domingo, 31 de outubro de 2010
Gosto sempre de relembrar por quem era o povo...
D. Miguel era também um admirador do chanceler Metternich da Áustria, embora afirmasse não ser adepto de uma monarquia absoluta mas apenas pretender libertar Portugal das influências estrangeiras, principalmente das ideias da Maçonaria, que considerava nefastas.»
Fonte: Incúria da Loja
A Última Descoberta…!
O grande problema é mesmo convencerem-nos que não somos europeus; ou que, Portugal, começou em 1 de Janeiro de 1986.
Antes de haver alguma CEE/UE já havia Europa há vários milhares de anos; antes de Portugal aderir a esta organização, já existia há séculos.
Mais: pode mesmo dizer-se que quem «inventou» a Europa, foram aqueles intrépidos marinheiros Portugueses que no século XV, viraram as costas ao seu pedaço de Terra no continente europeu, para desbravar os Oceanos e fazer a Europa.
A nossa tragédia histórica é, no último século pelo menos, compararmo-nos a quem não devemos: hoje a Venezuela de Chávez; ontem, a França da III.ª república; a Itália de Mussolini; a Jugoslávia de Tito; a União Soviética de Brezniev; a CEE de Delors, etc., etc.
Algum dia, voltaremos a ser nós outra vez.
E nesse dia, sob Portugal, estará a coroa da Europa, como acontecia em vários mapas alemães, dos séculos XVI e XVII.
No dia em que os Portugueses decidirem «descobrir» Portugal!
ALS
Fonte: PeAn e os "Cágados de pernas 'pró' ar"
sábado, 30 de outubro de 2010
Vão umas perguntas?
Todos nós portugueses deveríamos poder fazer umas perguntas à república (alguém a viu por aí?). Uns para esclarecer algumas dúvidas e outros para ver se abrem um pouco os olhos de uma vez por todas e vêm com olhos de ver a realidade que os rodeia (a verdadeira, não a ilusória). Certamente assim deixariam de ver a Monarquia como um bicho-papão e passariam a vê-la como a mais óbvia e sensata solução para este país que muito a muito se vai afundando cada vez mais. Aliás, cada vez que se afunda julga-se impossível afundar mais ainda. No entanto a republica, na sua imensa capacidade de surpreender tudo e todos consegue sempre afundar Portugal mais ainda. E caricaturas não faltam para ilustrar tamanho afundanço, o que só mostra que os monárquicos têm razão.
Dizem (é triste saber que existem pessoas que pensam assim) que a monarquia é um regime de grandes Senhores que com grande crueldade subjugam a população. Poderá haver pensamento mais medieval e desfasado da realidade das monarquias europeias do séc. XXI? Poderá haver maior ignorância a respeito do que é uma monarquia constitucional? Pior ainda que esta ignorância é aceitá-la cegamente como verdadeira e não procurar esclarecimentos.
Então e neste momento? Aqui! Agora! Em que regime estamos? E qual é a realidade? Não haverá mais dos ditos ‘grandes senhores’ do que em qualquer monarquia europeia?
Dizem que a monarquia iria gastar muito! Engraçado. Sempre que falam nisso dá-me para recordar algumas coisas relativamente recentes. Não sei porquê vem-me à memória a noticia da renovação da frota automóvel (tudo do bom e do melhor, claro está). Vem-me também à mente a renovação do Parlamento. Não se ficando pela conservação única e estrita que um edifício exige, foram introduzidos alguns luxos. Isto em tempo de crise. Vem-me ainda à mente aquela reportagem, já antiga é certo, que comparava Espanha com Portugal no que toca às despesas com a chefia de estado e em que Portugal saía claramente como mais despesista.
Ler todo o artigo AQUI
Fonte: Portugal Futuro
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
1º Jantar Mensal da Real do Médio Tejo
Discurso de Encerramento de SAR no II Congresso "Os Mares da Lusofonia"
Deste belo local que, em boa hora, a Câmara Municipal de Cascais ofereceu para a realização do II Congresso dos Mares da Lusofonia, podemos olhar para o Mar que criou o Mundo Lusófono do qual, felizmente, fazemos parte.
Mar que nos corre nas veias e cujas correntes nos impelem para desígnios de importância vital para o desenvolvimento e bem-estar de cada um e de todos, seja na vertente económica, social ou cultural.
O tema central escolhido para este ano: “A extensão da Plataforma Continental nos Países Lusófonos” - como se pode confirmar pela importância e profundidade das intervenções aqui registadas - é assunto do maior interesse para todos os Estados da CPLP face às novas e abundantes oportunidades que se abrirão. Queira Deus que as saibamos aproveitar...
O exemplo desta iniciativa da sociedade civil, num alargado espaço de debate politicamente descomprometido, com o objectivo de reunir pessoas interessadas e qualificadas em assuntos do Mar tendo como denominador comum falarem a mesma língua, crescerem do mesmo tronco e comungarem das mesmas convicções e preocupações, reúne condições únicas para construir algo de importante e consequente para o nosso futuro colectivo.
Neste aspecto, será importante relembrar o esforço desenvolvido pela CPLP para dar corpo às grandes linhas e orientações que tem vindo a apresentar, entre as quais destacamos pela natureza do tema a sua “Estratégia para os Oceanos” - que no seu conjunto perfazem mais de 7,5 milhões de Km2 – esforço esse, ao qual a Fundação D. Manuel II tem tentado corresponder, entre outras iniciativas, com a organização destes Congressos, no âmbito das Jornadas Rei D. Carlos.
Pela segunda vez, em dois anos, o Congresso dos Mares da Lusofonia realizou-se em Portugal, contando este ano, para além da Câmara Municipal de Cascais e da CPLP, com o apoio da Agência Cascais Atlântico e de um grande número de patrocinadores. A todos muito agradeço.
Os meus agradecimentos dirigem-se, também, àqueles que contribuíram para o sucesso desta acção, desde as várias Comissões envolvidas – a de Honra, a Científica e a Organizadora, aqui com uma referência especial ao seu Presidente Senhor D. Nuno van Uden e ao seu Coordenador Senhor Vice-Almirante Henrique Fonseca – e, naturalmente, a todos os oradores, conferencistas e moderadores cujas intervenções pela sua qualidade e interesse não podem nem devem ficar confinadas a este espaço.
Neste sentido, proponho que, à semelhança do sucedido em 2008, seja elaborada uma publicação idêntica à que ontem aqui foi apresentada, contendo todas as intervenções e conclusões deste II Congresso acrescida de objectivos para realizações concretas, cuja avaliação deverá ser feita no próximo Congresso em 2012, a realizar num outro País Lusófono, cujo local, em breve, gostaria que fosse anunciado.
Para concluir, tenho a grata satisfação de anunciar para muito breve o início de actividade do Instituto dos Mares da Lusofonia, cuja criação já havia proposto há dois anos, e que, em colaboração com a CPLP, terá como objectivo dinamizar e promover a discussão e realização de trabalhos relacionados com o Mar nos espaços sob soberania e jurisdição dos Países Lusófonos; estimular o intercâmbio na investigação marítima; contribuir para a criação e o desenvolvimento de iniciativas e projectos conjuntos entre os seus membros bem como envolver academias e universidades, nacionais e internacionais, para programas de licenciaturas e mestrados ligadas às ciências do Mar para jovens lusófonos.
A adesão a este projecto que tem recolhido grande entusiasmo da parte de tantos interessados sobre assuntos do Mar, oriundos de todos países de expressão portuguesa, deixam-me profundamente convicto do seu êxito e da importância de se trabalhar em conjunto.
Na verdade não nos poderemos nunca esquecer que o Mar foi, é e será o nosso Destino!
Muito obrigado a todos.
Dom Duarte de Bragança
Fonte: Família Real Portuguesa
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Festa Litúrgica do Santo Condestável em Ourém
Sob o Alto Patrocínio da Casa Real Portuguesa, S.A.R. D. Duarte Pio, Duque de Bragança e Conde de Ourém, o Museu Nacional do Santo Condestável da Fundação Histórico-Cultural Oureana vai no próximo dia 6 de Novembro de 2010, levar a efeito Actos Solenes Comemorativos da Festa Litúrgica do Santo Condestável, São Frei Dom Nuno de Santa Maria Àlvares Pereira, III Conde de Ourém, os quais terão lugar no Castelo de Ourém, de acordo com o seguinte programa:
Castelo de Ourém, Sábado, 6 de Novembro de 2010
SANTA MISSA E VENERAÇÃO DE RELÍQUIAS
Antiga Real e Insigne Sé-Colegiada de Santa Maria – Castelo de Ourém
Paróquia de Nossa Senhora das Misericóridias / Real Confraria do Santo Condestável
11:00 h. - Missa Solene
- Investidura de Confrades na Real Confraria do Santo Condestável
- Participação de Reais Irmandades, Corporações e demais Associações
- Guarda de Honra e Veneração das Relíquias do III Conde de Ourém
BANQUETE REAL (Requer Reserva Antecipada)
Paço Novo dos Cónegos – Restaurante Medieval, Castelo de Ourém
Real Confraria Enófila e Gastronómica Medieval – Instituto D. Afonso, IV Conde de Ourém
13:00 h. - Almoço Medieval
- Palestra: A Rota do Santo Condestável - Cor. Vítor Portugal dos Santos
- Apresentação da Maqueta do Monumento ao Santo Condestável
PASSEIO - VISITA GUIADA
Visita Guiada Centro Histórico – Castelo de Ourém
Nesta iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal de Ourém e nela participam a Real Guarda de Honra, a Real Ordem da Asa de São Miguel, a Real Confraria do Santo Condestável S. Nuno e o Istituto Nazionale per la Guardia d’ Onore (Itália).
Fonte: AUREN
"É importante a iluminação mas com limites"
Em primeiro lugar, não fui eu que aderi a esse grupo. Quem aderiu foi o gestor da minha página do Facebook - ou seja, a pessoa que a criou com minha autorização. Porém, não escondo que não concordo com alguns gastos exagerados com a iluminação.
Quando refere que existem gastos exagerados refere-se apenas à quadra natalícia?
Não. Os gastos de que falo e que mais me preocupam são aqueles que duram todo o ano e que são dispensáveis. No caso concreto do Natal até acho que é importante alguma iluminação, mas tudo com limites. Devem ser escolhidos locais de interesse público e iluminá-los, lembro-me agora da maravilha que é ver a Basílica da Estrela iluminada.
Que limites?
Os limites de que falo são, por exemplo, o estabelecimento de horas para apagar as luzes, ou seja, deveria ser determinado que as luzes se desligassem a partir da meia-noite ou da 01.00.
Como vê a redução dos gastos da autarquia de Lisboa? É um sinal positivo?
Sim, não deixa de ser positivo que se gaste menos dinheiro, mas também não podemos esquecer que isso acontece dada a difícil situação em que se encontra a Câmara Municipal de Lisboa. Em minha opinião, nas grandes cidades as autarquias deviam apenas financiar as iluminações básicas, a maioria deveria ser feita pelas associações de comerciantes.
Fonte: DN
SAR presente na apresentação do último livro de Jaime Nogueira Pinto
Fonte: Lux
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Vote em SAR D.Duarte !
Sigam o link que aqui deixo e votem em… Duarte Pio.
Neste site http://www.aventar.eu/
Divulguem !
Feira de São Simão no Sardoal
Há cerca de 50 ou 60 anos atrás na Feira de S. Simão havia sempre uma clientela muito especial, porque o dia 28 de Outubro, era o escolhido para a chegada dos “Capuchos”, grupos de homens e mulheres, que de alguns concelhos da Beira-Baixa (Proença-a-Nova, Sertã e Oleiros), para aqui se deslocavam para a apanha da azeitona. Mas esta Feira é rica em tradições e antiguidades.
Por isso, o bom sabor das castanhas, das nozes, das amêndoas e dos figos secos, entre outras delicias, voltam a ser atracção na Feira de S. Simão, ou Feira da Fossa, que se realiza na Vila do Sardoal, na Quinta-feira, dia 28 de Outubro.
Esta Feira, que decorre na Avenida Luís de Camões, Praça da República e artérias adjacentes, é antiquíssima e a sua origem perde-se nos tempos. Havendo referências de que já se realizava em 1750, foi até meados dos anos 70, uma das feiras mais importantes do norte do Ribatejo.
Caracterizada pelas transacções de cereais e de frutos secos, próprios deste período sazonal, a Feira de S. Simão é sempre uma festa, aliando a vertente de mercado, a um âmbito mais vasto de convívio e animação.
Referenciada por prestigiados historiadores locais, a Feira de S. Simão, ou da Fossa (embora esta última designação popular não seja consensual entre os especialistas), era a grande oportunidade da população concelhia, e não só, para adquirir roupa e calçado para o Inverno que se aproximava, para o que se contava com algumas poupanças da ceifa e com o produto da venda de algumas aves, que as aldeãs, manhã cedo, vinham fazer, transportando-as em cestos à cabeça.
Fonte: Município de Sardoal
Jantar dos Conjurados 2010
No dia 30 de Novembro, às 19h00, no Convento do Beato, em Lisboa, irá realizar-se o tradicional Jantar dos Conjurados, com a presença da Família Real Portuguesa.
As inscrições, podem ser feitas na sede da Real Associação de Lisboa, das 10 às 13h00 e das 15h00 às 18h00, de 2ª a 6ª feira, ou através da loja online.
Preço por pessoa, adulto: € 40
Preço por pessoa, jovem (apenas para os primeiros 150 jovens a inscreverem-se): € 15
O pagamento poderá ser feito em dinheiro, cheque, vale do correio ou Multibanco
Para mais esclarecimentos agradecemos o contacto com o serviço de secretariado da Real Associação de Lisboa:
Praça Luís de Camões, 46 2º Dto.
1200-243 Lisboa
Telf - 213 428 115 Telf
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Birds of a feather flock together*
* provérbio inglês, cuja tradução pode ser "pássaros da mesma plumagem acasalam entre si".
Nuno Resende
Fonte: Centenário da República
Núcleo Monárquico da Bairrada
Esta reunião tem dois grandes objectivos: decidir sobre as instalações da futura sede, na cidade de Anadia, e reactivar o próprio Núcleo Monárquico da Bairrada (NMB), que vem de um período de letargia.
Esta paragem nas actividades dos Monárquicos da Bairrada deve-se, em primeira instância, ao facto de termos vivido um período vocacionado para as celebrações do centenário da Implantação da República. Sendo apanágio dos seus membros o respeito integral pelas ideologias e tendências políticas de todos, não era considerado por eles conveniente desenvolver actividades que pudessem eventualmente ser consideradas como de afronta aos defensores dos ideais republicanos.
O NMB pretende assumir-se pela positiva, através da crítica construtiva a ideais adversos, mas essencialmente realçando as virtudes do sistema político que propõe para o nosso país. Relembra-se, entretanto, que para esclarecimentos adicionais poderão os interessados contactar o telemóvel nº 919 238 210 ou para o endereço electrónico rui.godinho@sapo.pt.
Fonte: Região Bairradina
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
CRÓNICA DE UM TRANSVASE ANUNCIADO - CRÓNICA "CÁ POR CAUSAS" - JORNAL "ABARCA" - 21 DE OUTUBRO DE 2010
A imprensa espanhola anunciou massivamente, em Março e Abril de 2009, o planeamento da construção de um novo transvase do Médio Tejo Espanhol para levar as águas do rio Tiétar desde a barragem de Valdecañas até ao Levante Espanhol.
Desde Junho de 2009 que o proTEJO anuncia que o Governo espanhol tem em curso um terceiro transvase para abastecimento das populações da bacia do Guadiana e o planeamento de um quarto transvase Tejo - Guadiana e Segura desde a barragem de Valdecañas na Estremadura até ao Levante Espanhol, que vêm reforçar os dois já existentes.
Em Outubro de 2009 voltámos a anunciar que a Junta de Estremadura tinha colocado a concurso a contratação de um estudo de viabilidade de um possível transvase do Médio Tejo espanhol.
Um novo anúncio do avanço dos preparativos do novo transvase surge a 15 de Maio de 2010 quando o Jornal Oficial da União Europeia publica a adjudicação do contrato para o estudo do dito transvase do Médio Tejo espanhol.
Na Festa da Água do Tejo, em 25 de Setembro de 2010, Miguel Angel Sanchez, porta-voz da Plataforma em defesa do Tejo e Alberche de Talavera de la Reina, anunciou que o objectivo de Espanha com o novo Plano de Gestão da Região Hidrográfica seria consolidar o Transvase Tejo - Segura na cabeceira do Tejo, criar novos “excedentes” tanto na cabeceira como no troço médio (Tiétar-Valdecañas) para aí construir um novo transvase e estabelecer todo o rio Tejo como excepção à aplicação da Directiva Quadro da Água para evitar cumprir o regime de caudais ambientais (quantidade) bem como o bom estado ecológico das massas de água (qualidade).
Na semana passada, mais precisamente, a 13 de Outubro de 2010, o Plano de Gestão da Bacia Hidrográfica do Segura “considera que o aqueduto Tejo - Segura "é fundamental para o abastecimento do Sudoeste espanhol como para o seu regadio” e que uma das soluções para o défice de água para regadio na Bacia do Segura é "implementar novos transvases do Tejo ou outros rios que complementem o aqueduto existente”, sendo afirmado no artigo do Jornal “La Verdad” de Múrcia que apesar de “não ser mencionada nenhuma alternativa todos têm em mente o transvase do Médio Tejo a partir da barragem de Valdecañas, em Cáceres.”.
Nesse mesmo momento, o Presidente da Comunidade Autónoma, Ramón Luis Valcárcel, “assegurou que a agricultura não podia manter-se em Espanha, com os preços que resultam da dessalinização", após o que ressaltou que "o mais rentável é retomar um projecto que é do Governo da Região de Múrcia para ligar o Médio Tejo com a bacia do Segura ".
O Governo Regional de Múrcia acabou assim por assumir publicamente a paternidade da ideia deste novo transvase do Médio Tejo espanhol, desde Valdecañas até ao levante espanhol, para o qual está a ser elaborado um estudo de viabilidade pela Junta da Estremadura, apesar de não ter competência para tal, que está hoje a ser proposto pelo Ministério do Ambiente espanhol como medida de gestão da água no Plano de Gestão da Bacia Hidrográfica do Segura, mas que o Governo espanhol continua a esconder ao Governo português dizendo que não pretende construir nenhum novo transvase do Tejo.
Caso o Governo português não solicite explicações ao Governo espanhol e deste não obtenha compromissos inequívocos quanto à não realização de novos transvases do Médio Tejo espanhol, agora propostos no Plano de Gestão da Bacia Hidrográfica do Segura, deixará pairar a dúvida se não estará, tal como este, ao serviço da Região de Múrcia e do Sindicato Central de Regantes do Aqueduto Tejo - Segura (SCRATS) esquecendo as comunidades ribeirinhas, as associações de regantes e todos os restantes utilizadores da bacia do Tejo em Portugal.
Este desgoverno, o Tejo não merece!
Fonte: proTEJO
República e Centenário no D.N.
No dia seguinte, os cabos que seguravam a bandeira deram de si e ela caiu (a televisão não estava lá, claro). A bandeira foi hasteada de novo, mas algumas horas depois já tinha uma das pontas a esvoaçar. No Facebook, nos murais das pessoas que seguem de perto os assuntos relativos a Lisboa, o ridículo da bandeira do arco da Rua Augusta era abundantemente comentado e até já se faziam apostas sobre quanto tempo demoraria até o pano verde-rubro voltar a cair.
Este episódio da bandeira que é pomposamente hasteada com a presença de individualidades sortidas, charanga e comunicação social, e depois é deixada a sofrer tratos de polé porque o trabalho ficou mal feito, é bem demonstrativo do caricato destas dispendiosas e mal-amanhadas comemorações, que não despertam um farrapo de entusiasmo na esmagadora maioria da população, passando no meio da indiferença quase geral.
A III República esperneia no meio de uma crise como Portugal só viu no tempo da I República, e este episódio da bandeira do arco da Rua Augusta é também simbólico do estado a que chegou o regime, e como que premonitório do futuro nacional. Por este andar, os republicanos nem os 110 anos do 5 de Outubro comemorarão."
Eurico de Barros
Fonte: Centenário da República
S.A.R., O DUQUE DE BRAGANÇA, LANÇA O INSTITUTO DOS MARES DA LUSOFONIA
Fonte: SAPO Noticias (22 de Outubro)
sábado, 23 de outubro de 2010
Biografia de S. Nuno de Santa Maria
Casou com Leonor de Alvim a 1377 em Vila Nova da Rainha, freguesia do concelho de Azambuja.
Quando o Rei Dom Fernando I morreu em 1383, sem herdeiros a não ser a princesa Beatriz casada com o rei João I de Castela, Nuno foi um dos primeiros nobres a apoiar as pretensões de Dom João, o Mestre de Avis à Coroa. Apesar de ser filho ilegítimo de Dom Pedro I, Dom João afigurava-se como uma hipótese preferível à perda de independência para os castelhanos. Depois da primeira vitória de Álvares Pereira frente aos castelhanos na batalha dos Atoleiros em Abril de 1384, Dom João de Avis nomeia-o Condestável de Portugal e Conde de Ourém.
A 6 de Abril de 1385, Dom João I é reconhecido pelas Cortes reunidas em Coimbra como Rei de Portugal. Esta posição de força portuguesa desencadeia uma resposta à altura em Castela. João de Castela invade Portugal com vista a proteger os interesses de sua mulher Beatriz. D. Nuno Álvares Pereira toma o controlo da situação no terreno e inicia uma série de cercos a cidades leais a Castela, localizadas principalmente no Norte do país.
A 14 de Agosto, D. Nuno Álvares Pereira mostra o seu génio militar ao vencer a batalha de Aljubarrota à frente de um pequeno exército de 6000 portugueses e aliados ingleses, contra as 30 000 tropas castelhanas. A batalha viria a ser decisiva no fim da instabilidade política de 1383-1385 e na consolidação da independência portuguesa. Finda a ameaça castelhana, Nuno Álvares Pereira permaneceu como Condestável do Reino e tornou-se Conde de Arraiolos e Barcelos. Entre 1385 e 1390, ano da morte de João de Castela, dedicou-se a realizar raides contra a fronteira de Castela, com o objectivo de manter a pressão e dissuadir o país vizinho de novos ataques.
Do seu casamento com Leonor de Alvim, o Condestável teve 3 filhos, mas apenas uma filha teve descendência, Beatriz Pereira de Alvim, que se tornou mulher de Dom Afonso, o primeiro Duque de Bragança, dando origem à Casa de Bragança, que viria a reinar três séculos mais tarde e da qual descende Dom Duarte, Duque de Bragança e actual Herdeiro do Trono Português. Lembrado como um dos melhores Generais Portugueses, abraça, nos últimos anos, a vida religiosa carmelita.
Vida religiosa
Durante o seu último ano de vida, o Rei Dom João I fez-lhe uma visita no Carmo. Dom João sempre considerou que fora Nuno Álvares Pereira o seu mais próximo amigo, que o colocara no Trono e salvara a independência de Portugal.
O túmulo de Dom Nuno Álvares Pereira foi destruído no Terramoto de 1755. O seu epitáfio era: “Aqui jaz o famoso Nuno, o Condestável, fundador da Casa de Bragança, excelente general, beato monge, que durante a sua vida na terra tão ardentemente desejou o Reino dos Céus depois da morte, e mereceu a eterna companhia dos Santos. As suas honras terrenas foram incontáveis, mas voltou-lhes as costas. Foi um grande Príncipe, mas fez-se humilde monge. Fundou, construiu e dedicou esta igreja onde descansa o seu corpo.”
Há uma história apócrifa, em que Dom João de Castela teria ido ao Convento do Carmo encontrar-se com Nun’Álvares, e ter-lhe-á perguntado qual seria a sua posição se Castela novamente invadisse Portugal. O irmão Nuno terá levantado o seu hábito, e mostrado, por baixo deste, a sua cota de malha, indicando a sua disponibilidade para servir o seu país sempre que necessário.
David Garcia
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Tudo bem
João Amorim
Fonte: Os Carvalhos do Paraíso
Missa em memória de S.M. A Rainha D.Amélia
Fonte: Facebook
Congresso Mares da Lusofonia discute extensão da plataforma continental
O tema principal do encontro é a extensão da plataforma continental e suas implicações de natureza política, jurídica, de segurança, ambiental, científica, tecnológica e económica, um tema que faz a actual agenda das Relações Internacionais a nível global.
Do congresso fazem parte uma conferência de abertura, cinco painéis temáticos e uma conferência final com a participação de Rui Ramos. Os Professores Carvalho Rodrigues, Marques Guedes, Almeida Ribeiro, Vidal de Abreu e Poças Esteves serão os moderadores do encontro.
A escolha do tema do congresso prende-se com a necessidade de desenvolver uma reflexão acerca da importância dos mares e das respectivas plataformas continentais, na sua vertente estratégica, de segurança, jurídica, ambiental, científica, tecnológica e económica.
A segunda edição destas jornadas, que surge na sequência do sucesso da primeira edição, que decorreu em Lisboa em 2008, é organizada pela Fundação D. Manuel II, o encontro tem o apoio da Câmara Municipal de Cascais e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) com o patrocínio de SAR Dom Duarte de Bragança.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Estado de espírito
Viva a Maria da Fonte
Com as pistolas na mão
Para matar os cabrais
Que são falsos à nação
Quando é que nos tornámos medricas? Como é que um povo que fez quatro impérios ao longo de séculos, que passou por tantas crises bem mais graves que a actual, se deixou enredar nesta ladaínha que nos tolhe a coragem? Sinto uma profunda revolta, mas olho à volta e vejo que nos tornámos medricas. Quer os líderes que nos desgovernam, quer os portugueses em geral. E como assinalou o João Gomes Almeida, "em Portugal, o governo apresenta um orçamento de estado que vai pedir ao seu povo o maior sacrifício financeiro das últimas décadas. Os nossos dedicados sindicatos convocam uma greve geral para daí a um mês, os dirigentes estudantis continuam a embebedar-se e a suplicar notas aos docentes e o povo não se preocupa, afinal daqui a poucos minutos dá o directo diário da Casa dos Segredos".
A extorsão que este OE nos impõe, o descurar das principais áreas de actuação do Estado Social, tudo para manter uma ineficiente e parasita máquina estatal, é de uma injustiça gritante. É óbvio que não serão os partidos, os comensais interesses vigentes que se sentam à mesa do orçamento, que irão ter a coragem de ser justos e reformar profundamente o Estado português, colocando em causa as clientelas partidárias e a subsistência das Mota-Engil e das Ascendi do regime. E eu que nos últimos anos me tornei um convicto democrata liberal, começo a crer que talvez Manuela Ferreira Leite tivesse razão quando disse que mais vale suspender a democracia durante uns meses - até porque nós não temos uma democracia mas sim uma oligarquia de gente mal formada a dirigi-la. Se vamos ter ditadura do FMI, daqui a um mês ou daqui a seis, não valerá mais sermos nós a limpar a casa e colocar à frente dos nossos destinos verdadeiros patriotas e gente que saiba o que faz?
Estamos adormecidos nesta catarse colectiva. Até os estudantes, que noutros países sempre foram uma classe social a ter em consideração, se deixam extorquir (as novas regras e a falta de pagamento das Bolsas de Acção Social assim o demonstram), sem tugir nem mugir. Desde 1820, e até 1926, ao menos os portugueses lutavam na rua pelo que acreditavam ser melhor para o país, em especial quando se sentiam particularmente injustiçados. Estamos a ser roubados por gente que ainda se ri na nossa cara, e nada fazemos. Quando, mas quando raio é que nos tornámos medricas???
Samuel de Paiva Pires
Fonte: Estado Sentido
Queres ser chefe de Estado?
E porque não quero?! Porque não almejo esse “posto”, porque entendo que existe alguém suficientemente representativo para esse efeito.
Sou mais ou menos partidário da máxima: “não há impossíveis”. Com trabalho, com empreendedorismo e com uma séria assunção de responsabilidades, todas as funções, actividades, compromissos, etc, são, com maior ou menor dificuldade, possíveis de alcançar…a todos. A chefia de Estado não! Não cabe nesse conjunto. É algo à parte, único.
Quase me atrevia a dizer que é algo que a própria natureza já assimilou, mas que alguns de nós ainda não. Com as óbvias ressalvas, alguém ocupa o posto da rainha na colmeia ou no formigueiro? Obvio que não! Nestes sistemas altamente organizacionais, conforme testemunham biólogos e sociólogos, aqueles seres sabem que, para haver harmonia no grupo, o seu representante não deve emergir dos comuns. Mas serão aqueles “soberanos” privilegiados? Bem sabemos que não, antes pelo contrário. São os maiores sacrificados. Ora, se muitos não vêem nestes moldes a chefia de Estado exercida por um Rei, i.e., de total entrega ao grupo, eu digo-vos que é estruturalmente como naqueles micro sistemas que vejo o (meu) modelo de chefia de Estado.
Considero a chefia de Estado um cargo constitucional mas não político. Não político no sentido estrito do termo, mormente não partidário. Mas, infeliz e indisfarçavelmente, é o que mais vemos hoje em Portugal. Cingindo-nos à Europa, os seus países mais desenvolvidos, as Monarquias Constitucionais, são lugares que são ocupados com uma delicadeza institucional por demais longe do alcance do cidadão comum que, por maior que seja o seu esforço, nunca conseguiria exercê-lo de forma abonatória. Este é o mal das repúblicas. São sintomáticos os casos mais fraternamente feridos de alguns países, como a Espanha, a Bélgica e a Inglaterra, cujos levantamentos terroristas ou apenas opositores contra o todo uno só são passíveis de contenção pela existência de um Rei neutro e universalmente representativo. Em outras monarquias, onde tal cenário, felizmente, já não se coloca…o progresso é deveras maior. Casos da Noruega, Suécia, Holanda, Dinamarca, etc. Porque fomos, então, para este modelo que não funciona em Portugal, em face dos seus costumes e tradições histórico-constitucionais? Porque sendo um rectângulo, insistimos, à força, como uma criança ainda desprovida de discernimento, encaixar a peça triangular onde ela não encaixa?
De facto, o lugar de chefe de Estado não pode ser um posto. Não pode ser o lugar primeiro do pódio onde alguns querem chegar, pela simples razão de terem desfrutado de determinados protagonismos públicos, alcançados, na maior parte das vezes, em carreiras políticas medianas ou até medíocres. Por exemplo: conhecem algum empresário de sucesso (e apenas isso) que tenha chegado a presidente da república portuguesa? Eu não, nem se deixem enganar porque nunca haverá!
Desde de 1910 que se cria a ideia de que qualquer um pode chegar ao “topo da pirâmide”. Nada mais erróneo e enganador para todos nós!
A mais alta magistratura é um estado de chefia da mais absoluta sensibilidade institucional, cultural, regional, etc. Como se consegue? Com neutralidade, total preparação, paixão e conhecimento deste rectângulo plantado em mar Atlântico, das suas gentes, dos seus costumes, das suas tradições. É um exercício que não se disfarça. É com trabalho de preparação que se consegue. Cultura de um, espelho de muitos e vice-versa. Comunhão de um com o todo, alcançada sem a “ferida” e o “separatismo” que os votos “policromáticos” produzem. Trabalho de uma vida dedicada, apenas, aos outros concidadãos.
Como devem perceber, este lugar representativo só pode ser exercido por um Rei, implantado numa ‘república’ governamental.
Há que operar uma fácil destrinça: chefia de Estado por um lado e governação por outro.
No primeiro caso, a hereditariedade decidida pelo Parlamento assegura-nos a preparação, a unidade (ora perdida) e, sobretudo, a neutralidade institucional fundamental ao progresso português. A Monarquia resolve os problemas de Portugal? Sim, resolve…mas não a curto ou a médio prazo. Primeiro temos de ganhar ao tempo perdido nestas repúblicas “aneutras” e recuperar, passo a passo, o mais importante: a consciência colectiva portuguesa, o todo pensante num sentido promotor e empreendedor. Só a neutralidade vinda do topo o proporciona. Esta é a chave dos países mais modernos da Europa.
No segundo caso, o Governo, o motor de decisão de um País, esse sim deve ser almejado por qualquer um com: honestidade, sentido de missão, capacidade, e olhos postos na realização do bem comum. Há que acabar com esta ambiência poluída de uma certa classe política maioritária, com um sentido carreirista, que vê o cargo de primeiro-ministro como a antecâmara da presidência da república, da mesma forma como o chefe de divisão que quer chegar a director de serviços e este, quem sabe, a Director Geral e por aí fora.
Não meus amigos, este não é o caminho e muito menos o modelo que os países desenvolvidos adoptaram!
Se é protagonismo que alguns querem, relembro a esses que muitos Reis de Inglaterra foram esquecidos, mas muitos se lembrarão de Winston Leonard Spencer-Churchill e Margaret Hilda Thatcher. Não haviam primeiros-ministros mais monárquicos e leais aos seus Reis. Por outro lado pergunto: alguém conhece o chefe de Estado da Itália? No caso deste aludido país, quer pelas razões passadas, quer pelas agora presentes, devemos convir que bem precisava de um Rei…mais que qualquer outro (ainda mais que Portugal, se me permitem dizer)! O chefe de Estado de Espanha, da Inglaterra, e de muitos outros Reis pelo mundo inteiro (asiático, árabe ou outro), esses todos, nós bem conhecemos e nos inspiram…!
PPA
Fonte: Incúria da Loja
O ar da República...
- Filipe Luís, O ar impuro da República, na Visão
Fonte: Centenário da República
Convite: Tomada de Posse dos Corpos Directivos do Núcleo da Costa do Estoril
Temos a grata satisfação de anunciar que no próximo dia 29 de Outubro (6ª feira), pelas 19:30 horas terá lugar, a tomada de posse dos corpos directivos do Núcleo da Costa do Estoril (Oeiras e Cascais) da Real Associação de Lisboa, para a qual V. Ex.ª, Exm.ª Família e Amigos estão, desde já, convidados a participar, cerimónia à qual, se seguirá um jantar.
Este evento terá lugar nas instalações da CRUZ VERMELHA PORTUGUESA, a inaugurar brevemente, na freguesia de Parede, concelho de Cascais.
INSCRIÇÕES
As inscrições deverão ser efectuadas até 26 de Outubro, através de:
Telf.: 213 428 115 – 213 429 702
Fax.: 213 428 116
e-mail.: www.reallisboa.pt – geral@reallisboa.pt
JANTAR
O jantar terá o custo simbólico de vinte euros por pessoa (20,00 €uros)
Edifício da Cruz Vermelha
Praceta Doutor Barbosa de Magalhães
2775-162 PAREDE
Fonte: Real Associação de Lisboa
terça-feira, 19 de outubro de 2010
O fumo na realeza portuguesa em exposição no Paço da Ajuda
A exposição integra-se na mostra “D. Luís e o Fumo - Um prazer aristocrático”, que é inaugurada no dia do aniversário de S.M. Rainha D.ª Maria Pia.
“A exposição deste ano é constituída por caixas de charuto pintadas por Luiz Leite, e haverá uma vitrina com vários objectos e uma caixa com charutos de D. Luís”, disse à Lusa fonte do museu.
“Sabemos que D. Luís era aficionado do charuto, que a Rainha D. Maria Pia também fumava e que D. Carlos, tal como o pai, fumou toda a vida, o que está bem documentado pelos objectos, fotografias e notícias da época”, explicou a mesma fonte.
Referindo-se à exposição, a mesma fonte referiu: “Com Luiz Leite aflora-se um tema que não se inscreve nas artes decorativas. Está antes ligado às pessoas reais e à sua época. Porém, o pintor não glosa o fumo, mas simplesmente o seu invólucro: a caixa”, acrescentou.
As caixas de charutos e o papel de cerejeira são o suporte para a pintura livre de Luiz Leite, médico dermatologista de profissão.
Trata-se de “mais um olhar contemporâneo sobre o Palácio Nacional da Ajuda, que questiona o passado, recriando-o”, referiu a mesma fonte.
A mostra, que estará patente até 16 de Novembro, insere-se no ciclo “Um olhar sobre o palácio…” que anualmente é organizado por ocasião do aniversário da D. Maria Pia, a quem se deve a decoração da residência régia.
“O nome da Rainha de origem italiana é indissociável do palácio, a ela se deve não só toda a actual decoração, como a riqueza das colecções de arte”, salientou a mesma fonte.
O Palácio da Ajuda foi pioneiro nestas exposição que fazem um desafio aos artistas plásticos a olharem para o Palácio e as suas colecções e fazerem uma interpretação.
A escolha recaiu sobre um tema - o fumo - que não era tão "reprovável" como hoje, pela sociedade. O tabaco quando chegou à Europa, foram-lhe apontadas capacidades terapêuticas.
Uma iniciativa de Isabel Silveira Godinho, a directora do Palácio que genialmente tem conseguido dinamizar o agora museu do que outrora foi residência régia. S.M. D.ª Maria Pia aqui viveu até à partida para o exílio em Turim, o berço dos Sabóia.
Fonte: HARDMUSICA
INAUGURAÇÃO DO BUSTO DE EL-REI DOM LUÍS I NA PRAÇA DO MUNICÍPIO DA COVILHÃ
«D. Luís», in Revista de Portugal
Sua Magestade El-Rei D. Luiz I
Grav., C. Alberto, seg. fotog. de A. Filon
In O Ocidente, Lisboa 1889, vol. 12, p. 248-249 (Biblioteca Nacional)
A cidade da Covilhã situa-se na vertente oriental da Serra da Estrela a cerca de 700 metros de altitude. Desde 1851 que é constituída por quatro freguesias urbanas: São Martinho, São Pedro, Santa Maria e Conceição. É Cidade desde 20 de Outubro de 1870, título atribuído por El-Rei Dom Luís I. A Covilhã está, este ano, a comemorar os seus 140 Anos de Elevação a Cidade e no dia 20 de Outubro de 2010, é inaugurada pelas 12h45, um busto deste grande Monarca.
Fonte: Família Real Portuguesa
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
A República que produziu Salazar
As comemorações do primeiro centenário da República, em que esta é apresentada como a salvação de um país envolto no mais negro obscurantismo, criarão nos espíritos menos avisados a ideia de que I República foi um mar de rosas.
Ora não pode haver ideia mais enganadora.
O regime republicano, em lugar de salvar Portugal, mergulhou-o numa crise profundíssima, criando todas as condições para o aparecimento de um Messias.
Os republicanos e os seus sucessores detestam Salazar. Ora Salazar não surgiu do nada. A subida de Salazar ao poder e o seu longuíssimo consulado explicam-se pelo estado desgraçado e caótico em que a I República deixou o país.
Do ponto de vista económico, do ponto de vista financeiro, do ponto de vista da ordem pública, do ponto de vista do prestígio do Estado, em suma, de quase todos os pontos de vista, a República foi uma autêntica calamidade.
Comecemos por um tema pouco abordado, até por ser incómodo: a violência.
A partir de meados do século XIX, a violência parecia definitivamente afastada da vida política portuguesa. Depois das desgraças da guerra civil e dos tumultos militares da primeira metade do século, Portugal parecia ter entrado na rota da acalmia e do progresso. Mas a República, de mãos dadas com a Maçonaria e a Carbonária, trouxe a violência de volta. A coisa começou em 1908, com o assassínio do Rei e do príncipe herdeiro. O 5 de Outubro nem foi violento - e a Monarquia caiu quase sem sangue. Mas a partir de 1915 é que foram elas. Nesse ano deu-se a revolta que depôs Pimenta de Castro e fez mais de 100 mortos, depois foi o atentado contra o chefe do Governo João Chagas, os assaltos aos estabelecimentos em Maio de 1917 que provocaram mais de 50 vítimas, a Leva da Morte, o assassínio de Sidónio Pais, a Noite Sangrenta com as suas rondas da morte e o massacre de alguns fundadores da República desiludidos com o regime como António Granjo, Machado Santos e Carlos da Maia - isto sem contar com um sem-número de revoltas que provocaram mortos e feridos e em certos períodos atingiram um ritmo semanal.
E, como ponto alto deste período marcado pela violência civil e militar, temos a famosa carnificina da Flandres, que custou ao país 15 mil mortos de jovens na flor da idade, mandados para a frente de combate pelo fervor ideológico de Afonso Costa e seus companheiros.
Perante este quadro negro, o movimento militar de 28 de Maio e a ocupação do poder pela tropa, e sobretudo a subida de Oliveira Salazar à chefia do Governo, seis anos depois, foram recebidos com um suspiro geral de alívio. Finalmente o país tinha paz!
A República fundou-se em duas ideias, ambas erradas: que as causas do atraso de Portugal estavam, em primeiro lugar, na existência de uma Monarquia, e em segundo lugar na influência da Igreja Católica.
Ora, que a existência de uma Monarquia não impedia o progresso, provava-o o facto de países avançados como a Inglaterra, a Bélgica ou a Holanda não precisarem de depor a Coroa para se desenvolverem.
Mas os republicanos só tinham olhos para França e acreditavam piamente que Portugal era atrasado porque tinha um Rei - o qual protegia os padres, que tinham uma influência nefasta sobre o povo.
Assim, a primeira coisa que os republicanos fizeram, depois de deporem a Monarquia, foi perseguir a Igreja, confiscar-lhe os bens, acabar com o ensino religioso e, de uma forma geral, afastar a Igreja Católica da área do poder e influência.
Só que, depois de terem feito tudo isso, os republicanos concluíram com angústia que o país não se desenvolvia, pelo contrário, definhava. Ou seja, verificaram que o país não era atrasado por causa do Rei e dos padres mas por outras razões.
A República fez com que Portugal se tornasse mais pobre porque o clima de instabilidade política e de violência assustou os industriais e os banqueiros, travando os investimentos e dizimando os poucos embriões de um Portugal moderno que existiam no princípio do século XX.
Na segunda metade do século anterior o país tinha conhecido efectivamente um certo desenvolvimento, tendo surgido um grupo de industriais e banqueiros com espírito capitalista - Alfredo da Silva, Burnay, Sotto Mayor, etc. - que prenunciava a entrada de Portugal nos tempos modernos. Ora estes embriões de um país desenvolvido foram dizimados no tempo da I República, levando o país a andar para trás.
Perante um quadro tão negro, Salazar, quando subiu ao poder, tinha tudo para vencer. Bastava-lhe fazer exactamente o contrário do que fizera a República, ou seja: restabelecer a ordem pública e a autoridade do Governo, equilibrar o Orçamento, normalizar as relações com a Igreja. Salazar só não restaurou a Monarquia porque, embora sendo monárquico, viu que isso não era decisivo e ia criar uma polémica desnecessária.
Além disso, Salazar percebeu que, à falta de uma classe empresarial, tinha de concentrar no Estado o desenvolvimento do país. Finalmente, substituiu o internacionalismo republicano, assente em ideias importadas de fora, por um nacionalismo intransigente.
Com estas ideias e uma grande eficácia na acção, Oliveira Salazar teve logo de início um apoio popular enorme. O que se percebe. No próprio ano em que assumiu a pasta das Finanças (1928) equilibrou as contas públicas e recusou um empréstimo da Sociedade das Nações, considerando as condições humilhantes para Portugal. Por isso foi designado o mago das Finanças .
E rapidamente restabeleceu a ordem pública, tornando Portugal de facto um país de brandos costumes . É certo que o fez à custa de uma Polícia política execrável, da proibição dos partidos, da censura à imprensa e do mais que sabemos. Mas, para termos uma ideia comparativa, durante o período que durou o Estado Novo foram mortos ou morreram na prisão 50 militantes do PCP (o partido mais fustigado pela PIDE). Isto, note-se, em 48 anos. Ora este número de mortos era frequentemente alcançado numa só noite, nas constantes revoltas que marcaram o tempo da I República.
O prestígio de Salazar ainda aumentaria quando, no princípio dos anos 40, evitou a entrada de Portugal na II Grande Guerra. Aí, tornou-se um Santo . E, mais uma vez, fez o contrário do que tinham feito os republicanos: onde estes tinham mandado os soldados para a Flandres, mal equipados e pior armados, para servirem de carne para canhão, ele seguiu o caminho oposto - e não só optou pela neutralidade como convenceu o vizinho Franco a fazer o mesmo. E em plena guerra na Europa ainda arranjou forças para organizar em Lisboa a grande Exposição do Mundo Português (1940).
Da fugaz I República ficaram pois, quase exclusivamente, as boas intenções. A intenção de educar o povo, de proteger o povo, de contar com o povo. Mas esse mesmo povo abandonou a República no primeiro momento, talvez pensando que de boas intenções está o Inferno cheio.
Isto também explica que a República tenha durado uns escassos 16 anos, enquanto o período seguinte (1926-74, dominado por Salazar entre 1928 e 1968) durou uns longos 48 anos, ou seja, três vezes mais.
Tudo somado, pode dizer-se que a I República não deixou saudades. E se hoje se comemora com tanto fervor é mais por razões ideológicas - e porque no poder está o partido que herdou a tradição republicana, o Partido Socialista - do que pelas virtudes que mostrou.
José António Saraiva
SOL - 5 de Outubro de 2010
Fonte: Real Associação de Lisboa
domingo, 17 de outubro de 2010
Jantar monárquico nas Caldas
O dia em que foi assinalado a Implantação da República foi alvo de contestação por parte dos monárquicos que consideram ser lamentável que a maioria dos portugueses desconheça que foi nesta data, há 867 anos, que Portugal nasceu, com a assinatura do Tratado de Zamora.
Para Rafael Borges (na foto), de 16 anos, presidente da JME, é urgente dar aos portugueses a liberdade de escolher um regime, adiantando que são bem mais do que os oficialmente conhecidos 35% os portugueses adeptos da causa monárquica.
O responsável pela JME afirmou ainda que “se fosse confrontado com uma pergunta de tão difícil resposta como “o que farias de modo a dinamizar o movimento monárquico em Portugal”, responderia, “indubitável e convictamente, que a resposta, categórica e imperativa para todos os monárquicos é “mobilização e aproximação”. Precisamos não só de portugueses monárquicos, mas, principalmente, de portugueses monarquizantes”.
E explica que o objectivo só é atingível “através de um movimento próximo do povo, que utilize uma linguagem que ele compreenda, que exponha mais os seus argumentos e se distancie do preconceito do monárquico típico que é Duque, Marquês ou Barão, que usa anéis com brasões, veste fardas militares medalhadas e tem bigodes vistosos. Não é esse o monárquico comum”.
Mais um dos jovens monárquicos presentes neste jantar, António Barreiro, de apenas 14 anos, declarou que “a Causa Monárquica não é amorfa. Como qualquer outra causa, funciona com o empenho de pessoas. Pessoas que cedem parte do seu tempo e que estão disponíveis para esta causa tão meritória. Pessoas que dão a cara e outras que estão por trás. Pessoas que vão para a rua e outras para a blogosfera. Pessoas que lideram e pessoas que auxiliam. Precisamos de todos”.
Ivo Silvestre, um dos organizadores do evento e já veterano nas manifestações de monárquicos caldenses, mostrou-se satisfeito com o apoio dos presentes e salientou que é extremamente importante o surgimento de novos apoiantes para a causa monárquica, o que nota que está a acontecer. Após o jantar, jovens e menos jovens fizeram um périplo pelas principais ruas da cidade para a colagem de cartazes.
Fonte: Jornal da Caldas
Para meditar...
900 anos
Esta idade milenar devia encher de orgulho os portugueses. Afinal, não é todos os dias que uma nação atinge esta idade profética, chinesa, bíblica. Ora, se bem repararam, eu escrevi "devia encher de orgulho", e não 'enche de orgulho'. Por que razão fiz isso? Porque os portugueses, na verdade, estão desligados da fundação do seu próprio país. Portugal foi fundado em 5 de Outubro de 1143. Sim, não me enganei no dia. Portugal foi fundado num mui medieval 5 de Outubro, o mesmo 5 de Outubro do golpe de Estado que implementou um regime antidemocrático e violento vulgarmente conhecido pelo eufemismo de 'I República'. Como já perceberam, estas contas querem dizer uma coisa: na terça-feira, Portugal fez 867 anos, mas a nossa elite comemorou os 100 anos de um golpe de Estado.
Ao comemorar o 5 de Outubro de uma certa esquerda e não o 5 de Outubro de todos os portugueses, a III República está a privilegiar um regime em detrimento do país. E é um absurdo esta coisa de comemorarmos uma ideologia enquanto desprezamos a fundação de Portugal. O país é anterior às ideologias. O país precede os regimes. Os regimes e as ideologias existem para servirem o país, e não o contrário. Ao celebrar 1910 em vez de 1143, a III República está a dizer que Portugal existe para servir a ideologia da esquerda jacobina. Para a nossa classe dirigente, a ideologia da Lisboa carbonária é mais importante do que o país. E isto, meus amigos, é imperdoável. É imperdoável que 16 anos de caos e violência (1910-1926) sejam mais importantes do que 900 anos de história. Imperdoável. Mas, calma, amigos: em 2043, fazemos contas com esta amnésia jacobina.
PS: não, não sou monárquico. Mas também não sou parvo.
Fonte: Expresso
sábado, 16 de outubro de 2010
Na sua opinião...
Quando questionada sobre as comemorações dos 100 anos da República, a coordenadora do FRP responde assertivamente - "Deste tão triste centenário da República triste? A república desfez-se em realizações avulsas, sem coerência nem verdadeiro impacto nacional..."
É claro para todos nós que a figura de um Rei é necessária a Portugal, mas Maria Augusta de Menezes vai mais longe e diz-nos - "A Monarquia é uma alternativa credível porque acreditamos no nosso Rei e porque Ele está ao Serviço de todos nós, de Portugal e essa é a sua condição de Herdeiro ao Trono. O Rei moderno não governa, não tem ideologia política, não tem partido….é livre e independente, motiva a participação cívica e política, é imparcial na sua arbitragem da liberdade que reconhece e defende para todos os portugueses.
O Herdeiro Real moderno, não aponta caminhos de militância monárquica, não tem preferências por grupos, organizações ou estratégias, unifica através da sua disponibilidade para Servir e Unir os portugueses."
O blogue "Os Monárquicos Nortenhos" agradece de uma forma muito especial à Coordenadora do FRP - Maria Augusta do Quental de Menezes que, apesar de muitas dificuldades não deixou de querer e puder participar com o seu testemunho!
Fonte: Os Monárquicos Nortenhos
II Congresso dos Mares da Lusofonia em Portugal
O tema principal do congresso é a "a extensão da Plataforma Continental e suas implicações de natureza política, jurídica, de segurança, ambiental, científica, tecnológica e económica", informam os organizadores.
Haverá uma conferência de abertura, cinco painéis temáticos e uma conferência final com a participação de Rui Ramos. Intervêm como moderadores, os Professores Carvalho Rodrigues, Marques Guedes, Almeida Ribeiro, Vidal de Abreu e Poças Esteves.
O evento é organizado pela Fundação D. Manuel II e tem o apoio da Câmara Municipal de Cascais, Agência Cascais Atlântico e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) com o patrocínio de Sua Alteza Real, Dom Duarte de Bragança.
Fonte: Público
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
SAR presente na re-inauguração do Restaurante Medieval no Castelo de Ourém
Na Missa de Acção de Graças celebrada na antiga Real e Insigne Sé-Colegiada de Santa Maria da Misericórdia foi recordado também o facto que este ano celebra-se o 650º aniversário do nascimento de D. Nuno Álvares Pereira, III Conde de Ourém e o 550º aniversário da morte de D. Afonso, IV Conde de Ourém, fundador da Colegiada.
A imagem regista o momento do descerramento da placa alusiva à re-inauguração do Restaurante Medieval de Ourém. Na foto, o Dr. Paulo Fonseca, Presidente da Câmara Municipal e SAR D. Duarte Pio, Duque de Bragança e Conde de Ourém.
Assistiram à Missa presidida por Sua Exa. Reverendíssima Dom Nicolas Thevenin, Pronotário Apostólico di numero participante, Prelato de Antecamera de Sua Santidade o Papa Bento XVI, o Presidente da Câmara Municipal de Ourém, Paulo Fonseca e o actual Conde de Ourém, o Duque de Bragança, SAR Dom Duarte Pio.
Monsenhor Nicolas Thevenin que disse estar feliz por ter tido o privilégio de celebrar a Missa comemorativa recordou na sua homilia que a Vidente de Fátima havia afirmado que a razão pela qual Nossa Senhora escolheu Fátima para as suas aparições em 1917, foi por ter sido terra do Santo Condestável. Ao recordar o grande apóstolo de Fátima, John Haffert, este antigo Secretário do Secretário de Estado, referiu também que foi graças ao Precursor de Fátima, Dom Nuno, que Haffert conheceu e espalhou a Mensagem de Fátima pelo Mundo. Disse ainda o Monsenhor que o Santo Padre, teve uma especial alegria em ter tido a oportunidade de Canonizar tão grande Santo e de o dar ao Mundo como modelo a seguir e que os Ourienses por isso deviam de sentir orgulho pela história e memória de tão grande e tão humilde herói estar ligada a estas terras.
Já no Restaurante Medieval foi descerrada pelo Presidente da Câmara, pelo Duque de Bragança e pelo Patrono da Fundação Oureana, Roberto Leal, a lápide comemorativa da 2ª Restauração e que recorda todos os responsáveis pela criação do Restaurante e do seu programa Medieval e ainda os actuais responsáveis pela restauração e continuidade.
Carlos Evaristo, actual Presidente Executivo e Administrador Vitalício da Fundação Oureana que é proprietária do famoso Restaurante disse sentir-se orgulhoso com o restauro e a remodelação do antigo Paço dos Cónegos e do mesmo estar agora equipado com aparelhos de climatização e uma nova decoração. Evaristo agradeceu a generosidade da víuva de John Haffert, a D. Patricia Margaret, da Fundação Dom Manuel II, da Firma MADECA e ainda da Fundação Batalha de Aljubarrota que ajudaram a transformar o Restaurante no Núcleo II do Museu Nacional do Santo Condestável a ser inaugurado no próximo dia 6 de Novembro, Festa de São Nuno. Evaristo agradeceu também o apoio da Câmara Municipal e da Região de Turismo de Leiria – Fátima e informou que os festejos comemorativos de D. Nuno iriam prolongar-se até 22 de Agosto de 2011 altura em que se vai celebrar o 40º aniversário da abertura do Restaurante Medieval e o 10º aniversário do falecimento de John Haffert.
O Presidente da Fundação explicou ainda que ao abrigo do Protocolo com o CIBA, o salão agora reproduz a Sala do Trono e Salão Medieval de D. João I e independentemente de funcionar como Salão de Banquetes para grupos e de poder ser disponibilizado para eventos com serviço de catering externo, o mesmo pode agora também ser visitado como Museu.
No mesmo edifício ficará aberto ao público um espaço museu dedicado a John Haffert e à história do Restaurante e também uma loja de recordações medievais e alusivas a São Nuno, o II Conde de Ourém que operou, no mesmo edifício, a 8 de Dezembro de 2000, o milagre confirmado pela Santa Sé e apresentado para a sua Canonização.
Fonte: AUREN