“É fundamental que o país perceba que tem que dar prioridade ao conhecimento, porque hoje o problema português é o custo da ignorância”, atirou o presidente da Fundação D. Manuel II, D. Duarte Pio, antes da entrega do Prémio Príncipe da Beira em Ciências Biomédicas 2015, que decorreu, ontem, no salão nobre da Câmara Municipal de Guimarães.
‘O papel da relaxia na insuficiência cardíaca com fração de ejecção preservada: do laboratório à prática clínica’ foi o trabalho vencedor, uma proposta apresentada pela candidata Mariana Pintalhão, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. A entrega do prémio, que conta com a parceria da Fundação D. Manuel II, da Universidade do Minho e do Município de Guimarães, foi feita por Dom Afonso, Príncipe da Beira.
Ainda durante o discurso, D. Duarte Pio lamentou “as muitas decisões tomadas quando vieram os dinheiros da União Europeia”. E o duque de Bragança explicou: “foram decisões que, do ponto de vista económico, não eram aceitáveis. Produziram-se muitas coisas que não produzem riqueza, são luxos para um país rico, como por exemplo, o Centro Cultural de Belém, a Expo, os campos de futebol, as autoestradas a mais em zonas que não têm trânsito e viadutos em exagero”.
O presidente da fundação apontou ainda o dedo ao “muito desenvolvimento que não correspondeu ao verdadeiro progresso e isso é fruto da ignorância e das muitas obras que foram feitas para que os amigos ganhassem algum dinheiro com isso”. A corrupção em Portugal, continuou aquele responsável, “tem ‘comido’ 5% do orçamento de Estado português e esse é o valor do nosso défice”, defendendo que “o investimento na investigação é reprodutivo a médio e longo prazo”.
Também o presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, defendeu que “importa produzir conhecimento, obter formação mas importa também transferir esse conhecimento para a sociedade para que haja desenvolvimento, bem-estar e qualidade de vida”. E Domingos Bragança foi peremptório: “temos excepcionais condições, gente bem formada, investigadores preparados e Guimarães é um exemplo disso para promover o conhecimento e a transferência do conhecimento”. O autarca acredita “convictamente” que é este caminho a percorrer. “Este é o caminho que vai fazer com que a cidade berço faça com que o país seja uma referência a nível europeu e internacional”, afirmou.
O vice-reitor para a Investigação da UMinho e presidente do júri do prémio, Rui Reis, adiantou que das 34 candidaturas apresentadas havia alguns projectos interessantes. “O trabalho vencedor trata de uma área com muito potencial e que pode gerar melhores resultados científicos. Trata-se de um trabalho extremamente interessante e trabalha sobre um crescente problema de saúde pública”.
A premiada, Mariana Pintalhão, elogiou “a muita tradição” que o nosso país tem na área da investigação científica. A insuficiência cardíaca com fracção de ejecção preservada é, afirmou a investigadora, “um crescente problema de saúde pública, no entanto, o seu diagnóstico é difícil”. A relaxia apresenta-se agora como uma molécula “muito promissora” e os 15 mil euros do prémio vão ajudar a continuar o projecto.
Ainda durante o discurso, D. Duarte Pio lamentou “as muitas decisões tomadas quando vieram os dinheiros da União Europeia”. E o duque de Bragança explicou: “foram decisões que, do ponto de vista económico, não eram aceitáveis. Produziram-se muitas coisas que não produzem riqueza, são luxos para um país rico, como por exemplo, o Centro Cultural de Belém, a Expo, os campos de futebol, as autoestradas a mais em zonas que não têm trânsito e viadutos em exagero”.
O presidente da fundação apontou ainda o dedo ao “muito desenvolvimento que não correspondeu ao verdadeiro progresso e isso é fruto da ignorância e das muitas obras que foram feitas para que os amigos ganhassem algum dinheiro com isso”. A corrupção em Portugal, continuou aquele responsável, “tem ‘comido’ 5% do orçamento de Estado português e esse é o valor do nosso défice”, defendendo que “o investimento na investigação é reprodutivo a médio e longo prazo”.
Também o presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, defendeu que “importa produzir conhecimento, obter formação mas importa também transferir esse conhecimento para a sociedade para que haja desenvolvimento, bem-estar e qualidade de vida”. E Domingos Bragança foi peremptório: “temos excepcionais condições, gente bem formada, investigadores preparados e Guimarães é um exemplo disso para promover o conhecimento e a transferência do conhecimento”. O autarca acredita “convictamente” que é este caminho a percorrer. “Este é o caminho que vai fazer com que a cidade berço faça com que o país seja uma referência a nível europeu e internacional”, afirmou.
O vice-reitor para a Investigação da UMinho e presidente do júri do prémio, Rui Reis, adiantou que das 34 candidaturas apresentadas havia alguns projectos interessantes. “O trabalho vencedor trata de uma área com muito potencial e que pode gerar melhores resultados científicos. Trata-se de um trabalho extremamente interessante e trabalha sobre um crescente problema de saúde pública”.
A premiada, Mariana Pintalhão, elogiou “a muita tradição” que o nosso país tem na área da investigação científica. A insuficiência cardíaca com fracção de ejecção preservada é, afirmou a investigadora, “um crescente problema de saúde pública, no entanto, o seu diagnóstico é difícil”. A relaxia apresenta-se agora como uma molécula “muito promissora” e os 15 mil euros do prémio vão ajudar a continuar o projecto.
Fonte: Correio do Minho
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