El-Rei D. Manuel II com sua mãe, a Rainha D. Amélia, após o regicídio. No atentado, D. Manuel foi também atingido por uma bala, na parte superior do braço direito.
1 de Fevereiro de 1908 foi o dia em que se deu o atentado que tragicamente pôs fim à vida de El-Rei D. Carlos e do seu filho primogénito, o Príncipe Real D. Luís Filipe.
Com este assassinato deu a República o seu primeiro passo em direcção àquilo que ela entende por “liberdade” e “democracia”, encaminhando o país para uma sucessão de crises e para um século de instabilidade em que não foi capaz de cumprir as suas promessas.
Com este assassinato deu a República o seu primeiro passo em direcção àquilo que ela entende por “liberdade” e “democracia”, encaminhando o país para uma sucessão de crises e para um século de instabilidade em que não foi capaz de cumprir as suas promessas.
Enlutados pela trágica morte do Rei e do Príncipe, os monárquicos prestam-lhes neste dia uma devotada homenagem nas missas que várias Reais Associações mandam celebrar em diversos pontos do país.
O luto, porém, não é só para os portugueses que perderam o Rei, mas também para a própria República. Ao começar da pior forma, em flagrante contradição com os “valores” que diz defender, ela ditou desde logo o seu próprio fim. O desfecho tem demorado, mas está agora à vista, mais de cem anos depois, com uma República moribunda, corrupta e desacreditada.
Que esta data seja, pois, para todos os portugueses, um tema de reflexão sobre os motivos que durante um século nos levaram a aceitar esta forma de governo nascida do Regicídio. E que seja também uma boa razão para perguntarmos se não terá chegado finalmente a hora de mudar…
Fonte: Arautos d'El-Rei
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