Lembremos Agostinho da Silva: ’Mas, foram os portugueses que viram, nitidamente, o país desenhado no mapa da península, e depois lhe traçaram os limites. E que aconteceu? Aconteceu que realizaram o único país estável do mundo. Todos os outros têm mudado, todo o jogo de fronteiras tem sido no mundo, excepto para Portugal. E foram para o mar. E que Mar resultou das viagens dos portugueses? O Mar que há. O Mar que toda a gente teve que aceitar. Não havia outro possível. (…) O Império Romano ter nascido como nasceu, e se ter estendido até onde se estendeu, e de repente encontrar um muro tremendo, o muro líquido do Atlântico, que impedia a sua expansão ao resto do globo. Esse muro do Atlântico que travou o Império Romano, quem o foi derrubar? Foi um pequeno povo, quase esquecido, no Ocidente da Península que conseguiu que o muro se derrubasse e que o Império Romano, já com outras características, se estendesse efectivamente a todo o mundo.’
Tamanha obra consumada foi feito da Realeza, da Monarquia Portuguesa, pois como sabiamente escreveu o 2.º Conde de Alvellos: ‘Os Reis foram a Ideia e a Espada, neste Império que ainda hoje espanta; a República, tem discursos e mais nada… Como direi? O Império da garganta!’
Boquiaberto, o Povo olha em volta procurando uma resposta e, mais do que isso, um recurso que possa tirar o País do confrangimento em que o mergulharam. Logicamente, a RESPOSTA ao presente impasse será um regime como a MONARQUIA, com o REI e com os indivíduos diferentes e transparentes que o possam acompanhar. O regime de MONARQUIA evidencia-se como a RESPOSTA certa para o tempo incerto, é o único que funciona, como símbolo de estabilidade e coesão nacionais e é autónomo das mudanças na política partidária.
Para um País com quase 900 anos de História e que nunca se deixou submeter ao jugo estrangeiro o REGRESSO DA MONARQUIA, é o melhor caminho, o único, não só para aqueles que nasceram e viveram sempre na esperança da nossa MONARQUIA NATURAL, mas como para todos os Portugueses.
Assim, não tememos, ainda hoje resta uma Esperança: o Rei da Dinastia de Bragança!
Miguel Villas-Boas
Fonte: Plataforma de Cidadania Monárquica
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