Ou se é Monárquico ou se é republicano, pois a época da duplicidade era de outros tempos mais frios. Assim face ao risco que é a aparência do conhecimento das intenções e do convite a que se permaneça adormecido, embevecido por falsas ilusões em que o mágico parece sem ser, é hora de todos tomarem a decisão:
– Ou Querem Um Rei ou querem um presidente!
Não se balouça entre Rei e presidente, mesmo que o primeiro tarde demasiado em regressar, mesmo que o segundo seja, quando comparado com outro candidato, um mau menor!
Recordemos, ainda mais próximas, as fiéis palavras do 2.º Conde de Alvellos:
«Ou Monárquicos. Ou republicanos.
As duas coisas juntas e ao mesmo tempo, faz lembrar aquelas criadas que se anunciam “boas para todo o serviço” e que são péssimas para o mínimo trabalho…»
É preciso ser firme nas convicções, nunca soçobrar para passar a ideia certa:
– Nós Monárquicos não reconhecemos mais alta magistratura do que a Real!
A dimensão real, em que a representação do Estado é feita por um Monarca constitucional supra-partidário, que modera todas as facções partidárias e sociais e que revela o Bem da Coisa Comum para o País. Dessa forma restabelece-se a unidade da representação, não como Chefe de Estado representativo, mas como representante relativamente a Povo e Nação.
Um Rei não é um óbice ao pluralismo e à Democracia mas, ao contrário, ainda os amplifica, pela simples razão que a sucessão hereditária garante uma legitimidade que é a independência face ao poder político e uma dedicação sincera influenciada pelos princípios, pela educação de uma vida, que nenhum outro chefe de Estado possui.
– Ou Monárquico ou republicano. Os Dois Não!
Monárquicos, em uníssono, brademos:
– Viv’ó Rei!
Miguel Villas-Boas
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