aquele que já estava no trono mudando-se desde logo para Portugal.
A Rainha Santa Isabel era conhecida pela tranquilidade e paz que procurava transmitir a todos aqueles que se encontravam prontos para a guerra.
Colocou-se no meio de vários conflitos, os quais conseguiu solucionar sem que existisse uma única gota de sangue derramada.
Um destes conflitos é o de D. Dinis, o rei, com o seu filho, o infante D. Afonso, pois este julgava que o rei estava a dar muita atenção a um filho bastardo.
Todavia, a Rainha Isabel interpôs-se no meio do conflito como em muitos outros casos, solucionando o problema do modo mais tranquilo.
Outra faceta que se conhece da Rainha Santa Isabel era, como a sua alcunha indica, a bondade e caridade para com aqueles que mais necessitavam.
Muitas vezes até contra a vontade do rei, a rainha deslocava-se para dar alimento aos mais pobres, preocupando-se com o seu estado.
Reza uma lenda até que num desses dias em que ia dar comida aos pobres, levando pão no seu regaço, na sua saia, encontrou o rei, escondendo de imediato o pão dentro da saia.
O rei perguntou o que é que a sua esposa levava na saia, ao que ela respondeu “São rosas, senhor”, porém este ficou desconfiado pela altura do ano em que as rosas estavam a ser colhidas.
Foi então que a Rainha Santa Isabel abriu a sua saia e no lugar do pão apareciam agora rosas, para seu espanto e alívio.
O “milagre das rosas” mostra o exemplo de caridade desta rainha, mais tarde santificada e canonizada por este seu feito pelo Vaticano.
Após a morte de D. Dinis em 1325, a Rainha Santa Isabel alojou-se num convento, mantendo contudo o seu apoio a acções de caridade para com os mais necessitados. Onze anos volvidos, viria a falecer nesse mesmo convento, sendo hoje lembrada como um exemplo de ternura e candura de um ser humano notável.
Fonte: História de Portugal
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