Ninguém ousa pôr o dedo na ferida, isso equivaleria a negar dois séculos de história mal contada! Dois séculos de decadência. Mas é o regime republicano que está em causa e não a democracia representativa como sempre nos quiseram confundir. O desaparecimento dos partidos tradicionais em França, engolidos em sucessivas eleições, tem uma explicação bem simples e prosaica – não representam o sentimento nacional. Pior, estão contra esse sentimento, base e justificação de qualquer comunidade. E estão contra porque, como é próprio da sua índole, estão indexados aos interesses internacionais das várias maçonarias a que pertencem. E a ordem maçónica sobrepõe-se como sabemos à ordem interna. A crueza da realidade não permite mais subterfúgios nem mentiras. A comprovar o que afirmo aí está a Inglaterra onde nada disso aconteceu porque ao contrário da França os partidos tradicionais souberam sempre representar a vontade explícita dos eleitores. Mesmo que isso custasse, como custou, a carreira de alguns políticos.
Em Portugal, que segue mimeticamente a França e cujas elites são do mais refinado jacobinismo, ainda não se deu a implosão dos partidos tradicionais porque nós não temos partidos tradicionais. São todos postiços e enganadores, foram determinados pelo golpe militar de Abril de 74 e mais tarde caucionados por uma constituição que basicamente está contra a tradição. Nestas condições como poderiam existir partidos tradicionais?!
É assim que assistimos a um governo manhoso que, quando convém, faz oposição a si próprio, vidé caso de Fátima; é assim também com o partido social democrata que finge que é da direita, mas não é. E até temos, imagine-se, um partido filiado na quarta internacional comunista, mas que afinal é nacionalista! Embora condene o nacionalismo nos outros!
Uma coisa une todos estes mentirosos – são todos republicanos. Democratas é que já vimos que não são. Um país destes não é para levar a sério e esta situação caricata só se aguenta enquanto o BCE pagar as ‘mulheres e os copos’ do regime e da respectiva nomenclatura.
Saudações monárquicas
JSM
Fonte: Interregno
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