segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Rir para não chorar...

 



O Presidente candidato a Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, na sua curta intervenção na pastelaria, esclareceu que era  "assumidamente republicano e, por isso, avesso a nepotismos, clientelismos e corrupções".

Infelizmente para o Presidente presente , candidato a Presidente futuro, a República Portuguesa está longe de dar garantias do que quer que seja nesse domínio.

Grave é, precisamente, o avesso do que o Presidente, presente candidato a Presidente, disse. A insinuação de que os não-republicanos são especialmente atreitos a nepotismos, clientelismos e corrupções é ofensiva e, inevitavelmente, mentirosa como todas as insinuações de teor semelhante.

Que o Presidente da República seja republicano não é de estranhar. Que pretenda sublinhar o seu republicanismo quando se candidata a novo mandato, também não. Mas que, do fundo da pastelaria, queira comer os portugueses por tolos custa um nadinha a engolir.

Ao longo da sua história o "bolo-rei republicano" (salvo seja) revelou a característica peculiar de ser composto quase integralmente por favas. Os monárquicos dispensam semelhante iguaria.

Fonte: Real Associação de Lisboa

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