No Seu reinado ao serviço da Nação, longe de ser um privilegiado, o Rei é um servidor público a quem assistem poucos direitos, mas sobejam obrigações, tais como o dever de defender a Soberania Nacional e manter a Paz. Por isso o Rei para além da educação normal recebe uma formação militar que o habilitará a ser o verdadeiro Comandante Supremo das Forças Armadas!
Um Rei tem um imperativo ético claro: a defesa da Nação.
É preciso o sentido de Missão que só um Rei possui! No Rei, a sociedade civil terá um farol e o célebre Vindex romano, obtendo o Povo dessa forma um Defensor para poder afirmar os seus direitos até porque nenhuma pessoa poderá aceitar um cargo público importante, sem prestar um juramento de fidelidade ao Rei que zelará para que o funcionário desempenhe o seu cargo com a ética e dignidade que lhe é exigível.
A Monarquia será uma terapia de choque democrático, pois um Rei plantará a Árvore da Liberdade, pois teremos políticos mais sinceros, subsequentemente, um País mais livre e justo! Essa é uma Alta Missão que apenas um Rei está habilitado a exercer!
A existência de um Rei acrescenta aos três poderes já procedentes do século XVIII – legislativo, executivo e judicial -, um quarto poder, o moderador exercido plena e livremente pelo Rei, que apesar de não governar, vela pelo funcionamento dos demais poderes. O artigo 71.º da Carta Constitucional de 1826 estatuía: “O Poder Moderador é a chave de toda a organização política e compete privativamente ao Rei, como Chefe supremo da Nação, para que incessantemente vele sobre a manutenção da independência, equilíbrio e harmonia dos mais Poderes Políticos”.
O Rei será assim detentor de um aparente “quarto poder”, o Poder Moderador que permitirá ao Rei guardar a manutenção da independência e soberania nacionais e a estabilidade dos poderes políticos. Acima de tramas partidárias, independente de um calendário político, o Rei terá a tranquilidade e a legitimidade para actuar como moderador entre as várias facções políticas e agregados da sociedade civil.
O Rei será um marinheiro experiente que exerce como tal quando a ocasião requer: o Homem do Leme!
Viv’ó Rei! Viv’ó Rei! Grita o Povo sempre que o Rei passa na aglomeração constante do Povo que constantemente o saúda: Viv’ó Rei!
Miguel Villas-Boas
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